02/11/2025
Na última terça-feira, 28, o Rio de Janeiro foi palco de um filme de horror: a fumaça escura dos pneus queimados em barricadas custou a se dissipar no céu, o comércio fechou as portas cravejadas por balas, dezenas de corpos foram arrastados para uma praça — os que estavam na mata fechada chegaram só no dia seguinte —, e gritos de revolta tomaram as vielas dos populosos complexos do Alemão e da Penha, territórios demarcados pela facção criminosa Comando Vermelho. A Polícia Militar acabara de enfrentar um verdadeiro exército de bandidos armados até os dentes. Oficialmente, cerca de 120 pessoas morreram na operação, entre elas, quatro policiais — dois civis e dois militares. E mais de 110 foram presas.
O número de presos e a fuga em massa dos traficantes para a mata, desocupando temporariamente a área, retratam o sucesso da empreitada policial. Mas essa é a ponta do iceberg: o Brasil tem um problema grave e urgente para enfrentar, e a segurança será o grande tema das eleições do ano que vem. Logo, se a solução passa pela política, uma pergunta é inevitável: de que lado o presidente Lula da Silva está nessa guerra?
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