YONI Das Pretas

  • Home
  • YONI Das Pretas

YONI Das Pretas 🥇Comunidade AfroReferenciada no 🇧🇷com foco no Prazer e Bem Viver das Mulheres/Pessoas com útero

O Dia do S**o foi lançando por uma campanha de pr********vo que usou o número 6/9 para aludir à posição sexual 69. A dat...
06/09/2025

O Dia do S**o foi lançando por uma campanha de pr********vo que usou o número 6/9 para aludir à posição sexual 69. A data, embora não oficial, ganhou popularidade e hoje também é um convite para falar de sexualidade, saúde sexual, consentimento e prazer de forma consciente.
Para mim, não é apenas uma curiosidade do calendário.
É um chamado para encarar o que o s**o carrega de luz e de sombra. É sobre criação e prazer, mas também sobre dores, violências e silenciamentos que atravessam nossos corpos.
Ao longo dos anos, compreendi que a auto intimidade é o território mais honesto e seguro para me reconhecer e me manter presente em cada travessia, seja ela dolorosa ou prazerosa. É nesse chão interno, cultivado com delicadeza e coragem, que aprendo a me escutar, me acolher e dar nome ao que pulsa.
Carrego histórias de muitos prazeres e de atravessamentos dolorosos, alguns quase trágicos. Cada marca ardente ou transformada em cicatriz-luz me ensinou que sentir é o único caminho para acessar o prazer e o amor. Sentir é atravessar o percurso inteiro, aceitando que, às vezes, passaremos pela dor.
Como lembra Adrienne Maree Brown, “o prazer é um senso de liberdade; é quando o corpo diz sim, inteiro, e você confia nessa resposta”.
E, como nos ensinou Audre Lorde, “reconhecer o poder do erótico em nossas vidas nos conecta à nossa fonte mais profundamente criativa e nos afirma frente a uma sociedade ra***ta, patriarcal e anti-erótica”.
Reivindicar o prazer é também fazer política. Um corpo de mulher negra bi*****al que se conhece, se pertence e não se curva à violência afronta as lógicas de expropriação e silenciamento. Cuidar de mim é abrir caminho para que outras se reconheçam vivas, inteiras e insubmissas.
Por isso, te convido a assistir a Masterclass Autointimidade para o Prazer e Bem Viver
Link na Bio
Tudo começa em um lugar: sentir.
E o seu corpo é território de decisão.

Por amor a nós ,
Caroline Amanda

Essa escrita começa com denúncia mas prometo que termina com um chamado doce As mulheridades em geral e das mulheridades...
30/08/2025

Essa escrita começa com denúncia mas prometo que termina com um chamado doce
As mulheridades em geral e das mulheridades negras em específico, sofrem com maior requinte de crueldade patriarcal.
A misoginia ensina que mulheres são inferiores.
O patriarcado exige que corpos estejam a serviço da reprodução, da obediência e da heterossexualidade compulsória.
É nesse cruzamento que mulheres negras lé***cas são empurradas para a margem ,nos dados, nos serviços de saúde, na política, na memória coletiva.
Os números comprovam:
78,6% das mulheres lé***cas sofreram lesbofobia; em quase 30% dos casos, a violência veio da própria família (LesboCenso 2021–2022).
25% sofreram lesbofobia em consultas ginecológicas; 72,9% sentem constrangimento em assumir sua orientação sexual nos serviços de saúde (LesboCenso / Abrasco).
Nos casos de lesbocídio, mais da metade das vítimas eram mulheres negras, jovens e fora do padrão de feminilidade aceitável; entre 2014 e 2017, o número de lesbocídios cresceu +237% (Dossiê Lesbocídio/UFRJ).
92% das mulheres negras lé***cas sofreram discriminação no atendimento à saúde, e 73% têm medo de se assumir nesses espaços (Organização Criola).
Esses números não são acidentes. São evidências do projeto de uma sociedade que prefere apagar mulheres negras lé***cas.
Mas cada corpo que se mantém visível é uma potência que resiste e cria mundos possíveis.
Inspirada por Audre Lorde e outras teóricas não brancas, a lesbianidade é prática de resistência e afirmação identitária.
Cuidar do corpo, da libido e da saúde é ato de insubmissão e criação de liberdade.
O prazer não é indulgência; é política.
O cuidado não é luxo; é revolução.
Amar mulheres, cuidar de si e existir plenamente é disputar o imaginário, reivindicar poder e construir bem viver.
Cada corpo que se reconhece e se celebra é semente de liberdade, ancestralidade e potência coletiva.
Visibilidade lé***ca negra é política, cuidado e emancipação!
É agência e amor revolucionário.
E, embora o texto abra com denúncia, ele convida a contemplar, celebrar e reflorestar o imaginário, observando imagens de mulheres negras se amando.
Reveja as fotos no feed e compartilhe nos comentários como chegou pra você!

