Hipotireoidismo

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Hipotireoidismo Tireoidite de Hashimoto ou hipotireoidismo autoimune o que é isso? Sim, ele é um médico japonês e realmente a tireoidite de Hashimoto é muito comum no Japão.

Tireoidite é uma inflamação da glândula tireoide, e Hashimoto é o nome do médico que descreveu essa doença pela primeira vez. . Acomete mais o sexo feminino do que o masculino, numa proporção de três a cinco para um. É a principal causa de Hipotireoidismo! . Na tireoidite de Hashimoto a inflamação da glândula tiroide ocorre por um processo autoimune, ou seja, o próprio sistema de defesa do organismo se vira contra as células da tireoide. Predisposição genética somada a influências ambientais (ainda não muito claras) deixam o sistema imune desregulado. . Marcadores dessa doença são os anticorpos “Anti-tireoglobulina” e “Anti-tireoperoxidase”. A tireoglobulina é a proteína onde os hormônios T3 e T4 ficam ligados quando estão estocados dentro da glândula tireóide. Já a tireoperoxidase é uma enzima que participa no processo de fabricação dos hormônios tiroidianos. . A presença desses anticorpos indica que a tiroide está sendo “atacada” por linfócitos que acabam por destruir a glândula. É muito comum a ocorrência de bócio (papo), e por fim a Tireoidite de Hashimoto evolui com falta de produção dos hormônios T3 e T4, caracterizando o quadro de Hipotireoidismo. . Algumas vezes a pessoa tem os anticorpos positivos, mas a tiroide ainda é capaz de produzir seus hormônios, e nesses casos não é preciso de tratamento medicamentoso, mas apenas seguimento da clínica e dos níveis hormonais. . Quando há Hipotireoidismo a reposição hormonal é obrigatória. Veja no Post de amanhã os sinais e sintomas do Hipotireoidismo.

14/07/2025
22/05/2025
22/05/2025

O sono contribui para o equilíbrio e reparação do cérebro, e quando prejudicado pode levar à neurodegeneração. Com o envelhecimento, ter uma boa noite de sono se torna mais difícil. Fatores como estresse, problemas de saúde e flutuações hormonais afetam a qualidade do sono em adultos mais velhos. Pessoas na faixa dos 60-70 anos costumam ter sono mais leve, despertares noturnos frequentes e distúrbios como insônia e apneia do sono. Ao contrário do que se costuma dizer, os idosos precisam de tanto sono quanto os mais jovens, e insônia persistente deve ser tratada.

Função executiva refere-se à coordenação de processos orientados a tarefas, como atenção, resolução de problemas, planejamento e memória de trabalho. Ela inclui a capacidade de reter informações na memória de curto prazo, manipulá-las e decidir quais são relevantes para a tarefa em questão. A função executiva é fundamental para a realização de atividades cotidianas - desde se vestir, seguir uma receita ou dirigir um carro, até resolver problemas mais complexos. A função executiva vai declinando com o envelhecimento, assim como outros aspectos cognitivos.

A duração do sono e a função executiva apresentam uma estreita relação, sugerindo que existe uma quantidade ideal de sono necessária para os processos cognitivos diários. A baixa qualidade e a fragmentação do sono estão associadas a um pior desempenho na função executiva e a um maior risco de demência ao longo do tempo. Portanto, a qualidade do sono pode ser mais importante do que a duração absoluta. Os mecanismos biológicos que sustentam a relação entre sono e cognição incluem alterações estruturais e funcionais no cérebro, além da disrupção do sistema glinfático (drenagem cerebral).

*Sleep Medicine 2025. Sleep characteristics & brain structure: A systematic review with meta-analysis.
*Curr Neurol Neurosci Reports 2023. Sleep Duration & Executive Function in Adults.

28/02/2025

😴 Siiiiimmm. Acredite se quiser. Esta associação esta cada vez mais confirmada

🥱Há um crescente corpo de literatura examinando como a função da tireoide afeta distúrbios do sono, com foco particular no hipotireoidismo.

💤 Embora a pesquisa sobre a relação direta entre hipotireoidismo e insônia ainda seja limitada, existem hipóteses sobre os mecanismos que podem aumentar o risco de ambas as condições ocorrerem juntas.

🌟 Seguem as principais hipóteses

**Manifestações Sintomáticas
Sintomas de hipotireoidismo, como fadiga e depressão, podem impactar diretamente a qualidade do sono e levar à insônia.

