
06/09/2025
O Dia do S**o foi lançando por uma campanha de pr********vo que usou o número 6/9 para aludir à posição sexual 69. A data, embora não oficial, ganhou popularidade e hoje também é um convite para falar de sexualidade, saúde sexual, consentimento e prazer de forma consciente.
Para mim, não é apenas uma curiosidade do calendário.
É um chamado para encarar o que o s**o carrega de luz e de sombra. É sobre criação e prazer, mas também sobre dores, violências e silenciamentos que atravessam nossos corpos.
Ao longo dos anos, compreendi que a auto intimidade é o território mais honesto e seguro para me reconhecer e me manter presente em cada travessia, seja ela dolorosa ou prazerosa. É nesse chão interno, cultivado com delicadeza e coragem, que aprendo a me escutar, me acolher e dar nome ao que pulsa.
Carrego histórias de muitos prazeres e de atravessamentos dolorosos, alguns quase trágicos. Cada marca ardente ou transformada em cicatriz-luz me ensinou que sentir é o único caminho para acessar o prazer e o amor. Sentir é atravessar o percurso inteiro, aceitando que, às vezes, passaremos pela dor.
Como lembra Adrienne Maree Brown, “o prazer é um senso de liberdade; é quando o corpo diz sim, inteiro, e você confia nessa resposta”.
E, como nos ensinou Audre Lorde, “reconhecer o poder do erótico em nossas vidas nos conecta à nossa fonte mais profundamente criativa e nos afirma frente a uma sociedade ra***ta, patriarcal e anti-erótica”.
Reivindicar o prazer é também fazer política. Um corpo de mulher negra bi*****al que se conhece, se pertence e não se curva à violência afronta as lógicas de expropriação e silenciamento. Cuidar de mim é abrir caminho para que outras se reconheçam vivas, inteiras e insubmissas.
Por isso, te convido a assistir a Masterclass Autointimidade para o Prazer e Bem Viver
Link na Bio
Tudo começa em um lugar: sentir.
E o seu corpo é território de decisão.
Por amor a nós ,
Caroline Amanda