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Enterobios Vermiculares.Biomédicos.
14/08/2025

Enterobios Vermiculares.

Biomédicos.

04/07/2024

HEMOFILIA
Visão Geral

O que é Hemofilia?

A hemofilia é um distúrbio na coagulação do sangue. Por exemplo: quando cortamos alguma parte do nosso corpo e começa a sangrar, as proteínas (elementos responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento de todos os tecidos do corpo) entram em ação para estancar o sangramento. Esse processo é chamado de coagulação. As pessoas portadoras de hemofilia, não possuem essas proteínas e por isso sangram mais do que o normal.

Existem vários fatores da coagulação no sangue, que agem em uma seqüência determinada. No final dessa seqüência é formado o coágulo e o sangramento é interrompido. Em uma pessoa com hemofilia, um desses fatores não funciona. Sendo assim, o coágulo não se forma e o sangramento continua.

Sintomas

Sintomas de Hemofilia

Geralmente, os sangramentos são internos, ou seja, dentro do seu corpo, em locais que você não pode ver, como nos músculos. Podem também ser externo, na pele, provocado por algum machucado aparecendo manchas roxas ou sangramento. As mucosas (como nariz, gengiva, etc.) também podem sangrar. Os sangramentos podem tanto surgir após um trauma ou sem nenhuma razão aparente. Os cortes na pele levam um tempo maior para que o sangramento pare.

Tratamento e Cuidados

Tratamento de Hemofilia

O tratamento é feito com a reposição intra-venal (pela veia) do fator deficiente. Mas para que o tratamento seja completo, o paciente deve fazer exames regularmente e jamais utilizar medicamentos que não sejam recomendados pelos médicos.

Doação de sangue

O sangue é um composto de células que cumprem funções como levar oxigênio a cada parte do nosso corpo, defender nosso organismo contra infecções e participar na coagulação. Não existe nada que substitua o sangue.

A quantidade de sangue retirada não afeta a sua saúde porque a recuperação é imediatamente após a doação. Uma pessoa adulta tem em média cinco litros de sangue e em uma doação são coletados no máximo 450ml de sangue. É pouco para você e muito para quem precisa! Você passará por uma entrevista que tem o objetivo de dar maior segurança para você e aos pacientes que receberão o seu sangue. Seja sincero ao responder as perguntas! Neste momento você também receberá informações e poderá tirar todas as suas dúvidas.

Condições básicas para doar sangue

Sentirse bem, com saúde

Apresentar documento com foto, válido em todo território nacional

Ter entre 18 e 65 anos de idade

Ter peso acima de 50 Kg.

Recomendações para o dia da doação

Nunca vá doar sangue em jejum

Faça um repouso mínimo de 6 horas na noite anterior a doação

Não tome bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores

Evite fumar por pelo menos 2 horas antes da doação

Evite alimentos gordurosos nas 3 horas antes da doação

As pessoas que exercem profissões como: pilotar avião ou helicóptero, conduzir ônibus ou caminhões de grande porte, sobem em andaimes e praticam pára-quedismo ou mergulho, devem interromper estas atividades por 12 horas antes da doação

Quem não pode doar?

Quem teve diagnóstico de hepatite após os 10 anos de idade

Mulheres grávidas ou que estejam amamentando

Pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como AIDS, hepatite, sífilis e doença de chagas

Usuários de dr**as

Aqueles que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual, sem uso de pr*********os.

O que acontece depois da doação?

O doador recebe um lanche, instruções referentes ao seu bem estar e poderá posteriormente conhecer os resultados dos exames que serão feitos em seu sangue. Estes te**es detectarão doenças como AIDS, Sífilis, Doença de Chagas, HTLV I/II, Hepatites B e C, além de outro exame para saber o tipo sanguíneo. Se for necessário confirmar algum destes te**es, o doador será convocado para coletar uma nova amostra e se necessário, encaminhado a um serviço de saúde.

O que acontece com o sangue doado?

Todo sangue doado é separado em diferentes componentes (hemácias, plaquetas e plasma) e assim poderá beneficiar mais de um paciente com apenas uma unidade coletada. Os componentes são distribuídos para os hospitais para atender aos casos de emergência e aos pacientes internados.

Diagnóstico e Exames

Tipos

A hemofilia é classif**ada nos tipos A e B. Pessoas com Hemofilia tipo A são deficientes de fator VIII (oito). Já as pessoas com hemofilia do tipo B são deficientes de fator IX. Os sangramentos são iguais nos dois tipos, porém a gravidade dos sangramentos depende da quantidade de fator presente no plasma (líquido que representa 55% do volume total do sangue).

