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06/02/2023

A necessidade de comparação é um padrão que se forma na infância, e pode se tornar um vício na vida adulta.

Se os seus pais te criticaram constantemente, humilharam, chamaram de "burra", incompetente, que não prestava para nada ou viviam te comparando negativamente com os seus irmãos ou outras crianças, você se sentiu inferior, desprezada e desvalorizada, criando uma percepção muito negativa de si mesma, hoje, você busca compensar (reparar) esse sentimento se comparando.

A realidade é que esse mecanismo é tóxico, gera vergonha, e te faz se tratar da mesma forma da infância, sem carinho e respeito por si mesma.

Deixa eu te falar uma coisa amore, você só precisa parar de se enxergar através das lentes dos seus pais de que os outros são melhores que você. Isso acontece quando os pais são emocionalmente imaturos. Hoje você é adulta e precisa olhar essa situação com mais coerência.

Manter esse padrão na sua vida é atrair cada vez mais pessoas e situações para continuar se sentido pequena e inferior.

Isso não precisa mais ser a sua realidade. É possível quebrar esse ciclo de vergonha, culpa e insuficiência.

Você está pronta para essa fase da sua vida?

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06/02/2023

Pais superprotetores podem até ter boas intenções querendo tornar a vida de sua filha mais fácil e protegê-la de sentir dores ou dos erros.

O problema é que esse comportamento é disfuncional, e retirou de você a capacidade de autoconfiança e autonomia para agir com mais independência na vida.

Todas as vezes que os seus pais tomavam decisões por você e assumiam suas responsabilidades, eles estimulavam ainda mais a sua dependência, passando a mensagem de que você não era capaz de fazer ou revolver sozinha suas próprias questões.

Você se tornou uma adulta totalmente insegura acreditando ser incapaz de assumir a própria vida sozinha.

A consequência disso é terrível, você tem baixa tolerância a frustração, se deprime ou paralisa diante dos obstáculos, não suporta o mínimo de sofrimento, desiste dos seus sonhos e objetivos por não ter força, coragem e persistência, busca ajuda e validação constantemente dos outros antes de tomar qualquer decisão, f**a apegada ao passado, medo do desconhecimento provocando ansiedade, ou seja, se sente incapaz de enfrentar qualquer situação que julga desagradável ou difícil.

Acaba buscando desesperadamente por coisas mais fácies e que te traga só prazer, o problema é que você não consegue crescer e evoluir. Tornando-se cada vez mais dependente.

Assumir a própria vida é aprender que ela não será gratif**ante 24 horas por dia, e não haverá ninguém para remover as pedras do seu caminho como os seus pais fizeram.

É você amore, que precisa agora como adulta buscar compreender isso com mais coerência e deixar pra trás a lente infantil de dependência, assumindo suas responsabilidades.

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03/02/2023

Qual dessas situações ressoou com tua história, amore?

A ferida do abandono é a dor de quem se sentiu deixada de lado na infância pelo seu pai ou sua mãe.

Nem sempre o abandono é físico. Você pode ter se sentido abandonada se um deles foi ausente, sempre ocupado ou indisponível emocionalmente, tinha outra família, separação ou falecimento, se foi esquecida na escola ou se seu pai esqueceu seu aniversário ou tinha pais doentes que não podiam dar atenção. Ou seja, você nunca foi cuidada.

Quem sofreu abandono não se sente emocionalmente nutrida. Você precisou lidar sozinha com o sentimento de vazio e falta de pertencimento. E com isso vai para a vida adulta com a percepção distorcida do seu senso de merecimento e sem forças para cuidar de si mesma.

Se tratando da mesma forma que um deles te trataram, reproduzindo o trauma de não ter sido vista e cuidada.

Todas as vezes que se auto abandona, você entra no ciclo de não ser boa suficiente, gerando procrastinação e paralisia.

Hoje como adulta amore você tem alternativa para mudar o olhar dessa criança ferida que vive dentro de você, reconstruindo sua autoestima e se apropriando do protagonismo da sua vida.

Não olhar para o abandono da infância te faz se desconectar de si mesma.

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03/02/2023

O seu senso de autonomia foi interrompido pela superptoteção dos seus pais, por te achar frágil demais ou se você passou por muitos problemas de saúde, por medo de ter perder acabaram te invalidando ou eram extremamente controladores e críticos.

Você cresceu sem a mínima confiança de que é capaz de conseguir lidar sozinha com mudanças e o que pode acontecer. O medo do desconhecido te gera muita angústia. Preferindo f**ar aonde se sente mais segura, mesmo sendo desconfortável e limitado.

