10/05/2023
PROFESSOR DA ESCOLA DE SABEDORIA BANTU CONSIDERA POLIGAMIA UM CASAMENTO LÍCITO
A poligamia é um tipo de relacionamento que envolve matrimónio simultâneo com mais de uma pessoa. Existem culturas que aceitam, promovem e incentivam a poligamia e apontam razões de natureza demográf**a, social ou económica que incentivam laços poligâmicos.
Para abordar este assunto no contexto Angolano conversamos com o Príncipe Yoʼzwa Bomengo, Professor da Escola de Sabedoria Bantu, súbdito e membro da Kanga de sua Magestade, Rei do Povo Bantu, TadyDiambwisu vô Tadydiantedimisi.
Primeiro agradecer pelo convite e endereçar saudações a todos os leitores, e de forma honrosa cumprimentar a Sua Magestade TadyDiambwisu vô Tadydiantedimisi, o REI do povo Bantu e todos os Príncipes e Princesas do nosso Reino, o Reino da Verdade que em nossa língua se designa por Mbanza Kongo.
A minha visão sobre a poligamia, de acordo o ensino do REI do povo Bantu TadyDiambwisu vô Tadydiantedimisi, é clara, a poligamia é o casamento lícito instituido pelo Criador de todo sistema universal, o Todo-poderosíssimo, o Qual É chamado TATA KONGO. O casamento, ou makuela em nossa língua Kikongo, é uma união constituída por um só corpo ou uma só carne, cujo macho é a cabeça, ordem ou autoridade, e as fêmeas os membros que obedecem a cabeça.
Desde os primórdios da nossa existência, o nosso povo sempre observou os princípios matrimoniais polígamos, até que por meio do ocidente e do ensino teológico, foi incutida ao nosso povo a monogamia obrigatória, por meio das suas doutrinas religiosas e das suas conservatórias do sistema democrático.
Estes princípios matrimoniais do ocidente, ferem a LEI do Criador e nada têm a ver com o nosso povo. Segundo o ensino do REI do povo Bantu TadyDiambwisu vô Tadydiantedimisi, o nosso povo deve voltar ao conhecimento dos nossos ancestrais que serviram com toda coragem ao Criador TATA KONGO, pois, aceitar o ensino do ocidente sobre o casamento, viola a Lei da criação.
Sabemos que nos Estados Unidos da América, mais propriamente nos estados de Utah e Arizona, as autoridades judiciais reconheceram a existência de 40 mil pessoas a viverem em famílias poligâmicas, os muçulmanos também podem ter até quatro esposas e na província russa da Chechénia foi legalizada a poligamia. Será que a Poligamia não devia constituir preocupação social?
Yoʼzwa Bomengo: Bem, esta questão é pertinente porque o que exactamente devia constituir uma preocupação social é a monogamia obrigatória e não a poligamia. O ensino de Fhumu Tady, o Rei do povo Bantu é consistente neste aspecto, pois a prostituição e o adultério resultam da obrigatoriedade de um homem casar apenas uma mulher, ou seja, que num corpo a cabeça comande apenas um membro. Que fique bem claro que poligamia nada tem a ver com prostituição e adultério, pois as mulheres de um macho polígamo são todas tomadas de forma legítima e consciente, dentro dos padrões da Lei do Criador Tata Kongo, A poligamia não precisa de ser legalizada na nossa terra e no nosso povo, pois são princípios da nossa ancestralidade firmados na Lei do Criador e que não precisam de aprovação de homens; e, é por isso que os nosso princípios matrimoniais não permitem considerar a possibilidade de casamento em conservatórias ou igrejas que, combatem contra o verdadeiro casamento.
O que a bíblia diz sobre a poligamia?
Yoʼzwa Bomengo: É sempre bom termos oportunidade de ensinar ao nosso povo a doutrina que merece confiança. A Teologia tem um fundamento, o estudo de Theos, um anjo de mitologia grega, chamado de “Deus” em Português, daí a Teologia signif**ar o “estudo de Deus”. Falar do casamento verdadeiro, não se pode basear no fundamento da doutrina greco-romana, a doutrina de Theos que sempre quis dizimar o nosso povo por meio da monogamia obrigatória e da homossexualidade, ou seja, nos proibir de ter mais de uma fêmea e nos incentiva a aceitar a homossexualidade como um direito humano.
