25/09/2025
Você já parou para pensar que aquilo que colocamos no prato pode influenciar diretamente o que sentimos, pensamos e até como reagimos ao mundo?
A ciência tem mostrado, com cada vez mais clareza, que nosso cérebro e nosso intestino estão profundamente conectados — a ponto de o intestino ser chamado, hoje, de “segundo cérebro”. E não é exagero: cerca de 90% da serotonina, um dos principais neurotransmissores relacionados ao bem-estar, é produzida ali. Isso signif**a que o que comemos afeta diretamente a produção de substâncias ligadas ao humor, à ansiedade e até à depressão.
Dietas ricas em ultraprocessados, açúcar e gorduras inflamatórias podem desregular essa produção, desequilibrar a microbiota intestinal e aumentar os níveis de inflamação no corpo e no cérebro. Já uma alimentação equilibrada, rica em fibras, antioxidantes, gorduras boas e nutrientes essenciais, contribui para a estabilidade emocional e melhora a resposta ao estresse.
Isso não quer dizer que comida cura tudo. Mas signif**a, sim, que ela tem um papel importante e, muitas vezes, negligenciado. Em muitos casos, um plano alimentar bem orientado pode complementar — e potencializar — os tratamentos tradicionais da saúde mental.
Cuidar da mente também passa pelo prato. E talvez essa seja a conexão silenciosa que vem pedindo atenção há tempos.
O que o seu corpo tem tentado te contar, através daquilo que você sente todos os dias?