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No Ho'oponopono, partimos do pressuposto de que não precisamos informar Deus ou o Universo dos nossos desejos. Afinal, E...
25/09/2025

No Ho'oponopono, partimos do pressuposto de que não precisamos informar Deus ou o Universo dos nossos desejos. Afinal, Ele é onisciente. Tudo o que nos afasta daquilo que a Vida tem de melhor para nós são memórias geralmente ligadas ao nosso sentimento de não-merecimento. Então, não se faz Ho'oponopono para se fazer uma viagem, ganhar na loteria, comprar carro, casa ou coisa parecida: se faz para cancelar as memórias que nos impedem de acessar a plenitude que já é nossa por direito divino. Uma vez que as memórias sejam canceladas, pela repetição constante das quatro frases (Eu te amo. Sinto Muito. Me Perdoe. Sou Grata.) a Divindade (ou o Universo) lhe dará tudo que é perfeito e correto para você. Geralmente, esse tudo é muito mais do que você sonhou.

Um exemplo: o Joel Goldsmith, um metafísico que é considerado o maior místico e curador do século 20, conta a história de uma família de agricultores que morava num pequeno sítio. Essas pessoas, eventualmente, se viam às voltas com problemas de seca e pragas que comprometiam as colheitas. Um dia, aprenderam em uma igreja que ensinava a Ciência Mental que fazer quadros de visualizações, decretos e afirmações positivas resolveria o problema. De fato, com a prática desses exercícios mentais, obtiveram algum sucesso: as colheitas melhoraram. No entanto, duas gerações depois, descobriu-se que o subsolo do sítio em que moravam tinha uma reserva descomunal de petróleo.

Se estivessem alinhadas não aos desejos limitadíssimos do ego (querer aumentar a colheita), mas à inspiração da Divindade que podemos obter através do Ho'oponopono, seriam bilionários do petróleo e não meros agricultores trabalhando de sol a sol pra celebrar algumas abóboras extras que colheram graças a um quadro de visualização.

Essa história é verídica e nos faz refletir sobre quantas maravilhas sequer imaginadas deixamos de desfrutar apenas porque imaginamos que as coisas têm que ser de uma forma específica e nos enchemos de expectativas obstinadas, ao invés de nos abrirmos à inspiração da Divindade.

Pra que fazer quadro de viagens em cartolina?! Isso é perda de tempo de uma pobreza descomunal. Vai namorar os quadros que a Natureza coloca diante de seus olhos ao vivo e em cores. Olha as árvores, o céu, o sol, a lua, as estrelas, sinta o vento, com gratidão por poder ver e sentir. Nesses momentos, diga:

"Divindade, eu não tenho desejos diferentes dos seus e me abro para receber o que Você tem pra mim. Sinto muito pela minha inconsciência. Me perdoe por criar memórias que me impedem de acessar a plenitude de quem eu sou. Te amo. Sou grata".

Tudo o que é realmente nosso também quer estar em nossas mãos. A gente precisa ter apenas um coração limpo de memórias para que o nosso bem se instale nele! Um coração entulhado de expectativas não deixa espaço para a felicidade! Sejamos leves! ❤

Elenízia Bernardes

Inteligência é a capacidade inata de ver, de perceber. Toda criança nasce inteligente e depois vai ficando burra por obr...
24/09/2025

Inteligência é a capacidade inata de ver, de perceber. Toda criança nasce inteligente e depois vai ficando burra por obra da
sociedade. Nós a ensinamos a ser burra e, mais cedo ou mais tarde, ela recebe o diploma de burrice. Inteligência é um fenômeno natural — assim como a respiração e a visão. A inteligência é a visão interior. Ela é intuitiva,
não tem nada a ver com intelecto. Lembre-se: nunca confunda intelecto com inteligência. Eles são pólos opostos. O intelecto é a
cabeça: é ensinado pelos outros, é imposto a você. Você tem que cultivá-lo. É emprestado, é algo exterior, não é inato. Mas a inteligência é inata. Trata-se do seu próprio ser, da sua
própria natureza. Todos os animais são inteligentes. Eles não são intelectuais, é verdade, mas todos são inteligentes. As árvores são inteligentes, toda a existência é inteligente e toda criança que vem ao
mundo nasce inteligente. Você já encontrou alguma criança burra? É impossível! Mas encontrar um adulto inteligente é muito raro —
alguma coisa dá errado no caminho. Osho

Diferente do que se imagina, o trabalho com a Criança Interna não consiste simplesmente em atender-lhe as vontades outro...
23/09/2025

Diferente do que se imagina, o trabalho com a Criança Interna não consiste simplesmente em atender-lhe as vontades outrora negligenciadas.

