dr.cyro.ayurveda (2025)

01/05/2025

🌜🍔A Síndrome do Comer Noturno (Night Eating Syndrome – NES) é um transtorno alimentar e do sono caracterizado por ingestão alimentar excessiva à noite, frequentemente associada a insônia, alterações do humor e prejuízo na qualidade de vida.

✅ CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
🟢 Ingestão de ≥ 25% das calorias diárias após o jantar OU despertares noturnos para comer ≥ 2 vezes por semana
🟢Consciência e lembrança dos episódios (≠ sonambulismo alimentar)
🟢Presença de 1 ou mais dos seguintes:
🔹Falta de apetite pela manhã (anorexia matinal)
🔹Vontade intensa de comer à noite
🔹Insônia ≥ 4x/semana
🔹Crença de que comer é necessário para dormir
🔹Humor deprimido à noite
🟢Persistência por ≥ 3 meses
🟢Prejuízo funcional ou sofrimento clínico

📊Prevalência: ~1,5% na população geral, até 8–14% em pessoas com obesidade
👥Maior em mulheres, adultos jovens e indivíduos com histórico de dietas restritivas
👥Comum em pacientes com depressão, ansiedade, TDAH e distúrbios do sono

🧬Disfunção do ritmo circadiano do apetite e dos hormônios: melatonina ↓, leptina ↓, cortisol ↑ à noite
🧬Desequilíbrio no sistema de recompensa dopaminérgico
🧬Fatores genéticos, ambientais e emocionais
🧬Estresse crônico, histórico de trauma, privação de sono

🧪DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP),
Bulimia nervosa, Transtorno do sono alimentar (SRED), Hipoglicemia noturna (DM)

💊 TRATAMENTO
1. Psicoterapia
🔹Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC-NES): melhora a relação com o alimento, reestrutura pensamentos disfuncionais
🔹Técnicas de higiene do sono e regulação emocional

2. Tratamento farmacológico (escolha por avaliação médica):
💊Sertralina (Melhor evidência), Agomelatina, Melatonina, Topiramato, Lisdexanfetamina, Naltrexona + bupropiona (Contrave)
🌿Produtos naturais bioativos e fitoterápicos que podem ajudar: passiflora, cannabis (+THCV, CBN), valeriana, melissa, L-teanina, ashwagandha, griffonia, magnolia
⚠️ Cuidado com interações medicamentosas

3. Medidas de estilo de vida
☀️Exposição à luz natural de manhã
🍽️Refeições bem distribuídas durante o dia (não pular café-da-manhã)
🏃‍♂️Atividade física diurna
🚫Evitar telas e cafeína à noite

30/04/2025

Bupropiona + Naltrexona: um aliado eficaz no emagrecimento!

A associação de bupropiona (um antidepressivo com ação noradrenérgica/dopaminérgica) e naltrexona (antagonista opioide) atua diretamente no centro cerebral da recompensa e controle do apetite, promovendo:
✅ Redução da compulsão alimentar
✅ Menor desejo por alimentos calóricos
✅ Mais energia e motivação para mudança de hábitos
✅ Aumento da saciedade

Por que a liberação prolongada (XR)?
- Garante ação estável ao longo do dia
- Reduz efeitos colaterais gastrointestinais e de pico
- Melhora a aderência ao tratamento (1–2 doses/dia)
- Versão mais estudada em ensaios clínicos

Indicações clínicas:
✔ Obesidade grau 1 a 3
✔ Sobrepeso + comorbidade (ex.: pré-diabetes, resistência insulínica, compulsão alimentar)
✔ Apoio à mudança de comportamento alimentar em pacientes com dificuldade em manter dieta
✔ Ansiedade associada à alimentação (padrão alimentar geralmente beliscador)
✔ Bupropiona isoladamente atua na diminuição do tabagismo

Quanto custa?
A versão manipulada (XR) pode custar R$ 90-200/mês. Compare com Contrave® (referência) R$ 500+/mês.
Dica: Exija sempre laudo de medicação de liberação prolongada (XR) da farmácia de manipulação.

