Daniel Miranda - Psicólogo

Daniel Miranda - Psicólogo Esta página foi criada para apresentar meu trabalho, de forma clara e sucinta, para falarmos sobre as nuances dos relacionamentos humanos.

O PORQUÊ DE TANTA SOLIDÃO?Falar desse sentimento é falar de muita coisa, são muitos os pontos que compõem a solidão e, s...
29/05/2023

O PORQUÊ DE TANTA SOLIDÃO?

Falar desse sentimento é falar de muita coisa, são muitos os pontos que compõem a solidão e, sobretudo, nos moldes da nossa sociedade atual esses pontos não param de aparecer. Para começar podemos definir a solidão como:

“Estado de quem se acha ou se sente desamparado ou só; isolamento. Sentimento de estar separado dos outros, um sentimento de não totalidade, sendo, muitas das vezes, não construtivo, desintegrativo e sem objetivo orientado.”.

Não é curioso pensar que as pessoas reclamam de se sentirem sozinhas na vida (muitas das vezes só para si mesmas ou pessoas bem íntimas que confessam) mesmo quando tem seus mais de 20 mil seguidos nas redes sociais, mesmo com convites para todos os seus finais de semana e mesmo com uma casa quantitativamente bem frequentada (?), bem, eu acho muito curioso!

Sentir-se sozinho é normal em alguns momentos da vida, na verdade, é condição primeira para que, muitas das vezes possamos nos movimentar em busca de sentido na nossa vida, porque é na tentativa de preenchermos essa solidão que vamos construindo experiencia de vivência. No entanto, sentir-se assim na maior parte do tempo, mesmo quando se está buscando dar sentido à vida, pode ser sofredor, angustiante e paralisante. A solidão duradoura é sinal de ausência existencial, sinal de perca de interesse e sinal de que falta algo (proposito, metas, objetivos, sonhos...) que motive a nossa caminhada pela terra.

Gostaria de tocar em três pontos importantes para mim quando penso a solidão: as relações; as mudanças e o tempo.

Sobre as relações, gosto de pensar que um sentimento de solidão duradouro é como uma grande árvore e, como toda árvore, tem raiz e já foi semente. Logo, a raiz do nascimento desse sentimento pode estar na relação familiar. É verdade que os moldes familiares da vida contemporânea estão mudando de tal maneira que tem contribuído para que este sentimento se revele cada vez mais forte; pais que se comunicam com seus filhos dentro de casa por aplicativos de mensagens, filhos que crescem com os pais separados e/ou presenciando brigas de todos os tipos. Uma família sem afeto, carinho e carisma entre os parentes gera distanciamento, pessoas que não se comunicam, não demonstram se preocupar com os seus e afirmam sempre que podem “prefiro manter distância” vai gerando um sentimento de estranheza, de desmotivação e de que tudo e todos são chatos e inconvenientes e por isso mesmo é melhor estar a sós. Isso vai se alastrando para todas as outras esferas e por não recebermos, não sabemos dar e por não sabermos dar atenção, paciência, carinho e dedicação (sim, estar em comunidade implica ter essa capacidade de troca), acabamos por preferir f**armos sozinhos. Aqui se estabelece uma roda: sinto falta de companhia e busco – não consigo me adaptar e me afasto – sofro pela falta e sinto-me só – sinto falta de companhia e busco.