** Comorbidades Metabólica
Pacientes com hipotireoidismo têm um risco maior de várias desordens metabólicas, o que pode complicar ainda mais os padrões de sono e contribuir para a insônia.

**Desregulação Hormonal
Desequilíbrios nos hormônios tireoidianos podem interromper ritmos circadianos e afetar os centros respiratórios no cérebro, potencialmente levando a distúrbios do sono.

😁 Vamos falar mais sobre estes mecanismos nos próximos posts não deixe de acompanhar

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28/02/2025

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Viver com Hashimoto não se trata apenas de gerenciar sintomas físicos; também pode envolver navegar por um labirinto emocional que poucos realmente entendem.

Você pode ter sentido o peso inquietante do isolamento, a pontada de não ser "visto" ou "ouvido" mesmo quando está cercado por amigos e familiares. Você não está sozinho.

🍃 Sentindo-se Perdido na Multidão.Há um profundo sentimento de solidão que frequentemente acompanha o Hashimoto. Isso não se trata apenas de se sentir fisicamente cansado; é sobre a fadiga emocional de explicar, repetidamente, por que você se sente da maneira que se sente. É sobre suportar o peso dos conselhos bem-intencionados, mas frequentemente desinformados, dos outros.

🌿 Lutando Contra o Invisível Hashimoto é frequentemente chamado de "doença invisível". Por quê? Porque por fora, você pode parecer perfeitamente bem, mesmo quando há uma tempestade se formando por dentro. O desafio? Fazer os outros perceberem que só porque eles não podem ver, não significa que você não está lidando com isso todos os dias.

O que você pode fazer a respeito?

📍Aqui estão cinco dicas para lidar com as complexidades emocionais e físicas do Hashimoto:

✔️Priorize o Autoentendimento: Antes de buscar validação dos outros, reserve um tempo para entender seus próprios sintomas e emoções. Mantenha um diário para registrar experiências e sentimentos diários.

Este é uma das ferramentas mais poderosas para o autoempoderamento. Isso pode servir como referência para se comunicar com profissionais de saúde e entes queridos, bem como uma ferramenta pessoal para reflexão.

✔️Crie um Sistema de Apoio: Conecte-se com grupos de apoio ou comunidades online dedicadas ao Hashimoto e distúrbios da tireoide. Compartilhar sua jornada com outros que realmente entendem pode ser terapêutico e oferecer conselhos práticos com base na experiência pessoal.

Isso é verdade com uma ressalva. Alguns grupos podem se afundar na derrota. Tente encontrar aqueles que o elevem e ofereçam ideias e metas positivas.

✔️Eduque Seu Círculo Interno: Às vezes, é útil fornecer alguma educação a amigos próximos e familiares sobre o Hashimoto. Compartilhar recursos confiáveis, artigos ou até mesmo histórias pessoais pode ajudá-los a entender melhor sua experiência e fornecer o apoio necessário.

✔️Abordagens Holísticas de Bem-Estar: Tente integrar práticas como yoga ou meditação e exercícios de respiração profunda em sua rotina diária. Estes não apenas podem ajudar no gerenciamento dos sintomas, mas também enfrentar os desafios emocionais que vêm com o Hashimoto.

Isso também ajuda a sair da mentalidade de que a resposta está em um comprimido ou suplemento. Às vezes, as coisas mais impactantes estão nas pequenas ações diárias que você pode tomar.

✔️Leve a Dieta a Sério: A dieta desempenha um papel crucial no manejo do Hashimoto. Isso pode exigir alguma experimentação e registro também. Alimentos podem ajudar a reduzir a inflamação, equilibrar hormônios e melhorar o bem-estar geral.

Se você está apenas começando, recomendo uma dieta de eliminação como a Dieta Autoimune Paleo, mas apenas por um curto período de tempo (30 a 60 dias). Depois disso, deve-se comer para apoiar seu microbioma com o maior número possível de variedades de alimentos vegetais. Verifique meu feed, há pouco tempo postei sobre como comer para o seu microbioma.



Hipotireoidismo

🦋🦋🦋 Momento Hashimoto

https://hashimotoshealing.com/?fbclid=IwAR2Fd748z5VyDd51xpbnHJ2ju8nL8BDeY0HWE3PXxSxHJUkbL8wXktqMlh4

28/02/2025

Nos últimos tempos, muitos pacientes têm perguntado sobre a relação entre o uso do Ozempic (semaglutida) e o câncer de tireoide, isso porque essa consequência é citada em sua bula.