Convivendo (prognóstico)

Referências

Ministério da Saúde

Fontes e referências

Ministério da Saúde

10/06/2024

CÂNCER DE PRÓSTATA
Visão Geral

O que é Câncer de próstata?

É o tipo de câncer que ocorre na próstata: glândula localizada abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do p***s.

Fatores de risco

Menos de 10% dos cânceres de próstata têm algum componente hereditário. Quanto mais jovem o homem em quem o câncer for detectado, maior a probabilidade de haver um componente hereditário.

Sintomas

Sintomas de Câncer de próstata

Sintomas como dor lombar, problemas de ereção, dor na bacia ou joelhos e sangramento pela uretra podem ser suspeitos. A maioria dos cânceres de próstata não causa sintomas até que atinjam um tamanho considerável.

Diagnóstico e Exames

Diagnóstico de Câncer de próstata

Em homens acima de 50 anos, pode-se realizar o exame de toque retal e dosagem de uma proteína do sangue (PSA), por meio de exame de sangue, para saber se existe um câncer de próstata sem sintomas. O toque retal e a dosagem de PSA não dizem se o indivíduo tem câncer, eles apenas sugerem a necessidade ou não de realizar outros exames.

O toque retal identif**a outros problemas além do câncer de próstata e é mais sensível em homens com algum tipo de sintoma. O PSA tende a aumentar de acordo com o avanço da idade. Cerca de 75-80% dos homens com aumento de PSA não têm câncer de próstata.

Cerca de 20% dos homens com câncer de próstata sintomático apresentam um PSA normal. Dependendo da região da próstata, o câncer também pode não ser palpável pelo toque retal. A melhor estratégia é realizar os dois exames, já que são complementares.

Prevenção

Prevenção

Alguns médicos recomendam a realização do toque retal e da dosagem do PSA a todos os homens acima de 50 anos. Para aqueles com história familiar de câncer de próstata (pai ou irmão) antes dos 60 anos, os especialistas recomendam realizar esses exames a partir dos 45 anos. Entretanto, vale lembrar que somente o médico pode orientar quanto aos riscos e benefícios da realização desses exames. Não existem evidências de que a realização periódica do toque retal e dosagem de PSA em homens que não apresentem sintomas diminua a mortalidade por câncer de próstata.

Manter uma alimentação saudável, não fumar, ser fisicamente ativo e visitar regularmente o médico contribuem para a melhoria da saúde em geral e podem ajudar na prevenção deste câncer.

Tratamento e Cuidados

Cirurgias para Câncer de próstata

O tratamento padrão para o câncer de próstata é a prostatectomia radical, que consiste na retirada da próstata e, consequentemente, do tumor que ali se instala.

Fontes e referências

Ministério da Saúde

16/05/2024

POLIOMIELITE
Visão Geral

O que é Poliomielite?

Sinônimos: paralisia infanti

Poliomielite é uma doença viral que pode afetar os nervos e levar à paralisia parcial ou total. Apesar de também ser chamada de paralisia infantil, a doença pode afetar tanto crianças quanto adultos.

A poliomielite foi praticamente erradicada em países industrializados com a vacinação de crianças, inclusive no Brasil, onde a vacina contra a doença foi incorporada à caderneta de vacinas obrigatórios. Mas o vírus causador, no entanto, ainda pode ser encontrado em países da África e da Ásia.

De acordo com o Ministério da Saúde, o último caso de poliomielite registrado no Brasil aconteceu em 1989. Atualmente, a cobertura vacinal brasileira contra pólio é acima dos 95% - considerada um exemplo para o restante do mundo.

No mundo todo, o cenário da doença também melhorou radicalmente. O número de casos da doença em todo o globo caiu 99% desde 1988, passando de 350 mil para 406 notif**ados em 2013, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Tipos

A infecção pelo poliovírus não leva, necessariamente, à paralisia infantil. Existem dois tipos principais da doença:

Poliomielite paralítica

Poliomielite não-paralítica

Causas

A poliomielite é uma doença causada pela infecção do poliovírus, que se espalha por contato direto pessoa a pessoa e também por contato com muco, catarro ou fezes infectadas.