Sobre as mudanças. Todo dia ao me olhar no espelho vejo um Eu diferente do que Eu de ontem. Todo dia, uma ruga, um cabelo, uma plasticidade diferente na pele, uma força, uma motivação diferente, mesmo que ainda não perceptíveis, mas estão lá, eu sei, todo o sando dia! E se eu não acompanhar essas mudanças, irei sucumbir em um sentimento de perda tão profundo e nunca mais sair do poço solidão. Mas não vou me alongar aqui e já deixo essa introdução para também quando for falar do tempo. Quero falar da solidão atrelada as mudanças do mundo em si, das modas, tendências, das tecnologias. Falar das mudanças de paradigmas sociais, das leis, das relações sociais e de tudo que eu – nós – não podemos controlar, muito a contra gosto ou nos adaptamos, ou seremos – também a contra vontade – empurrados e, aqui que o sentimento de solidão se instala: imagina só: "Você está acompanhando uma enorme multidão, todos se expressando como quer e embora todos tenham um objetivo diferente, todos seguem um único caminho. Menos você! Você sabe o que quer, e sabe que aquele caminho não te levará para onde quer ir e, mesmo fazendo um esforço absurdo para sair dessa multidão, é impossível. E você se vê obrigado a seguir a procissão, mesmo sabendo que aquele caminho não é o que trançou para si."

Essa mudança obrigatória que nos é imposta pelas “forças” que controlam as massas acabam nos jogando nesse limbo que é a solidão. A menos é claro que consigamos nos adaptar e tomar gosto, coisa que uma ora ou outra acabará por acontecer, mas, não se enganem, o sentimento de solidão neste caso será constante.

Sobre o tempo. Embora esteja “por aí”, é a todo instante negligenciado, principalmente pelos mais jovens que começam a f**ar desesperados quando percebem que “o tempo não para”. Pessoas que se sentem sozinhas o tempo todo geralmente se angustiam com a finitude da vida, pensar o tempo é pensar a vida e consequentemente é pensar a morte. Diante do fim que é certo, vale a pena tentar ser ou ter alguma coisa? Diante da possibilidade de tudo acabar, qual o sentido da vida ou qual o sentido de se viver? Essas e outras perguntas f**am rodando na cabeça das pessoas como moscas em volta da lâmpada e, vão contribuindo para um esvaziamento das suas motivações e tudo que pode lhes ajudar a ter uma vida satisfatória.

A pandemia contribui muito para que este sentimento aumentasse nas pessoas, ou para que elas notassem mais nitidamente sua presença, por que nos coloca diante da possibilidade do fim, já parou para pensar nisso?

Você sabia que 90% dos astronautas que foram para o espaço não querem voltar lá e muitos desenvolveram depressão? Sabiam que muitos migraram suas funções laborais para outras áreas? Sabe o que os assustou? O nada, o silêncio, a constatação do fato de que realmente somos insignif**antes diante do universo. Com isso, quero lhes informar que sentir-se sozinho é mais comum que parece ser, o que não signif**a que seja saudável. Mas quando a isso, deixo para outro texto.

Espero que essa reflexão o tenha feito refletir mais um lado de nossa faceta.

Até mais!
Daniel Miranda.

O que é o vazio existencial, você sabe?O vazio existencial, também conhecido como vácuo existencial, é um sentimento de ...
20/03/2023

O que é o vazio existencial, você sabe?

O vazio existencial, também conhecido como vácuo existencial, é um sentimento de falta de propósito, signif**ado ou sentido na vida. É a sensação de que a existência em si mesma é vazia e sem sentido, e pode levar a uma profunda sensação de desesperança e desamparo. De praxe, é natural que em algum momento no período da entrada na fase adulta passemos por isso, mas assim como a maioria das coisas que nos acontecem de forma natural, esse sentimento não costuma demorar. Porém, se sentimo-nos sem sentido e ânimo na vida por um espaço de tempo maior que o ideal (vencendo seis meses a um ano), é hora de pedir ajuda.

Por ser um sentimento passageiro ou persistente, ele pode levar a comportamentos autodestrutivos, como abuso de substâncias, isolamento social e desistência da vida. É importante procurar ajuda profissional caso esse sentimento esteja afetando signif**ativamente a qualidade de vida e o bem-estar pois a risco de desenvolver em depressão é grande.

Você já passou por isso?

Ou conhece alguém que se viu nessa situação?

Comenta e vamos conversar...

