Psicóloga Lucília Ribeiro

Psicóloga Lucília Ribeiro Psicóloga, pós graduada em Análise do Comportamento Aplicada pelo CBI of Miami, cursando atualmente a especialização em Neuropsicologia.

Atua com atendimentos 100% online pela perspectiva da ACT.

Autoestima não é sobre se sentir confiante o tempo inteiro ou se ver como alguém perfeito — é sobre construir uma relaçã...
10/03/2025

Autoestima não é sobre se sentir confiante o tempo inteiro ou se ver como alguém perfeito — é sobre construir uma relação mais gentil e respeitosa consigo mesmo, mesmo diante das imperfeições. A Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) oferece estratégias poderosas para fortalecer essa relação, ajudando-nos a viver de acordo com nossos valores e a aceitar nossas vulnerabilidades sem deixar que elas nos definam.

1. Pratique a aceitação: permita-se ser quem você é

Muitas vezes, associamos a autoestima à ausência de inseguranças ou dúvidas, mas isso não é verdade. A ACT nos convida a aceitar nossas emoções difíceis, como o medo ou a autocrítica, sem tentar suprimi-las ou fugir delas. Quando aceitamos esses sentimentos como parte da nossa experiência, eles perdem o poder de nos paralisar.

Experimente: Quando se sentir inseguro ou insatisfeito consigo mesmo, respire fundo e reconheça essa emoção. Diga a si mesmo: "Eu estou sentindo isso agora, e tudo bem. Isso não define quem eu sou."

2. Conecte-se com seus valores: o que realmente importa para você?

A autoestima verdadeira nasce quando vivemos de acordo com o que valorizamos, não quando buscamos ser aceitos ou elogiados. Pergunte-se: Quais são os princípios que guiam minhas ações? O que me faz sentir que estou vivendo uma vida com sentido?

Experimente: Faça uma lista dos seus valores mais importantes — como honestidade, amor, coragem, criatividade — e avalie se suas atitudes diárias estão alinhadas a eles. Pequenos gestos coerentes com seus valores fortalecem a autoconfiança.

3. Aja apesar do medo: construa autoconfiança na prática

A ACT enfatiza a importância da ação comprometida — tomar atitudes alinhadas aos seus valores, mesmo quando o medo ou a insegurança aparecem. Você não precisa esperar se sentir completamente confiante para agir com coragem.

Experimente: Se a sua insegurança costuma te impedir de fazer algo importante para você, dê um pequeno passo nessa direção. Pode ser iniciar uma conversa difícil, expor uma opinião ou se permitir tentar algo novo, mesmo sem garantias de sucesso.

4. Pratique a autocompaixão: seja seu próprio apoio

A forma como falamos conosco influencia diretamente nossa autoestima. Em vez de se criticar duramente quando errar ou se sentir vulnerável, experimente se acolher como faria com um amigo querido.

Experimente: Quando perceber pensamentos autocríticos, pergunte-se: "Eu falaria assim com alguém que amo?" Se a resposta for não, reformule suas palavras para algo mais gentil e encorajador.

5. Desapegue-se de rótulos limitantes

Muitas vezes, nossa autoestima sofre porque nos apegamos a histórias antigas sobre quem somos: "Eu não sou bom o bastante", "Eu sempre fracasso". A ACT nos ensina a ver esses pensamentos como eventos passageiros, não verdades absolutas.

Experimente: Quando um pensamento autodepreciativo surgir, imagine que ele é uma nuvem passando no céu. Reconheça-o sem lutar contra ele, mas também sem tomá-lo como uma definição sobre você.

Conclusão: Autoestima é uma construção diária

Fortalecer a autoestima não significa se livrar de todas as inseguranças, mas aprender a conviver com elas de maneira mais leve, agindo de acordo com seus valores e se tratando com respeito. A Terapia de Aceitação e Compromisso nos mostra que podemos ser gentis conosco mesmo nas tempestades internas — e é nesse acolhimento que a verdadeira autoestima se constrói.

Se você sente que precisa de ajuda para fortalecer sua autoestima e viver de maneira mais autêntica, a terapia pode ser um espaço seguro e transformador. Estou aqui para te acompanhar nessa jornada.

