Cristina Marcondes - Psicanalista

Cristina Marcondes - Psicanalista Psicoterapia Psicanalítica de adultos. Terapia de Casal e Familiar. Supervisão Clínico-institucional

 # ontem eu e uma paciente de dez anos(dez anos em análise) nos despedimos. o trocadilho com as idades não é coincidênci...
22/05/2025

# ontem eu e uma paciente de dez anos(dez anos em análise) nos despedimos. o trocadilho com as idades não é coincidência porque como nos lembra Freud “o inconsciente é infantil”. ela veio para tratar de um luto. mas como acontece com os pacientes que entram em análise, tratou da vida. com a coragem que a análise exige tratou da própria existência. me falou que não foram poucas ás vezes em que saiu da sessão muito irritada comigo porque eu devolvia a pergunta nos momentos em que ela queria uma resposta. mas foi compreendendo que as respostas estavam com ela e não comigo. a psicanálise nunca prometeu nada a ninguém. porque não prometemos o que não podemos entregar. e sim. tem coisas nessa jornada da vida que não encontraremos respostas. e não respondido estará. então para que serve a psicanálise? para nada além do que serve a vida. um encontro com nossa própria existência. numa distância/constância sustentada pela escuta desse outro. o analista. encontro sustentado por uma forma de amor que Freud chamou de “amor de transferência”. que no curso do trabalho da análise vai tratando/mobilizando afetos e ressignif**ando experiências. trabalho da análise. se trata de um trabalho imenso. um trabalho que vai construindo pontes com aquilo que está encoberto(se preferirem recalcado) nas criptas de nosso passado de nossa origem de nossa história de existir. sobreviver. viver. portanto não há o que se prometer ao paciente se não a possibilidade desse encontro. quanto tempo vai durar também não se sabe. esse durou dez anos. mas como ela mesmo disse. um dia talvez ela volte. talvez. eu sigo aqui. sustentada pelo amor imenso que sinto por esse meu ofício. e grata. imensamente grata.♥️

Cristina Marcondes
Psicanálista

10/04/2025

para o banco de trás. é com z ou s? é com um tanto de estranheza mesmo. dia desses já bem no passado de um passeio com minha filha genro e neta ocupei o banco de trás do carro (para minha sorte grande com a Olivia que ainda era bebê). o caminho do passeio era longo. assim como foi longo meu caminho nessa vida até aquela cena. cena não imaginada por mim. não sonhada por mim. porque quando os filhos chegam na idade adulta a gente para de sonhar por eles. e assim deve ser. para que eles tenham o direito aos próprios sonhos. chega o dia que a gente se vê no banco de trás do carro dos filhos. e assim deve ser. e se deu tudo certo você vai precisar assimilar que não é mais o protagonista no roteiro da vida de seus filhos. se você cumpriu de forma suficientemente boa com sua função materna e paterna. então é isso mesmo que vai acontecer. seus filhos vão fazer planos. realizar sonhos. e fazer muitas coisas que não vão incluir você ou tão pouco sua opinião. seus filhos vão escrever seus próprios roteiros e escolher outros protagonistas. mas não se trata de uma troca. você não perdeu seu lugar na vida deles. se trata apenas do velho e bom rio da sua história seguindo seu curso. e se tudo correr bem você provavelmente verá seus filhos te superarem em muitas coisas. se isso acontecer eles estarão pagando aquela dívida simbólica que foi contraída com você quando eles nasceram(e não importa se foi uma gestação biológica ou não). nossos filhos pagam essa divida com a gente dando conta da própria vida quando chegam na idade adulta. esse é todo o pagamento que devemos esperar. se você passou para o banco de trás do carro provavelmente essa divida já está paga. espero que você se alegre no banco de trás e saiba apreciar a paisagem.