A Bíblia vale por si e cada um se identif**a no que lê e crê no que lhe favorece, pois, é na mesma bíblia onde está escrito que o Criador deu mulheres ao Rei Davi (Samuel 12:7-8), é na mesma bíblia onde está escrito que sete mulheres podem se juntar e casar com um homem só (Isaias 4:1), é na mesma bíblia onde está escrito que as 12 tribos de Israel vieram de casamentos polígamos (Gênesis 30:1-43), é na mesma bíblia onde está escrito que Israel, que na verdade é Isolele, os Bantu (este ensino falarei noutra ocasião), é o povo que o Criador escolheu, o povo que nasceu de casamentos polígamos (Deuteronómio 32:8-9; Isaías 43:10), é na mesma bíblia onde está escrito que esta nação cuja sua matriz existencial é polígama, é o povo puro (Deuteronómio 14:2), é na mesma bíblia onde está escrito que duas mulheres do mesmo homem não são rivais, mas sim irmãs (2João 1:1,13), é na mesma bíblia onde está escrito que o casamento se consuma com a unidade entre a cabeça e os membros do corpo, sendo que um corpo não se pode constituir de um só membro (1 Coríntios 12:14). Enfim, falar de tudo, não terminaria a minha abordagem. Outros para se justif**arem da sua defesa contra a poligamia citam os livros de “Gênesis 2:24” que refere uma carne, quando não sabem que uma carne é o mesmo que um corpo e o corpo é constituido por uma cabeça (macho) e vários membros (fêmeas), como se lê em 1Coríntios 11:3 que o macho é cabeça da fêmea.
Uns dizem que Paulo falou em 1Coríntios 7:2 que cada um deve ter a sua mulher; certo, sua mulher e não uma mulher, pois por eu falar sua camisa, não quero dizer que devas ter apenas uma, pois é sua se for tua propriedade, então, de acordo o ensino do Rei do povo Bantu, é sua mulher se tiveres direitos de posse sobre ela por meio de pagamento do dote correspondente. Dizem que hoje as coisas mudaram e que o antigo testamento já não vale, então como explicam o Hebreus 13:8? Como o antigo testamento já não vale se Ababanah que chamam de Abraão continua a ser considerado para eles o pai da fé? Podem provar em toda a Bíblia a proibição do casamento polígamo?
Conseguem fundamentar isso de acordo a Lei de Moisés, o Testemunho dos Profetas e os Salmos?
Acreditar que a nossa existência se resume em 66 livros, é negar que somos almas viventes. Devemos olhar para criação e compreender a nossa essência. Um dos Ngunza “Profeta” do Criador Tata Kongo, Simom Kimbangu, que também profetizou a vinda do nosso REI para instruir o povo Kongo, os Bantu, profetizou em 1921, dois dias antes da sua prisão o seguinte sobre o nosso povo: a geração do Kongo perderá tudo. Será confundido pelos ensinamentos e pelos princípios morais e perversos do mundo europeu. “Não conhecerá mais os princípios do verdadeiro casamento dos seus antepassados e ignorará completamente a sua língua.
Na mesma profecia, ele afirma: “continuem a ler a Bíblia. Através das suas escritas, vocês chegarão a discernir os atos daqueles que vos vieram levar este Livro e as escrituras ou princípios morais contidos neste Livro. Pois um LADRÃO deve ser apanhado com o objecto que ele roubara!”. É por este motivo que nós, por agora lemos a bíblia para mostrar toda a mentira nela posta e também explicar a verdade que nela foi mantida, porém, mal-ensinada. A bíblia não é o livro do povo bantu, pois foi por meio dela que fomos colonizados, ensinaram-nos a amar nossos inimigos e a orar por eles, e nos prometeram ir no céu enquanto eles exploram a nossa terra e nos deixam na miséria total. O retorno do REI trará a verdadeira liberdade do nosso povo. Por isso não defendo a poligamia apenas usando a bíblia, seria um erro, porque resumir o SER do CRIADOR num livro dos cristãos com 66 autores ou mais, segundo a linhagem doutrinal, um livro compilado em Roma por homens de um chefe político, é muito grave e um desrespeito as almas viventes, pois o Criador não criou apenas os cristãos bíblicos. E por outra, justif**ar o erro de casar com mais de uma mulher por causa dos erros de Salomão e Davi, como muitos defendem, é outra confusão, pois a mesma bíblia afirma que o REI Salomão é o maior sábio que pisou a terra. Esta forma de verem as coisas não faz sentido, e deviam provar a perfeição dos que casaram apenas uma mulher.