O vírus entra por meio da boca e do nariz e se multiplica na garganta e no trato intestinal. Dali, alcança a corrente sanguínea e pode atingir o cérebro. Quando a infecção ataca o sistema nervoso, destrói os neurônios motores e provoca paralisia nos membros inferiores. A pólio pode, inclusive, levar o indivíduo à morte se forem infectadas as células nervosas que controlam os músculos respiratórios e de deglutição.

O período de incubação do vírus, ou seja, tempo que leva entre a infecção e surgimento dos primeiros sintomas, varia de cinco a 35 dias, mas a média é de uma a duas semanas.

O poliovírus pode ser transmitido por meio de água e alimentos contaminados ou pelo contato direto com uma pessoa infectada. A doença é tão contagiosa que pode ser pega no ar, principalmente por pessoas que convivem com portadores do vírus. Quem tem poliomielite pode transmitir a doença semanas após a infecção.

Fatores de risco

Uma pessoa está em maior risco de contrair poliomielite se não foi devidamente imunizada contra a doença. Em áreas com más condições de saneamento básico e com ausência de programas de imunização, a população torna-se mais vulnerável ao poliovírus, principalmente crianças até os cinco anos de idade – daí o nome “paralisia infantil”. Mulheres grávidas, idosos e pessoas com sistema imunológico enfraquecido, como portadores de HIV, são especialmente suscetíveis a contrair a doença.

Sem a vacina, outros fatores também podem aumentar o risco, como:

Viajar para uma área onde a poliomielite é comum

Viver ou cuidar de alguém que possa estar infectado com o poliovírus

Ter extraído as amígdalas por amigdalectomia

Estresse extremo ou a atividade física extenuante após ter sido exposto ao vírus, uma vez que o esgotamento pode deprimir o sistema imunológico e tornar o corpo mais vulnerável à infecção.

Sintomas

Sintomas de Poliomielite

Embora a poliomielite possa causar paralisia e até mesmo a morte, a maioria das pessoas infectadas com o poliovírus não f**a doente e não manifesta sintomas, de modo que a doença passa muitas vezes despercebida.

Poliomielite não-paralítica

A maior parte das pessoas que foram infectadas pelo poliovírus apresenta o tipo não-paralítico da doença. Muitas vezes a pessoa não manifesta nenhum sintoma, e quando os sinais da doença aparecem, eles geralmente são muito similares aos sintomas da gripe e de outras doenças virais leves ou moderadas. Os sinais e sintomas, que costumam durar de um a dez dias, incluem:

Febre

Garganta inflamada

Dor de cabeça

Vômitos

Fadiga

Dor nas costas ou rigidez muscular

Dor de garganta

Dor ou rigidez nos braços e nas pernas

Fraqueza muscular ou sensibilidade

Meningite.

Poliomielite paralítica

Em casos raros, a infecção pelo poliovírus leva à poliomielite paralítica, a forma mais grave da doença. Poliomielite abortiva, como também é chamada, recebe diferentes nomes dependendo da parte do corpo afetada: a medula espinhal (poliomielite espinhal), o tronco cerebral (poliomielite bulbar) ou ambos (poliomielite bulbospinal).

Sinais da poliomielite paralítica, como febre e dor de cabeça iniciais, muitas vezes imitam os da poliomielite não-paralítica. Dentro de uma semana, no entanto, os sintomas específicos de poliomielite paralítica aparecem, incluindo:

Perda dos reflexos

Dores musculares graves ou fraqueza

Membros soltos e flácidos, muitas vezes pior em um lado do corpo.

Síndrome pós-pólio

Síndrome pós-pólio é um conjunto de sinais e sintomas incapacitantes que afetam algumas pessoas vários anos após a poliomielite (uma média de 35 anos). Os sintomas mais comuns dessa síndrome incluem:

Fraqueza muscular progressiva

Dor nas articulações

Fadiga geral e exaustão

Atrofia muscular

Dificuldade para respirar ou deglutir

Distúrbios respiratórios relacionados ao sono, como a apneia do sono

Intolerância ao frio

Problemas cognitivos, tais como dificuldades de concentração e de memória

Depressão ou oscilações de humor.

Diagnóstico e Exames

Buscando ajuda médica

Certifique-se de verif**ar com um médico de confiança as recomendações de vacinação contra poliomielite antes de viajar para uma região em que o vírus ainda não foi erradicada.

