22/09/2020
Já sabemos que emoções como raiva, medo e ansiedade fazem com que o sistema nervoso autônomo da mãe libere certas substâncias químicas na corrente sanguínea, trazendo alterações fisiológicas para o bebê que podem prejudicá-lo.
Cada vez com mais frequência, pesquisadores tem correlacionado o estresse materno no decorrer do período gestacional com alterações na estrutura e funções cerebrais do feto e com modificações permanentes na reação do eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal (HHSR).
Variações da anatomia assimétrica dos hemisférios cerebrais estão associados aos níveis intensificados de cortisol.
Evidências científicas sugerem as seguintes alterações relacionadas ao processo de estresse e ansiedade materna:
- Restrição do crescimento fetal;
- Parto pré-termo;
- Hipertensão arterial;
- Diabetes tipo II;
Além disso, muitos afirmam que a manifestação de como o cérebro do feto se molda, surge em diferentes etapas do desenvolvimento ou já na vida adulta.
Essas alterações se evidenciam por meio de disfunções nos comportamentos, nas emoções e na cognição, como por exemplo:
- Déficit de atenção;
- Hiperatividade;
- Agressividade;
- Disfunções se***is;
🌻Como diminuir o nível de cortisol? Aumentando os níveis dos hormônios do prazer. Segue algumas sugestões:
1- Descanse o máximo que puder;
2- Meditação;
3- Exercite o corpo;
4- Chás relaxantes;
5- Aromaterapia;
6- Desfrute de bons momentos com as pessoas que você ama;
7- Faça pré-natal psicológico, falar com um profissional sobre seus medos, inseguranças e expectativas dessa nova fase é libertador!
Psicóloga Pós-Graduada em Neuropsicologia
Thamires Fernandes
CRP 05/49668