Marília Campos Psicóloga

Marília Campos Psicóloga Psicoterapia Adolescente e Adulto
Abordagem Psicanalítica

Um combo pra falar de família — esse lugar as vezes confuso e bagunçado, mas que se une pelo amor 🧡Assisti esse filme co...
18/06/2025

Um combo pra falar de família — esse lugar as vezes confuso e bagunçado, mas que se une pelo amor 🧡

Assisti esse filme com minha pequena, a primeira vez dela cinema. Achei leve e divertido, mas muito sensível e profundo também. As reflexões foram tantas, que trouxe pra cá!

E me conta, pra você: o que signif**a ser família?

Há alguns dias terminei de assistir a série Adolescência, e, vendo todos os posts e discussões sobre ela, fiquei uns dia...
07/04/2025

Há alguns dias terminei de assistir a série Adolescência, e, vendo todos os posts e discussões sobre ela, fiquei uns dias com essa pergunta:

Como dar espaço, mas nem tanto?

A adolescência é um processo que naturalmente os filhos se afastam. É natural. Eles precisam disso para se descolarem dos pais e encontrarem a própria identidade. Descobrirem quem são, do que gostam, o que querem ou não reproduzir a cerca dos pais que, até então, mostravam um único jeito de ser e fazer.

Mas, descolar (e se afastar) não signif**a se perder.

Hoje, com a internet, esse movimento pode de tornar arriscado. E o que era para ser natural e saudável passa a ser um convite ao desencontro: se afasta tanto que os pais não sabem mais quem são os filhos, o que estão fazendo, como estão lidando com suas emoções, pensando ou sentindo.

Lembro outro dia do espanto (e da alegria) de um paciente meu descobrir que eu (adulta, tiazona) sabia o que signif**ava dix. Que eu o compreendia. Que eu estava no mundo dele e ele poderia se abrir comigo.

É sobre isso: eles querem ser compreendidos.
Precisamos nos esforçar para isso.

A conversa no quarto quando os pais se perguntam onde erraram, para mim, é muito simbólica: ele não estava seguro no quarto? Porque ele estava tão recluso? A gente deveria ter insistido, entrado lá, conversado mais?

Sim, deveria.

E então, f**a a pergunta: como permitir que adolescentes, meninos e meninas, se afastem dos pais em um movimento natural de se descobrirem e buscarem sua própria identidade, sem com isso, que se afastem e entrem por caminhos de dor, sofrimento e confusão?

Um processo difícil e que muitas vezes haverá resistência do adolescente. Mas é preciso insistir nessa volta.

Autorizar que ele vá se conhecer e se descobrir, mas sem deixar escapar o fio que liga esse adolescente a família e a um espaço seguro. Linha muito tênue e delicada de modular.

Mas importante para pensarmos: só o amor não basta.
É preciso atenção. Cuidado. Investimento. Supervisão.

Era só uma fase.
No fim, não deu tempo.

Que sigamos atentos.

Que o silêncio não acomode e o vazio não tome o espaço daquilo que é mais importante entre pais e filhos: conexão! 🤎

Pra comemorar o dia da psico, uma fotinha minha nesse feed 🧡Que eu amo ser psicóloga acho que todo mundo já sabe. Mas po...
27/08/2024

Pra comemorar o dia da psico, uma fotinha minha nesse feed 🧡

Que eu amo ser psicóloga acho que todo mundo já sabe. Mas poucos sabem que foi um dia, lá com 15 pra 16 anos, quando sentei na poltrona e contei minha história, minhas dores e meus sonhos pra uma psi que comecei a entender que essa profissão poderia transformar vidas, começando pela minha.

Foi ali, naquela sala, que entendi que a gente não pode mudar aquilo que aconteceu com a gente. Também não podemos mudar as pessoas a nossa volta, nossa família ou quem eventualmente nos fez sofrer.

Mas podemos transformar o modo como enxergamos esses acontecimentos. Podemos ganhar entendimento e compreensão sobre aquilo que nos atravessou. E assim, ressignif**ar o passado para, quem sabe, não precisar reproduzir aqueles velhos padrões conhecidos no futuro.

Podemos, através da ajuda, do olhar, da fala e da escuta de um profissional ir encontrando um caminho em nós mesmas.