Cristina Marcondes
Psicanalista

 # ás vezes precisamos cair da própria altura para retornar ao que somos. e haja maturidade para dar conta de lidar com ...
28/02/2025

# ás vezes precisamos cair da própria altura para retornar ao que somos. e haja maturidade para dar conta de lidar com a destituição narcísica que a realidade impõe sem dó nem piedade. outro dia li um texto lindo da Cacau onde ela fala sobre uma frase que escutou da mãe. “você precisa aprender a perder”. num café da manhã com a Paty falamos sobre como é exigente nos deparar com nossas faltas. nossos buracos. nosso vazio. nossa imensidão e nossa insignificância. a verdade é que somos só mais um na fila do pão. e tudo bem. mas podemos imprimir singularidade nessa batalha pelo pão de cada dia. encontrar tempo para além dessa massa diária de exigências. encontrar possibilidades de intervalos na dureza contrária da ilusória vida virtual e fora dela. para além existem lugares e pessoas possíveis. experiências possíveis. mas se continuamos ensimesmados por um excesso de idealização vamos seguir fantasiando um futuro que talvez não chegue e pouco atentos ao presente que já existe.
desejo que você encontre um pouco de paz quando aceitar que não é o alecrim dourado. nem você nem eu nem ninguém.
bom carnaval! 🎭

Cristina Marcondes
(imagem: Alecrim Dourado por Cris Marcondes)

aguentar a infância.eu gostava mais quando TOD era só o nome de um achocolatado que faz o leite f**ar mais gostoso. viro...
15/02/2025

aguentar a infância.

eu gostava mais quando TOD era só o nome de um achocolatado que faz o leite f**ar mais gostoso. virou diagnóstico. e segue sendo usado a revelia da infância. muitas vezes tamponando as dificuldades dos adultos em lidar com as próprias angústias. aquelas mobilizadas diante das demandas inevitáveis desafiadoras e necessárias da infância. a criança funciona prioritariamente no princípio do prazer. ela precisa br**car e protestar para conhecer o mundo. e o adulto precisa sustentar essa forma lúdica que a criança lança mão para ir se apropriando desse mundo nada simples das pessoas grandes. e haja capacidade(dos adultos) de regredir para br**car com elas e ao mesmo tempo oferecer continência para os desafios. mas adulto prefere mesmo é colocar limites ao invés de oferecer continência. se tem uma coisa que a infância não precisa é de limites. ao contrário. a infância é justamente esse tempo de expandir os limites e isso é ouro para um desenvolvimento saudável. as crianças precisam superar limites para darem conta da tarefa nada fácil de seguir crescendo e se apropriando aos poucos (mas tudo ao mesmo tempo) desse mundo complexo dos adultos. a potência criativa da criança precisa encontrar lugar nos ambientes onde ela vive. br**car sustenta e dá destino a essa potência. br**cadeira na infância é coisa séria e dá trabalho. trabalho emocional no encontro com outros que existem no mundo e tudo que isso implica. quando chega a fase de escola começa uma exigência maior. o de dar conta do princípio de realidade de forma mais intensa. a escola na nossa cultura marca para a criança essa ambivalência de nosso funcionamento. do princípio do prazer para o princípio de realidade (e vice-versa). é quando br**car passa a ter mais limites. produzir passa a ser prioridade. e interagir nesse espaço grupal literalmente joga a criança para sua existência no coletivo de sua cultura. tudo isso aos seis anos de idade, às vezes antes. e sim, é bom e é preciso que ela vá se sustentando nessa ampliação de mundo. mas isso f**a muito mais difícil quando os adultos não aguentam suas objeções, oposições, desafios. fazer objeção aos limites impostos pelos adultos é demonstração de que a criança está se deparando com sua singularidade. suas vontades próprias. o adulto precisa sustentar sua função seu lugar mas sem desconsiderar o dela. para que uma criança respeite a palavra do adulto, o adulto precisa respeitar a palavra da criança. escutar o que ela tem a dizer também quando ela faz objeção. oposição. Apresentar o mundo ás novas gerações não é mesmo missão simples, é um desafio. mas é possível e preciso fazer isso com mais afeto e menos metodologias.