Fique atento também aos sinais da doença. Procure assistência médica urgentemente se:

Seu filho não completou a série de vacinas de pólio, essencial para protegêlo do poliovírus

Seu filho tiver uma reação alérgica após receber a vacina contra a poliomielite

Procure um médico também se você tem perguntas sobre a vacinação de adultos ou outras preocupações sobre a imunização contra a poliomielite e se você já teve poliomielite anos atrás e agora está apresentando sinais típicos da síndrome pós-pólio, como fraqueza e fadiga inexplicável.

Na consulta médica

Se seu filho não tiver sido vacinado contra poliomielite, marque uma consulta com um pediatra o quanto antes para fazê-lo. Se você ou seu filho apresentarem qualquer um qualquer sintoma similar ao da síndrome pós-pólio, procure um especialista imediatamente. No consultório, tire todas as suas dúvidas quanto à pólio e responda adequadamente às perguntas que o médico poderá fazer sobre seu filho, como essas:

Quando os sintomas dos sintomas descritos de poliomielite paralítica ou, no seu caso, começaram?

Os sintomas estão melhorando ou piorando com o passar do tempo?

Você e seu filho viajaram recentemente para fora do país? Onde?

Você e seu filho foram vacinados contra poliomielite?

Diagnóstico de Poliomielite

Os médicos muitas vezes conseguem reconhecer poliomielite por meio da observação dos sintomas, tais como dor e rigidez no pescoço, reflexos anormais, lentos ou inexistentes e dificuldade de deglutição e respiração. Para confirmar o diagnóstico, uma amostra de secreções da garganta, fezes ou líquido cefalorraquidiano - um líquido incolor que envolve o cérebro e a medula espinhal - é enviada para análise laboratorial, em que é confirmada a presença do poliovírus ou não.

Tratamento e Cuidados

Tratamento de Poliomielite

Não existe cura para poliomielite, por isso o foco do tratamento reside em diminuir a sensação de desconforto, acelerar a recuperação e garantir a qualidade de vida do paciente. O tratamento deve ser iniciado o quanto antes para evitar complicações, mesmo porque, se uma pessoa infectada com o vírus não for atendida ao primeiro sinal da doença, ela estará sob risco aumentado de morte. Cuidados caseiros e acompanhados pelo médico podem ajudar na recuperação do paciente com pólio.

Convivendo (prognóstico)

Convivendo/ Prognóstico

Uso de analgésicos para aliviar a dor

Ventiladores portáteis para auxiliar na respiração

Exercício moderado (fisioterapia) para evitar deformações e perda da função muscular, em caso de poliomielite paralítica

Dieta nutritiva.

Complicações possíveis

Poliomielite paralítica pode levar à paralisia muscular temporária ou permanente, incapacidade e deformidades dos quadris, tornozelos e pés. Embora muitas deformidades possam ser corrigidas com cirurgia e fisioterapia, esses tratamentos podem não ser opções em algumas partes do globo, especialmente países não industrializados, onde a pólio ainda é comum. Como resultado, as crianças que sobrevivem à poliomielite pode passar a vida com deficiências graves.

Expectativas

O prognóstico depende do tipo de poliomielite e do local afetado pelo vírus. Se a medula espinhal e o cérebro não estiverem envolvidos, o que acontece em mais de 90% das vezes, a recuperação completa é bastante possível.

O envolvimento do cérebro ou da medula espinhal é uma emergência médica que pode resultar em paralisia temporária ou permanente e até mesmo em morte (normalmente por dificuldades respiratórias).

A paralisia é uma consequência mais comum que a morte. A infecção em uma parte alta da medula espinhal ou no cérebro aumenta o risco de problemas respiratórios.

Prevenção

Prevenção

A imunização contra a pólio, feita com vacinas, previne efetivamente a poliomielite na grande maioria das pessoas. Fique atento às campanhas nacionais de vacinação, que acontecem anualmente.

Venha saber aqui a função de cada tubo.Bom dia a todos.🤗🤗
08/05/2024

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Bom dia a todos.🤗🤗

💙
04/05/2024

💙

27/04/2024

SARNA
Visão Geral

O que é Sarna?

A escabiose, também conhecida como sarna, é uma doença de pele causada por um parasita. Essa doença, que é bastante contagiosa, é caracterizada principalmente pela coceira intensa. De fácil contágio, a sarna também é de fácil tratamento, embora os sintomas possam demorar um pouco para desaparecer completamente.

Causas

A infecção pelo parasita causador da sarna acontece por meio do contato íntimo entre pessoas ou mesmo por meio de roupas.

