Elaine Mobilon - Psicóloga

01/09/2025

Setembro Amarelo

Setembro é dedicado à conscientização sobre a prevenção do suicídio. Criada em 2003 nos EUA, a campanha chegou oficialmente ao Brasil em 2015, destacando a cor amarela em monumentos e espaços públicos - lembrando a todos da importância de olhar para a saúde mental com o mesmo cuidado que olhamos para a saúde física.

Falar sobre o suicídio ainda é um tabu, mas silenciar sobre o tema não diminui sua ocorrência. Pelo contrário: dificulta o acesso à informação e à busca por ajuda. A campanha Setembro Amarelo nos convida a quebrar barreiras, abrir diálogos e combater o estigma que envolve transtornos mentais.

É fundamental compreender que o suicídio não está ligado apenas a uma decisão isolada, mas, na maioria dos casos, a transtornos mentais como depressão, ansiedade, bipolaridade ou abuso de substâncias.

O suicídio também não acontece de forma repentina. Ele é, na maioria das vezes, resultado de um processo marcado por angústias e sofrimento intenso. Por isso, estar atento aos sinais de alerta e oferecer apoio, acolhimento e incentivar a procura por ajuda profissional são atitudes que podem salvar vidas.

O Setembro Amarelo é, portanto, um convite à empatia. Mais do que iluminar prédios e vestir uma cor, é preciso cuidar de si, olhar para o outro e falar abertamente sobre saúde mental. Cada conversa pode ser um passo para diminuir o sofrimento de alguém e reforçar a ideia de que pedir ajuda é um ato de coragem, não de fraqueza.

Elaine Mobilon Psicóloga
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27/08/2025

21/08/2025

Amizades Tóxicas: Sinais de Alerta

Algumas relações, embora aparentem afeto, podem se tornar fontes constantes de estresse, culpa e desgaste emocional. São as chamadas amizades tóxicas, que, ao invés de acolher; acabam controlando, manipulando ou diminuindo a outra pessoa.

Amizades tóxicas costumam dar sinais, como críticas frequentes disfarçadas de “sinceridade”, competitividade exagerada, falta de empatia e chantagens emocionais. Quem é alvo desse tipo de relação geralmente sente um grande desgaste emocional e uma sensação de esgotamento após o contato.

Proteger-se envolve estabelecer limites claros, reconhecer seus sentimentos e, quando necessário, se afastar.

Cultivar vínculos saudáveis é essencial para o bem-estar. Amizade verdadeira acolhe, respeita e fortalece o outro.

ELAINE MOBILON PSICÓLOGA

12/08/2025

Perdoar a Si Mesmo: Um Ato de Coragem


Errar faz parte da experiência humana. Ainda assim, muitas pessoas carregam culpas e arrependimentos como se fossem fardos eternos.

O que nem todos percebem é que a dificuldade em perdoar a si mesmo pode afetar profundamente a saúde mental, alimentando ansiedade, baixa autoestima e até depressão.

O autoperdão não significa esquecer ou minimizar o que aconteceu, mas sim reconhecer os próprios erros com compreensão e responsabilidade. É entender que somos imperfeitos, mas também somos capazes de crescer, aprender e fazer diferente.

Perdoar a si mesmo é um processo — às vezes lento, mas libertador. É uma escolha diária de cuidar de si com gentileza, aceitando o passado sem permitir que ele te defina no futuro.

ELAINE MOBILON PSICÓLOGA

08/08/2025

Dia dos Pais: Como acolher a criança que não tem a figura paterna?
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O Dia dos Pais pode ser uma data sensível para muitas crianças. Enquanto algumas se preparam para homenagens e celebrações, outras lidam com a ausência da figura paterna — seja por falecimento, afastamento ou por fazerem parte de outros modelos familiares.
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Nesses casos, o mais importante é acolher com empatia e escuta. Validar os sentimentos da criança, reconhecer sua dor ou confusão e mostrar que ela não está sozinha faz toda a diferença.

Não é sobre substituir o pai, mas sobre reconhecer os laços reais de cuidado e amor que cercam a criança — sejam com a mãe, avós, tios ou outras figuras próximas.
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Em vez de reforçar um único modelo de família, que tal ajudar a criança a reconhecer os “heróis do cotidiano”? Pode ser a mãe solo, um avô, um tio, uma vizinha, uma professora — qualquer pessoa que cuide, escute e esteja presente com amor.
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Na escola ou em casa, é possível ressignificar essa data com atividades mais inclusivas: desenhos, histórias ou cartinhas para pessoas especiais que tenham vínculo com a criança.
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Contar histórias, conversar, desenhar ou até respeitar o silêncio da criança também são formas de cuidado. O essencial é que ela se sinta amada, vista e respeitada na sua vivência.

ELAINE MOBILON PSICÓLOGA
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04/08/2025

DESABAFAR ALIVIA, MAS TERAPIA TRANSFORMA

Falar sobre o que sentimos é necessário e, desabafar com alguém de confiança pode trazer alívio momentâneo. Mas, muitas vezes, mesmo após compartilhar tudo o que está incomodando, a mente segue agitada, confusa e sem clareza.

Na terapia, a escuta é diferente. Você também fala, mas é acolhido por um profissional capacitado, que conduz o processo com escuta qualificada e direcionada.

Os pensamentos ganham forma, as emoções são reconhecidas e os padrões começam a fazer sentido.

A diferença é sutil, mas profunda:

No desabafo, você alivia.

Na terapia, você compreende.

E é na compreensão que a transformação começa.

Terapia é mais do que conversar; é um caminho de autoconhecimento, cuidado e mudança real.

ELAINE MOBILON PSICÓLOGA

31/07/2025

28/07/2025

“A vida emocional não é um problema a ser resolvido, mas sim, um processo a ser respeitado e acolhido. ”

ELAINE MOBILON