Cristina Marcondes
(imagem Pinterest)

  arranjo de Natal murchou. em janeiro o coração da gente parece esse aí que minha irmã mandou fazer para espetar as agu...
05/02/2025

arranjo de Natal murchou. em janeiro o coração da gente parece esse aí que minha irmã mandou fazer para espetar as agulhas. o meu pelo menos. ou quem sabe o de mais alguém. é que dezembro parece prometer que em janeiro a gente vai calçar um tênis rosa. como esse da Maira que estava sumido e eu achei. e vai ter forças para sair correndo pela vida sem medo de nada. fazendo tudo. realizando tudo. dando a volta por cima. sacudindo a poeira. ou vice-versa. mas janeiro chega e a gente acorda com uma ressaca moral dos infernos. com o corpo e a cabeça cansada de dezembro. e haja esforço para manter a sanidade mental para dar conta de fazer as contas fecharem. e vem aquela vontade de fechar mais um mês para balanço. e junto com as contas tem as férias. esse intervalo que colocamos entre as promessas do dezembro mágico e a dura realidade da ressaca de janeiro. e a gente coloca. vai deitar na areia. tomar banho de mar. se embebedar de esperança. e depois volta para casa. volta para a mesma vida. com nossas faltas e vazios. porque das faltas e vazios somos concebidos. constituídos. mais ou menos como do pó viemos e para o pó retornaremos. não sei se é bem assim o ditado. mas na vida não há ditado que dê conta dos nossos vazios. nem ninguém. a não ser a gente mesmo. e essa é a guerra. me lembrei de uma música linda que eu amava ouvir o Chorão cantar. “se não eu quem vai fazer você feliz? guerra.”

bicho papão sai de cima do telhado e me deixa dormir sossegado. me lembrei de uma frase atribuída á Clarice Lispector “t...
22/01/2025

bicho papão sai de cima do telhado e me deixa dormir sossegado.

me lembrei de uma frase atribuída á Clarice Lispector “tenho medos bobos e coragens absurdas”. quem não tem. mas quando o medo aparece ele nunca é bobo dentro da gente. fora até pode ser. mas qualquer lagartixa (eu tenho medo de lagartixa) vira um jacaré revestido pelo medo. e é preciso respeitar isso. nesses momentos em que a vida que acontece na realidade toma essa dimensão assustadora dentro da gente. e então o adulto que a gente se tornou parece se perder de mãos dadas com a criança desamparada diante das exigências da vida. atravessar a angústia da sensação de desamparo não é tarefa simples na vida adulta. justamente porque não há mais colo que seja capaz de ser refúgio. o único jeito é convocar o adulto que você é para dar conta dessa criança que você foi e seguir espantando o bicho papão de cima do telhado. desejo que você consiga fazer isso e tenha noites para dormir sossegado. (imagem: Pinterest)

Cristina Marcondes

17/12/2024

todo mundo regride no Natal. 🎄🤶🎅

e dezembro é o mês que adulto está liberado para br**car. sem nenhum peso na consciência. peso e consciência que a vida é dura mesmo a gente deixa para os outros onze meses do ano. nesse último a gente br**ca de casinha enfeitando a casa para esperar o papai noel. e ainda jura que é para as crianças. a gente já não acredita nessas coisas. mas apesar da descrença no bom velhinho f**a esperando um presente que seja capaz de amenizar os dias exigentes do passado e trazer mais esperança para o futuro. a gente quer confraternizar. e é incrível como conseguimos arrumar o tempo que a gente não teve durante o ano inteiro para encontrar as pessoas. acho que br**camos de amigo secreto justamente porque a maioria das pessoas da nossa vida parece mesmo f**arem ocultas durante os outros onze meses do ano. e tem as listas de coisas que vamos fazer no ano novo que jamais vamos cumprir. pelo menos não do jeito que idealizamos. mas ainda assim a gente br**ca de faz de conta e segue investindo em brinquedos sofisticados como os planners. como se eles pudessem garantir a realização de nossos sonhos. porque sonhar mesmo a gente deixa para 31 de dezembro. nos outros 364 dias do ano estamos ocupados demais para dedicar tempo para sonhos. um ou outro às vezes acontece quando nos descuidamos. em dezembro todo mundo regride. ou talvez se lembre da criança que foi e resgate um pouco da criatividade potente da infância. que nos fazia capaz de transformar caroço de manga em papai noel e nos encantar com as luzes de Natal.

