Andreia Vieira - Terapeuta

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10/10/2025
Hoje é o Dia Mundial da Saúde Mental, coincidindo com o dia da semana em que costumo partilhar uma sugestão de leitura. ...
10/10/2025

Hoje é o Dia Mundial da Saúde Mental, coincidindo com o dia da semana em que costumo partilhar uma sugestão de leitura. 📚

Então, lembrei-me de deixar aqui algumas curiosidades sobre a biblioterapia e a sua relação com a saúde mental. 🧠 É um pequeno excerto de um artigo mais amplo sobre o que é a biblioterapia e os seus benefícios, e encontram-no no meu site: https://andreiavieira.com/o-que-e-a-biblioterapia-e-como-pode-ajudar

E deixo a ressalva: por favor, olhem pela vossa saúde mental, todos os dias da vossa vida. Peçam ajuda, conversem com alguém. Neste caso, ficar em silêncio não ajuda nada, ainda que seja aquilo que mais se deseja quando se está no poço. Pedir ajuda pode salvar.

Acredito que a nossa ligação com o que nos transcende - chamemos-lhe o que chamarmos - é o fio que nos ampara, sustém, a...
09/10/2025

Acredito que a nossa ligação com o que nos transcende - chamemos-lhe o que chamarmos - é o fio que nos ampara, sustém, abraça, encaminha, agarra na vida. É o que nos impede de cair. E, às vezes, parece tão inevitável essa queda, a vida tem momentos tão difíceis e dolorosos...

"É preciso um oceano para não quebrar/It takes an ocean not to break."* A frase pertence a uma música muito especial para mim e resume isto mesmo que precisava de partilhar hoje aqui convosco. É preciso um oceano para não quebrar, para não quebrarmos.

A fé, a espiritualidade, são, para mim, esse oceano. Nem sempre fácil de atravessar. Às vezes, só precisamos de nos deixar levar. E confiar. Mesmo que confiar seja, hoje, um exercício tão complexo.. Mas é precisamente por isso que precisamos de confiar - no oceano (ou como quer que lhe chamemos).

📸 Ilhas Cíes, Espanha

* "Terrible Love", The National

Coloca-se toda a importância no que se diz e como se diz. Mas e o como se ouve? 👂Numa palestra que está disponível onlin...
07/10/2025

Coloca-se toda a importância no que se diz e como se diz. Mas e o como se ouve? 👂

Numa palestra que está disponível online, William Ury, que entre outras coisas é antropólogo e especialista em negociação, deixou-me a pensar ao afirmar qualquer coisa como "imaginem o que seria se na TV não tivéssemos apenas talk shows, mas listen shows". Esta constatação desarmou-me. 😳

Não há nada que nos incentive a escutar, mas antes a falar, falar mais e falar melhor. Somos estimulados a melhorar a nossa capacidade de oratória na escola, jamais a capacidade de escuta. Desde os primeiros tempos, somos ensinados a falar, depois a ler, mas nunca a escutar.

Por isso, hoje, deixo-nos o convite: Como escutamos? Será que ensinamos os nossos filhos a escutar, escutando-os primeiro? Será que escutamos o melhor que conseguimos nas nossas relações? E, inspirada em William Ury, pergunto ainda: e se escolhêssemos os nossos líderes pela sua capacidade de escutar e não só de retórica? E se escutar se tornasse a regra nas organizações e não a exceção? 🌱

📸 Franco Antonio Giovanella/Unsplash

Ao contrário do que o título sugere, este livro não é exatamente sobre a morte. É sobretudo sobre a forma como queremos,...
03/10/2025

Ao contrário do que o título sugere, este livro não é exatamente sobre a morte. É sobretudo sobre a forma como queremos, ou podemos, vivê-la - à morte. A nossa e a dos que nos são próximos.

Atul Gawande é um famoso cirurgião, escritor e investigador na área de saúde pública, e escreveu “Ser Mortal” depois de ter estado ao lado do pai no caminho de uma doença oncológica. Sentiu na pele as angústias e inquietações que muitas vezes viu nos doentes que acompanhou, ainda que na altura não as compreendesse totalmente. Quando, finalmente, percebeu, foi em busca de respostas.