Aos domingos, revisito meu caminho como quem pisa de novo num território sagrado. Me pergunto se o que faço segue alinha...
25/08/2025

Aos domingos, revisito meu caminho como quem pisa de novo num território sagrado. Me pergunto se o que faço segue alinhado à história que carrego e ao futuro que quero inaugurar, no já, não no depois.
Há mais de 15 anos, meu fazer é mais que trabalho. É chamado político, pacto com minhas ancestrais, escolha diária de sustentar campos de saúde íntima, prazer e bem-viver para comunidades através das mulheridades. Tenho podido segurar a mão de quem caminha comigo enquanto abrimos, juntas, frestas de mundo possível. E, para mim, esse é o verdadeiro privilégio.
Hoje, carrego as ferramentas da Filosofia, da psicanálise, da ciência social, da escuta ritual, da arte e das metodologias cíclicas que aprendi e recriei para lembrar que somos natureza, que o tempo não é linha reta e que cuidar de si é também cuidar de nós.
Todo domingo, quando a semana se encerra, durmo com a mesma inquietação: a de fazer mais e melhor. Para uma cosmo percepção que integra tudo o que somos, o fazer não é só profissão. É continuidade de destino acordado, é herança viva, é semente que insiste em brotar mesmo em solo árido.
Nem sempre o ânimo é alto, mas a vontade de fazer mais e melhor para nós, as nossas, supera qualquer desânimo. Sei que só tem sido possível porque é sempre sobre gente, sobre vida-morte-vida e nunca sobre métricas ou números. É a comunidade que baliza e impulsiona o fazer e o ser vital.
E por aí… aos domingos também bate essas reflexões ?
Compartilha nos comentários pra gente iniciar a última semana do mês de agosto com boas provocações !
No mais, nos vemos amanhã na Espiral de Lua Nova em VIRGEM - Aberta com contribuição voluntária | Link na Bio

Por amor a nós ,
Caroline Amanda

Temos a alegria e orgulho de anunciar: nossa formação chega à terceira edição! Criada a partir da nossa metodologia orig...
15/08/2025

Temos a alegria e orgulho de anunciar: nossa formação chega à terceira edição!

Criada a partir da nossa metodologia original, essa jornada prepara Orientadoulas, guardiãs e facilitadoras de círculos de cuidado e regeneração, para sustentar processos de transformação que nascem no íntimo e se expandem para o coletivo.
Dessa vez, caminhamos em parceria com a UNIPAZ, com certificação de extensão universitária pela Faculdade IMES, unindo metodologias cíclicas, saberes ancestrais e prática comunitária. É uma travessia que capacita mulheres e pessoas com útero para atuar em contextos sociais, educativos, organizacionais e de saúde integral, sempre enraizadas na ética, na escuta e na presença.
📅 Período: outubro a novembro de 2025
💻 Modalidade: encontros online ao vivo + 1 encontro presencial em São Paulo
⏳ Carga horária: 72h, incluindo módulos formativos, ambulatório social supervisionado e aulas complementares
Seguimos firmes na missão de semear presença e regenerar territórios — começando pelo corpo, passando pelas relações, até alcançar o mundo que sonhamos.