Então, de acordo o ensino de Fhumu Tady, o nosso REI, o macho recebeu domínio sobre toda a criação e a fêmea foi feita como um dos membros para lhe servir de ajudadora neste projecto. Não se pode condicionar o casamento a um sentimento de amor. A criação é representada por um corpo (cabeça e membros), ou seja, homem “cabeça” e mulheres “membros”, daí a LEI falar que a unidade entre a cabeça e os membros faz apenas um corpo ou uma carne (ordem e submissão). O Criador não fez as mulheres para servirem de amor ou de paixão, mas, para complementarem o homem como membros do corpo que recebeu a autoridade para comandar tudo que foi criado. Ou será que Adão teve que sentir amor pela Eva para lhe receber como mulher? Falo do amor, porque é o maior erro que foi associado ao casamento e assim todos se maravilharam e seguiram a mentira.
Como vamos aceitar a monogamia obrigatória trazida pelo colono? o Deus de quem falam, só apareceu ao nosso povo, particularmente em Nkongola “Angola” em 1482 para nos dizer por meio da bíblia que estávamos errados em relação ao casamento desde a nossa existência? Quem ensinou ao nosso povo estes princípios matrimoniais, foi o Criador ou a Bíblia por meio da espiritualidade perversa do ocidente? Algum servo de Deus aqui pode me dizer como é possível acreditar que o povo Bantu só conheceu o Criador há 541 anos desde que o mundo existe? É grave o ensino da religião de matriz eclesiástica. Coitado do nosso povo, é muita cegueira. Existe algum servo de Deus que pode fundamentar sobre o casamento sem ler a Bíblia que o ocidente trouxe para mudar a espiritualidade do nosso povo?
Como é que vivem os Povos do Rei Bantu e como olham para a Poligamia?
Yoʼzwa Bomengo: Mbanza Kongo é o Reino dos Céus, o Reino da Vida Eterna, e a nossa Lei é baseada nas palavras e nos decretos do REI Fhumu Tady Diambuisu que tem sustentabilidade na Lei de Masa, no Testemunho dos Profetas antigos e nas orações e canções dos antepassados, livros estes que também foram colocados na Bíblia como pertença de povos estrangeiros, mas, que na verdade pertencem ao povo Bantu.
A nossa adoração é dada ao único Criador dos céus e da terra, o qual é Altíssimo, Nzambi MpunguNkua'Tulendu (Altíssimo Pai Todo-Poderoso), Nzambi Walunga (Altíssimo Pai Perfeitíssimo), Nzambi Kwamazulu (Altíssimo Pai nos Ceus), Suku (Sombra do Omnipotente), YAH (Altíssimo), Nkulu (ANTEPASSADO), YAH KONGO (Altíssimo que É Verdade), a Divindade Máxima e Suprema de Toda a existência, a qual, nossos ancestrais adoravam, depois de terem sidos libertos da escravatura de 400 anos no Egipto e terem se fixado na região dos grandes lagos, terra prometida, terra de riquezas lícitas que mana leite e mel; Somos um Reino que tem o nome do Altíssimo “KONGO”, e rejeitamos toda a espiritualidade pagã e ocidental de matriz eclesiástica.
A nossa espiritualidade tem a nossa identidade, a espiritualidade bantu. Olhamos para a poligamia como casamento lícito, livre e verdadeiro, sendo este, o verdadeiro modelo que constitui os princípios matrimoniais do nosso povo. Honramos o REI e Adoramos o Criador, somos a imagem manifesta da decência na terra e comemos o que dá vida, pois quem come animais, come morte.
Somos Mbanza Kongo “o Reino da Verdade”, e não me refiro a capital da província do Zaire reconhecida pelo colono, mas, da terra que tem o nome do Altíssimo, hoje chamada por África Central. Mbanza Kongo é o nosso lar, a expressão do nosso falar, é o nosso louvor, a terra do nome do Criador, a expressão do nosso clamar, é a terra da Pedra preciosa, é a terra da Pedra angular, é o Reino da vida eterna.
Ser poligamo tem alguma vantagem?