Nesta obra - que já tem alguns anos, mas continua atual – aborda a forma como os idosos foram e são cuidados em diferentes culturas. Entrevista centenas de pessoas, entre idosos e cuidadores, e investiga as respostas que existem, colocando o dedo na ferida e expondo o que são alguns lares de terceira idade. Mas deixa também esperança, ao apontar soluções adequadas e possíveis.

Acaba por desaguar na crucial área dos cuidados paliativos, revelando como até os pedidos de eutanásia diminuem quando estes cuidados são disponibilizados (de verdade e não apenas de nome). Porque ninguém quer sofrer, essa é a verdade, e os cuidados paliativos empenham-se com alma para que seja assim.

Quando terminei a leitura, lembro-me de sentir que estava perante um livro especial e muito necessário. Continuo a achar o mesmo. A importância dos cuidados paliativos é imensa e continua a haver necessidade de o dizer, para que o alívio do sofrimento esteja ao alcance de todos. É que, como repetem as pessoas que trabalham nesta área, quando se diz que não há nada a fazer, há muito ainda por fazer. E passar a palavra sobre os cuidados paliativos é também contribuir para isso.

É um excerto de uma citação apenas, mas, para mim, resume todo o trabalho e contributo de uma vida inteira dedicada a ap...
02/10/2025

É um excerto de uma citação apenas, mas, para mim, resume todo o trabalho e contributo de uma vida inteira dedicada a apelar a que coloquemos o coração em tudo o que fazemos, nomeadamente, na nossa relação com os animais, com a natureza, com o outro. ♥️

Jane Goodall partiu ontem, mas deixa-nos um legado imenso. Para mim, é inesquecível a cena em que é abraçada, como forma de agradecimento sentido, pela chimpanzé que salvou da morte certa. 🐒

Colocando o nosso coração tocamos o coração do outro. Acredito mesmo nisto. ❤️

O QUE GOSTARIA QUE ME TIVESSEM DITO?Sem dúvida que uma das coisas que me teria ajudado é que alguém me tivesse dito mais...
29/09/2025

O QUE GOSTARIA QUE ME TIVESSEM DITO?
Sem dúvida que uma das coisas que me teria ajudado é que alguém me tivesse dito mais cedo que todas as emoções são válidas e não existem emoções boas e más. Que não é suposto fazer de conta que não nos atingem ou ignorá-las na expectativa de que desapareçam. Na verdade, fazendo isso, elas não só não desaparecem como tendem a aumentar, porque precisam de ser vistas e ouvidas. Pensemos nas emoções como crianças. 👶🏻

Mas isto aprendi eu à minha conta, já que quando comecei a enveredar pelo caminho do autoconhecimento, da meditação e das terapias complementares, o convite que era feito (ou a forma como eu o percecionava) incidia, de certa forma, no escapismo, no "bypass espiritual". A proposta era algo assim do género: "Sinto raiva, mas sentir raiva é mau, logo, faz de mim má pessoa. Então, vou ficar aqui a ver se a raiva má e feia desaparece". 🙄

Todas as emoções têm um propósito, e sem elas é como se fôssemos pessoas amputadas na expressão. Se sinto raiva, sinto. Preciso de aceitar que a sinto. Às vezes, basta ficar sentada com ela e disponibilizar-me a ouvir o que tem para me dizer.

Claro que uma coisa é o que sinto e outra totalmente diferente é o que faço com isso. Não é porque sinto raiva que é lícito matar alguém. Somos responsáveis pelos nossos comportamentos, e a maturidade traz-nos isso. Mas, para tal, precisamos de ter intimidade com as nossas emoções e isso implica aceitá-las como fazendo parte da nossa experiência humana. 🫀

A Terapia Transpessoal, e técnicas como o Diálogo de Vozes, ajudam a dar espaço às emoções, a que estas surjam e sejam ouvidas. E, acreditem, a mudança de perspetiva pode ser transformadora. Quem me dera que a Andreia criança ou jovem adulta soubessem disto como sabe a de hoje, a da foto. ☺️🌿👣

Quando terminei a leitura de "O Mito de Ophídia", fiquei a sentir que deveria tê-lo lido mais cedo, que talvez me tivess...
26/09/2025

Quando terminei a leitura de "O Mito de Ophídia", fiquei a sentir que deveria tê-lo lido mais cedo, que talvez me tivesse ajudado em momentos difíceis, quando me senti profundamente vulnerável e sozinha, sem saber o que fazer nem como. Depois, percebi o que acabamos por perceber sempre: que chegou no momento certo, que tudo tem o seu tempo, até os livros que lemos. 📙💫

