Psicóloga Fábia Freitas

12/09/2025

Quando estamos diante de alguém em sofrimento, é preciso ter alguns cuidados.

Algumas perguntas são úteis, podem gerar acolhimento e conexão.

Ao perguntar "Como você se sente?", abrimos espaço para o diálogo interessado e verdadeiro no que a pessoa está sentindo.

Buscar entender qual é a necessidade da pessoa no momento "Como eu posso te ajudar pelo menos um pouco a aliviar essa angústia?".

Seja acolhedor sem ser invasivo, dê alternativas e aguarde que a pessoa se posicione "Posso te dar um abraço ou te fazer companhia?"

É importante apoiar e direcionar a pessoa a buscar ajuda profissional "Se você aceitar tentar ir a um profissional, eu posso ir te acompanhar... Você não precisa passar por tudo sozinho(a)".

Não menos importante é se perceber, se você estiver em desespero não tente ajudar. Busque alguém que mantenha a calma.

Um Almabraço ❤️

11/09/2025

Quando alguém em sofrimento vier até você, procure afinar sua escuta.

A habilidade de ouvir nesses momentos, irá ajudar a construir um vínculo e poderá se tornar um fator de proteção para a pessoa.

Fique atento a sua fala, não diga nada que julgue ou minimize o sofrimento da pessoa:

"É preguiça" "É pra chamar a atenção" "É falta de Deus"

Tentar "animar" a pessoa, é outra postura que vai gerar distanciamento:

"A vida é bela" " Pense Positivo" "Veja pelo lado bom"

Frases que rotulam a pessoa como "ingrata":

"Você tem tudo" "Você é tão bonito(a)" Você é tão jovem"

Lembre-se quem sabe o quanto está doendo é a pessoa que sente a dor.

Mais importante do que falar, é saber escutar!

Um Almabraço ❤️

🎗️

10/09/2025

Alguns comportamentos observáveis como sinais de risco de suicídio:

🔸 Desânimo – Falta de prazer nas atividades;

🔸 Autodepreciação – Fala negativa frequente sobre si mesmo, como “eu sou um peso”, “não sirvo pra nada”;

🔸 Descuido com a higiene pessoal – Abandono de cuidados básicos, como banho ou aparência;

🔸 Mudança no padrão alimentar – Comer muito mais ou quase nada, sem motivo aparente;

🔸 Irritabilidade excessiva – Mudanças bruscas de humor, impaciência ou raiva frequente;

🔸 Isolamento social – afastamento de amigos, família, trabalho;

🔸 Abuso de substâncias – Uso crescente de álcool, medicamentos ou outras dr**as;

🔸 Realização de rituais de despedida – Distribuir pertences, se despedir com mensagens fora do comum;

🔸 Autolesão – lesão intencional e direta dos tecidos do corpo provocada pela própria pessoa;

🔸 Fala direta sobre suicídio – Comentários como “Queria acabar com tudo”. "Perdi a vontade de viver". "O mundo seria melhor sem mim”.

ATENÇÃO: os sinais nem sempre são claros e, por vezes, sequer aparecem.

É importante saber que, por conta das emoções, da proximidade e mesmo do tabu em relação ao suicídio, os sinais podem passar despercebidos.

Muitas pessoas se culpam por não terem percebido - e não é culpa delas.

Um Almabraço ❤️

29/08/2025

A história é baseada na vida de J.D. Vance, atual vice-presidente dos Estados Unidos.

O enredo gira em torno de uma família marcada pela violência doméstica, o que causou traumas intergeracionais.

O vício em álcool e outras dr**as, está presente, alimenta a codependência, impedindo uma dinâmica familiar que favoreça a saúde mental.

Vemos filhos pequenos, assumindo os cuidados com os adultos. Trocando de papel com eles e ficando desamparados.

O filme mostra a repetição de padrões disfuncionais da família.

Trás também a luta de um de seus membros para quebrar o padrão de vícios, violência e sofrimento.

É denso, tenso, sofrido, mas é emocionante, acompanhar a superação e a quebra de padrões adoecedores.

Depois me conta o que achou.

Um Almabraço ❤️

28/08/2025

27/08/2025

Me perguntaram porque escolhi ser psicóloga.

Lembro de ter tido alguns contatos com a psicologia, em um encontro para adolescentes na igreja, na escola com um professor de filosofia que era psicólogo.

Quando meus pais foram fazer terapia de casal.

Quando fiz 22 anos iniciei minha terapia pessoal, antes mesmo de entrar na faculdade.

Estava num sofrimento imenso, havia recebido o diagnóstico de Síndrome do Pânico e Agorafobia.

Fiquei fascinada, com o raciocínio clínico, com as técnicas e com o quanto a terapia me auxiliou em todos os aspectos da minha vida.

Em 2009 entrei na faculdade de psicologia e desde então não parei de estudar.

Se não fosse psicóloga, não sei o que seria.

Hoje agradeço a Deus por ter me formado, por ter tido a oportunidade de crescer nessa profissão que é um propósito de vida.

Gratidão psicologia por ter me escolhido, hoje eu faço parte.