Estudos em animais indicaram que o uso em doses altas de medicamentos da classe dos agonistas do GLP-1, como o Ozempic, poderia estar relacionado ao desenvolvimento carcinoma medular da tireoide. Felizmente, esse tipo de câncer é mais raro. Os estudos realizados em humanos não encontraram uma evidência clara de que o Ozempic aumente o risco de outros tipos de câncer de tireoide.

Por isso, a recomendação do fabricante, com base nas orientações da FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA), é que pacientes que apresentam histórico pessoal ou familiar de câncer medular da tireoide não usem a semaglutida, ainda que esse risco seja considerado baixo.


Dra. Rosalinda Camargo - Doutorado em Endocrinologia pela Faculdade de Medicina da USP e médica assistente da Unidade de Tireoide do Hospital das Clínicas, especialista no diagnóstico e tratamento de doenças da tireoide. - (11) 3097-9854 / 4800-9065 / 96171-5333

28/02/2025

😟Você sabia que a pressão alta pode, sim, estar relacionada a problemas na tireoide? Os hormônios da tireoide têm um papel fundamental na regulação de diversas funções do corpo, e isso inclui a regulação da pressão arterial.

Quando a pessoa desenvolve hipotireoidismo, que é a falta de hormônios secretados pela glândula tireoide, o metabolismo do corpo desacelera e a pressão arterial diastólica (a pressão mais baixa da medição) pode se elevar. Isso ocorre porque o corpo começa a reter mais sódio e líquidos, o que pode sobrecarregar o sistema cardiovascular.

Já, no hipertireoidismo, a secreção excessiva de hormônios tireoidianos aumenta os batimentos cardíacos, o que pode elevar a pressão arterial sistólica (a pressão máxima que corresponde ao valor mais alto da medição). Além disso, o hipertireoidismo não tratado pode contribuir para o desenvolvimento de arritmias cardíacas e até insuficiência cardíaca, o que também afeta a regulação da pressão arterial.

⚠️ Importante:
Se você possui histórico familiar de hipotireoidismo ou hipertireoidismo e apresenta alterações da pressão arterial, associado a cansaço, inchaço ou palpitações, consulte um endocrinologista.

Dra. Rosalinda Camargo - Doutorado em Endocrinologia pela Faculdade de Medicina da USP e médica assistente da Unidade de Tireoide do Hospital das Clínicas, especialista no diagnóstico e tratamento de doenças da tireoide. - (11) 3097-9854 / 4800-9065 / 96171-5333

28/02/2025
11/10/2024

Nos últimos anos, temos visto um aumento da incidência de doenças neurodegenerativas, fenômeno em parte associado ao aumento do tempo de vida. Alzheimer, Parkinson, esclerose lateral amiotrófica (ELA) e esclerose múltipla estão entre as mais comuns. Elas se originam da deterioração progressiva das células neuronais em diferentes partes do cérebro e, devido à falta de capacidade regenerativa dessas células, o dano acaba levando à perda de funções motoras e cognitivas.

Embora estas doenças tenham manifestações clínicas diferentes, elas compartilham mecanismos moleculares comuns, como acúmulo anormal de proteínas defeituosas, excitotoxicidade (excesso de estimulação neuronal), disfunção mitocondrial, estresse oxidativo, resistência insulínica e inflamação. Apesar de décadas de pesquisas, o tratamento medicamentoso em processos neurodegenerativos é limitado, muitas vezes oferece apenas alívio sintomático transitório e não consegue modificar o curso da doença. Devido à etiologia multifatorial na neurodegeneração, os ativos naturais, graças à sua atividade pleiotrópica (múltiplos efeitos), têm atraído o interesse da ciência.

Compostos polifenólicos são basicamente flavonoides (flavonóis, flavonas, flavanonas, isoflavonas, antocianinas) e não flavonoides (ácidos fenólicos, lignanas, estilbenos, taninos). Eles são reconhecidos por possuir diferentes bioatividades, incluindo efeitos antioxidantes, anti-inflamatórios e antiapoptóticos (apoptose = morte celular programada). Ao contrário de medicamentos alopáticos, moléculas naturais são quase isentas de efeitos adversos, pela baixa toxicidade e alta tolerabilidade. Exemplos: curcumina, quercetina, luteolina, urolitina A, berberina, beta-cariofileno, resveratrol, cogumelo, juba de leão, ômega-3 marinho (DHA).

*Neurochem Research 2024. Flavonoids as Potential Therapeutics Against Neurodegenerative Disorders: Unlocking Prospects.

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