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Nos últimos anos, a ideia do “cérebro quântico” tem despertado interesse crescente na ciência e na filosofia. Essa hipót...
24/08/2025

Nos últimos anos, a ideia do “cérebro quântico” tem despertado interesse crescente na ciência e na filosofia. Essa hipótese sugere que nossos processos mentais mais complexos — como a intuição, a criatividade e a percepção de múltiplas possibilidades — podem não se restringir à lógica linear clássica, mas operar em um nível mais profundo, semelhante ao comportamento das partículas quânticas.

Embora ainda não haja consenso científico, alguns pesquisadores, como Roger Penrose e Stuart Hameroff, exploram a possibilidade de que os microtúbulos dos neurônios possam atuar em processos quânticos, influenciando a consciência. Essa perspectiva abre caminhos para compreendermos como conseguimos acessar insights aparentemente “não lineares”, como quando uma solução complexa surge de forma quase instantânea ou quando diferentes conceitos se conectam de modo intuitivo.

Filosoficamente, essa hipótese nos convida a repensar os limites da mente. Se parte da cognição humana opera em padrões quânticos, nossa consciência seria capaz de integrar camadas de realidade de maneira muito mais complexa do que supúnhamos. Isso explicaria, por exemplo, por que símbolos, metáforas e sonhos têm um papel tão profundo na compreensão humana: eles acessam camadas de significado além da linguagem racional.

Esse debate não é apenas científico; é também um convite para refletirmos sobre a natureza da mente e seu potencial. Entender o cérebro como um sistema capaz de operar de forma não linear pode transformar nossa visão sobre aprendizado, criatividade e até mesmo espiritualidade, abrindo espaço para novas formas de compreender a experiência humana.

O cérebro de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresenta características únicas que refletem uma diversid...
23/08/2025

O cérebro de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresenta características únicas que refletem uma diversidade de processamento cognitivo e sensorial. Estudos científicos indicam que há diferenças na conectividade neural, com ligações locais intensas e integração global variável. Essas particularidades podem influenciar a forma como percebem o mundo, processam informações e respondem a estímulos sensoriais, resultando em atenção a detalhes, preferências por padrões específicos e, em alguns casos, hipersensibilidade a sons, luzes ou texturas.

O desenvolvimento cerebral no TEA é moldado por uma combinação de fatores genéticos e ambientais, e as trajetórias de crescimento e refinamento sináptico podem diferir de pessoa para pessoa. Pesquisas mostram que a densidade de sinapses, o equilíbrio entre sinais excitatórios e inibitórios e a forma como o cérebro pondera previsões internas em relação a informações sensoriais externas contribuem para experiências únicas de percepção e cognição.

Entender essas diferenças não significa reduzir pessoas a diagnósticos, mas reconhecer a neurodiversidade como parte natural da variação humana. Valorizar essas diferenças implica criar ambientes inclusivos, oferecer suporte adequado quando necessário e reconhecer os talentos que podem surgir de formas distintas de pensar, aprender e interagir com o mundo.

Promover conhecimento e conscientização sobre o cérebro autista é fundamental para combater preconceitos, ampliar a compreensão social e estimular políticas, práticas educacionais e profissionais que respeitem a diversidade cognitiva.

Judas Iscariotes e o Espelho da Psique Humana: Uma Leitura Psicológica e SimbólicaJudas Iscariotes é frequentemente lemb...
17/08/2025

Judas Iscariotes e o Espelho da Psique Humana: Uma Leitura Psicológica e Simbólica

Judas Iscariotes é frequentemente lembrado apenas como o traidor de Jesus, mas sua figura é muito mais complexa e oferece profundas reflexões psicológicas e filosóficas. Na série The Chosen e nos relatos bíblicos, ele é retratado como alguém confiante, seguro de suas ideias, que acreditava já saber tudo e, por isso, não precisava aprender. Essa atitude reflete uma surdez simbólica: ele não ouve, não acolhe, não se deixa tocar pelo processo do aprendizado. Nos textos sagrados, os Dez Mandamentos começam com “Ouve, Israel” — um chamado à escuta, à abertura e à transformação.

Do ponto de vista psicológico, Judas representa o ego que se recusa a dialogar com o Self. Ele tenta controlar o destino, antecipar resultados e impor sua própria narrativa, acreditando que a história depende de sua ação. Esse comportamento cria um paralelo com o mito de Lúcifer: a rebeldia e a tentativa de ocupar o lugar de um princípio maior refletem a sombra não integrada, aquela parte de nós que rejeitamos mas que insiste em se manifestar.

Platão nos ensina que o mundo visível é apenas um reflexo do mundo das Ideias, e Jung complementa que arquétipos como o do traidor vivem dentro de nós, moldando nossas escolhas e experiências. A história de Judas mostra o risco de agir a partir da ilusão de onipotência do ego, confundindo controle com sabedoria e perdendo-se na culpa, na vergonha e no desespero. Ao contrário de Pedro, que também falha mas consegue transformar sua culpa em aprendizado, Judas não sustenta a própria falha, ilustrando o perigo de não integrar a sombra.

Sua trajetória nos convida a refletir sobre quantas vezes, na vida cotidiana, buscamos controlar acontecimentos, nos fechamos para ouvir e resistimos a aprender com nossas falhas. É um chamado para reconhecer nossa sombra, permitir que o Self nos conduza e transformar culpa e vergonha em crescimento. Em última análise, Judas nos ensina que a integração, a escuta e a humildade são fundamentais para a evolução psíquica e espiritual.

Endereço

R. Osvaldo Cruz, 63, Sala 4
Amparo, SP
13900010

Site

https://maps.app.goo.gl/wAU2ahz5jBDhFbBfA

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