Élia Gonçalves, psicóloga e coordenadora pedagógica da Escola de Desenvolvimento Transpessoal, explora a ideia de que nós, mulheres, tal como as serpentes, mudamos de pele ao longo da vida para que possamos crescer. Tal acontece sempre que atravessamos crises difíceis, dores viscerais, ou sempre que somos tomadas por uma necessidade excruciante de mudar, de nos expandirmos para abarcar tudo o que viemos ser nesta vida. 🐍

Diz-nos ela que, nestas alturas em que nos sentimos sem chão, em que deixamos de ter uma estrutura conhecida e segura para nos aconchegar os passos, o mais sábio que podemos fazer é procurar uma gruta onde nos possamos deixar ficar, enroladas sobre nós mesmas, à espera que a nova pele desponte, para depois voltarmos a sair para o mundo.

A autora fala-nos do novo arquétipo que se ativa em nós - Ophídia - e leva-nos a reconhecer um caminho de dor com que é difícil alguma mulher não se identificar, pelo menos nalgum momento: a sensação de nunca ser suficiente, a ânsia da perfeição, a luta pela independência, a disponibilidade para todos cuidar, mesmo que se esteja só, a falta de compaixão por nós mesmas, a incapacidade de nos perdoarmos nas falhas...

Tenho o livro todo sublinhado e isso diz muito da relevância que lhe encontro. 🫀 Recomendo-o - em jeito de biblioterapia - a mulheres que se debatem com a dor da troca de pele, para que não se sintam tão sós na gruta, especialmente as que possuem já algum contacto com linguagem simbólica, arquetípica, metafórica – transpessoal. 👣🌿

Élia Gonçalves, "O Mito de Ophídia", Edições Mahatma, 2017

Na escuta atenta, ouvimos não só o que é dito, mas também o que não é. Escutamos o que está por detrás das palavras - as...
25/09/2025

Na escuta atenta, ouvimos não só o que é dito, mas também o que não é. Escutamos o que está por detrás das palavras - as emoções, os sentimentos, as necessidades não expressas.

O foco move-se para o outro, sintonizamo-nos na sua frequência. Escutamos a partir do seu ponto de referência e não apenas do nosso. Aliás, o que pensamos sobre o assunto passa para segundo plano. Entregamo-nos ao que está a ser trazido e deixamo-nos atravessar.

É como se pudéssemos simplesmente descansar nas palavras do outro, não há nada a fazer ou dizer, nada a controlar. Só estar. A escutar. 👂🌿

📸 Jack Jarosz / Pexels

🍂 O OUTONO COMO PORTAL 🍂Hoje começa o outono, uma das minhas estações preferidas. 🧡Para o assinalar, publiquei no meu si...
22/09/2025

🍂 O OUTONO COMO PORTAL 🍂
Hoje começa o outono, uma das minhas estações preferidas. 🧡
Para o assinalar, publiquei no meu site um artigo sobre porque é que o outono pode ser encarado como um portal, e partilho aqui um exercício de escrita terapêutica, para o atravessarmos com a consciência do que deixamos para trás, do que precisamos levar connosco e do que encontraremos do lado de lá. 🍁🖊️📒

https://andreiavieira.com/o-outono-como-portal/

Em termos simbólicos e espirituais, um portal é um limiar entre estados, tempos ou dimensões, que aparece em muitas cult...
22/09/2025

Em termos simbólicos e espirituais, um portal é um limiar entre estados, tempos ou dimensões, que aparece em muitas culturas como forma de explicar o desconhecido ou o transcendente. 🚪

Atravessar um portal significa passar para outra realidade, fazer a transição entre o velho e o novo, o conhecido e o desconhecido. Um portal é também um espaço de reflexão e escolha: o que decido levar comigo? O que deixo para trás?

Hoje é o equinócio de outono 🍂 e ontem foi dia de eclipse solar parcial. 🌚☀️ Não há dúvida de que estamos perante um portal. O que decidiste deixar para trás? O que levas contigo? O que está do lado de lá? 💫 Boa travessia!

🍁

É possível encarar o outono como um portal. Neste texto partilho o que são portais e um exercício de escrita terapêutica sobre o outono.

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