Herman Manuel

Herman Manuel 🧠• Consulta e Acompanhamento Psicológico
👨🏾‍🏫• Palestras e Workshops
⚖• Avaliação Pericial Psicológica;
📑• Elaboração de Parecer e Laudos.

Chegou ao fim mais uma edição do treinamento de Perícia Psicológica, e que edição tão especial! Como formador, foi uma e...
13/09/2025

Chegou ao fim mais uma edição do treinamento de Perícia Psicológica, e que edição tão especial!

Como formador, foi uma experiência incrível partilhar conhecimento e debater a aplicação da psicologia no sistema jurídico de Angola com um grupo de profissionais tão empenhados e talentosos.

Um enorme obrigado à Associação de Psicólogo Perito Judiciário pelo convite e a todos os formandos pela confiança.

Foram excelentes!

O caminho continua! 💪

Quando o silêncio também adoeceNo dia 10 de setembro, o mundo lembra a importância de promover saúde mental e prevenir o...
10/09/2025

Quando o silêncio também adoece

No dia 10 de setembro, o mundo lembra a importância de promover saúde mental e prevenir o suicídio. Mas, em países como o nosso, essa reflexão carrega um peso ainda maior: falar de saúde mental é falar de ausência, de silêncio e de portas fechadas.

Muitos jovens e adultos atravessam crises profundas sem encontrar acolhimento. A escassez de psicólogos, psiquiatras e profissionais capacitados, somada à falta de infraestrutura e serviços acessíveis, torna o cuidado em saúde mental um privilégio e não um direito. Em muitas comunidades, procurar ajuda ainda é motivo de estigma — como se pedir apoio fosse sinal de fraqueza e não de coragem.

É preciso lembrar que ter problemas de saúde mental não é exceção, mas parte da condição humana. Todos, em algum momento da vida, enfrentam dores emocionais, crises de identidade, ansiedade ou momentos de desânimo. O que diferencia quem atravessa essas fases com segurança de quem se perde nelas é justamente o acesso a apoio, compreensão e tratamento adequado.

Os números reforçam essa urgência: segundo a Ministério da Saúde, Angola registra em média, 5 mortes por suicídio a cada dia, e entre jovens de 15 a 29 anos essa já é a quarta principal causa de morte. O crescimento dos casos de ansiedade, depressão e automutilação entre adolescentes revela que estamos diante de uma geração que sofre em silêncio, muitas vezes sem encontrar espaços seguros para pedir ajuda.

Entretanto , a falta de políticas públicas consistentes e a distância entre discurso e prática alimentam um ciclo de negligência.

O resultado? Vidas interrompidas, potenciais desperdiçados e uma sociedade que aprende tarde demais que o preço do silêncio é alto.

🤔 Estamos a cuidar das mentes com a mesma seriedade com que cuidamos dos corpos?
Quantos sonhos ainda precisam ser interrompidos para entendermos que saúde mental é saúde — e não um luxo?

Até lá, f**a a questão!

Atentamente
Herman Manuel

Aprender ou Apenas Passar de classe?O ano letivo começa, e junto com ele renasce uma pergunta antiga: estamos a formar p...
01/09/2025

Aprender ou Apenas Passar de classe?

O ano letivo começa, e junto com ele renasce uma pergunta antiga: estamos a formar pensadores ou apenas repetidores de conteúdos?

Entre o ensino médio e a universidade, o cenário se repete: muitos estudantes nunca pisaram numa biblioteca, não cultivam o hábito da leitura e raramente se engajam em debates sobre sua área de estudo ou sobre os temas que movem as suas comunidades ou quiçá o país.

O conhecimento, para muitos, resume-se a fragmentos rasos captados em posts de redes sociais ou em fascículos que o professor entrega. O ato de pesquisar virou exceção, e o de refletir, quase inexistente.

Agora, com a ascensão da inteligência artificial, cresce uma nova dependência: usar IA não como ferramenta de aprendizado, mas como atalho para “cabular”, para produzir trabalhos sem esforço e até mesmo para trapacear em provas ou actividades praticas.

Essa mentalidade gera uma juventude mais preocupada em concluir cursos do que em realmente aprender. O diploma passa a ser visto como fim em si mesmo, e não como consequência natural de um processo de amadurecimento intelectual.
O resultado é duro: profissionais medíocres, sem autonomia de pensamento, frágeis diante do mercado e, muitas vezes, desempregados.

Do ponto de vista psicológico, essa falta de compromisso reflete uma eescassez da responsabilidade pessoal pelo próprio crescimento da parte dos estudantes.
Aprender exige esforço, tolerância à frustração e disciplina — características cada vez mais substituídas pelo imediatismo da tecnologia e pelo desejo sucesso sob atalhos fáceis.

🤔 No final do dia as Perguntas surgem:

Estamos a preparar jovens para construir o futuro ou apenas para sobreviver ao presente?

O que sobra de uma formação sem leitura, sem pesquisa e sem pensamento crítico?

Até lá, f**am as questões !

