
03/01/2025
Cerca de 70 a 90% dos autistas desenvolvem o hiperfoco. Essa é uma característica comum e embora possa parecer algo obsessivo, também pode ser muito positivo e considerado uma qualidade da criança.
Para entender melhor o hiperfoco e porque ele deve ser levado em consideração nas intervenções do autismo, é necessário compreender que o transtorno do espectro autista atua nas habilidades de atenção, variando entre dois polos opostos – entusiasmo e apatia.
Quando a criança desenvolve o hiperfoco em algo, se estimulado por profissionais, pode se tornar algo valioso para seu desenvolvimento, assim como, o não assistido pode tornar aquilo uma obsessão.
É importante ressaltar que o ambiente em que a criança vive também pode determinar os seus interesses.
Ao longo da vida, o autista pode alternar os hiperfocos ou permanecer por um longo período em um específico. Independente do hiperfoco que a criança escolher – benéfico ou prejudicial, para ela, sempre vai ser algo prazeroso. Por essa razão é fundamental que a família observe o meio em que está inserida e como a criança está absorvendo as questões familiares e sociais.
É possível tornar esses estados de atenção em ferramentas para o desenvolvimento da criança, tornando-a um adulto muito mais feliz e realizado.
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