Hoje em dia é difícil achar um estudante que não tenha f**ado ansioso (no sentido ruim da palavra) um vez ao menos. É no...
06/02/2023

Hoje em dia é difícil achar um estudante que não tenha f**ado ansioso (no sentido ruim da palavra) um vez ao menos. É notório observar os sinais nos primeiros dias do retorno as aulas por N motivos que vão desde o "não querer ir, por não gostar de estudar" (né? jovem!), até uma timidez, um bullying ou mesmo sintoma de uma depressão leve.

Portanto, observe essas dicas para perceber e do que pode ser feito para ajudar seu/sua rebento;

1° - Tremores, sudorese, choro e/ou falta de ar à medida que vai se aproximando do escola.

2° - Desculpas de estar com dor (que pode ser real inclusive), e desculpas em geral para não ir a escola.

3° - Perda do sono nas noites que antecedem o início da semana.

4° - Dificuldade de sociabilizar e apego ao celular/fone de ouvido.

5° - Facilitam o atraso ou tem vontade de ir ao banheiro no momento de sair de casa.

Você que é pai/mãe ou um responsável legal de alguma criança, adolescente que esteja passando por esses conflitos.

O ideal é que converse bastante com ele/ela e vá sinalizando que tudo isso faz parte de algo maior, que é a vida e seus mecanismos.

Trabalhar com elogios e pequenos agrados ajudam a confortar e acostumar essa mente aflita e com o tempo a aceitação do novo torna-se normal.

Tenha paciência e incentive o enfrentamento dos medos. Entenda que você está criando sua criatura para um mundo lindo e cheio de maravilhas, mas que tem suas armadilhas e é 100% sem piedade dos fracos!

Desculpa, mas....

Até!

Daniel Miranda

Por isso mesmo que é importantíssimo que respeitemos as lutas travadas pelas pessoas. Pense bem; a criança precisa apren...
30/01/2023

Por isso mesmo que é importantíssimo que respeitemos as lutas travadas pelas pessoas. Pense bem; a criança precisa aprender coisas do zero, o adolescente precisa aprender coisas que não lidava antes em sua vida, como a escolha de um ofício ou lidar com as "coisas do coração". Isso é se desenvolver na vida, um movimento natural e necessário.

Agora imagine que para além disso você seja obrigado a se reinventar, por exemplo, seus pais morreram e tudo mudou na sua rotina. Um acidente lhe deixou cadeirante, ou com alguma limitação que nunca imaginou ter na vida. Ou ainda uma enchente transformou sua casa em entulho e terás de levantar outra do zero...

Por isso mesmo que muitas pessoas "preferem" o mesmíssimo de uma vida "mais do mesmo", como robôs programados para acordar, trabalhar, comer e dormir, elas seguem suas vidas como uma folha que caiu no rio e segue seu fluxo sem questionar onde irá parar.

Todos querem o topo da pirâmide, mas poucos estão dispostos a subir seus cansativos degraus! Todos querem ser chefes, gerentes, patrões, ricos, prósperos em tudo, mas poucos os que se empenham para sair de onde estão, furar a bolha e desenvolver-se cada dia um pouco e quanto vem algo inusitado que os obriga a reinventar-se, ai é que muitos jogam as toalhas e desistem.

Não sejam essas pessoas! Lutem, insistam, persistam, sejam resilientes e reinventem-se quantas vezes forem preciso para sua melhor versão.

Lembre-se: SEU DESENVOLVIMENTO SÓ DEPENDE DE VOCÊ!

Faz sentido pra você?

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Daniel Miranda

Manter uma boa relação dá um pouco de trabalho mas não chega a ser algo para poucos, a menos que uma das partes não este...
27/01/2023

Manter uma boa relação dá um pouco de trabalho mas não chega a ser algo para poucos, a menos que uma das partes não esteja interessada. Se você tem uma amizade ou enfrenta uma situação que gosta, não deixe cair na "malha do tanto faz", ou seja: se vier, bem. Se não vier, bem também. Se falar, ótimo. Se não falar, está tudo bem. Esse movimento é o começo do fim!