A sarna é causada por um ácaro minúsculo, que só pode ser observado por meio de microscópio: o Sarcoptes scabiei. Esse parasita se alimenta de queratina, uma proteína que constitui a cama superficial da pele. Depois do acasalamento, a fêmea deposita seus ovos (seis, em média), que eclodem duas semanas depois. A partir daí, as lesões podem se espalhar para outras partes do grupo a partir do toque – principalmente porque um dos locais mais comuns para o surgimento das lesões é entre os dedos das mãos. As mãos são, de fato, o principal meio de transporte do parasita. A coceira característica da sarna é resultado de uma reação alérgica do corpo à presença dos ácaros.

A sarna pode acometer também cães e gatos, mas estes costumam ser afetados somente por espécies específ**as de ácaros. Humanos até podem contrair sarna causada por ácaros típicos de cães e gatos, mas apenas temporariamente, porque os ácaros têm preferência por um tipo específico de hospedeiro. Desta forma, eles não sobrevivem longe do “hospedeiro perfeito”.

Fatores de risco

A sarna pode acometer qualquer pessoa, de todas as idades, não havendo, portanto, fatores de risco específicos para se contrair a doença.

O contágio por sarna se dá unicamente e exclusivamente por meio do contato íntimo com a pele de uma pessoa infectada ou, também, por meio de roupas. Não há evidências de que sarna possa ser transmitida pelo compartilhamento de piscinas ou de itens, como toalhas, por exemplo.

Pessoas com imunodeficiência também são mais suscetíveis à sarna.

Sintomas

Sintomas de Sarna

Os principais sinais e sintomas da sarna são:

Coceira, muitas vezes grave e que geralmente piora à noite

Presença de pápulas, que são lesões de pele que surgem principalmente nas dobras da pele, especialmente entre os dedos das mãos, nas axilas, ao redor da cintura, nos pulsos, cotovelos, solas do pé, nádegas e joelhos. Em homens, essas lesões também são comuns na região ge***al e, em mulheres, elas costumam aparecer também nos seios.

No caso de crianças, os locais mais comuns de infestação incluem o couro cabeludo, o rosto, pescoço, palmas das mãos e solas dos pés.

Diagnóstico e Exames

Buscando ajuda médica

Converse com um médico se você apresenta sinais e sintomas que podem indicar sarna.

Muitas doenças da pele, tais como dermatite, estão associadas à coceira e ao surgimento de pequenas saliências na pele. Procure um dermatologista ou um infectologista. Eles indicarão a melhor maneira de se fazer o diagnóstico e orientarão o paciente a o que ele pode fazer ou não para acelerar o tratamento em casa.

Na consulta médica

Quando estiver no consultório médico, cuide para que descreva detalhadamente todos os seus sintomas ao médico, que certamente examinará sua pele em busca de lesões e lhe fará algumas perguntas específ**as. Veja exemplos do que o médico poderá lhe perguntar e esteja preparado para responder:

Quando você notou os sintomas pela primeira vez?

As lesões começaram em algum local específico e depois foram se espalhando?

Qual a intensidade e gravidade da coceira? Ela costuma piorar à noite?

Você teve contato com uma pessoa com sarna?

Diagnóstico de Sarna

Para diagnosticar a sarna, o médico examinará a pele do paciente, procurando por pápulas. Se encontrar as lesões, o dermatologista e/ou o infectologista poderá retirar uma amostra para examinar em microscópio. Esse tipo de procedimento costuma ser suficiente para diagnosticar a presença do parasita e de seus ovos no corpo do paciente.

Tratamento e Cuidados

Tratamento de Sarna

É muito fácil contrair sarna. Se você tiver contato íntimo com uma pessoa infectada, para o contágio acontecer não é preciso muito. No entanto, da mesma forma que sarna é fácil de pegar, também é fácil de tratar.

O tratamento para sarna é feito basicamente por meio de medicamentos que têm como principal objetivo acabar com a infestação pelo parasita. Alguns cremes e loções dermatologicamente testados também poderão ser recomendados pelos médicos.

O paciente geralmente aplica o medicamento sobre o corpo por algumas horas. Isso costuma bastar para erradicar a doença da pele. Consulte um médico se os remédios não funcionarem ou se, mesmo com o uso deles, aparecerem novas lesões pelo corpo.

O médico, aliás, poderá recomendar o uso desses medicamentos não só para a pessoa diagnosticada com sarna, como também para todas as pessoas mais próximas a ela, mesmo que essas não apresentem lesões.