Yoʼzwa Bomengo: Não se trata de ter ou não vantagem, pois até comer que é bom, tem desvantagens em muitos. De acordo o ensino do REI Tady, ser polígamo é uma questão da vontade do Criador, então como a Escritura da Verdade afirma que a vontade do Criador é boa e perfeita, logo a poligamia só tem vantagens, desde que tenha como fundamento a LEI de TATA KONGO por meio de seu enviado, o Rei do Povo Bantu.
Não acha que a Poligamia é motivo de desestruturação familiar?
Yoʼzwa Bomengo: Depende, essencialemnte, do que as pessoas consideram ser família. Quando se fala de poligamia a visão das pessoas é: um homem que tem sua mulher, sai de casa, vai para fora e arranja outras mulheres, arranja outra casa e começa a viver em duas ou três casas, isto é o que todos imaginam, mas, nós em Mbanza Kongo, não funciona assim. Eu sou polígamo com duas mulheres, e todos vivemos em paz na mesma casa, cada uma servindo no seu propósito, pois, de acordo o ensino do Rei Tady, mulheres do mesmo homem não são rivais, mas irmãs que vivem em unidade para darem prazer ao seu senhor, e este por sua vez, cuidá-las dentro da justiça. Então não existe nenhuma desestruturação familiar.
Muitos defendem esta teoria de “desistruturação familiar” porque afirmam que gerir uma mulher é difícil, então imagina gerir duas. Se um homem não consegue gerir mais de uma mulher, ou não se revê em ter mais de uma mulher, não pode ser justif**ativa para se condenar ou negar o casamento livre (poligamia). Então se alguém não quer ou não consegue trabalhar em dois empregos, devemos condenar o trabalhador que consegue? O casamento também é um “trabalho”. As consequências que muitos invocam na área da saúde, ou do ponto de vista social, financeiro e até estabilidade emocional, têm a ver com o “adultério e a prostituição” e não com a poligamia, que são coisas diferentes que poucos querem entender.
Como f**a a educação dos filhos.
Yoʼzwa Bomengo: Como ensina o REI do nosso povo, não existem duas ou mais famílias no casamento poligâmico, não existem lares, mas sim LAR e uma família. Os filhos vivem em unidade e recebem a mesma instrução da LEI da VIDA, não havendo separação entre as mulheres em relação os filhos, pois no Reino não funciona o amor que é o sentimento injusto, mas, funciona a justiça e equidade. As mulheres são irmãs em relação ao marido, e são mães em relação a todos os filhos. A educação para os filhos é única dentro da nossa LEI.
Uma pessoa que tem mais de uma mulher consegue satisfazê-las sexualmente?
Yoʼzwa Bomengo: Sim, porque a satisfação sexual não está na força física, ou pelo facto de se ter uma mulher, é muito mais que uma questão física e sentimental, ela depende, essencialemnte, da aplicação do conehecimento do domínio que a ORDEM (macho) deve ter sobre a TERRA (fêmea). De acordo o ensino do Rei Tady, toda mulher submissa na justiça ao seu marido é tida como prazerosa e sábia, e a esta o homem satisfaz em plenitude. Saber fazer s**o é um dos maiores conhecimentos que o nosso povo detém. Este assunto para nós é bula ka mavoba, ou seja, é um não assunto, pois um bantu é cabeça, e uma cabeça jamais teria problemas em satisfazer os seus membros.
É a favor do uso de estimulantes se***is?
Yoʼzwa Bomengo: Sobre este esta questão importa aqui explicar o seguinte: O Rei Tady na sua sabedoria, ensina que a alma vivente que o mundo chama de corpo humano, tem um corpo mental, energético e físico, e existem dentro da natureza elementos para estimular a acção sexual, porque são estes corpos que cooperam para uma actividade sexual segura e de sucesso. Tudo está na natureza. Agora, se forem estimulantes materiais, lubrif**antes, químicos, e outros estimulantes fabricados para “supostamente” aumentarem a potência sexual, nós não usamos. Tudo está na natureza, e se tivermos que apimentar com qualquer aperitivo, tudo está na natureza, e estes são segredos do nosso reino, e este mistério é revelado à pessoas aprovadas para este tipo de conhecimento.
E se forem as mulheres a ter dois ou mais homens, por que motivo são julgadas pela sociedade?
