Enfermagem com Prof. Xavito

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Enfermagem com Prof. Xavito Os doentes são os principais e melhores professores dos estudantes e Profissionais de Saúde.

21/06/2023

Não percam! Sábado.
Live

30 minutos de trocas de experiências com Enf. Xavito🤏🙏

Fratura Diafisária completa Radio-Ulnar oblíquo posterior.
13/04/2023

Fratura Diafisária completa Radio-Ulnar oblíquo posterior.

24/03/2023

SOBRE O NOVO DECRETO PROIBINDO O USO DE FÁRMACOS COMO ARTEMETER + LUMEFANTRINE (o famoso Coartem), ARTEMETER INJECTÁVEL, isto, pelo Ministério da Saúde, à confirmar-se a sua veracidade, tenho a dizer o seguinte.

Primeiramente, saibam que os antimaláricos aí mencionados, são utilizados de maneira muito frequente no nosso país. Segundo as recomendações da OMS, existem 5 combinações de fármacos utilizados para o tratamento de malária, das cinco (5) só três (3) delas estão orientado o seu uso no nosso país (essas abaixo citadas). O tratamento de Malária deve ser feito, com base na ACTs (combinação terapêutica a base de artemisinina), nomeadamente:

Artemeter + Lumefantrine = coartem
Artesunato + Amodiaquine = ASAQ
Dihidroartemisinina + Piperaquine = Duo-Cotecxin.

Obs: Todas essas combinações mencionadas, têm como base (princípio ativo) a Artemisinina.

Assim, sendo, a proibição de fármacos combinados com artemeter + lumefantrine = coartem (o que inclui também o próprio artemeter injectável), nos leva a seguinte questão:

Quais seriam os fármacos a ser utilizado agora para o tratamento da Malária (simples e complicada)?
Resposta: Ainda ficaríamos com o Artesunato (que na sua composição não contém artemeter nem a lumefantrine, tanto injectável como não injectável)
O ASAQ e o Duo- cotecxin.

Mas aí vem outra questão, visto que esse mesmos fármacos apresentam indicação e contraindicações específicas, o que vamos fazer diante de uma delas?. Por exemplos, o Duo-cotecxin e o ASAQ não podem ser administrado em gestantes no 1* trimestre da gravidez. Obs: Para quem não sabe a definição de indicação e contratação, aqui vai:
*Indicação - situação que nos leva a realizar um determinado procedimento, ao contrário de contradição claro.

Resposta: Vamos administrar Quinina (injectável ou comprimido. Sim, tirem das vosssas cabeças que Quinina já não se usa para o tratamento da Malária (isso nunca foi verdade) estão muito enganados, só diminuiu a sua frequência de uso devido o aparecimento do artemeter, mas penso que vai ser diferente agora.

Autoria da Publicação: Enf. Prof. Silvano Xavito🤏.

19/03/2023

Amanhã é Banco de Urgência de Medicina (minha secção do coração😍🙏)

Depois de 5 anos lá, e depois de quase 9 meses fora de lá.
Mbora fazer ciência✍️

19/03/2023

Para uma Urgência Hipertensiva, o tratamento é única e exclusivamente per-os (via oral), nada de injetável. Médicos deixem de inventar e sigam as recomendações baseadas em evidências.

12/02/2023

Boa noite!

Temática: Diferença entre Pacientes com e de Hipertensão.

Há um tempo que venho presenciando situações de colegas pronunciando o seguinte: o doente X e Y está com hipertensão (ou seja, pude perceber) que para eles, todos os doentes com ou sem um diagnóstico patológico, desde que esteja com pressão arterial elevada, é um paciente com Hipertensão. Por conseguinte, recentemente num debate com os meus alunos (finalistas), enquanto abordávamos sobre a lógica do tema e o título do Trabalho de Fim de Curso, eu questionei-os: HÁ DIFERENÇA ENTRE DOENTES COM E DE HIPERTENSÃO?
SE HÁ, Qual?
2/3 desses responderam que não há diferença e 1 respondeu que há, só não conseguiu justificar a sua resposta. Assim sendo, aqui vamos:

Inicialmente precisamos saber o que é Hipertensão arterial (que na verdade, a pronúncia completa e correta deve ser - Hipertensão Arterial Sistêmica), até porque existe vários tipos de Hipertensão (que acomete outros tecidos/órgãos) sem necessariamente acometer todo o organismo (sistema) - é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial associadas a alterações estruturais ou funcionais de órgãos-alvos (como coração, rim e outros).