Um Almabraço ❤️.

26/08/2025

Outro dia desses eu me divorciei.

Saí da casa, da vida, da rotina.

O luto foi longo sim, luto de separação é sempre complexo. Vem a culpa, vêm os medos, as questões morais, a solidão, a loucura, a saudade, os apegos e os desapegos, os heróis e vilões, as roupas sujas expostas na sala de visitas.

Outro dia eu me divorciei.

E tanta gente me perguntou o porquê.

Me disseram que relacionamentos são complexos, difíceis mesmo. Que a gente tem que enfrentar os desafios diariamente. Que a gente tem que passar por cima de tanta coisa, fazer vista grossa, tem que reconstruir, perdoar, recomeçar inúmeras vezes.

Mas ninguém diz como é mais difícil ainda ser outro dentro de um ciclo vicioso, ninguém conta como é quase impossível mudar as células viciadas em padrões, quebrar os comodismos culturais dentro de um acordo pré-estabelecido.

Ninguém diz que normalmente o equilíbrio pende mais para um lado, que os corpos se ajustam às injustiças dos espaços mal divididos, que as mentes se aquietam para poderem ter energia para concretizar o desafio de pagar as contas no fim do mês.

Ninguém diz que esse passar por cima de tudo é na verdade tantas vezes um passar por baixo, é esconder atrás dos cômodos e das almas as dores e as alegrias. É passar por baixo de si mesmo. É voltar, é continuar, é engolir melhor os sapos que vão denunciar os coachados dois meses (ou semanas) depois dos elos reatados e dos perigos amenizados.

É tudo muito sério para deixar de lado.

Dói, é verdade.

Mas, mesmo assim, outro dia desses eu me divorciei.

Porque depois de ser adulto por tantos anos, eu quis voltar a ser espontâneo.

Quais os motivos? Me pergunta alguém.

Eu não sei bem…

A gente se divorcia.

Dia desses eu me divorciei e até o mito de tomar um vinho sozinho se desfez.

E não levanto a solidão como bandeira não.

Apenas celebro a coragem, a vida, a possibilidade de ser o meu maior amor. E os amores mais genuínos que virão. 🩷

Texto : (Autor desconhecido)

23/08/2025

Nas relações humanas, a soma de 1 + 1 nem sempre resulta num 2.

Isso acontece porque relações são subjetivas.

Envolvem duas pessoas, ou seja, duas visões de mundo diferentes.

Então, não espere que o outro entenda que a piada desagradou.

Que o outro saiba que você está magoado ou o quão está magoado se você não falar.

Quanta gente se afasta, pensando que é óbvio que a pessoa sabe o que fez e a outra não se deu conta.

Por isso, fale do óbvio sempre.

Um Almabraço ❤️

20/08/2025

Tudo é comunicação, o que você fala, como fala.

Seu silêncio transmite uma mensagem, assim como todo seu corpo.

Ter uma boa comunicação, o que envolve saber falar e também ouvir, é um desafio nos relacionamentos amorosos.

É impressionante saber que somente 10% dos conflitos são causados porque às pessoas têm opiniões diferentes.

E 90% dos conflitos são fruto da falta de comunicação.

Comunicação boa é aquela que faz quem fala ser realmente ouvido e o que escuta entender a mensagem.

Como anda sua comunicação?

No seu relacionamento ela tem facilitado ou dificultado a experiência de ser casal?

Faço o convite para que você se perceba, busque entender qual é sua maneira de comunicação.

Aprendemos a nos comunicar com nossos pais, portanto observe como se dava a comunicação na sua família de origem.

Isso ajudará a entender qual é sua maneira de comunicar.

Um Almabraço ❤️

11/05/2025

Essa moça vaidosa da foto é minha mãe. Mulher, nordestina, a nona filha de uma linhagem de 22. Saiu do interior da Bahia com duas filhas pequenas, o terceiro filho à caminho grávida de 8 meses. Enfrentou uma viagem de 3 dias, pra percorrer 2.000km e chegar no interior de São Paulo, com a mala cheia de sonhos e muita coragem.

Essa mulher de 1,50 cm até menos, costureira, junto com meu pai, criou 3 filhos e hoje tem 4 filhos, o último chegou já adulto há 3 anos, viu os 2 netos nasceram, passou por tantas lutas que nem sei contar.

Ela é tão gigante, me encaminhou na fé, orientou pra vida, foi alento, suporte e direção.

Faço uma brincadeira interna com ela, dizendo que mãe é meteorologista, médica, juíza, contadora, enfermeira, arquiteta ... ela ri, porque sabe que sim, desempenhou todos esses papéis, não por dever, por amor, porque o pai foi a cabeça a família, ela foi o pescoço.

Teve que se reinventar, lutar, sempre com a unha feita, cabelo impecável e batom.

Mãe meu muito obrigada por ter me dado a vida, por acompanhar cada passo meu, torcer, orar.

Gratidão por ser essa Vó que afaga, sempre com um cherô pra dar.

Com você aprendi sobre coragem, determinação, fé e auto cuidado.

Amo você, Feliz dia das mães 💗🥰🌹💐