Contraindicações:
- Histórico de convulsões/epilepsia
- Uso de outros antidepressivos ISRS+IRNS sem acompanhamento médico
- Transtorno alimentar ativo (ex.: bulimia - risco maior de convulsão pelos vômitos / agitação pela doença em si)
- Gravidez ou lactação
- Hipertensão arterial não controlada

⚠️ Riscos e efeitos colaterais possíveis:
- Náuseas e tontura (+ no início)
- Insônia (se tomada tarde)
- Aumento discreto da pressão arterial em alguns casos
- Irritabilidade, cefaleia, boca seca
- Convulsão (raro, associado a doses altas sem acompanhamento)

Recomendações médicas:
- Iniciar com baixa dose e subir gradualmente
- Acompanhamento clínico obrigatório
- Melhor resultado com reeducação alimentar + atividade física

Se usada com critério e supervisão médica, a associação de Bupropiona + Naltrexona XR é uma ferramenta moderna, eficaz e segura no tratamento da obesidade.

29/04/2025

Relação entre Firmicutes e Bacteroidetes

A microbiota intestinal humana é composta majoritariamente por dois grandes filos bacterianos: Firmicutes e Bacteroidetes, que juntos representam cerca de 90% do total de microrganismos do trato gastrointestinal em adultos saudáveis. O equilíbrio entre esses grupos é fundamental para a manutenção da homeostase metabólica, da função imunológica e da integridade da barreira intestinal.

Em um intestino saudável, a proporção ideal é considerada entre 1:1 e 2:1 (Firmicutes levemente predominantes). Os Firmicutes englobam gêneros como Lactobacillus, Clostridium e Faecalibacterium, sendo importantes produtores de ácidos graxos de cadeia curta como o butirato, que exerce ação anti-inflamatória e mantém a saúde da mucosa intestinal. Já os Bacteroidetes, representados principalmente pelos gêneros Bacteroides e Prevotella, estão associados à digestão de fibras dietéticas complexas e à produção de outros metabólitos fermentativos, como propionato e acetato.

Alterações na proporção Firmicutes/Bacteroidetes são associadas a várias condições clínicas. Um aumento relativo de Firmicutes foi correlacionado a obesidade, síndrome metabólica e doenças hepáticas metabólicas, provavelmente devido à maior eficiência na extração e armazenamento de energia dos alimentos. Por outro lado, uma predominância excessiva de Bacteroidetes pode ocorrer em situações de desnutrição ou inflamação crônica.

Referências
LEY, Ruth E. et al. Obesity alters gut microbial ecology. Proceedings of the National Academy of Sciences, v. 102, n. 31, p. 11070–11075, 2005. DOI: 10.1073/pnas.0504978102.

LEY, Ruth E.; TURNBAUGH, Peter J.; KLEIN, Samuel; GORDON, Jeffrey I. Microbial ecology: human gut microbes associated with obesity. Nature, v. 444, n. 7122, p. 1022–1023, 2006. DOI: 10.1038/4441022a.

GILBERT, Jack A. et al. Current understanding of the human microbiome. Nature Medicine, v. 24, p. 392–400, 2018. DOI: 10.1038/nm.4517.

28/04/2025

Plantas Medicinais Redutoras de Fadiga e Adaptadoras ao Estresse (Tônicos/Adaptógenos)

Você sente que o cansaço e o estresse estão tomando conta dos seus dias?
A natureza oferece plantas medicinais incríveis, capazes de restaurar sua energia vital e adaptar seu corpo ao estresse de forma equilibrada e segura.

Conheça os principais tônicos e adaptógenos naturais que podem transformar sua qualidade de vida:

✅ Ginseng (Panax ginseng)
O rei dos adaptógenos! Aumenta a energia física e mental, melhora o foco e fortalece a resistência ao estresse.

✅ Eleutero / Ginseng-siberiano (Eleutherococcus senticosus)
Excelente para recuperar a vitalidade, melhorar a resistência física e estimular o sistema imunológico.