Não se trata apenas de sair correndo por aí, pulando amarelinha ou se permitindo um sorvete (embora possamos através do contato com ela redescobrir o brincar).

Se reduzirmos tão profundo processo a atender vontades, estaríamos entregues à voluntariedade sem fim, característica do infante, o que certamente nos causaria problemas na vida adulta, uma vez que a vida adulta não pode ser vivida por uma criança.

Cuidar de nossa criança, como o próprio termo sugere, requer os mesmos cuidados dispensados a qualquer outra criança: É preciso acolher, ouvir, compreender. Mas também orientar, educar, muitas vezes dar limites e dizer não. Formas de amar que esquecemos... Formas de amar maternas e paternas.

É preciso também distinguir quais são as situações em que esta Criança saberá melhor o que fazer, recorrendo à sua criatividade, leveza e capacidade de trazer o novo. Assim como saber quando cabe poupá-la, deixando para nossa parte adulta resolver questões que a criança não consegue elaborar.

É ato de amor, mas também de responsabilidade.

É inerente a amadurecimento e não a infantilização.

É profundo, e não mais um modismo raso que endossa o adulto infantilizado tão presente em nossa sociedade.

Nina Zobarzo




Texto protegido pela Lei de Direitos Autorais número 9.610/98

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20/09/2025

Se não abençoamos nossas raízes cedo ou tarde apodrecemos nossas flores. E abençoar raízes é ouvir, compreender, perdoar e bendizer nossos antepassados, nosso passado, nossas escolhas. Isso, claro, sem deixar-nos arrastar por indivíduos peçonhentos ou repetirmos insistentemente as mesmas merdas.
Caciano Camilo Compostela ©

“Um dos primeiros passos no processo de evolução da consciência é a libertação da hipocrisia. Uma pessoa hipócrita é aqu...
19/09/2025

“Um dos primeiros passos no processo de evolução da consciência é a libertação da hipocrisia. Uma pessoa hipócrita é aquela que, quando está com raiva sorri; quando está com medo demonstra coragem; quando é vitima da mais profunda avareza, demonstra caridade. Mas, para que o processo de transformação possa começar, a máscara precisa cair. Não há beleza na artificialidade. Não há como uma flor de plástico ser mais bela do que uma flor verdadeira. Tudo que é belo nasce da verdade. Até mesmo uma raiva verdadeira é mais bela do que um sorriso falso.”

Sri Prem Baba.

“O ego é uma crença ou um falso conceito que mantemos a nosso próprio respeito. Ele é um sono sobre o que pensamos ser. ...
18/09/2025

“O ego é uma crença ou um falso conceito que mantemos a nosso próprio respeito. Ele é um sono sobre o que pensamos ser.

É um pensamento que tentamos ter à parte de Deus. É um erro, uma percepção equivocada, uma fantasia que não tem nada a ver com a verdade.

Para o ego, ele próprio é Deus.
Ele é uma “vontade” em oposição à Vontade de Deus.
É a parte de nós que gosta de ser um indivíduo separado.

O ego não é nada e, no entanto, dentro do sonho, ele parece ser tudo. É ele que define, interpreta, projeta, e julga. É aquilo que está sempre inventando o mundo. Na verdade, na realidade, não existe ego. Ele é apenas uma ideia. De acordo com o Curso, o mundo já acabou há muito tempo. O roteiro está escrito.

Podemos mudar nossa percepção do mundo, mas não o mundo, e definitivamente não podemos mudar o Céu. Aceitar a verdade significa reconhecer o que já é. Significa despertar do sonho.

“Assim sendo, a consciência plena da Expiação é o reconhecimento de que a separação nunca ocorreu. O ego não pode prevalecer contra isso porque é uma declaração explícita de que o ego nunca ocorreu.”” (T-6.II.12:8)

(Trecho do Livro: VIVENDO UM CURSO EM MILAGRES de Jon Mundy-pg. 24/25)

Perdoar não te exime de arcar com as consequências do seu erro. Perdoar não é esquecer, isso é falta de memória.Perdoar ...
05/09/2025

Perdoar não te exime de arcar com as consequências do seu erro.
Perdoar não é esquecer, isso é falta de memória.
Perdoar é ver, se responsabilizar e aceitar o que vier com o coração em paz

No outro polo da vítima, Cris Costa: está o "salvador universal": a pessoa que nos aborda pedindo pra ensiná-la a fazer ...
31/08/2025

No outro polo da vítima, Cris Costa: está o "salvador universal": a pessoa que nos aborda pedindo pra ensiná-la a fazer Ho'oponopono para o outro que está com problema. Ela não vê que a limpeza deve ser feita exclusivamente nela própria para livrar-se dessa percepção de que o outro é problemático.