Atentamente
Herman Manuel

Promovendo Segurança e Saúde Mental no Trabalho! Foi uma honra participar da Semana de Workshop sobre Segurança e Saúde ...
28/08/2025

Promovendo Segurança e Saúde Mental no Trabalho!

Foi uma honra participar da Semana de Workshop sobre Segurança e Saúde no Trabalho Offshore, com os colaboradores da TotalEnergies e Saipem, promovida em parceria com a Upskills.

No evento, destacou-se a importância da saúde mental na prevenção de acidentes no trabalho, abordando como o gerenciamento de riscos psicossociais, como estresse e burnout, pode aumentar a segurança e a produtividade em operações offshore e onshore.

Como psicólogo, reforço a ideia de que cuidar da mente é essencial para ambientes de trabalho mais seguros em Angola!

Fortalecendo a Saúde Mental no Trabalho! Foi uma honra participar da Semana de Formação dos colaboradores da Propositus,...
27/08/2025

Fortalecendo a Saúde Mental no Trabalho!

Foi uma honra participar da Semana de Formação dos colaboradores da Propositus, promovida pela EC-Tetelestai, Lda. Durante o evento, discutimos temas essenciais como segurança, riscos psicossociais e saúde mental no trabalho, com foco em criar ambientes mais saudáveis e produtivos.

Abordamos estratégias práticas para identif**ar e prevenir estresse e burnout, reforçando a importância de cuidar da saúde mental para o bem-estar das equipes e o sucesso das organizações.

Como psicólogo, acredito que investir no equilíbrio psicológico é chave para transformar workplaces em Angola!

Bem haja a Propositus
Bem haja a EC-Tetelestai, Lda.
Bem haja a saúde mental no trabalho.

🎭 Influenciadores ou Animadores ?Vivemos a era do carisma digital. Um jovem de 17 anos com boa edição de vídeo pode reun...
12/08/2025

🎭 Influenciadores ou Animadores ?

Vivemos a era do carisma digital. Um jovem de 17 anos com boa edição de vídeo pode reunir milhões de seguidores em poucas semanas. O problema é: nem sempre ele influencia — muitas vezes apenas distrai. E a juventude, em busca de referência, consome conteúdo que diverte, mas não direciona.

Na prática, temos uma geração conectada, mas confusa. Os “influencers” têm voz, mas nem sempre têm conteúdo que construa identidade, valores ou visão crítica. Muitos jovens confundem entretenimento com inspiração, likes com validação, e fama com autoridade. Nesse cenário, formam-se referências vazias, modas instantâneas e discursos bonitos, mas rasos.

Em termos psicológicos, essa busca constante por entretenimento disfarçado de influência tem impacto direto na formação da identidade. Há pouco espaço para reflexão e construção interior. A atenção fragmentada impede o aprofundamento. O jovem, ao invés de ser desafiado a pensar, é treinado a rolar a tela.

Como resultado, vemos a Superficialidade emocional, baixa tolerância ao tédio, dependência de aprovação digital e dificuldade de distinguir entre o que é real e o que é apenas performance.

Influência virou espetáculo. E no meio disso, muitos jovens se perdem entre o que são, o que querem ser e o que o algoritmo das redes sociais dizem que deveriam ser.

🤔 No final do dia as Perguntas surgem:

Estamos sendo influenciados… por quem, e para quê?

O que estamos consumindo: conteúdo que forma ou só preenche o tempo?

Quem fala conosco na tela está nos chamando à consciência — ou nos distraindo da vida real?

Até lá, f**am as questões !

Atentamente
Herman Manuel

“Ser do Game” ou apenas um novo nome para o velho jogo?Nos becos da linguagem digital angolana, uma expressão vem ganhan...
23/07/2025

“Ser do Game” ou apenas um novo nome para o velho jogo?

Nos becos da linguagem digital angolana, uma expressão vem ganhando espaço entre jovens mulheres: “Ser do game”. Para muitas, é sinal de visão, esperteza e ambição. Mas o que essa frase realmente esconde?

Em um país onde desigualdades sociais, falta de oportunidades e exclusão económica ainda marcam o quotidiano, o corpo feminino passa a ser, para algumas, o único “capital” acessível. Nesse contexto, surge o “game”: uma narrativa onde o envolvimento sexual com homens influentes ou com poder financeiro é visto não como prostituição, mas como estratégia — um atalho para status, estética de luxo e ascensão social.

Mas por trás da estética refinada, dos stories em restaurantes caros e das frases empoderadas, a prática pouco se distancia da prostituição informal — apenas vem embalada em discurso moderno e filtrada para as redes.

Psicologicamente, isso pode ser entendido como um mecanismo de racionalização: quando o sujeito tenta justif**ar escolhas difíceis com argumentos que aliviam o desconforto interno. A frase “não é prostituição, é jogo de visão” mascara, na verdade, uma tentativa de escapar do julgamento moral e, principalmente, do próprio confronto com a culpa, o vazio ou a sensação de não ser suficiente sem o corpo como moeda.