✅ Rhodiola (Rhodiola rosea)
Especialmente útil para quem sofre de esgotamento mental. Reduz fadiga, melhora a disposição e favorece o equilíbrio emocional.

✅ Maca peruana (Lepidium meyenii)
Conhecida por aumentar energia, libido e resistência física, a maca é ideal para revitalizar o corpo.

✅ Ashwagandha (Withania somnifera)
O adaptógeno que equilibra: reduz o estresse, ajuda na recuperação da fadiga crônica e melhora a qualidade do sono.

✅ Marapuama (Ptychopetalum olacoides)
Tônico tradicional brasileiro para memória, vitalidade e energia física.

✅ Cordyceps (Cordyceps sinensis)
Fungo medicinal que melhora a oxigenação, aumenta o ATP celular e potencializa a resistência física.

✅ Catuaba (Erythroxylum catuaba)
Estímulo suave para corpo e mente, além de benefícios para a libido e para a memória.

✅ Alecrim (Rosmarinus officinalis)
Estimulante natural da mente! Melhora o foco e a clareza mental, combatendo o cansaço cerebral.

✅ Tulasi / Tulsi (Ocimum sanctum)
O adaptógeno sagrado da Ayurveda: fortalece o sistema imunológico, modula o cortisol e melhora a energia de forma equilibrada.

🌱 Integrar adaptógenos na rotina pode restaurar sua energia vital, melhorar sua resposta ao estresse e transformar seu bem-estar!
Sempre use sob orientação médica especializada.

✨ Medicina Integrativa: cuidando da sua saúde de forma natural, segura e profunda.

27/04/2025

🌿 Como o Estresse Afeta Seu Intestino e Sua Mente?
Você sabia que o estresse não atinge apenas a mente, mas também o seu intestino — e que isso impacta todo o seu corpo?

Conheça 7 mecanismos que ligam o estresse à microbiota intestinal:
- Ativação do Eixo HPA
O estresse libera cortisol, alterando a composição da microbiota intestinal.

- Metabólitos Microbianos
O estresse muda a produção de metabólitos essenciais, como os ácidos graxos de cadeia curta (SCFAs), afetando a função cerebral e o comportamento.

- Modulação do Sistema Imunológico
O estresse ativa o sistema imune via alterações na microbiota, aumentando a inflamação.

- Integridade da Barreira Intestinal
O estresse aumenta a permeabilidade intestinal, facilitando a entrada de toxinas e bactérias.

- Produção de Neurotransmissores
A disbiose intestinal causada pelo estresse reduz a produção de neurotransmissores como a serotonina — afetando diretamente o humor.

- Sinalização do Nervo Vago
O nervo vago, ponte entre intestino e cérebro, é modulado pelo estresse, alterando emoções e comportamentos.

- Citocinas Inflamatórias
O estresse eleva as citocinas inflamatórias, prejudicando ainda mais a comunicação entre intestino e cérebro.

🌱 Cuidar do seu intestino é cuidar da sua mente.
Estratégias como alimentação anti-inflamatória, fitoterapia personalizada e manejo do estresse podem transformar essa conexão!

✨ Medicina integrativa é promover saúde de dentro para fora.

Referência:

HYDER, Noorulain; RAZA, Muhammad Liaquat. Stress and the gut microbiota-brain axis. In: RAZA, Muhammad Liaquat (org.). Gut Microbiota in Neurologic and Visceral Diseases. [S.l.]: Academic Press, 2025. Cap. 8.

