Fatima Uhr (2025)

14/07/2025

Bom dia!

Conhecem esse transtorno? Quem saber mais sobre ele e suas especificidades?
Entre em contato comigo!

07/07/2025

As palavras que usamos com as crianças importam — e muito.
Rótulos como “preguiçoso”, “difícil” ou “malcriada” não ajudam. Pelo contrário: reforçam padrões negativos e ferem a autoestima.

👧 Em vez de rotular, que tal tentar observar com empatia?

Veja algumas substituições possíveis:

❌ “Ele é muito preguiçoso!”
✅ “Ele está com dificuldade de iniciar as tarefas. Vamos entender o porquê?”

❌ “Ela é desobediente!”
✅ “Ela está testando limites e precisa de orientação firme e afetuosa.”

❌ “Ele só faz birra!”
✅ “Ele ainda não sabe expressar o que sente. Vamos ajudá-lo a nomear as emoções?”

❌ “Ela não presta atenção em nada!”
✅ “Vamos entender como ela se sente diante dessas atividades?”

💬 As palavras têm poder. E com crianças, o cuidado com o que dizemos é ainda mais importante.

Seja um espelho que encoraja — e não que paralisa. 🌱

02/07/2025

📌 A atenção não nasce pronta — ela se desenvolve!
E pode (e deve!) ser estimulada de forma lúdica e respeitosa, tanto na escola quanto em casa.

👧👦 Crianças distraídas, que pulam etapas ou “voam” durante as tarefas, podem estar com dificuldade de atenção sustentada ou seletiva. Veja como ajudar:

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🏠 EM CASA:

✅ Estabeleça uma rotina previsível (sono, alimentação, lazer)
✅ Brinque de jogos que exigem foco (quebra-cabeça, jogos de memória, mímica)
✅ Dê instruções curtas e claras — uma de cada vez
✅ Evite excesso de estímulos (TV ligada + celular + brinquedos)
✅ Ensine a criança a parar, respirar e observar antes de agir

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🏫 NA ESCOLA:

✅ Divida tarefas longas em partes menores
✅ Crie ambientes com menos distrações visuais e sonoras
✅ Ofereça pausas ativas entre atividades
✅ Use sinais visuais ou sonoros para chamar a atenção (sino, cartazes, palmas)
✅ Valorize os momentos em que ela consegue manter o foco — reforço positivo funciona!

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💬 A atenção é uma habilidade fundamental para a aprendizagem, e cada criança tem seu tempo para amadurecê-la.

Se houver sinais persistentes de distração, impulsividade ou esquecimentos, vale buscar orientação especializada. 💡

30/06/2025

Nem sempre o que parece é só distração ou preguiça.
Frases comuns ditas sobre crianças podem estar escondendo dificuldades reais de atenção, aprendizagem ou regulação emocional.

Veja alguns exemplos:

🗣️ “Ele é muito agitado!”
➡️ Pode ser TDAH, ansiedade ou dificuldade de autorregulação.

🗣️ “Ela se distrai com tudo!”
➡️ Talvez tenha dificuldade de atenção ou sobrecarga sensorial.

🗣️ “Ele só faz birra!”
➡️ Pode estar expressando emoções que ainda não sabe nomear.

🗣️ “Ela é preguiçosa para estudar.”
➡️ Dificuldades cognitivas, dislexia ou memória de trabalho prejudicada?

👂 Ouvir com atenção e observar com empatia faz toda a diferença.

🧠 A avaliação neuropsicológica pode ajudar a compreender o que está por trás do comportamento e oferecer caminhos mais eficazes.

💬 Já ouviu alguma dessas frases? Compartilhe aqui nos comentários ou marque alguém que precisa saber disso!

25/06/2025

🧠 Você já ouviu falar em funções executivas?
Elas são como o “gerente” do nosso cérebro — coordenam a atenção, o controle emocional, a memória e a tomada de decisões.

Na infância, essas funções estão em construção e são fundamentais para a aprendizagem, o comportamento e a vida em grupo.