Onde cada vez é possível nos apropriar de quem nós somos e do que nós desejamos. E isso, pra mim é transformador. ✨

Foi assim que a psicologia transformou minha vida.
Me conta se por aí, de algum modo, alguma psi te ajudou a transformar a sua?

(E hoje, já que palavras de afirmação é uma das minhas linguagens do amor, tá permitido um elogio pra acolchoar o ego da psi aqui.. 🤪)

Nosso dia dos pais 🤎Pra psicanálise pai é quem protege: não só a cria, mas a mãe também. Quem separa da simbiose mãe-beb...
11/08/2024

Nosso dia dos pais 🤎

Pra psicanálise pai é quem protege: não só a cria, mas a mãe também. Quem separa da simbiose mãe-bebê, organiza e introduz o sentido de realidade. Quem estabelece a regra e o limite, dá voz à autoridade, encoraja pra vida e introduz cultura. Desenvolve autoestima e autoconfiança, ensina a voar, correr, arriscar e tomar decisão. Todo mundo pode ter um pai, mas só alguns se beneficiam da função paterna. Sorte de quem tem. Sorte de quem é.

Isso tudo é sobre psicanálise. Por aqui, foi só a vida real mesmo acontecendo. Do jeito que foi e pode ser. Aproveitando tudo que temos: o hoje e o agora.

, obrigada por exercer, todos os dias essa função. É o seu melhor e mais importante papel. Sou feliz pelos nossos filhos terem você sempre inteiro, alegre e presente. Eles tem a sorte de viver esse vínculo e amor com você!

Vô Zezé e Vô Luiz, obrigada por serem pais, pela presença e pela oportunidade de viver esses momentos agora com seus netos!

🫶🏻✨

Às vezes, nosso inconsciente atua como aquela amiga que não para de fazer perguntas incômodas que você não quer responde...
07/08/2024

Às vezes, nosso inconsciente atua como aquela amiga que não para de fazer perguntas incômodas que você não quer responder.

Ela sabe de tudo, tem um arquivo completo dos seus medos, desejos, dores e traumas. Ela te mostra e aponta caminhos.
Você, entretanto, insiste em vendar os olhos e seguir naquilo que já é conhecido. Desconfortável, mas, ainda assim, conhecido.

Assim, nos afastamos e insistimos em apagar as luzes do nosso próprio saber. Ficamos a sós e às cegas de nós mesmas.

A parte consciente que tantas vezes é racional e clara, prefere manter as cortinas fechadas e ignorar o que está lá fora. Prefere negar a realidade como uma forma de autoproteção: um escudo que usamos para evitar encarar o que pode ser (ainda mais) doloroso.

Enquanto andamos assim, com um lado que tudo sabe e o outro que insiste em não ver, caminhamos em círculos em nossa vida.

Relações que não se conectam, sentimentos que não se assumem, pensamentos que não se transformam em palavras. Avançamos, retrocedemos. Tentamos e paralisamos.

Será que é possível abrir a cortina e dar uma olhada no que está escondido ali atrás?

Será que podemos prestar atenção aquilo que de uma certa forma sempre nos sussurrou ao ouvido?

A gente sempre sabe.
Sabe, mas ainda assim, não consegue ver.

As vezes, só é difícil assumir: primeiro para nós, depois ao outro.

O enfrentamento de retirar as máscaras e parar de negar aquilo que está bem abaixo do nosso nariz é, ironicamente, a solução de todo mistério.

A psicoterapia pode ser a chave para, então, tudo clarear. ✨

Agora sim, enxergo limpo e claro aquilo tudo que me atravessa.

Não me poupe de falar aquilo que dói,achando que assim me protege. Eu continuo sofrendo e sentindo, só que de outra form...
22/07/2024

Não me poupe de falar aquilo que dói,
achando que assim me protege.
Eu continuo sofrendo e sentindo,
só que de outra forma.

Já pensou que a aquilo que não é dito,
Nos fere e afasta muito mais?

A verdade pode ser dura e difícil,
E talvez eu precise de tempo e espaço
para que ela possa ser absorvida,
processada e elaborada.

Mas é só ela que pode nos unir,
Nos conectar e nos ajudar:
A construir novos caminhos,
Recheados de zelo e elo reais.