Feliz Natal 🎄
Cristina Marcondes
(Imagem: Pinterest)

16/05/2024

“Precisamos falar sobre violência sexual contra crianças e adolescentes. Porque isso, infelizmente, ainda acontece”.
Toda criança e adolescente, que sofre abuso sexual, f**ará marcada para sempre por essa violência. É uma experiência de uma dimensão invasiva e dolorosa sem proporções. Violenta não só o corpo, mas a mente, a estrutura psíquica, emocional da criança. Portanto, não se cale diante dessa forma de violência, não se cale diante de nenhuma forma de violência. Denuncie. Nossas crianças e adolescentes precisam de nossa proteção.
#18 de maio. Faça Bonito. Proteja nossas crianças e adolescentes contra o abuso sexual 100 #

(Imagem: Keane)

01/03/2024

155 de Nise da Silveira. Essa mulher revolucionária que revolucionou a psiquiatria, transformou a forma de olhar (e cuidar) para a loucura.
Nise, devemos muito a você, alguns de nós, profissionais “psis” assumimos seu legado. Aprendemos contigo que a loucura não é privilégio de alguns, a diferença está basicamente em como cada sujeito a manifesta. E falando sobre em como a minha loucura se manifesta, em mim ela teima muito com a realidade. Sangro por dentro diante de injustiças. E prezo a liberdade como nunca vou conseguir viver. Tenho minhas manias bizarras. Amo algumas pessoas como se tivesse vivido uma história com elas, ainda que nunca as tenha encontrado. E você é uma delas. Mas com você vivi e vivo uma história fantástica de fé na loucura alheia e na minha própria. Gratidão Nise.

 # chega um momento em que sentimos muita falta dos velhos da nossa vida. principalmente daqueles velhos e velhas que of...
15/02/2024

# chega um momento em que sentimos muita falta dos velhos da nossa vida. principalmente daqueles velhos e velhas que ofereciam colo quando tudo parecia muito difícil. a sabedoria de quem já tinha vivido bastante que vinha embrulhada em palavras de conforto e fé. fé no futuro apesar de tanto passado. não há lugar mais seguro e acolhedor do que no abraço de quem te viu nascer. crescer. virar gente adulta. e porque sabe da sua história te ama. que falta imensa faz nossos velhos e velhas quando a vida adulta vai ultrapassando a fronteira de nossa juventude e você já perdeu todos eles. não tem mais colo para acomodar as dores da vida. nem sabedoria embrulhada em palavras capazes de aquecer a alma. quando toda sua geração anterior já não existe mais. quando a morte te rouba gente que era seu lugar no mundo. não existe outro lugar para habitar. a não ser em si mesmo. # 🖤

Cristina Marcondes

(imagem: Pinterest. Mamá Coco. a abuelita. do filme: Viva- A Vida É Uma Festa. 2017🇺🇸/2018🇧🇷)

Tributo aos meus/minhas pacientes. É preciso coragem para falar sobre si à alguém que você não conhece. Coragem maior ai...
20/07/2023

Tributo aos meus/minhas pacientes.

