18/10/2024                                                                            
                                    
                                                                            
                                            Ontem foi um dia emocionante para o Lalangue Institute, ao partilharmos sobre o nosso percurso e prática psicanalítica na Austrália no encontro realizado no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná em Curitiba, a convite do psicanalista Marcos Zoreck Portela, psicólogo vice coordenador da do programa de residência multiprofissional.
Desde as primeiras horas da manhã, fomos recebidas com curiosidade e acolhimento pelos participantes, e tocadas pela dedicação, o desejo de saber mais e o interesse genuíno na psicanálise. Pudemos visitar o hospital, testemunhar o trabalho minucioso dos profissionais e perceber como o desejo pela psicanálise e o respeito pelo ser humano circulam entre aqueles que ali atuam, num meio onde também eles experienciam a dificuldade de furar o discurso médico através da psicanálise. 
Refletir sobre os desafios de praticar a psicanálise na Austrália, “em um contexto onde o discurso médico predomina e os processos de saúde são judicializados”, reforçou em nós a importância de manter vivos os princípios éticos e o desejo que nos move. É esse caminho que continuamos a trilhar.
Saímos desse encontro emocionadas, abraçadas e inspiradas pelo desejo que nos cerca e pelo compromisso que testemunhamos em todos os dedicados à psicanálise e ao respeito pelo ser humano. Foi uma troca valiosa, e agradecemos a todos que fizeram parte desse momento especial.
[ENG] Yesterday was a special day for the Lalangue Institute, as we shared our journey and psychoanalytic practice in Australia at the meeting held at the Clinical Hospital of the Federal University of Paraná in Curitiba, at the invitation of psychoanalyst Marcos Zoreck Portela, psychologist and coordinator of the multiprofessional residency programme.
From the early hours of the morning, we were warmly welcomed with curiosity by the participants, and touched by their dedication, desire to learn more, and genuine interest in psychoanalysis. We had the opportunity to visit the hospital, witness the meticulous work of the professionals, and observe how the desire for psychoanalysis and respect for the human being circulate among those who work there.
Reflecting on the challenges of practising psychoanalysis in Australia, "in a context where medical discourse predominates and healthcare processes are judicialised", reinforced within us the importance of keeping alive the ethical principles and the desire that drives us. This is the path we continue to follow.
We left the meeting feeling moved, embraced, and inspired by the desire that surrounds us and by the commitment we witnessed in everyone dedicated to psychoanalysis and respect for the human being. It was a valuable exchange, and we are grateful to all who were part of this special moment.