Medicamentos para Sarna

Os medicamentos mais para o tratamento de sarna são:

Escabin

Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

Convivendo (prognóstico)

Convivendo/ Prognóstico

Apesar de o parasita morrer imediatamente após a aplicação dos medicamentos contra sarna, a coceira pode persistir por algum tempo. Por isso, adote algumas medidas para aliviar a coceira:

Imergir a pele em água fria ou se aplicar uma toalha molhada sobre áreas irritadas da pele pode minimizar a coceira.

Aplicar loções e cremes vendidos em farmácia sem necessidade de prescrição médica para hidratar e aliviar a coceira já mostraram sua eficácia.

Faça uso de anti-histamínicos, que ajudam a combater os sintomas alérgicos causados por sarna.

Complicações possíveis

Coçar as lesões causadas por sarna pode causar problemas à pele, como o surgimento de pequenos ferimentos que podem ser a porta de entrada para uma infecção bacteriana, por exemplo.

A forma mais grave de sarna, chamada “sarna de crosta”, pode afetar a certos grupos considerados de alto risco, incluindo:

Pessoas com condições crônicas de saúde que enfraquecem o sistema imunológico, como HIV ou leucemia crônica

Pessoas internadas em hospitais

Idosos em casas de repouso e crianças em creches

Este tipo mais grave de sarna costuma ser ainda mais contagiosa que o tipo normal e pode ser difícil de tratar.

Este tipo mais grave de sarna costuma ser ainda mais contagiosa que o tipo normal e pode ser difícil de tratar.

Expectativas

Apesar de a coceira demorar um pouco para desaparecer completamente após o início do tratamento, a grande maioria dos casos de sarna pode ser curada sem causar outros problemas no longo prazo. Um caso grave com muita descamação ou encrostação das lesões pode ser sinal de que a pessoa possui uma doença mais grave, que afete o sistema imunológico. Consulte um médico em caso de os sintomas não desaparecerem.

Prevenção

Prevenção

O único modo de não contrair sarna é evitando o contato direto e/ou íntimo com uma pessoa infectada com o parasita causador.

08/04/2024

ANEMIA HEMOLÍTICA
Visão Geral

O que é Anemia hemolítica?

Sinônimos: anemia - hemolítica

Anemia é a condição na qual o organismo não possui glóbulos vermelhos em quantidade suficiente. Os glóbulos vermelhos são responsáveis por fornecer oxigênio para os tecidos do corpo.

Em pessoas saudáveis, os glóbulos vermelhos duram por cerca de 120 dias antes de serem descartados pelo organismo. Na anemia hemolítica, os glóbulos vermelhos no sangue são destruídos antes do tempo normal, sem dar tempo de serem repostos pela medula óssea.

Causas

A anemia hemolítica ocorre quando a medula óssea não é capaz de repor os glóbulos vermelhos que estão sendo destruídos.

A anemia hemolítica também tem sua forma autoimune, que ocorre quando o sistema imunológico identif**a erroneamente seus próprios glóbulos vermelhos como corpos estranhos, desenvolvendo anticorpos que atacam as hemácias, destruindo-as muito prematuramente.

O organismo também pode destruir os glóbulos vermelhos devido a certos defeitos genéticos que fazem com que os glóbulos vermelhos assumam formas anormais (como a anemia de células falciformes e anemia hemolítica devido à deficiência de G6PD).

Outras possíveis causas são:

Coágulos em pequenos vasos sanguíneos

Transfusão de sangue de um doador com um tipo sanguíneo que não corresponde ao seu.

Fatores de risco

Os fatores de risco para anemia hemolítica são, em termos gerais:

Exposição a determinados produtos químicos, dr**as e toxinas

Infecções.

Sintomas

Sintomas de Anemia hemolítica

É possível que uma pessoa não apresente sintomas se a anemia hemolítica for branda. Se o problema se desenvolver lentamente, os primeiros sintomas podem ser:

Mau humor

Fraqueza ou cansaço mais frequente que o normal

Dor de cabeça

Problemas de concentração ou raciocínio.

Se a anemia piorar, outros sintomas podem surgir, como:

Coloração azul no branco dos olhos

Unhas frágeis

Tontura leve ao levantar-se

Palidez da pele

Falta de ar

Língua dolorida.

Diagnóstico e Exames

Na consulta médica

Especialistas que podem diagnosticar anemia hemolítica são:

Clínico geral

Endocrinologista

Cardiologista

Hematologista

Imunologista

Infectologista.

Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:

Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram

Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade

Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.

O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:

Quando os sintomas surgiram?

Você já foi diagnosticado anteriormente com anemia? De qual tipo?

Qual a intensidade dos sintomas?

Os sintomas apresentados são ocasionais ou frequentes?

Você tem tido problemas para concentrar-se?

Diagnóstico de Anemia hemolítica

Um hemograma completo pode ajudar a diagnosticar a anemia e oferecer algumas dicas do tipo e da causa do problema. As partes importantes de um hemograma completo incluem contagem de glóbulos vermelhos (RBC), hemoglobina e hematócrito (HCT).

Os seguintes exames podem identif**ar o tipo de anemia hemolítica:

Contagem absoluta de reticulócitos

Teste de Coombs direto

Teste de Coombs indireto

Teste de Donath-Landsteiner

Aglutinina febril ou fria

Hemoglobina livre no soro ou na urina

Hemossiderina na urina

Contagem plaquetária

Eletroforese protéica sérica

Haptoglobina sérica

LDH sérica

Urina e urobilinogênio f***l.

Um exame que mede a longevidade dos glóbulos vermelhos utilizando técnicas de rádio marcação também pode ajudar a diagnosticar a anemia hemolítica.

Tratamento e Cuidados

Tratamento de Anemia hemolítica

O tratamento depende do tipo e da causa da anemia hemolítica.

Em casos de emergência, pode ser necessária transfusão sanguínea

Para anemia hemolítica causada por doença autoimune, podem ser utilizadas dr**as que reprimem o sistema imunológico

Quando os glóbulos vermelhos estão sendo destruídos em ritmo acelerado, o organismo pode precisar de ácido fólico extra e suplementos de ferro para repor o que está sendo perdido.

Medicamentos para Anemia hemolítica

Os medicamentos mais usados para o tratamento de anemia hemolítica são:

Acetato de Dexametasona

Afopic

Androcortil

Azatioprina

Betametasona

Celestone

Decadron

Prednisolona

Predsim

Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

Convivendo (prognóstico)

Convivendo/ Prognóstico

O tratamento da causa subjacente à anemia hemolítica é essencial para que o paciente possa conviver bem com a doença. Seguir uma dieta rica em ferro e vitaminas também pode ajudar.

Complicações possíveis

O resultado do tratamento depende do tipo e da causa da anemia hemolítica. Anemia hemolítica grave pode levar a uma doença cardíaca, doença pulmonar ou doença cerebrovascular, colocando a vida do paciente em risco.

Prevenção

Prevenção

Não há formas conhecidas de se prevenir anemia hemolítica.

Fontes e referências

Ministério da Saúde

Mayo Clinic

Manual Merck

American Family Physician

National Heart, Lung ang Blood Institute

05/04/2024

AMEBÍASE
Visão Geral

O que é Amebíase?

A amebíase é uma infecção parasitária que acomete o intestino. Ela é bastante comum em áreas do mundo onde o saneamento básico é deficiente, permitindo que alimentos e água sejam expostos à contaminação f***l.

Causas

Amebíase é causada pelo parasita Entamoeba histolytica, que entra no organismo principalmente por meio da ingestão de água ou comida contaminadas. Esse parasita também pode entrar no corpo por meio do contato direto com a matéria f***l. Entamoeba histolytica libera cistos, que são uma forma relativamente inativa do parasita e que pode viver por vários meses no ambiente em que foram depositados, geralmente nas fezes, no solo e na água. Eles também podem ser transmitidos por manipuladores de alimentos e por meio de relação sexual desprotegida.

Fatores de risco

Alguns fatores são considerados de risco para infecção por amebíase, como:

Alcoolismo

Câncer

Desnutrição

Idade infantil ou idade avançada

Gravidez

Viagem recente a uma região que não dispõe de boas condições sanitárias e de higiene

Uso de corticoide para inibir o sistema imunológico

Manter relações se***is desprotegidas

Sintomas

Sintomas de Amebíase

A maioria das pessoas com amebíase não manifesta sintomas. Quando eles surgem, no entanto, costumam aparecer de sete a dez dias após a exposição ao parasita.