🤎

Freud dizia que gostava de contar seus casos clínicos como se fosse um romance.Se conversasse com ele, já se perguntou:Q...
16/07/2024

Freud dizia que gostava de contar seus casos
clínicos como se fosse um romance.
Se conversasse com ele, já se perguntou:
Qual seria o roteiro da sua vida?

De que forma você contaria suas memórias
pra outra pessoa?
Seria um drama, uma comédia,
um suspense, um tragédia grega?

Por vezes nos reconhecemos na história do outro.
Parece que certos palavras se repetem
em todo e qualquer livro.

Em tantas outras, a gente se diferencia.
E sente que nossa visão é exclusiva e particular.
Ninguém pode contar, sentir nem perceber da mesma forma.

Nessa aposta de tentar encontrar um final feliz,
a gente avança.
Apesar e através da falha, do erro,
do desvio e do fracasso.

Caminha “apesar de” porque é inevitável
que numa história não exista desencontros.
Mas continua porque só através deles
é possível ir de lugar nenhum para algum lugar.

Nesse caminho, a psicanálise se preocupa
em contar nossas histórias de vida.
De juntar a poesia e a ciência,
a prática e a teoria,
a escuta e a fala.

Ela existe no caminho do meio:
Entre o consciente e o inconsciente,
Na borda do afeto com a racionalidade.
Daquilo que existe ali,
perdido e escondido num canto do livro.

Não reduz seus os casos clínicos como exposição
de sintomas, de doença ou daquilo que incomoda.
Mas sobretudo se interessa por suas histórias,
seus relatos, seus sonhos, suas fantasias:
Seus romances.

O bom e o ruim, o feliz e o triste
O doce e o amargo da vida.
Não dá para pular ou avançar os capítulos.
Tudo nos constitui e nos constrói.

Página por página, as vezes a gente esbarra
Em esquinas desconhecidas de nós mesmos.
Partes que sequer lembrava que havíamos escrito:
Se assusta, se espanta e se perde.

No final do livro, se surpreende:
A gente se desconhece.
E toda vez que se analisa, se lê e se percebe,
se depara com a atitude de se redescobrir,
se desconfigurar pra então transformar.

Repensa, reformula, redescobre, reedita e
Reescreve a nossa própria história,
numa coletânea sem fim.

Enquanto há vida, existe uma história para ser contada.
Qual é então a história que você precisa contar?

{Marcando o próximo semestre de estudos -
Histórias Clínicas & os cinco casos} 🧡✨

Compartilhando os pensamentos sobre Divertida Mente 2. Sempre falo que crescer, dói. No filme, o processo de amadurecime...
11/07/2024

Compartilhando os pensamentos sobre Divertida Mente 2.
Sempre falo que crescer, dói. No filme, o processo de amadurecimento de Riley e novas emoções surgindo mostram aquilo que existe em nós, nossas emoções e o nó que vez ou outra nos domina aqui dentro.

Bônus: No final, não dá pra escolher o que somos e o que não somos. Tudo é produto da nossa história 🧡

Aqui me emocionei no final, quando ela fala sobre amar cada pedacinho lindo e confuso que existe dentro dela! 🫶🏻

Você já assistiu?
Me conta a cena que mais você se identificou.

“Eu não acredito que eu fiz isso” – dizia ela cheia de espanto.Poderia ser, de fato, só um erro de digitação. A gente se...
26/03/2024

“Eu não acredito que eu fiz isso” – dizia ela cheia de espanto.

Poderia ser, de fato, só um erro de digitação. A gente sempre pode colocar a culpa no corretor: esse amigo da onça que nos traí e diz gargalhando que foi sem querer.

Mas a verdade é que se o erro teve, bem lá no fundo, um pouquinho de sentido, então ele pode ter sido, na verdade, muito de algum propósito.

Ela trabalhava há meses a possibilidade de uma aproximação dessa relação que, desde o início, havia sido tão farpenta e espinhosa.

Uma cara virada por aqui, uma indireta por ali. Queria as duas ocupar o mesmo espaço que, obviamente, não pertencia a ninguém. Não assim: sem uma entender a função da outra.

Tempos bons, outros nem tanto. Quando tudo estava parecendo se ajeitar, trabalhamos em sessão: “se quero viver com o filho dela, vou precisar entender que é essa a mãe que ele tem”.

Enfim, tentativas reais de trégua. Até que o pedido veio.
E tudo que estava entalado, então, saiu.