24/04/2025

Irimedadi Taila (também conhecido como Arimedadi Taila) é um óleo medicado tradicional da medicina ayurvédica, amplamente utilizado para promover a saúde bucal. Sua formulação rica em ervas confere propriedades terapêuticas que auxiliam no tratamento de diversas condições orais. Composição: manjishta, lodhra, khadira, cravo-da-Índia, cúrcuma, extrato de cânfora, óleo de gergelim. Usos Terapêuticos

O Irimedadi Taila é indicado para diversas condições orais:
• Gengivite: reduz inflamação e sangramento gengival.
• Periodontite: auxilia na redução da profundidade de bolsas periodontais.
• Estomatite e úlceras orais: promove cicatrização e alívio da dor.
• Halitose (mau hálito): combate microrganismos causadores do odor. Ajuda na eliminação de biotoxinas impregnadas na língua (saburra).
• Sensibilidade dentária: fortalece o esmalte e reduz a sensibilidade.
• Cáries iniciais: atua na remineralização e prevenção da progressão. Modo de Uso

A aplicação do Irimedadi Taila pode ser feita de duas formas principais:
1. Gandusha (bochecho com óleo):
• Coloque aproximadamente 10 ml do óleo na boca.
• Mantenha o óleo na boca por 5 a 10 minutos, movimentando suavemente.
• Cuspa o óleo e enxágue a boca com água morna.
2. Aplicação tópica:
• Com o auxílio de um cotonete ou dedo limpo, aplique o óleo diretamente nas gengivas ou áreas afetadas.
• Deixe agir por alguns minutos antes de enxaguar.

A frequência recomendada é de duas vezes ao dia, preferencialmente pela manhã e à noite, após a escovação.

18/04/2025

Orientações para quem já realizou colecistectomia (retirada da vesícula biliar):

1. Dieta Equilibrada: evitar alimentos gordurosos, já que a bile é liberada diretamente no intestino delgado sem se acumular na vesícula biliar para a hora da alimentação.
2. Refeições Pequenas e Frequentes
3. Fibras:pode ajudar a regular o trânsito intestinal e evitar a diarreia
4. Hidratação: 30 a 40 mL por Kg de peso corporal
5. Limitar Alimentos que aumentam os gases intestinais
6. Controle de Peso e Exercício Regular
8. Medicação e Suplementos: Em alguns casos, pode ser necessário tratamento medicamentoso, fitoterápicos ou suplementos (enzimas digestivas, ácido biliar suplementar), sob orientação de médico nutrólogo e/ou nutricionista.
9. Observação de sintomas: se sintomas como dor abdominal persistente, refluxo gastroesofágico, diarreia crônica ou outros problemas digestivos, consultar um médico.
10. Consultas regulares para avaliação nutrológica: a colecistectomia pode diminuir a absorção de vitaminas lipossolúveis (D, E, K e A) e alguns ácidos graxos essenciais.

17/04/2025

O que é?

A Síndrome do Intestino Irritável consiste em uma alteração da motilidade do tubo digestivo, podendo afetar todo o trato gastrointestinal. Clinicamente é caracterizada por anormalidades do hábito intestinal (constipação e/ou diarreia) e dor abdominal.
Esta síndrome acomete mais mulheres do que homens. Os primeiros sintomas surgem
na infância e adolescência, porém a maioria dos indivíduos não procura atendimento
médico o que acaba levando a uma diminuição da qualidade de vida. Esta doença é caracterizada por uma fase ativa onde há a presença dos sintomas e uma fase de remissão onde os sintomas não estão presentes.

Causas

As causas não são completamente esclarecidas, entretanto existem alguns fatores que induzem à Síndrome do Intestino Irritável (SII), como:
- Predisposição genética
- Fatores hormonais (maior prevalência em mulheres; pode piorar com o ciclo menstrual)
- Reações autoimunes
- Atopia (Espectro variável: rinite, sinusite, SII, asma, conjuntivite, dermatite atópica…)
- Alterações na motilidade intestinal
- Distúrbios na comunicação cérebro-intestino (estresse, ansiedade, depressão e traumas emocionais influenciam diretamente a dor abdominal e os sintomas intestinais)
- Hipersensibilidade visceral (dor e desconforto com estímulos intestinais normais)
- Disbiose intestinal (desequilíbrio da microbiota; bactérias ou vírus que fazem ativação anormal da resposta imune da mucosa)
- Dieta e hábitos alimentares (FODMAPs, leite, derivados, adoçantes artificiais, feijão, brócolis, trigo, refrigerantes e alimentos ultraprocessados estão entre os mais relatados)
- Inflamação de baixo grau
- Uso prévio de antibióticos ou infecções intestinais