Quando limpamos em nós o que vemos, o a aparente problema do outro, de alguma forma, se resolve. Não há nada a mudar a não ser a nossa própria percepção. Se outra pessoa vem se queixar conosco, devemos ensiná-la a prática do Ho'oponopono para que alcance a sua própria Identidade.

Num dos capítulos mais marcantes de "Limite Zero", Dr. Len ensinou Ho'oponopono a uma cadeira que se queixou de cansaço. Se até uma cadeira pode praticar sozinha, por que não um ser humano?

Quem faz o dever-de-casa do outro o priva de aprender. É aquele caso contado por Rubem Alves da pessoa que sentiu peninha da lagarta que se esforçava e quis ajudá-la a sair do casulo. Acabou provocando uma saída prematura e a lagarta morreu disforme: metade larva, metade borboleta. Não nos cabe "limpar para o outro", mas limpar em nós toda dor, tristeza e ansiedade que o processo do outro nos causa.

Numa das curas memoráveis relatadas pelo Evangelho, Jesus pregava numa casa, em Cafarnum, e levaram-lhe um paralítico. A casa estava lotada. Jesus continuou sua pregação calmamente, enquanto os quatro homens que transportavam o enfermo, com a ajuda de outras pessoas, abriram um buraco no telhado para colocá-lo junto a Jesus.

Imaginem a trabalheira que é abrir um telhado! Mas, em nenhum momento, o Mestre disse à multidão: "Abram passagens para o paralítico!" A Vida tem porquês que desconhecemos completamente, não nos cabe encurtar o caminho do outro, o que não significa ser indiferente à dor dos nossos semelhantes.

Jesus, por exemplo, atendeu o paralítico, mas não encurtou a travessia que ele precisava fazer para obter a cura.Cada um de nós tem caminhos próprios, processos próprios. O tempo de maturação de um figo não é o mesmo tempo de maturação de um pêssego. Saibamos respeitar o tempo alheio como a Natureza nos respeita em nossa singularidade.Se, ao invés de nos arvorarmos em salvadores dos outros, nos dedicarmos à limpeza honesta em nós mesmos, através do Ho'oponopono, teremos a mesma clareza espiritual de Jesus para saber a maneira correta de agir em cada situação. Tanto em relação aos outros quanto em relação a nós mesmos. A Sabedoria aflora naturalmente, mas apenas quando estamos livres de memórias.

Elenízia Bernardes

O texto da foto também é da Elenizia/

- O Jesus que conheço .:.❝O Jesus que conheço ficaria horrorizado com o puritanismo inócuo dos tantos que se denominam s...
30/08/2025

- O Jesus que conheço .:.

❝O Jesus que conheço ficaria horrorizado com o puritanismo inócuo dos tantos que se denominam seus representantes. Ele em nada se parece com os mil códigos de conduta, regras condenatórias e leis discriminatórias que uns querem, a todo custo, enfiar na garganta de outros!

O Jesus que conheço gritava aos quatro cantos seu grave desgosto em relação a hipocrisia do verniz sacerdotal. Ele preferia sentar-se com as prostitutas, beber vinho com cobradores de impostos e conversar com marginalizados!

O Jesus que conheço não atirava pedras; ao contrário, ia pra rua, se colocava na frente e se tornava o melhor amigo de adúlteras e condenados. Afirmava sermos todos deuses, perdoava erros, e depositava sobre a fé de cada pessoa a responsabilidade pelas curas e prodígios!

O Jesus que conheço era Místico & Mago, tinha profundos momentos de recolhimentos, solidão, meditação e oração; entretanto, mantinha os pés no chão e nunca perdia a oportunidade de encontrar os amigos e falar sobre a vida. Ensinava nos templos, mas também andava com pescadores, subia montanhas e peregrinava pelos desertos!

O Jesus que conheço não fingia ser um super-herói acima do bem e do mal, era humano mesmo divino; e sim, chorava, mesmo conhecendo o segredo da Felicidade!❞

Caciano Camilo Compostela, Monge Rosacruz.©

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