É preciso coragem para falar sobre si à alguém que você não conhece. Coragem maior ainda, é a de escutar sobre si de si mesmo, no diálogo com essa pessoa estranha. Esse é o campo de uma terapia/análise. Mas quem se aventura nessa jornada “sobre si mesmo”, colhe frutos, porque planta em terra fértil. O chão que sustenta essa dupla analista/paciente nessa caminhada, tem dores de toda origem, que precisam de cuidado e borda, feito pedras a serem esculpidas. Tem choro que não precisa ser engolido. Tem raiva que não precisa ser escondida. Medos que nunca são bobos. Angústias que encontram sentido, e na pessoa do analista, uma testemunha. Nesse encontro, a palavra jamais será julgada, é sagrada, sustentada pelo trabalho analítico/terapêutico, que produz um tipo de amor, que Freud chamou de “transferência”. Me emociona a coragem de meus/minhas pacientes, que seguem em busca de respostas sem se eximirem das perguntas difíceis. Me emocionam com suas vidas, cujo roteiro, tomam pelas mãos e afetos, e seguem pensando, se apropriando de seus sonhos e desejos. Me emocionam suas dores, o choro, o silêncio, a fala, o riso, as angustias, as surpresas numa associação/elaboração, de que aquilo que se repete tem a ver com um passado que não passou, mas pode ser modif**ado. Meu tributo a coragem de meus/minhas pacientes, de se olharem no espelho de meu divã e seguirem protagonistas do roteiro de suas histórias, mesmo com todo o trabalho emocional/subjetivo que isso implica. Gratidão por me escolherem como analista, e compartilharem comigo a (re)edição constante e sem fim, desse livro da vida.

Cristina Marcondes
(imagem: Meu consultório)

“Cada um que descubra um jeito particular de ser feliz.”E como é difícil essa tarefa de buscar a tal felicidade. Princip...
31/05/2023

“Cada um que descubra um jeito particular de ser feliz.”

E como é difícil essa tarefa de buscar a tal felicidade. Principalmente na nossa contemporaneidade, que faz rolar, o tempo todo, um imperativo social de felicidade. Você “tem que ser feliz”. E para além disso, você precisa mostrar, publicar, postar. Se não for assim não serve. Sofrimento? Tristeza? Angústia? Por favor, nem pensar em compartilhar. Isso não pode mostrar, muito menos publicar. As pessoas não suportam. Não toleram. Não curtem. É verdade, sofrimento não é para ser curtido, mas é para ser vivido. Acontece que nossa sociedade contemporânea nega o sofrimento. Desconsidera a inevitável e importante experiência humana que lhe está associada. Não há como evitar sofrimento se você está vivo. Mas atualmente, sofrer é quase sinônimo de gente fraca, de gente fracassada. “A gente até sente vergonha”, me diz uma paciente sobre seu sofrimento. Imagina só, você aí sofrendo, com tantas receitas “de como ser feliz” em dez, quinze, vinte passos. É só comprar qualquer curso de “autoajuda”, de “reprogramação emocional”, de “mudança de hábitos”, de “cura interior”, de ___________________________. (Esse espaço você pode completar com os que você conhece, ou já fez.)
São tantas as promessas de “como ter uma vida feliz”, que as pessoas vão f**ando convencidas, de que só pode ter algo de muito errado com elas. Mas se você não consegue ser uma pessoa “feliz full time”, acredite, não tem nada de errado nisso. Ninguém é só feliz. Nem essas pessoas que vendem essas receitas mágicas pelas redes sociais. Não há receitas mágicas. O que existe mesmo, é a vida. E a vida real dá trabalho. Não há outro jeito de viver, se não, se apropriar de sua existência, e seguir, apesar de sofrer. E seguir, apesar de também conseguir ser feliz, ainda que nem sempre. Não há receitas para a tal felicidade. Tão pouco existe receitas que possam ser compartilhadas. Como disse Freud: “A felicidade é um problema individual.” Então que cada um descubra um jeito particular de ser feliz. E também de ser infeliz. E não se preocupe. Ninguém é só feliz.

Cristina Marcondes
Psicanalista.
Às vezes feliz.
(Imagem: Pinterest)

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Americana, SP

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