A conversa que se seguiu foi, de fato, a confirmação daquilo que a infernizava.

Era alguém que não a deixava em paz.

Do que mesmo podemos chamar essa entidade - alguém que nos assombra e nos impede de ser feliz?

E foi assim, desse jeito, que o corretor deu um jeito de dizer como ela a via.

Uma sogra com rosto de anjo, atitudes nem tanto.

Quem dera o corretor não a traísse.

Quem dera pudesse haver conserto.

Quem dera os sentimentos pudessem ser apagados.

Quem dera.. ✨

O recorte de hoje mostra, como dizia Lacan, que “palavras que tropeçam são palavras que confessam”. E como, as vezes, um erro simples - na escrita ou na fala - pode ser carregado de outros tantos sentidos.

Que esses errinhos bobos e despercebidos em nosso dia a dia, nos façam hoje pensar e refletir nas tantas confissões inconscientes que fazemos por aí.

E você? Já foi traída pelo corretor?
Me conta para rirmos juntas! 🤪

A psi entra de férias. Precisa pausar.Fechar os livros.Encerrar o grupo de estudos.Dizer até já pra supervisão de casos....
29/12/2023

A psi entra de férias.
Precisa pausar.
Fechar os livros.
Encerrar o grupo de estudos.
Dizer até já pra supervisão de casos.

Distanciar-se da teoria.
É certo que ela vive junto com a gente,
Mas agora é possível guardar a psicanálise ali onde ela mora.
No terreno do inconsciente.
Logo ela volta a operar.

As metas, os planos, as pendências.
Bota tudo pro ano que vem.
A última semana do ano f**a preguiçosa feito quem já viveu muito.
Só quer saber de prosa e descanso.

Os pacientes estão seguros.
Ficarão bem — aquilo que vivemos durante o ano garantem essa certeza.
E também aproveitarão um tempo sem precisar se analisar.
As vezes, é bom divagar.
Ir mais devagar.

Quem precisar, sabe que pode acionar.
E isso não é escolha.
É missão de quem sabe que o sofrimento não tira férias
Ou escolhe data pra voltar.

Mas, enquanto pode,
Des-cansa.
Assim, a vida ganha espaço pra ser outras coisas.

A mãe f**a on - em tempo, corpo e presença integral.
Os pequenos chamam “mamãe” 50 vezes no dia.
A mais velha diz que ama passar o dia todo juntinho.
O mais novo pede: mais colo, mais tetê, mais carinho.
O coração se alegra de poder passar dias de verão,
Só com eles, só pra eles.

A casa ganha dona.
E isso faz lembrar a falta de vocação - e desejo - de exercer a função de dona de casa.
O cansaço toma conta.
Estar de férias não signif**a necessariamente, descansar.
O dia acaba e me vejo exausta.

É culpa ou o quê o nome disso?
Quando por alguns minutos você sente que descansa mais quando está trabalhando?

Eita, esquece.
Não é hora de análise.
Lembra que também está de férias da sua análise.
Terapia agora, só ano que vem.

Voltamos ao assunto principal:
A psi está de férias.
O tempo agora não é mais contato em 50 minutos.
Dá tempo de viver o dia no todo.
Sem recorte de hora ou sessão.
Apreciar outros assuntos,
Que não a vida do outro.

A psi está de férias.
E se distancia do outro.
Mergulha em si mesmo.
Nada dentro dela.
Cuida, quem sabe, da sua própria vida.
Ganha fôlego e energia.
Pra depois, poder voltar.
Recomeçar e cuidar.
Do outro, com o outro, outra vez.

Sempre é bom lembrar: a psi está de férias.
Mas a análise acontece em todo lugar!

❤️

Hoje encerro 5 anos de  💚Quando cheguei, não tinha certeza de nada. Pensava em talvez mudar de carreira.Talvez ir para a...
22/12/2023

Hoje encerro 5 anos de 💚

Quando cheguei, não tinha certeza de nada.
Pensava em talvez mudar de carreira.
Talvez ir para a área da saúde.
Talvez sair do mundo corporativo e do RH.
Talvez ser ser mãe.
Talvez ser psicóloga clínica.
Talvez atender crianças.
Talvez adolescentes e adultos.
Talvez a psicanálise.
Talvez empreender, ser autônoma e me tornar minha própria chefe.
Talvez contribuir e crescer junto com uma clínica e um time muito especial.