Sintomas

- Distensão e dor abdominal, geralmente em cólicas
- Sensação de evacuação incompleta
- Presença de muco nas fezes
- Esforço para evacuar
- Aumento de transtornos gastrointestinais associados aos sofrimentos psicossociais
- Desconforto aliviado pela evacuação
- Mudança na frequência de evacuação e na forma das fezes
- Pode piorar com aumento do estresse

Se identifica com esses sintomas? Marque uma consulta e faça um tratamento avançado o quanto antes.

16/04/2025

Pterodon emarginatus Vogel (“faveiro” ou “sucupira‑branca”) é amplamente usado na medicina tradicional brasileira, com uso para artralgias já muito bem estabelecido. Algumas evidências científicas confirmam suas ações terapêuticas, mas ainda necessita de mais estudos:
• Anti‑inflamatória
O óleo das sementes (rico em diterpenos vouacapanos) reduziu significativamente o edema de pata de rato induzido por carragenina, comparável a diclofenaco (inibição de até 60 % do inchaço) .
• Analgésica e antinociceptiva
Em modelo de contorções induzidas por ácido acético em camundongos, o extrato etanólico apresentou redução de 50–70 % nos episódios de dor; no teste de “hot‑plate”, aumentou o limiar de dor térmica .
• Antiartrítica
No modelo de artrite induzida por adjuvante, observou‑se diminuição da inflamação articular e melhora da mobilidade, associada à modulação de citocinas pró‑inflamatórias (TNF‑α, IL‑1β) .
• Hepatoprotetora
Em ratos com lesão hepática induzida por tetracloreto de carbono, o tratamento oral com óleo de P. emarginatus normalizou as enzimas hepáticas (ALT, AST) e reduziu a peroxidação lipídica .
• Antioxidante
Extratos hidroalcoólicos mostraram forte capacidade de capturar radicais livres (DPPH IC₅₀ ≈ 45 µg/mL), protegendo células contra estresse oxidativo .

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Referências (ABNT):
ARAÚJO, E. A. et al. Anti‑inflammatory and analgesic activities of Pterodon emarginatus seed oil. Journal of Ethnopharmacology, v. 110, n. 2, p. 386–392, 2007.

SANTOS, A. R. S. et al. Antinociceptive effects of Pterodon emarginatus in mice. Phytomedicine, v. 13, n. 9–10, p. 638–643, 2006.

COSTA, J. G. M. et al. Anti‑arthritic and immunomodulatory effects of Pterodon emarginatus in adjuvant‑induced arthritis. Inflammation Research, v. 59, n. 5, p. 369–376, 2010.

OLIVEIRA, F. A. et al. Hepatoprotective effect of Pterodon emarginatus oil in CCl₄‑induced liver injury in rats. Journal of Medicinal Food, v. 11, n. 4, p. 708–712, 2008.

LOPES, R. P. et al. Antioxidant activity of Pterodon emarginatus extracts. Food Chemistry, v. 116, n. 3, p. 703–710, 2009.

15/04/2025

Centella asiatica (L.) Urban (“gotu kola”) é uma planta amplamente estudada, com diversas evidências científicas de suas ações terapêuticas:
• Cicatrização de feridas
Estudos pré‑clínicos e clínicos demonstram que redução do tempo de cicatrização e formação de cicatriz hipertrófica .
• Melhora da insuficiência venosa crônica
Ensaios clínicos randomizados mostram que compostos triterpênicos (asiaticosídeo, madecassosídeo) reduzem edema de membros inferiores e melhoram sintomas como dor e sensação de peso.
• Ação ansiolítica e no desempenho cognitivo
Em modelos animais, apresentou efeitos ansiolíticos comparáveis a benzodiazepínicos leves, em humanos sugerem melhora de memória e atenção em idosos .
• Propriedades antioxidantes e anti‑inflamatórias
Compostos fenólicos e triterpenos inibem a produção de radicais livres e citocinas pró‑inflamatórias (TNF‑α, IL‑6), protegendo so estresse oxidativo e inflamação crônica .
• Efeito anti‑ulcerogênico
Em modelos animais de úlcera gástrica, reduziu significativamente a área de lesão e modular positivamente os níveis de prostaglandinas e muco gástrico .