Yoʼzwa Bomengo: Esta questão tem causado um certo barulho social, tudo porque o nosso povo aprendeu do ocidente sobre os direitos humanos. Nós o povo Bantu, súbditos de sua Majestade, o Rei TadyDiambwisu vô Tadydiantedimisi, filhos do Criador Tata Kongo, não somos regidos pelos direitos humanos ou pelo amor, mas, pela justiça e equidade. Poderia me responder: numa relação sexual entre o macho e a fêmea, quem deposita o sangue (espermatozoide) no corpo de outrem, o macho ou a fêmea? Qual é o certo, é que a mulher vai a um casamento para se unir com um homem sendo ela ainda virgem ou não? Com certeza que o certo é ser virgem, porque é o homem que tem o espermatozoide, é o homem quem fecunda a mulher para engravidá-la. Então se uma mulher casa com mais de um homem e cada um deles deposita o seu espermatozoide dentro dela, de quem serão os filhos que vierem desta mulher? Por isso o Rei Fhumu Tady, afirma que a desobediência às leis da criação provoca caos no ecossistema.
Então se um corpo é constituído por cabeça e membros, sendo o homem a cabeça e as mulheres os membros que se submetem à cabeça na condução de todo corpo, como é possível afirmar que um membro pode ter duas cabeças? Uma mulher que precisa gerar filhos, se envolver-se sexualmente com vários homens, quem será o dono da semente que será posta nela? Este é o fundamento de que a inversão da ordem hierárquica geraria caos no ecossistema
Todo barulho que se faz deste assunto é fruto do conhecimento errado que as pessoas têm sobre o makuela “casamento”, pois a regra de casamento já está definida, uma cabeça e vários membros, e todos juntos formam um só corpo ou uma só carne. A mulher foi feita para ser um membro ajudador do homem, então como pode desejar ter duas cabeças? Cientif**amente um corpo com duas pessoas é considerado o quê?
Olhando para os povos Bantu será que têm ou são obrigados a dar as mesmas condições de vida a todas as mulheres?
Yoʼzwa Bomengo: Esta pergunta, eu começaria por responder com outra pergunta: será que o Criador é obrigado a dar as mesmas condições de vida a todos os seus filhos, ou um pai pode o fazer? Vejamos o que está escrito: Ele retribui a cada um segundo as suas obras. E em outra parte da Escritura foi dito: eu tenho prazer naquele que me obedece. Ainda em outro lugar a LEI afirma: é meu amigo aquele que faz a minha vontade. É por causa deste mistério que o nosso povo, o povo Kongo, não acredita no amor como sendo um sentimento justo, pois de acordo o ensino do Rei TADY, o propósito da mulher ser entregue em makuela “casamento” é o de servir o seu marido que é seu senhor. Então não existe aqui igualdade no tratamento, mas, justiça e equidade, porque da mesma forma que MasaYAH, o VERBO da Vida nos trata, nós também tratamos as nossas fêmeas. As mulheres em Mbanza Kongo, o Reino da Verdade, são instruídas na Lei e conhecem os Decretos do REI sobre seus previlégios dentro do casamento, e têm direitos dentro da Lei, pois, a Lei sanciona os maridos injustos. E dentro dos lares do povo bantu, existe hierarquia entre as mulheres, e todas cooperam com alegria em plena paz e justiça (poderemos aprofundar sobre isso quando numa oportunidade falarmos apenas sobre as mulheres do nosso reino).
Qual é o conselho que deixa a nossa sociedade?
Yoʼzwa Bomengo: O meu conselho é prático: recebam e honrem o REI que foi designado pelo Criador para nos conduzir, pois ele já foi coroado e no tempo definido pelo Criador governará sobre toda nação KONGO. Abandonem as divindades pagães trazidas pelo ocidente e toda espiritualidade daqueles que nos vieram tirar a liberdade, nos prometendo um falso céu enquanto exploram a nossa terra e nos deixam na miséria. Voltem à nossa ancestralidade e reconheçam os nossos verdadeiros princípios matrimoniais. Não rejeitem o conhecimento da verdade conforme muitos dos nossos pais rejeitaram no passado quando decidiram abandonar o Criador Tata Kongo e seu Filho MasaYAH para receber Deus e Jesus Cristo. Somos o verdadeiro povo do Criador, o povo que tem o nome do Criador e que habita na terra do nome Criador. Se és bantu, reergue-te e apresenta-te diante do teu REI e receba o conhecimento da verdade, seja livre e viva.