Todos os anos, datas como o Dia dos Pais saltam com desconforto e dor na escuta clínica. Desde o início deste mês, nos c...
10/08/2025

Todos os anos, datas como o Dia dos Pais saltam com desconforto e dor na escuta clínica. Desde o início deste mês, nos círculos e encontros terapêuticos, tenho ouvido histórias que tocam esse lugar da ausência, concreta ou simbólica, e a forma como ela reverbera nos afetos. Mobilizada por essas conversas, senti de vir compartilhar uma reflexão para este domingo.

Filha do céu e da terra, você nunca esteve só: o mundo inteiro é sua casa e a Vida é sua maior herança.

No meio das datas que o calendário inventa para medir afeto, lembro de um verso do Emicida que me atravessa feito oração: “O céu é o meu pai, a terra é minha mãe e o mundo inteiro é tipo a minha casa.”

Essa lembrança é um respiro. Pai e mãe são chão, mas não são teto. São raiz, mas não são toda a floresta. E nem sempre estão ou estiveram onde gostaríamos que estivessem.

Para nós, mulheres negras e periféricas, que tantas vezes aprendemos cedo a lidar com presenças rarefeitas ou ausências gritantes, esse verso é também um chamado: há um colo que não abandona, feito de terra molhada, de sol que aquece, de vento que embala, de mar que chama pelo nosso nome.

Ele me lembra que não somos órfãs da Vida. Somos filhas do céu e da terra, e nada nos falta. Agora, adultas, somos e temos o que precisamos para seguir em comunhão com tudo o que nos precede e com tudo o que virá depois de nós.

Embora a ausência paterna, objetiva ou simbólica, seja realidade de milhões, essa ausência não tem o poder de definir a qualidade dos nossos afetos nem de torná-los escassos ou superficiais. O maior vínculo do mundo é o vínculo com a própria Vida, que todos os dias nos convida a cumprir o destino que nenhum pai, nenhuma mãe, nenhum progenitor, por mais amor que tenha, poderia cumprir em nosso lugar.

Para nós, esse chamado é fôlego e força. Ele nos lembra que, mesmo com cicatrizes de ausência, somos herdeiras de forças ancestrais e presenças invisíveis que nos sustentam.

Que hoje seja dia de lembrar: você está viva. Você está inteira. O mundo inteiro é sua casa e a Vida é sua maior herança.

Por amor e máximo respeito a nós,
Caroline Amanda

Só agora me sinto pronta pra começar a tecer em palavras o que foi o rito do primeiro setenio da Yoni das Pretas.Escreve...
31/07/2025

Só agora me sinto pronta pra começar a tecer em palavras o que foi o rito do primeiro setenio da Yoni das Pretas.
Escreve convicta de que erguer mulheres ao longo da vida foi o que me salvou do adoecimento do corpo e da exaustão da alma.

Mesmo com os tropeços, falhas e desvios que acompanham o ser humano em travessia, há mais de duas décadas consagrei minha caminhada ao cuidado com mulheres. E nos últimos sete anos, essa entrega ganhou nome, respiração e espiral: Yoni das Pretas.

Sete anos de presença, reinvenção e compromisso. De nutrir ventres e corações todos os dias, como quem insiste em lembrar que o mundo pode ser outro. De firmar território de cuidado, mesmo quando tudo ao redor dizia não. Porque foi assim que aprendemos: criando passagem onde parecia não haver caminho.

Por isso, essa celebração é também um agradecimento. Com reverência e emoção, honramos quem nos ajudou a atravessar e florescer.

