09/10/2025
Qando o que você mais precisa é algo que a tecnologia não traduz.
Você até se vira bem no novo idioma. Pede comida, entende o médico, resolve o que precisa.
Mas na gestação, o que você sente… não tem tradução literal.
Tem hora que você só queria ouvir: “Tô aqui, filha.”; “Vai dar tudo certo.”; “Descansa, eu cuido de você.”
Mas a voz da sua mãe não chega. Nem o cheiro da comida. Nem o colo.
Você até tenta ser racional: “Fui eu que escolhi morar fora.”; “Tô com saúde, tá tudo bem.”; “Preciso ser forte.”
Mas tem um pedaço seu que grita em silêncio. E ele não se resolve com frases prontas.
E aí vem o paradoxo: Você é adulta, tá criando uma vida… Mas por dentro, às vezes, só queria ser cuidada também.
Não é carência. É humanidade.
A gestação fora do país não traz só desafios médicos. Ela cutuca sua identidade, suas raízes, suas dores antigas. É o seu mundo interno em expansão e em conflito.
Na terapia, você encontra o que o tradutor não entrega: Um espaço onde você pode falar do que sente, do seu jeito, no seu tempo, no seu idioma emocional. Onde a saudade é validada, e a sua força não é medida pela sua dureza.
Você não precisa escolher entre ser grata e estar triste. Entre ser mãe e ainda querer colo. Entre viver fora e se sentir parte de algo.
Você pode ser tudo isso. E merece ser acolhida nessa inteireza.
Se você sente que tem coisas dentro de você que nem você consegue traduzir… a terapia pode ser esse espaço de escuta e reconstrução.
Me chame no direct ou agende sua sessão pelo link da bio. Você não está sozinha.