
18/09/2025
Novas pesquisas mostram que não beber água suficiente aumenta o risco de doenças cardíacas, diabetes e depressão.
Um estudo recente da Liverpool John Moores University revelou que a ingestão crônica insuficiente de água pode intensificar a resposta ao estresse do corpo, elevando os níveis do hormônio cortisol — um fator-chave nos riscos à saúde a longo prazo.
Publicado no Journal of Applied Physiology, o estudo acompanhou a hidratação e as respostas ao estresse em jovens adultos e descobriu que aqueles que consumiam menos de 1,5 litro de líquidos por dia apresentavam picos de cortisol mais de 50% maiores sob estresse, em comparação com aqueles que atingiam os níveis recomendados. Níveis elevados de cortisol têm sido associados a um risco maior de doenças cardíacas, diabetes e depressão.
A pesquisa também mostrou que a desidratação ativa a vasopressina, um hormônio que conserva água, mas que também estimula a liberação de cortisol no cérebro. Isso cria uma ligação oculta entre hidratação e regulação do estresse. Surpreendentemente, os participantes do grupo de baixa ingestão de líquidos não se sentiam mais sedentos, mas apresentavam urina mais escura e concentrada, um sinal claro de má hidratação.
Os resultados sugerem que simplesmente beber água suficiente — 2 litros diários para mulheres e 2,5 litros para homens — pode ajudar a reduzir a reatividade ao estresse, oferecendo uma ferramenta fácil e poderosa para proteger a saúde a longo prazo.
Créditos: Mente Desbloqueada
Fonte: “Habitual fluid intake and hydration status influence cortisol reactivity to acute psychosocial stress.” Journal of Applied Physiology, 3 de setembro de 2025.