Referências (ABNT):
HASHIM, P.; THAMBI, P.; MANICKAM, M.; NEEFEDIN, A. M. Centella asiatica in wound healing: a review of the scientific evidence. Journal of Ethnopharmacology, v. 136, n. 2, p. 219–227, 2011.

BRINKHAUS, B. et al. Clinical investigations on the efficacy of Centella asiatica in chronic venous insufficiency: a randomized, double‑blind, placebo‑controlled study. Phytomedicine, v. 7, n. 2, p. 119–124, 2000.

WATTANATHORN, J.; ITTICHAI, T.; MUNGTHONG, P.; TAWATANAWONG, K. Positive modulation of cognition and mood in the healthy elderly volunteer following the administration of Centella asiatica. Journal of Ethnopharmacology, v. 116, n. 2, p. 325–332, 2008.

ROY, S.; NAHAR, N.; CHANDA, D. Evaluation of antioxidant and anti‑inflammatory properties of Centella asiatica extracts. Food Chemistry, v. 129, n. 4, p. 1188–1195, 2011.

CHENG, Y. F.; LI, C. J.; HSU, M. J. Anti‑ulcer and gastroprotective effects of Centella asiatica in rodent models. Phytotherapy Research, v. 25, n. 5, p. 736–742, 2011.

14/04/2025

No tratamento natural, complementar e integrativo de doenças inflamatórias gastrintestinais (gastrite, gastrenterites, síndrome do intestino irritável, etc.) é importante sabermos combinar certas plantas no mesmo momento ou em momentos diferentes do dia para contemplarmos todos os mecanismos abaixo durante o tratamento (sempre com orientação especializada):

Inibidoras da secreção ácida: espinheira-santa, camomila, gel de Aloe vera, alcaçuz, boldo-do-Chile, gengibre, cúrcuma, tulasi

Gastroprotetoras: espinheira-santa, tanchagem, alcaçuz, gel de Aloe vera, camomila, malva-branca, tanchagem, psillium, cúrcuma, tulasi, mastruz, artemísia

Anti-espasmódicas (inibição de cólicas): camomila, erva-doce anis, erva-doce funcho, anis estrela, menta, hortelã-miúda, boldo-do-Chile, lavanda, gengibre, mastruz

Antinflamatórias: corama-branca, gel de Aloe vera, espinheira-santa, camomila, alcaçuz, malva-branca, calêndula, gengibre, cúrcuma, tanchagem, mastruz, artemísia

Mucilaginosas: gel de Aloe vera, gel de quiabo, gel de linhaça, gel de chia, erva-doce anis, erva-doce funcho, anis estrela, tanchagem, gel de psillium, malva-branca

Cicatrizantes adstringentes: espinheira-santa, corama-branca, aroeira-do-sertão, aroeira-da-praia, folhas de jambolão/azeitona-roxa, de pitanga, de goiaba e diversas outras da família das mirtáceas

Inibidoras de urease (enzima da H. pylori): gengibre, louro-europeu, dente-de-leão, cálamo, mil-folhas, alho, menta, hortelã-miúda, espinheira-santa, folhas de jambolão/azeitona-roxa, de pitanga, de goiaba e diversas outras da família das mirtáceas

Efeito antibacteriano direto contra H. pylori: tulasi, alho, alcaçuz, cúrcuma, mastruz, gengibre, Pelargonium sidoides, folha de goiaba (possivelmente de outras mirtáceas)

13/04/2025

Bhagavad Gita, Canto III, 38

dr.cyro.ayurveda