Ao Terapretas nossa casa iniciadora, nossa raiz viva, nossa referência de dignidade. À sua fundadora, Aline GNR Fernandes, que com sua visão e ousadia acendeu a centelha que permitiu o nascimento da Yoni das Pretas. Seguimos tecendo a partir da sua firmeza, do seu axé e da memória que você encarna.
Thalma de Freitas corpo-pontífice entre mundos, mulher de canto e palavra que atravessa gerações com beleza, coragem e encantamento. Ter você conosco nesse marco é símbolo e benção.

Comovidas também agradecemos à força ancestral e contemporânea de Luana Bayô Dessa Brandão e do Grande Matriarcado do Ilu Obá de Min Suas presenças incendiaram o palco com a lembrança de que alegria, corpo e ritmo são também modos de cura e afirmação. Vocês não se apresentaram,vocês abriram portais.

Hoje, com os pés fincados na terra fértil que cultivamos juntas, olho para o próximo setênio com esperança confiante. O que vivemos até aqui foi semente. O que virá será raiz, caule, fruto, rezo. Porque nada é mais forte do que a força que se partilha.

Seguiremos inteiras e encantadas!

Por amor a nós ,
Caroline Amanda

Precisei de alguns dias para deixar que o silêncio abrisse espaço para a linguagem da ausência. Quando uma mais velha pa...
31/07/2025

Precisei de alguns dias para deixar que o silêncio abrisse espaço para a linguagem da ausência. Quando uma mais velha parte, não é apenas um corpo que se vai é uma biblioteca viva que retorna ao ventre da Terra. E o luto, ainda que doído, é também um aprendizado sobre continuidade, sobre presença que não morre, sobre pegadas que não se apagam.

Peço licença para me apoiar nas palavras de cura e encanto da dona Jacira para relembrar o que vivenciamos em alguns dos nossos encontros presenciais.

“Tempo de cura
Há anos venho batendo na mesma tecla e dizendo :
Continue você está no caminho certo .
Há anos venho batendo na sua porta e pedindo apenas que creias em ti .
Todavia insistes em olhar o externo e as tais coisas do mundo, a internet, a agonia da lA.
Se você não conseguir olhar pra o seu potencial creio que terei de apelar pra violência e agora deixar de bater na sua porta e bater lhe na cara literalmente.
Entendas que não és filha da tecnologia .
És filha da natureza.
Pronto tive que ser violenta.
Sua bagagem está contigo.
Descanse, respire, goze, recomece.
Quebre a cabaça.
Plante a semente do lado que o sol nasce .
Foi a mensagem que recebi na noite passada depois do encontro com minhas irmãs.
.
Axé eu creio”
✍🏾

De cá, sigo inteiramente grata a oportunidade de cumprir missão com responsabilidade, consequência e muito tesão também ao lado dessa mais velha!

Gratidão Ancestrais e Antepassadas por nos permitirem ser contemporâneas de mulheres como a senhora!

De ca, seguimos tranquilas por ter sempre oferecido flores em vida!

Por amor a nós,
Caroline Amanda e Comunidade Yoni das Pretas

Além da importância da partilha como processo íntimo e pessoal, o que Lupita Nyong’o tem feito é um ato de afirmação rad...
16/07/2025

Além da importância da partilha como processo íntimo e pessoal, o que Lupita Nyong’o tem feito é um ato de afirmação radical e política. Sua escolha de expor sua experiência com os miomas não é só um relato, é um chamado coletivo. Ela nos convoca a olhar com seriedade e sensibilidade para as doenças que marcam a vida de tantas mulheres e pessoas com útero, especialmente mulheres negras, que historicamente têm seus corpos silenciados, medicalizados e atravessados por violências institucionais.

Lupita está mobilizando uma pesquisa viva: ela questiona os métodos invasivos. Ela nos lembra que o corpo feminino e, principalmente, o corpo da mulher negra, não pode continuar sendo tratado como campo de experimentação ou como máquina reprodutiva.