Todas as mudanças que acontecem ou qualquer nova responsabilidade, por exemplo, seja uma promoção no trabalho, mudança de casa, convites, falar em público, viagens, mudança de emprego ou reuniões, que mesmo sendo benéf**as e positivas onde deveria se sentir feliz, você sente muita ansiedade e pensamentos de incapacidade, em alguns casos pode até paralisar.

Ou seja, você se sente inadequada até nas coisas boas para você.

São nesses momentos que a sua dependência emocional vem a tona porque no fundo você não tem os recursos para agir de forma confiante na vida adulta. O que acaba gerando ansiedade todas as vezes.

Quantos convites você recusou e perdeu oportunidades por medo? Quantas vendas deixou de fazer por insegurança e ansiedade? O que a ansiedade tem te impedido de conquistar?

Com a autonomia podada desde a infância, você carrega um grande sentimento de desamparo e vulnerabilidade que não te deixa sentir-se capaz de lidar com as situações, é como se você inconscientemente estivesse esperando os seus pais te dizerem se estar certa ou o que fazer, muitas vezes você até consegue dar conta, mas gasta muita energia. Não é verdade amore?

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02/02/2023

Amore, o seu relacionamento sempre começa com uma grande atração e química, mas depois ele começa a ser indisponível emocionalmente?

Se você disse que SIM, então temos um padrão. Vamos olhar mais fundo o que pode estar por trás desse comportamento.

O modelo de relacionamento que você tem hoje é com base nas suas primeiras experiências emocionais, descobertas e senso de identidade formados lá infância, através do tipo de relacionamento que os seus pais tiveram com você e o que modelou deles.

Esse se torna inconscientemente o seu modelo para os relacionamentos na vida adulta, muitas vezes tendo o mesmo destino do quê os dos seus pais.

Para entender o que acontece hoje com você, é preciso olhar para as bases da infância. Se o relacionamento com o seu pai foi abusivo, rígido, distante ou totalmente ausente (nunca conheceu ou falecimento), frio e sem conexão emocional, carinho e atenção. Na percepção da criança formou o padrão tóxico e disfuncional de que os homens são assim.

E o que você acha que essa criança vai reproduzir mais tarde se ela não tem uma base saudável?

Exatamente o que ela aprendeu, recriando o mesmo cenário da infância com parceiros que agem igual a esse pai.

Isso acontece quando os pais são emocionalmente imaturos e não tem recursos emocionais suficiente para ensinar e lidar com as necessidades emocionais das filhas.

Olhando agora com essa consciência para os seus relacionamentos, identificou algo familiar amore?

É por isso que hoje eu quero te mostrar essas 6 atitudes que vão te ajudar a identif**ar e sair desse padrão tóxico, para você começar a partir de agora a criar uma nova base saudável e atrair relacionamentos mais construtivos, onde se sinta valorizada e respeitada.

Lembre-se, você não precisa repetir o mesmo destino das mulheres da sua família, seja você, a primeira a fazer diferente e mostrar que é possível ter um relacionamento saudável, sem deixar de pertencer e honrar essas mulheres.

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01/02/2023

01/02/2023

A necessidade de ser prestativa começou em uma dinâmica familiar de auto-sacrifício, quando precisou se esforçar muito para conseguir amor e atenção da sua mãe.

Como os pais são emocionalmente imaturos, você logo aprendeu que precisava esconder as suas necessidades emocionais para contar com a aprovação e confiança deles e finalmente se sentir amada e pertencente.

O egoísmo do seus pais te fizeram acreditar que para manter um relacionamento você precisa ser prestativa e se doar demais, ultrapassando os seus limites. Na verdade eles nunca te ensinaram sobre limites, pois nada era o suficiente para eles. O que importava na verdade era só o bem-estar deles.

A realidade é que esse mecanismo só gerou mais vazio emocional e frustração.

Hoje, não consegue enxergar o seu valor e continua agindo da mesma forma, ainda acredita que o preço para preencher esse vazio e falta de reconhecimento, é colocando os outros em primeiro lugar e tratá-las como mais importante que você.

Você acredita que precisa ser boa o suficiente para ganhar o amor e a aceitação dos outros? Você pode até me dizer que não, mas preste atenção na forma como você age.

Sente raiva quando se doa demais e não recebe a mesma consideração?

Não é amore fazendo os outros se sentirem bem e mais por eles que você será valorizada. Ouço muito as seguintes frases: "Eu faço tudo por tal pessoa", "Estou sempre ajudando quando precisa", "Quantas vezes eu tirei de mim para dar".... MAS NO FUNDO VOCÊ SÓ FAZ PARA RECEBER O RECONHECIMENTO, IGUAL COM A SUA MAE. Perceba se você não está presa no papel de “boazinha”.