Assim sendo:

Quem é o doente de Hipertensão Arterial Sistêmica
R: este, é aquele indivíduo que padece da patologia acima citada, tendo sido diagnosticado por um médico (preferencialmente especialista em Cardiologia) baseando-se na história clínica do paciente, mensuração repetitivas da PA evidenciando elevação sustentada da mesma e claro, com exames complementares. Estes doentes, atualmente são chamados de indivíduos portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica.
Portadores, pela doença ser crônica e incurável, só tratável.
Ou seja, Paciente de Hipertensão é aquele que tem diagnóstico patológico de Hipertensão.

Quem é o doente com Hipertensão Arterial Sistêmica?
R: amigos, a Hipertensão, hoje em dia mais do que uma patologia, é considerado um síndrome. E o que é um síndrome XAVITO? um síndrome é um conjunto de sinais e sintomas que acometem um indivíduo podendo estar ou não, acompanhada de uma patologia.

Então, doentes com hipertensão são aqueles que tendo sido ou não diagnosticado com a patologia ‘Hipertensão Arterial Sistêmica’, apresenta níveis de pressão arterial elevada. Ou seja, eu mesmo não padecendo dessa doença, posso apresentar hipertensão por consequência de uma outra patologia (malária) ou ainda por factores fisiológicos que alteram os sinais vitais. Por exemplo:

Um susto, uma dor pode elevar a PA:
Se o indivíduo não tem nenhum historial de Hipertensão ou diagnóstico confirmado, naquele momento aquele doente está com Hipertensão - então vamos dizer ou considerar que o DOENTE está COM HIPERTENSÃO, Não sendo doente de HIPERTENSÃO.

Se o senhor João de 60 anos que já padece de Hipertensão há 15 anos, dar entrada numa unidade Hospitalar com pressão de 180/100mmHg - ele é um doente de Hipertensão que naquele momento está com Hipertensão.

Obs: lembrando, que muitas das vezes, a pressão arterial normal de um indivíduo hipertenso, é considerada uma hipertensão para um indivíduo não hipertenso. Exemplo:
Doente de Hipertensão - 140/90mmHg (Normotensão) ou seja, normal
Indivíduo normal - 140/90 (Hipertensão).

CONCLUSÃO: colegas, é preciso sabermos diferenciar as condições clínicas de cada paciente. Em Saúde, a pronúncia das palavras é muito importante. Como nós interpretamos as pronúncias, as falas e escritas (e nem estou ainda a falar de terminologias médicas, é mesmo língua portuguesa) influência muito na abordagem do doente. Recentemente foi lançado um livro, sobre os erros gramaticais em Medicina, por este e muitos outros motivos.
O doente de Hipertensão arterial sistêmica e o doente com hipertensão arterial sistêmica são diferentes, ambas têm apresentação elevação da pressão sim, mas clinicamente devem ser diferenciados quanto a sua abordagem.

12/02/2023

Pacientes de e com Hipertensão Arterial Sistêmica.

Existe diferença?
Qual?

04/02/2023

Estão a me conquistar numa paciente bem boa, anatomicamente falando🙈

Obs: Txe! Ta cuiar bweh😂🙏

22/12/2022

ALTERAÇÕES MAMÁRIAS que podem sugerir diagnóstico clínico de Gravidez.

Hipersensibilidade álgica
Rede de Haller
Tubérculos de Montgomery
Hiperpigmentação dos mamilos.

09/12/2022
TEMA: ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO.SUMÁRIO: PROTOCOLO DE MANCHESTER.O Protocolo de Manchester é um dos métodos...
08/12/2022

TEMA: ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO.
SUMÁRIO: PROTOCOLO DE MANCHESTER.