Estamos vivendo um tempo interessante e necessário, em que mulheres públicas e influentes têm usado suas vozes e visibilidade para falar das dores que atravessam a intimidade ,e por isso mesmo, o coletivo. A endometriose, a menopausa, os miomas, a infertilidade, os abortos espontâneos ou não, não são só “doenças” ou “problemas de saúde”: são também reflexos de um sistema que adoece nossos corpos com o excesso de trabalho, com a negligência médica, com o racismo estrutural e a desinformação.

Essa movimentação é política. É uma recusa ao silêncio e uma revalorização dos saberes que sempre existiram entre nós, transmitidos pelas parteiras, benzedeiras, mulheres de reza, mães e avós que conheciam o poder das ervas, da argila, do v***r, da escuta. Quando uma mulher negra escolhe falar sobre seu útero em público, ela está reocupando o centro do debate sobre saúde, ciência e autonomia.

O que está em jogo aqui não é só uma nova forma de tratar os miomas, mas sim uma nova ética do cuidado.

É isso que a Lupita,como tantas outras mulheres negras no Brasil e no mundo,está anunciando: o fim do ciclo do silêncio e o começo de uma medicina do sentir. Uma medicina que une ciência, afeto, ancestralidade e liberdade. Porque nossos corpos não são objetos. São territórios de saber, de história e de futuro.Afinal quem pode vir a vida sem passar por uma Yoni?

Me conta, vc vive ou conhece alguém próximo que vive os desconfortos do mioma?

Neste mês da visibilidade menstrual, participar da matéria especial da UOL e ser convidada para o seminário da Fiocruz f...
27/05/2025

Neste mês da visibilidade menstrual, participar da matéria especial da UOL e ser convidada para o seminário da Fiocruz foi mais do que reconhecimento — foi convocação.

Convocação para reafirmar, mais uma vez, que menstruação não fragiliza.
O que fragiliza é o sistema: excludente, ra***ta, capacitista e colonial.
É ele que adoece o fluxo natural, nega o descanso, dificulta o cuidado integral e desrespeita os ritmos do corpo cíclico.

Como disse Caroline Amanda, fundadora da Yoni das Pretas, na matéria:

“A menstruação não deixa nenhuma mulher vulnerável.
O que as deixa vulneráveis é o sistema em que vivemos.”

Que nenhuma de nós precise mais sangrar em silêncio.
Que possamos honrar o sangue, o tempo e o cuidado como caminhos de cura coletiva.

Por amor a nós,
Caroline Amanda e Equipe Yoni das Pretas

Tornar visível e natural o que sempre tentaram esconder é resistir com o próprio corpo.E a diversidade de pessoas que me...
27/05/2025

Tornar visível e natural o que sempre tentaram esconder é resistir com o próprio corpo.
E a diversidade de pessoas que menstruam — mulheres, crianças, homens trans, pessoas não binárias, inters**o — nos mostra que não dá mais pra falar de menstruação sem passar pela lente da interseccionalidade.

Gênero, raça, classe e etnia atravessam os nossos corpos e as nossas vivências. E quando falamos de menstruação digna, falamos também de saúde, de acesso, de saberes ancestrais, de justiça menstrual antirra***ta e transinclusiva.

No mês da visibilidade menstrual, Instituto Fernandes Figueira e a FIOCRUZ convidam para o Web Seminário “Menstruação Interseccional: dignidade, direitos, avanços e desafios”, que acontece HIJE dia 27 de maio de 2025, das 15h às 17h, no canal Vídeo Saúde da Fiocruz no YouTube.

Chega mais nessa troca potente, afetuosa e urgente.
Porque nossos corpos importam, nossos ciclos importam, e nossos saberes ancestrais também.

Te esperamos lá !

Por maior que seja uma bolha,ela ainda não é uma comunidade.Passei o dia sendo invadida por conteúdos que celebram como ...
14/05/2025

Por maior que seja uma bolha,
ela ainda não é uma comunidade.

