25/10/2017
O desenvolvimento de uma criança pode e deve ser medido e acompanhado normalmente como uma das estratégias de prevenção de saúde, tanto na infância quanto na adolescência. Podemos verificá-lo em vários eixos: motor, linguagem, social, afetivo, adaptativo e também cognitivo. A divergência entre eles ou atrasos observados em um ou mais destes eixos, devem chamar a atenção e direcionar a criança para medidas de intervenção precoce.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) tem, de forma reiterada, alertado a comunidade internacional no sentido de vigiar precocemente atrasos e distúrbios de desenvolvimento infantil. Tais anormalidades estão associadas ao risco elevado da criança evoluir para transtornos psiquiátricos, transtornos de desenvolvimento e problemas de aprendizagem infantil, podendo desaguar futuramente em contextos que podem desestabilizar relações familiares, reduzir engajamento escolar, expor a criança a riscos sociais e fracassos individuais nos mais diversos momentos de sua vida.
A identif**ação precoce de sinais que podem sugerir problemas no desenvolvimento da criança abre espaço para remediações e correções interventivas, as quais vão induzir a construção de competências que outrora não se cristalizariam sem a devida estimulação. Neste contexto, o desenvolvimento cognitivo tem importante destaque.
Cognição signif**a processar informações com a finalidade de perceber, integrar, compreender e responder adequadamente aos estímulos do ambiente, levando o indivíduo a pensar e avaliar como cumprir uma tarefa ou uma atividade social. Para processar, é necessário o envolvimento de várias regiões cerebrais, as quais são sede de determinadas funções que, em conjunto, expressam uma habilidade específ**a. Estas regiões devem estar íntegras, maduras de acordo com a idade e se interconectarem adequadamente para que haja uma boa resposta do cérebro aos estímulos do ambiente e, por extensão, a concretização da aprendizagem e evolução adaptativa para novas aprendizagens.
Assim, é muito importante que se propicie à criança a devida oportunidade de desenvolver todos os requisitos importantes para sua cognição, prevenindo fatores médicos e ambientais que venham a alterar a estrutura ou o funcionamento cerebral. O desenvolvimento cognitivo depende do envolvimento de várias outras funções e a boa desenvoltura de outras funções que o alicerçam como a linguagem, a coordenação motora e suporte afetivo-emocional. Viver em um ambiente saudável tanto do ponto de vista biológico quanto afetivo é muito importante. Disponibilizar materiais e espaços para fazer com que a criança se aproprie de estímulos que proporcionem avanços cognitivos, é primordial. Observar como a criança reage e como ela vem adquirindo ou não habilidades ao ser estimulada, permite avaliar com vão suas competências e, ao mesmo tempo, se pode ter ou não algum transtorno que vem impedindo seu pleno desenvolvimento.
Em caso de atrasos ou de sinais de lesão neurológica ou de disfunção comportamental, pode-se, muito cedo, intervir e observar a resposta. Estas medidas permitem vencer obstáculos antes que a criança chegue à escola onde se espera que tudo esteja em ordem no seu desenvolvimento cognitivo, onde será muito mais exigida a maturação de suas competências.
A leitura e a escrita, por exemplo, são competências que começam a ser formadas no cérebro desde muito cedo ao serem estimulados pré-requisitos cognitivos primordiais, como a espacialidade e a consciência fonológica. Durante a infância, eles precisam ser observados e promovidos na criança e a maturação dos mesmos deve atingir o que se espera para a idade da criança, antes de iniciar sua alfabetização.
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