As consequências são silenciosas, mas profundas:
👉 Redução da identidade à aparência e sexualidade;
👉 Dificuldade em construir autoestima sem validação externa;
👉 Vazio emocional alimentado por conquistas materiais efémeras.

Que isso nos permita refletir: Estamos diante de liberdade ou apenas de uma nova roupagem para a dependência?

Até que ponto estas jovens mulheres estão felizes e de fato no controle — ou apenas estão se adaptando às regras de um sistema que segue explorando os mesmos corpos com novas palavras?

Até lá, f**a a questão!

Atentamente
Herman Manuel

Já reparou como, em algumas situações, a colaboração acontece de forma tão espontânea, sem qualquer competição ou resist...
03/02/2025

Já reparou como, em algumas situações, a colaboração acontece de forma tão espontânea, sem qualquer competição ou resistência?

Isso me ocorreu recentemente, quando observei um grupo de kambas que fumavam tranquilamente uma liamba enquanto conversam.

Pense em um grupo de amigos reunidos, circulando um "pica" de mão em mão. Não importa quem comprou, quem ngongou (enrolou) , quem acendeu ou quem já deu mais pancas (tragos) — o importante é que ninguém f**a de fora.

Parece que havia uma regra não escrita de cooperação: Onde a partilha acontecia sem restrições, sem hierarquia, sem medo de escassez.

E isto me fez pensar no seguinte: E se essa mesma mentalidade fosse aplicada ao mundo profissional?

Imagine um ambiente onde o conhecimento circula livremente, onde as pessoas dividem informações sem receio de perder espaço, onde a inovação não esbarra em egos inflados ou disputas territoriais.

Os profissionais trocariam conhecimento sem medo de perder espaço, impulsionando a inovação, acelerando o aprendizado e fortalecendo o crescimento coletivo. Em vez de competição estéril, haveria colaboração genuína, onde cada conquista individual beneficiaria o todo, tornando o ambiente de trabalho mais produtivo e dinâmico.

Ao contrário do que muitos pensam, compartilhar não nos torna mais fracos, mas mais fortes. A generosidade intelectual cria redes, amplia horizontes, acelera o progresso.

Meu anseio é que em algum momento possamos repensar nas nossas posturas profissionais, independentemente da área do saber que ocupamos ( medicina, direito, psicologia, etc.).

Talvez seja hora de partilhar o conhecimento (oportunidades, links, etc) como quem circula a última panca, sabendo que, no fim, o que importa não é quem segura, mas o que construímos juntos.

— Você está pronto para circular?

Nota: Este post trata de posturas profissionais, não do acto de fumar 🚭. Afinal, compartilhar conhecimento fortalece — já o cigarro, só enfraquece.

Fumar prejudica gravemente a saúde.

Atenciosamente

Herman Manuel, Psic.

Você sabia que...
31/10/2024

Você sabia que...

Como a Psicologia Forense Ajuda na Justiça?O sistema de justiça lida constantemente com a complexidade das ações e inten...
30/10/2024

Como a Psicologia Forense Ajuda na Justiça?

O sistema de justiça lida constantemente com a complexidade das ações e intenções humanas. E para tomar decisões mais assertivas e justas, o conhecimento sobre o comportamento humano é fundamental. É aqui que entra a psicologia forense. Este campo atua como uma ponte entre a psicologia e o direito, ajudando a justiça a compreender melhor as motivações, emoções e estados mentais de réus, vítimas e testemunhas.

O papel do psicólogo forense é realizar avaliações psicológicas e perícias que auxiliam juízes e advogados a interpretar aspectos comportamentais cruciais. Eles podem examinar a capacidade de uma pessoa de entender seus atos, sua sanidade mental no momento de um crime, ou ainda, avaliar traumas de uma vítima. Essas análises são decisivas para que o tribunal tenha uma visão mais completa dos casos e possa tomar decisões mais humanas e precisas.

Em processos de execução penal, por exemplo, a perícia psicológica ajuda a definir o estado mental de um condenado, influenciando na aplicação de medidas de reabilitação e reinserção social. O psicólogo forense não atua para punir ou absolver, mas sim para garantir que as decisões judiciais estejam baseadas em evidências técnicas sobre o comportamento humano.

Um caso bastante comum é o de violência doméstica. Em tais casos, o psicólogo forense pode realizar uma avaliação psicológica para determinar o impacto emocional da violência na vítima, o que pode influenciar diretamente a decisão do juiz sobre medidas protetivas ou sentenças para o agressor. Outro exemplo é em casos de abuso sexual infantil, onde o psicólogo forense avalia o comportamento da criança para verif**ar a veracidade do depoimento, uma vez que traumas podem alterar a forma como a criança expressa suas emoções e memórias.

A psicologia forense é um campo que transforma a forma como a justiça é feita, tornando-a mais justa e baseada em evidências comportamentais.

Quer entender melhor como isso funciona e o impacto dessa prática?
Visite o meu site: https://psicologiaforense.wixsite.com/angola e descubra como a psicologia forense pode ser essencial no tribunal.

28/10/2024

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Luanda

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