💡 Entre as principais funções executivas estão:
🔹 Memória de trabalho (lembrar de instruções)
🔹 Controle inibitório (esperar a vez, controlar impulsos)
🔹 Flexibilidade cognitiva (lidar com mudanças e resolver problemas)

Quando uma criança tem dificuldades nessa área, isso pode aparecer como: ⚠️ Desatenção
⚠️ Impulsividade
⚠️ Baixa tolerância à frustração
⚠️ Dificuldade em planejar e organizar tarefas

🎯 A boa notícia? As funções executivas podem ser estimuladas com jogos, rotinas, intervenções e muito afeto!

💬 Já tinha ouvido esse termo? Quer dicas de brincadeiras para estimular? Conta aqui nos comentário

17/06/2025

Cada criança tem seu tempo — mas alguns sinais merecem atenção.
Você sabia que o acompanhamento do desenvolvimento infantil pode ajudar a identificar precocemente dificuldades cognitivas, emocionais ou comportamentais?

Aqui vão alguns sinais de alerta que indicam a necessidade de investigar mais a fundo:

✅ Atraso no desenvolvimento da fala
✅ Dificuldade em manter a atenção mesmo em atividades lúdicas
✅ Irritabilidade constante ou crises frequentes
✅ Pouco contato visual ou social
✅ Resistência extrema a mudanças na rotina
✅ Dificuldade de aprendizado escolar, mesmo com estímulo
✅ Comportamentos repetitivos ou estereotipados

🔎 Se você percebe um ou mais desses sinais com frequência, é importante buscar orientação profissional.
A avaliação neuropsicológica é uma ferramenta valiosa para entender melhor como a criança pensa, sente e aprende.

💬 Você já observou algum desses sinais? Tem dúvidas sobre o desenvolvimento do seu filho? Escreva aqui nos comentários ou envie no direct!

11/06/2025

Respiração para crianças: técnica lúdica para acalmar 🫧🧘‍♀️

Crianças também se sentem sobrecarregadas, frustradas ou agitadas. E assim como os adultos, elas precisam de recursos para se autorregular — mas de forma leve, acessível e divertida.

👉 Uma dessas ferramentas é a respiração consciente.
Mas como ensinar isso de forma lúdica?

Aqui vai uma ideia simples e eficaz:

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🎈 Respiração do balão

1️⃣ Peça para a criança colocar as mãos na barriga.
2️⃣ Diga que ela vai imaginar que a barriga é um balão.
3️⃣ Inspire pelo nariz, enchendo bem o balão (barriga cresce).
4️⃣ Solte o ar pela boca, devagar, como se o balão estivesse esvaziando.
5️⃣ Repita de 3 a 5 vezes, com calma.

Você pode fazer junto, narrando e brincando com a voz:
🗣️ “Enchendo o balão... soltando o ar beeem devagar...”

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Essa prática ajuda a criança a: 💛 Reduzir a ansiedade
💛 Focar no presente
💛 Desenvolver autoconsciência emocional

✨ E o melhor: ela aprende que pode se acalmar com o próprio corpo.

Você já tentou alguma técnica de respiração com seu filho? Conta aqui! 👇

09/06/2025

Nem sempre as crianças conseguem dizer com palavras o que estão sentindo. Mas quando ouvimos uma história juntas… algo mágico acontece.

📖 Através dos personagens, das aventuras e dos conflitos, a criança se conecta com situações que fazem parte do seu mundo emocional — e isso abre uma janela segura para conversar sobre o que sente.

Veja como você pode usar as histórias para ajudar seu filho a reconhecer e expressar emoções:

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✨ 1. Escolha livros que falem sobre sentimentos
Tristeza, raiva, medo, alegria… Existem muitos livros infantis que abordam emoções de forma lúdica e acessível.
➡️ Dica: “O monstro das cores” é um ótimo exemplo!

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✨ 2. Dê voz aos personagens e faça perguntas
👉 “Como você acha que ele está se sentindo?”
👉 “Você já ficou assim também?”
Essas perguntas ajudam a criança a fazer conexões com a própria vivência.

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✨ 3. Valide e acolha o que surgir
Se a criança falar que sente medo, raiva ou tristeza, não minimize. Diga algo como:
👉 “É normal se sentir assim às vezes. Todo mundo sente.”
Isso fortalece a confiança e o vínculo.