☕️💭🩷
18/02/2025

☕️💭🩷

🔎 O que a ciência diz? Pesquisas indicam que, ao acolher nossas experiências dolorosas em vez de lutar contra elas, somo...
10/12/2024

🔎 O que a ciência diz? Pesquisas indicam que, ao acolher nossas experiências dolorosas em vez de lutar contra elas, somos capazes de criar uma relação mais saudável com nosso sofrimento e, assim, desenvolver resiliência. Viktor Frankl, autor de “Em Busca de Sentido”, destacou que o sofrimento pode ser transformador quando encontramos propósito.

✨ Como a terapia pode te ajudar? Com o suporte de um profissional especializado, você pode aprender a acolher suas emoções, mesmo as mais difíceis, e redirecionar sua energia para o que realmente importa em sua vida. Essa aceitação abre portas para uma vida mais plena, com liberdade de escolhas e menos controle por parte do medo ou da dor.

🧠 A resiliência nasce da aceitação: A terapia pode ser o primeiro passo para transformar sua dor em crescimento e, assim, construir uma vida alinhada aos seus valores mais profundos.

Para desenvolver resiliência, vou deixar aqui duas dicas práticas que você pode utilizar no seu dia a dia.

🙏🏻 Aceitação de Emoções (Mindfulness)
Um exercício clássico é o de observar as emoções e pensamentos sem tentar mudá-los ou afastá-los. Isso pode ser feito através de práticas de mindfulness, nas quais você foca na respiração ou no momento presente, reconhecendo os sentimentos sem julgamento. Isso ajuda a reduzir a reatividade emocional e a cultivar uma relação mais saudável com o sofrimento.

📝Journaling e Auto-Reflexão
Escrever sobre experiências de sofrimento e crescimento podem te ajudar a processar emoções e reconhecer a força interna. O foco aqui é refletir sobre momentos difíceis e como eles podem se transformar em oportunidades de aprendizado e ação alinhada com os valores.

Se você identifica que esse é o momento para iniciar o seu um atendimento psicológico, e com isso, aprender novas formas de lidar com a sua dor, o meu contato está na bio! 🤍

Do ponto de vista emocional, uma pessoa que aplica ghosting frequentemente revela dificuldades em lidar com conflitos e ...
31/10/2024

Do ponto de vista emocional, uma pessoa que aplica ghosting frequentemente revela dificuldades em lidar com conflitos e vulnerabilidades emocionais.

Quais funções podem estar por trás desse comportamento?

Evasão do desconforto: O ghosting pode ser um mecanismo de fuga de situações que a pessoa considera emocionalmente desconfortáveis. Em vez de enfrentar conversas difíceis, preferem se distanciar, evitando a possibilidade de confronto ou rejeição.

Medo da vulnerabilidade: receio de se expor emocionalmente. Enfrentar uma conversa honesta pode fazê-los se sentir vulneráveis, e o silêncio parece, a curto prazo, uma saída mais “segura”.

Dificuldade em regular emoções: Evitar o outro sem explicação pode demonstrar uma baixa tolerância à frustração e à ansiedade. A pessoa pode ter dificuldades em regular suas próprias emoções e lidar com o desconforto de terminar algo de maneira clara.

Padrões de evitação: Muitas vezes, essas pessoas adotam um padrão de evitação em suas vidas, não só nas relações amorosas, mas também em outras áreas, como amizades e até no trabalho. O ghosting pode ser um reflexo de um estilo de enfrentamento em que elas evitam lidar com problemas ou responsabilidades emocionais.

Falta de habilidades de comunicação: O ghosting também pode indicar que a pessoa tem dificuldades em comunicar suas necessidades, insatisfações ou limites. Elas não sabem como expressar o que sentem ou o que querem, então escolhem a saída mais rápida e silenciosa.🤫

Você já tinha pensado por essa perspectiva?

Me siga para mais reflexões! 💡✨

“Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana” 🩵 que ...
19/12/2023

“Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana” 🩵 que privilégio trabalhar com uma equipe tão bonita e competente! Adoro vocês!

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