O Protocolo de Manchester é um dos métodos mais utilizados no mundo todo, que permite a identificação de prioridade e a definição do tempo alvo recomendado até a avaliação médica.

O que é o Protocolo de Manchester?

Os primeiros momentos do paciente em hospitais e unidades de saúde são imprescindíveis para a garantia de um atendimento eficiente e com menos riscos de transtornos e erros médicos. É por isso que muitos hospitais aplicam o Protocolo de Manchester, um método para triagem de pacientes logo após sua chegada na unidade, que são classificados por cores conforme a gravidade de cada caso.

Como este protocolo surgiu?

Como o próprio nome sugere, o protocolo foi criado na cidade de Manchester (Inglaterra). Esse método se mostrou tão eficaz que hoje é aplicado em diversas instituições de saúde, visando melhorar e agilizar o atendimento ao dar prioridade a casos mais graves, além de aperfeiçoar substancialmente os processos em geral.

E como ele funciona?

O Protocolo de Manchester consiste em uma triagem de classificação de risco, na qual a gravidade dos casos é determinada por cores. Os profissionais de saúde responsáveis devem realizar uma avaliação sobre o quadro clínico em que o paciente se encontra para colocar nele uma pulseira com a cor correspondente à gravidade do caso. Nesta etapa não se deve buscar um diagnóstico, somente a identificação do risco daquele quadro. Essa triagem é feita por um profissional de nível superior, Médico ou Enfermeiro, que possua boa comunicação, capacitação e conhecimento clínico.

Protocolo Manchester

O método classifica os pacientes por cores com base em sinais e sintomas, conforme segue:

VERMELHO: EMERGÊNCIA
É destinada aos pacientes que se encontram em estado gravíssimo e com risco de morte, os quais necessitam de atendimento imediato, como quadros de queimadura em mais de 25% do corpo, problemas respiratórios, dor no peito relacionada à falta de ar, crises de convulsão, trauma cranioencefálico, tentativa de suicídio, parada cardiorrespiratória, hemorragias incontroláveis, entre outros.

LARANJA: MUITO URGENTE
Essa cor é para casos considerados muito urgentes e com risco significativo de morte. O tempo de espera aproximado é de até 10 minutos. Abrange casos, como arritmia cardíaca sem apresentação de sinais de instabilidade, cefaleia intensa com rápida progressão, dores severas, etc.

AMARELO: URGENTE
Abrange os casos urgentes de gravidade moderada com necessidade de atendimento médico, mas sem riscos imediatos. O tempo médio de espera é de até 60 minutos e classifica casos, como desmaios, dor moderada, vômito intenso, crises de pânico, hemorragia moderada, picos de hipertensão, alteração dos sinais vitais, entre outros quadros clínicos.

VERDE: POUCO URGENTE
A cor verde é para casos considerados menos graves. O tempo de espera pode ser de até 2 horas e abrange pacientes com dores leves, torcicolo, enxaqueca, estado febril sem a presença de alterações vitais, resfriados e viroses, náuseas e tonturas, hemorragia controlada, asma não diagnosticada como quadro de crise, etc.

AZUL: NÃO URGENTE
Por fim, a cor azul representa a classificação mais simples para casos que o paciente pode aguardar atendimento ou ser encaminhado para outra unidade de saúde. O tempo de espera pode ser de até 4 horas e envolve pacientes com queixas de dores crônicas, aplicação de medicação com receita, troca de sondas, entre outros.

O Protocolo de Manchester é um dos métodos de triagem mais eficazes do mundo, pois ele permite que os atendimentos em hospitais sejam realizados de maneira muito mais rápida e eficaz, de acordo com a real necessidade dos pacientes, de forma justa e com tratamento imparcial para todos. Esse sistema também auxilia a prever a organização da unidade ao longo do dia, evitando superlotações e prevenindo falhas de atendimento, além de contribuir também com a economia financeira, porque evita o desperdício de recursos de urgência em condições onde não há agravamento do quadro clínico dos pacientes.

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08/12/2022

Próxima Aula: PRTOCOLO DE MANCHESTER

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