Porque um dia alguém apostou em mim e disse “só vai que eu confio em você” alguns desses talvez se tornaram certeza.

Essas certezas se tornaram muito estudo, horas e horas de atendimento, trabalho e dedicação.

Então a vida me apresentou um paciente, depois outro, depois outro. Eles foram f**ando. Indicando outros. Me dizendo que contribui para o alívio daquilo que sentiam. Nossa, que alegria. Acho que posso ser uma boa psicóloga clínica. Como foi gostoso ir me apropriando dessa afirmação!

Assim, fui tendo cada vez mais certeza da minha escolha, da minha área de atuação, daquilo que sei e gosto de fazer, dos meus sonhos.

A clínica mudou, cresceu, evoluiu. Eu também. Não seria a profissional que sou hoje se não tivesse passado por aqui. Acho que também pude contribuir um pouquinho para evolução e sucesso da clínica também. Assim, crescemos juntas. E isso me dá um orgulho nadado!

Pelos caminhos da vida (que as vezes a gente não tem controle), esses sonhos agora precisam seguir caminhos separados. Mas sempre me sentirei parte daqui. E levo a clínica junto comigo também!

obrigada pela amizade, pelo incentivo, pela oportunidade, pela parceria. Nunca esquecerei que você foi a primeira pessoa que me abriu as portas e me disse que eu era boa naquilo que fazia.

Para o time de mulheres fortes, competentes, guerreiras, mães, profissionais: todo meu carinho! Sentirei muitas saudades! Vocês são profissionais incríveis!
.leticiapozzolini

E à : toda minha gratidão.
Hoje meu coração tá assim apertadinho, mas cheio de felicidade por ter vivido tudo isso aqui, com vocês! 💚

Tudo é rio é visceral. Profundo. Intenso. Irresistível.Não é uma leitura difícil, mas é impactante. A gente lê e pára: p...
28/11/2023

Tudo é rio é visceral. Profundo. Intenso. Irresistível.

Não é uma leitura difícil, mas é impactante. A gente lê e pára: pra dar conta de sentir, processar, contemplar e admirar o que está escrito.

O livro conta a história de vários personagens e histórias entrelaçadas. Desses livros que a gente não sabe muito bem quem é o personagem principal. Tantas vidas emaranhadas. O passado e o presente representado quase que no mesmo tempo. Num ir e vir de sentimentos, acontecimentos e emoções.

Faz o paralelo da nossa vida como um rio. As vezes calmo, as vezes agitado. Que faz curvas, dá reviravoltas. As vezes quase seca. Mas sempre volta a jorrar. Tudo faz sentido no todo. Tudo é rio. Nós, gota d’água.

O texto fala sobre amor e o desejo, sobre a dor e o sofrimento, sobre traumas e reparações, sobre o ciúme e o s**o, sobre o que é divino e o que nos faz humano. Traz erotismo, drama e poesia na mesma escrita.

Sabe aquela lei da física que determina que dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço? Nesse livro isso não existe, pois, nos mesmos corpos vemos sentimentos opostos, aparentemente incompatíveis coexistindo o mesmo ser, dividindo o mesmo peito.

Aqui, ninguém é totalmente bom. Nem mau. Por isso, é um livro tão – tão - real.

Ao mesmo tempo que é preciso calma (e alma) para apreciá-lo, também é irresistível e pede pressa, nos faz querer ler em uma tarde só. A gente precisa saber da próxima página. Assim como cachoeira que deságua com força e não pede licença, assim como é o curso do rio, a dinâmica da vida. É urgente, não dá para controlar.

A história é muito dura e intensa. Difícil de digerir se não fosse por um detalhe. A doçura, leveza e sensibilidade da personagem Aurora, que ensina a gente que sentir e inevitável, mas que sempre podemos escolher o que vamos fazer com isso. Uma mãe que todo mundo merecia ter. Sorte de quem tem.

Uma história de sofrimento que se abre com um final inesperado e florido.

Apesar de toda dor, a vida ainda pulsa.

Respira. Insiste. Perdoa. Se organiza. E se reinventa!

Muito bom. Apenas leiam e me contem depois o que acharam! 😍

Por aqui, foi nota 10! 🌟

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