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Histórias nos ajudam a falar de coisas difíceis com leveza.
E quando uma criança se sente compreendida, ela cresce mais segura de si. 💛

Você costuma ler com seu filho? Qual história ele mais ama? Conta aqui nos comentários! 👇

06/06/2025

Hoje é dia de supervisão de Neuropsicologia na Estácio, Nova Iguaçu. E recebo todo esse carinho de uma aluna que trouxe muita colaboração para o grupo nesse semestre. Como brinco com ela, "é nossa tutora".
Obrigada por todo carinho e respeito pelo meu trabalho. Quando leio essa mensagem tenho certeza de que estou indo pelo caminho certo como educadora e psicóloga.
Gratidão por fazer parte da sua formação.
Fatima Uhr

04/06/2025

Crianças não nascem sabendo identificar o que sentem. Muitas vezes, o choro, a birra ou a irritação são apenas tentativas de expressar algo que elas ainda não conseguem dizer com palavras.

Ajudar a criança a nomear os sentimentos é um passo fundamental para o desenvolvimento emocional saudável. Aqui vão 3 formas de fazer isso no dia a dia:

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1️⃣ Dê nome ao que ela sente
Exemplo:
👉 “Você está triste porque o brinquedo quebrou?”
👉 “Parece que você ficou com raiva quando teve que parar de brincar.”

Quando você nomeia, ela aprende. Aos poucos, vai começar a reconhecer e comunicar por conta própria.

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2️⃣ Use livros e imagens com expressões faciais
Mostre personagens e pergunte:
👉 “Como você acha que ele está se sentindo?”
👉 “Você já se sentiu assim?”

Isso ajuda a criança a ampliar o vocabulário emocional e desenvolver empatia.

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3️⃣ Fale sobre os seus próprios sentimentos
Exemplo:
👉 “Hoje fiquei frustrado porque perdi um compromisso importante.”
👉 “Estou feliz porque passamos a tarde juntos.”

Modelar é ensinar. Quando você fala sobre si com naturalidade, abre espaço para a criança fazer o mesmo.

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💡 Nomear sentimentos não é mimar — é educar.
Fortalece o vínculo e dá ferramentas para a criança lidar melhor com suas emoções.

Você costuma falar de sentimentos com seu filho?
Conta aqui nos comentários! 🧡

02/06/2025

Birra ou crise emocional frequente? Como saber a diferença?

Nem toda explosão emocional é só “birra”. Às vezes, o que parece “manipulação” ou “manha” pode ser um pedido de ajuda emocional.

👉 A birra:

É comum no desenvolvimento infantil (especialmente entre 2 e 5 anos);

Surge em momentos pontuais de frustração ou cansaço;

Acontece com mais frequência em ambientes onde a criança se sente segura (como em casa);

Passa rapidamente quando o adulto acolhe e orienta.

👉 Crises emocionais frequentes podem indicar:

Dificuldades de regulação emocional mais intensas;

Sensibilidade aumentada a estímulos (barulho, toque, frustração);

Questões internas como ansiedade, insegurança, estresse…

Algo que está “gritando” por atenção e compreensão.

✨ A chave está na observação:
Se as crises são muito frequentes, muito intensas ou prejudicam a rotina da criança, pode ser hora de procurar ajuda especializada.

Nem tudo é birra.
Nem sempre é “falta de limite”.
Às vezes, é uma emoção que ainda não sabe como sair.

Você já viveu algo assim com uma criança?
Compartilha aqui 🧡

28/05/2025

Muitos pais têm medo de que o “não” afaste, machuque ou crie distanciamento. Mas a verdade é que limites bem colocados aproximam — porque oferecem segurança, previsibilidade e cuidado.

Crianças precisam saber até onde podem ir, e isso só é possível quando um adulto amoroso está ali para conter, guiar e proteger.

💡 Dica prática:
Ao invés de gritar ou punir, experimente dizer com firmeza e gentileza:
👉 “Eu entendo que você queria continuar brincando, mas agora é hora de guardar.”
👉 “Não vou deixar você bater. Eu estou aqui pra te ajudar com essa raiva.”

✨ Respeito não significa permissividade.
✨ Autoridade não precisa de dureza.
✨ Afeto e limite podem (e devem) caminhar juntos.

Você tem dificuldade em impor limites?
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Fatima Uhr