Passei o dia sendo invadida por conteúdos que celebram como “liderança comunitária” uma figura que promove crimes e dissimulações através de jogos de aposta.
O aplauso pode ser alto — mas isso não é valor.
É só ruído.
Seguidores não são vínculos.
Fama não é afeto.

Em tempos de superinterconectividade,
uma comunidade nem sempre se encontra presencialmente.
Mas ela te reconhece como sujeita da própria história.
Uma comunidade te vê.
Te considera nas tuas demandas, possibilidades e especificidades.

Mesmo à distância, te faz sentir o melhor de estar em comunhão — de perto ou de longe.

Talvez seja hora de lembrar:
comunidade vem de comungar algo que tenha valor comum.

E comum é o que se constrói com tempo, vínculo, valores e verdade.

Bolha é barulho sem escuta.
É algoritmo que nos prende em espelhos.
É ego performando pertencimento.

Comunidade é outra coisa.
Comunidade é alternativa.
É resposta coletiva às distrações programadas.
É encontro real — seja na esquina ou em rede global.
É construção do que ainda pode ser humano, pulsante e possível.

Enquanto uns disputam views,
outros cultivam vínculos.
Enquanto alguns vendem presença,
outros semeiam pertencimento.

As tecnologias não são o problema.
Elas existem para organizar o tempo
e fortalecer as relações em comunidade.
(Orson Welles já dizia.)

Na sua vida, o que tem sido mais presente: bolhas ou comunidades?

Se sentir o chamado junte-se a comunidade Yoni ! Todos os meses encontro aberto, com contribuição voluntária - 25/05 | Domingo pela manhã , 9h9 temos encontro marcado !

Por amor a nós,
✍🏾 Caroline Amanda

Entre a exaustão e a inovação, nós escolhemos o encantamento.Escolhemos o tempo limpo. O afeto sem pressa.A comida quent...
08/05/2025

Entre a exaustão e a inovação, nós escolhemos o encantamento.

Escolhemos o tempo limpo. O afeto sem pressa.A comida quente e a alma respeitada. A roda viva onde o futuro não atropela a presença, mas floresce dela.

Porque o cuidado é a tecnologia mais avançada que temos. E nós, mulheres periféricas, negras, de axé, de rezo, de chão batido,somos a rede mais qualificada de tecnologia ancestral deste país.

Agora me diz: Você já desejou falar de negócios, sonhos e projetos de um jeito saudável? Respeitando seu tempo, seu corpo, seu ritmo? Reconhecendo que o trabalho faz parte da vida — mas não a resume? Um espaço onde o sucesso não exige sacrifício do seu bem-estar,mas nasce do encontro entre tua força, teu ciclo e tua presença?

💬 O futuro da saúde e da inovação está sendo desenhado sem nós. E isso precisa mudar — agora. Porque ninguém entende mais de cuidado do que quem sempre cuidou.

Por isso, a Parteria Regeneratrix segue aberta:uma consultoria em comum-unidade pra quem pare mundos. Pra quem deseja aplicar uma alta performance cíclica e sustentável, e não abrir mão da potência, da beleza e da regeneração.

Não estamos aqui pra escalar. Estamos aqui pra enraizar. Pra fazer com que o encantamento seja política pública, e a presença seja nossa principal forma de lucro.

O que vendemos? Presença. Cura. Prosperidade em comum-unidade.E o que entregamos?Autoria. Coragem. Rituais que fundam futuros.

Vem com a gente. Não pra seguir um modelo —mas pra parir o teu.
Com carinho,
Caroline Amanda

Address


Website

Alerts

Be the first to know and let us send you an email when YONI Das Pretas posts news and promotions. Your email address will not be used for any other purpose, and you can unsubscribe at any time.

  • Want your practice to be the top-listed Clinic?

Share

Share on Facebook Share on Twitter Share on LinkedIn
Share on Pinterest Share on Reddit Share via Email
Share on WhatsApp Share on Instagram Share on Telegram