É necessário agora reconhecer que não é preciso mais esse auto-sacrifício nas relações para ser valorizada, passe a respeitar mais os seus limites, desejos e vontades.

Consegue enxergar agora que a percepção de não ter se sentido digna de ser amada pela sua mãe impacta diretamente na suas relações?

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31/01/2023

Não tomar grandes decisões, não assumir responsabilidades e tarefas da vida adulta por não se achar capaz, julgar-se insuficiente ou incompetente, é viver e se comportar como uma eterna menina que ainda espera que os pais valide e diga o que fazer.

A sua falta de autoconfiança e autonomia pode ter sido minada na infância. Se os seus pais eram superprotetores, eles te sabotaram fazendo tudo para que você não enfrentasse desafios e dores, ou críticos e controladores que te julgavam negativamente, nada do que você fazia era bom, certo e suficiente, sempre faltava algo. Criando em você um sentimento de inferioridade e dependência.

Inconscientemente transfere essa responsabilidade para o seu parceiro ou outros adultos próximos quando não mora mais na casa dos pais.

Você age como se só conseguisse existir se tiver ajuda e suporte de outras pessoas. Vivendo a extensão da mesma dinâmica e cenário da infância.

Hoje, mesmo adulta você experimenta uma sensação de se sentir como uma menina pequena em um mundo de adulto. Não é verdade amore?

Onde acaba evitando mudanças, tarefas e decisões que acha difícil, como por exemplo, dirigir (as vezes com carro parado na garagem), sair ou viajar sozinha, lidar com questões burocráticas e financeiras, assumir mais as responsabilidades pessoais ou profissionais, de aprender coisas novas ou evita se impor diante de familiares ou parceiro abusivos mesmo com razão.

Presa em um ciclo repetitivo de insuficiência e inadequação. Como uma criança a espera de um suporte.

Se isso ressoou com a tua história amore, a raiz pode estar na dependência emocional.

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30/01/2023

Amore, se você se identificou com uma dessas situações abusivas na infância.

Signif**a que os seus limites emocionais, físicos e psicológicos foram violados por um dos seus pais, fazendo com que você se sentisse inferior e indigna de receber amor e ser respeitada.

Pais emocionalmente imaturos não conseguem proteger seus filhos e nem fazê-los se sentirem especiais, pelo contrário, eles machucam e ignoram, mesmo que muitas vezes agem de forma inconsciente.

Você cresceu com um senso de identidade distorcido e sentindo-se completamente pequena, insuficiente e inferior aos outros, principalmente se você vive se comparando.

Somente compreendendo a criança ferida que vive dentro de você amore, que poderá chegar a verdadeira raiz e origem do seu sentimento de inferioridade, medos e baixa autoestima.

É a partir dessa realidade e aceitação que você poderá melhorar a sua vida adulta hoje.

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30/01/2023

Amore, você tem a sensação de vazio ou de estar sozinha no mundo?

Essa sensação de vazio ou de que falta algo, que muitas vezes é até difícil de definir, vem lá da sua infância, da criança que cresceu sentindo-se solitária, onde não recebeu atenção e cuidados de qualidade de acordo com as suas necessidades emocionais.

Você pode ter crescido em uma família disfuncional onde o distanciamento emocional era normalizado e ninguém tinha ponto de conexão, onde só importava atender as necessidades básicas e físicas.

A falta de maternagem, paciência, amor, dedicação, palavras de carinho e apoio que gerou a dor do desamparo, deixando um buraco grande na alma. Os seus pais poderiam até estar ali, mas era como se você estivesse totalmente isolada. Não é verdade?

Foi essa falta de conexão com os seus pais na infância que deu origem a essa sensação de insuficiência que transformou-se em irritação, medo e incapacidade de criar vínculos emocionais hoje.

O sentimento de solidão é tão angustiante que te faz se relacionar superficialmente nos relacionamentos, onde você prioriza as necessidades dos outros assumindo uma personalidade "prestativa", se submetendo a pagar um preço alto por isso, porque no fundo, não acredita que alguém se importe com você ou te dê apoio. Consegue perceber que está agindo através das lentes da sua criança ferida?

Enquanto você não reconhecer amore que a incapacidade de se relacionar hoje está totalmente vinculada a solidão da infância pela falta de conexão emocional com os seus pais, você vai repetir muitas vezes o mesmo cenário.

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