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PSYCHÊ - CONSULTÓRIO DE PSICOLOGIA Igreja Videira

Consultório de Psicologia Clínica / Psicanálise
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Fazer análise é sem sombra de dúvidas um dos melhores investimentos que se pode fazer.Dr. Mário.
19/05/2017

Fazer análise é sem sombra de dúvidas um dos melhores investimentos que se pode fazer.

Dr. Mário.

29/01/2014

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Para que casar?Texto de: Jorge Forbes. Publicado em http://www.ipla.com.br/editorias/acontece/para-que-casar.html"Amor c...
26/08/2013

Para que casar?

Texto de: Jorge Forbes. Publicado em http://www.ipla.com.br/editorias/acontece/para-que-casar.html


"Amor começa na palavra, mas só ganha sentido no corpo

– Para que casar? Coisa mais antiga! Nós não precisamos disso, estamos juntos, nos amamos e basta. Não vamos ficar dando bola para a torcida, gastando dinheiro em recepção, pagando mico na frente dos amigos. Isso é coisa velha, já era. Casar não faz a menor diferença.

Certo? Errado.

Fato é que não é a mesma coisa viver junto, mesmo por muito tempo, e proclamar esse amor em público, em data e hora determinada. É pagar um mico? Claro que é, um mico inevitável, entendamos por quê.

Todo amor tem algo de ridículo, como rimou Álvaro de Campos (Fernando Pessoa): todas as cartas de amor são ridículas. E não seriam cartas de amor se não fossem... O ridículo do amor está no aspecto de que nunca conseguimos dar uma boa razão por amarmos alguém. Nem mesmo para a própria pessoa amada, daí a ironia que fazemos com qualquer tentativa de discutir a relação, até o ponto de termos criado a sigla que provoca sorrisos: ‘dr’. Relação não se discute, se vive, se curte, ou se separa. Cobranças, ataques de mentiras e verdades, intrigas, espionagens, nada disso presta para o amor, uma vez que sua essência é de outra ordem que aquelas captadas por esses meios. Amor começa na palavra, mas só ganha sentido no corpo. E nele, a palavra vira murmúrio, daí ridícula, por ser estranha às convenções bem postas.

O amor e suas palavras, por serem tão estranhos, inclusive aos amantes, provocam, com frequência, o desejo de ter um lugar no mundo, em uma carta, em um casamento, em um ato no qual se assuma o estar bobo por alguém. Quem não sabe que os maiores fofoqueiros de casos escondidos são os próprios cúmplices? Por isso: pela vontade de publicar sua escolha. - Eu contei só para meu melhor amigo; - Eu contei só para minha maior amiga. Eles se confessam.

Pode, a cerimônia, ter ou não padre ou juiz de paz, o que não pode faltar é o convite, o momento, e os amigos avisados do que vai acontecer. Como o amor não se explica, o que os amantes fazem é testemunharem – não explicarem – o que sentem. Testemunhar, dizia Jacques Lacan, vem de “testis”, que está na origem de “testículo”. O aval do testemunho não é a razão, é um pedaço selecionado do corpo. E que pedaço! Casar consolida, afirma, inscreve a bobagem de cada um no mundo, propiciando novas e múltiplas expressões de um relacionamento, entre elas, a de maior relevância, os filhos.

O amor pede esse sacrifício para se consagrar, para ser sagrado, pois é laço de outro mundo, além da palavra.

O poeta tem bem razão: – Todas as cartas de amor – como os casamentos – são ridículas. Mas, conclui ele: – Só as criaturas que nunca escreveram cartas de amor é que são ridículas.

Pá!"

– Para que casar? Coisa mais antiga! Nós não precisamos disso, estamos juntos, nos amamos e basta. Não vamos ficar dando bola para a torcida, gastando dinheiro em recepção, pagando mico na frente dos amigos. Isso é coisa velha, já era. Casar não faz a menor diferença.

O corpo na psicose: estudo de casoAtividade imperdível, no próximo sábado na DG Geral GO/DF. Com a participação de Marce...
23/08/2013

O corpo na psicose: estudo de caso

Atividade imperdível, no próximo sábado na DG Geral GO/DF. Com a participação de Marcelo Veras.

Com as intervenções, do artista brasileiro HERBERT BAGLIONE, este hospital psiquiátrico em Parma, na Itália, ficou ainda...
11/08/2013

Com as intervenções, do artista brasileiro HERBERT BAGLIONE, este hospital psiquiátrico em Parma, na Itália, ficou ainda mais assustador.

POR ZUPI

Com as intervenções do artista brasileiro herbert baglione, este hospital psiquiátrico em Parma, na Itália, ficou ainda mais assustador.

O estilo dos seminários de Lacan, hoje transformados em livro, era muito variado, as vezes difícil, mas apaixonante. Sem...
09/08/2013

O estilo dos seminários de Lacan, hoje transformados em livro, era muito variado, as vezes difícil, mas apaixonante. Sem pedantismos, Lacan passeava por vários terrenos. Transcrevo aqui um trecho do Seminário 19, ...OU PIOR, em que ele critica a ideia da distinção freudiana ativo/passivo:

"... E tenho certeza de divertir vocês, ao lhes mostrar a inépcia do que é chamado de ativo, se é nisso que vocês se baseiam para distinguir o homem da mulher.
Essa é a moeda corrente: o homem é ativo, o queridinho. Mas, na relação sexual, parece-me que é a mulher que entra com mais vigor. Basta ver isso em situações que de modo algum chamaremos de primitivas... Não é tão evidente que na vida normal o ativo e o passivo se distribuam como nos dizem. Estou falando numa vida como a que se vê por toda parte: o homem leva a vida na flauta, enquanto a mulher mói, tritura, costura, faz compras e, ainda por cima, nessas sólidas civilizações que não se perderam, ainda encontra disposição para rebolar o traseiro - estou falando de uma dança, é claro -, para radiante satisfação do cara que está lá. Então, em matéria de ativo e passivo, se vocês me dão licença...
Bem, é verdade que ele caça. E isso não é coisa para se fazer chacota, minhas crianças. É muito importante.
Já que vocês estão me provocando, vou continuar a me divertir... a caça, não sei se não será absolutamente inútil ver nela justamente a virtude do homem. Na caça, com efeito, o homem mostra o que tem de melhor, ou seja, ser passivo. Não sei se vocês percebem bem isso, porque aqui, é claro, vocês são todos uns inúteis. Aqui não há camponeses, ninguém caça. E, se houvesse camponeses, não adiantaria nada, porque eles caçam mal. Para o camponês, a caça está lá para ser abatida, pou! pou! E leva-se tudo. A caça não é nada disso. A caça, quando existe realmente, só vendo os transes em que ela os deixava... " (Seminário 19, ... ou pior; pág. 179).

Do mural de meu colega Cristiano Pimenta.

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