Sintomas leves de amebíase

Cólicas abdominais

Evacuação de fezes pastosas com muco e sangue ocasional

Fadiga

Gases em excesso

Dor retal durante evacuação (tenesmo)

Perda de peso involuntária

Sintomas graves de amebíase

Sensibilidade abdominal

Evacuação de fezes líquidas, às vezes com sangue

Evacuação de dez a 20 vezes por dia

Febre

Vômitos

Diagnóstico e Exames

Buscando ajuda médica

Procure assistência médica se você tiver diarreia persistente. Esse problema pode levar à desidratação e pode agravar seu estado de saúde.

Fique atento aos outros sintomas também. Se suspeitar que tem amebíase, marque uma consulta com um especialista.

Na consulta médica

Entre as especialidades que podem diagnosticar amebíase estão:

Clínica médica

Infectologia

Proctologia

Gastroenterologia

Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:

Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram

Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade

O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:

Quando seus sintomas começaram?

Seus sintomas são ocasionais ou frequentes?

Qual a intensidade dos sintomas?

Você tem ido muitas vezes ao banheiro?

Você notou sangue entre as fezes?

Você viajou recentemente para alguma região com condições precárias de higiene e saneamento básico?

Diagnóstico de Amebíase

O médico poderá começar o diagnóstico com um exame físico. Depois, ele fará algumas perguntas sobre seu histórico médico. Se houver suspeita de que você tem amebíase, ele poderá solicitar a realização de alguns exames específicos, como:

Exame de fezes

Exames laboratoriais para verif**ar a função hepática para determinar se houve danos ao fígado

Se o segundo exame mostrar que, sim, houve danos ao fígado, ele poderá pedir a realização de outros exames para verif**ar se não houve prejuízo a nenhum outro órgão interno. Para isso, ele pedirá alguns exames de imagem, como ultrassonografias e tomografia computadorizada da área afetada.

Finalmente, uma colonoscopia poderá ser realizada para determinar se os parasitas invadiram o intestino ou o tecido do cólon também.

Tratamento e Cuidados

Tratamento de Amebíase

O tratamento para casos simples de amebíase geralmente consiste na prescrição de metronidazol por dez dias, administrado por via oral. O médico também pode prescrever medicamentos para controlar náuseas.

Se o parasita invadir os tecidos intestinais ou órgãos internos, o tratamento deve focar, também, no tratamento de todas as áreas afetadas por ele. Se a infecção parasitária causar perfurações no cólon ou em tecidos peritoneais, a cirurgia pode ser necessária.

Após o tratamento da amebíase, as fezes devem ser reexaminadas para se ter certeza de que a infecção foi eliminada.

Medicamentos para Amebíase

Os medicamentos mais usados para o tratamento de amebíase são:

Annita

Benzoilmetronidazol

Doxiciclina

Flagyl

Flagyl Pediátrico

Helmizol (comprimido)

Helmizol (suspensão)

Metronizadol

Secnidazol

Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

Convivendo (prognóstico)

Convivendo/ Prognóstico

Siga à risca as recomendações médicas e tome os medicamentos conforme indicado. Mantenha uma boa alimentação, evitando alimentos gordurosos. Beba bastante líquidos também. Amebíase pode causar desidratação, portanto a ingestão de líquidos é primordial para a recuperação plena do paciente.

Complicações possíveis

Amebíase não tratada pode causar complicações mais graves de saúde, a exemplo de:

Abscesso hepático

Efeitos colaterais dos medicamentos, incluindo náusea

Disseminação do parasita por meio da corrente sanguínea para o fígado, pulmões, cérebro e outros órgãos.

Expectativas

O resultado do tratamento é geralmente bem sucedido. Geralmente, a amebíase dura cerca de duas semanas, mas poderá voltar se não for tratada corretamente. Obediência às recomendações médicas é essencial para a recuperação, bem como alterações no estilo de vida e adaptação na dieta.

Prevenção

Prevenção

Saneamento básico e condições adequadas de higiene são a chave para evitar a amebíase. Outras medidas também podem ser adotadas:

Lave bem as mãos com água e sabão após usar o banheiro e antes de manipular alimentos

Lave bem frutas e verduras antes de comê-las

Evite comer frutas ou vegetais, a menos que você lave e descascá-los você mesmo

Beba somente água engarrafada

Evite leite, queijo e outros produtos lácteos não pasteurizados

Evite alimentos vendidos por ambulantes.

Fontes e referências

Ministério da Saúde

Clínica Mayo

Universidade Federal do Tocantins

Organização Mundial da Saúde

Departamento de Saúde de Victoria (Austrália)

Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos

Endereço

Luanda

Website

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