Demonstrar interesse, carinho, afeto e respeito são os principais movimentos para uma boa relação, seja com quem for ou na situação que for.

Entretanto é importante observar o seguinte: Se você perceber que está fazendo força demais para manter um contato, gastando energia demais, se magoando pela ausência de alguém na sua vida, sempre chamando e marcando e a pessoa sempre dando desculpas. Você deve ter sido jogado na "malha do tanto faz" a nem percebeu, neste caso, reaja e deixe se ser bobo!

Aprender a dar valor na mesma medida é uma atitude de auto valorização e reconhecimento do seu valor enquanto pessoa nas relações. Mas saber separar um tempo para encontrar um pessoa querida, mandar uma mensagem, chamar para um café é também uma atitude de carinho com quem gostamos de dividir nossa vida. Não deixe suas relações chegarem a esse ponto, uma vez na malha do tanto faz, não sai mais!

Agora me diga;

Você tem alguém que já caiu nessa malha ou se sente como se tivessem jogado nela?

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Um abraço...

Psicólogo Daniel Miranda
CRP 05.56959

Claro que você notou a quantidade de pessoas que se rotulam religiosas e que fazem e falam coisas para seus semelhantes ...
25/01/2023

Claro que você notou a quantidade de pessoas que se rotulam religiosas e que fazem e falam coisas para seus semelhantes que nem um ateu faria, ou não? Se não, recomendo que saia da bolha. São pessoas que julgam, apontam, excluí, amaldiçoa, maltrata seus semelhantes por motivos "santos", isso quando não matam, né?

Pois bem, a depressão entra em cena para trazer humanização às relações pessoais. Uma vez acometida pela depressão, seja o grau e intensidade que for, a pessoa passa a ter outra visão de si, do outro, do mundo, da vida em si.

A depressão está nos mostrando que só na dor se aprende a respeitar e valorizar a vida e a vida do outro. Só quem atravessa o vale pantanoso das angústias de uma depressão sabe o que o outro está passando e sentindo e por saber, se humaniza, se solidariza, se empenha em ajudar e se oferece á ser abraço para corpos fragilizados, ser ouvidos para bocas cansadas, ser mãos que amparam lágrimas pesadas. Quanto mais pessoas depressivas e que saem da depressão, aprendem a lidar com ela, mais pessoas compreendidas da dor do outro teremos e mais uma sociedade solidária teremos.

Embora tenhamos que quebrar alguns tabus na sociedade sobre o tema. Já podemos perceber que os afetados são mais delicados, pacientes e mais gentis com outras pessoas que passam pelo que já passaram.

Faz sentido pra você?

Feliz e ótima primeira segunda-feira pra vocês!
02/01/2023

Feliz e ótima primeira segunda-feira pra vocês!

2023 já está com a mão na maçaneta e precisamos pensar em como lidar com nossos desafios, sim, educar jovens/adolescente...
30/12/2022

2023 já está com a mão na maçaneta e precisamos pensar em como lidar com nossos desafios, sim, educar jovens/adolescentes são sempre desafios dificílimos. Por isso, listei 5 das muitas atitudes que podemos ter com eles e ajudá-los nessa caminhada ao redescobrir-se!

O BANQUETE DA VIDAA vida é como o mais abundante e completo banquete que um rei poderia oferecer ao seu reino, inclusive...
20/12/2022

O BANQUETE DA VIDA

A vida é como o mais abundante e completo banquete que um rei poderia oferecer ao seu reino, inclusive contendo especiarias que podem intoxicar e matar se não forem bem manuseadas. No entanto, não existe uma pessoa que seja, por mais insignif**ante que seja, um ser deste mundo ou do outro que lhe dirá o que provar, como ou o que evitar, por onde começar ou quando parar; tudo é por sua conta e risco! Você tem opções, terá um tempo para pensar e até experimentar para ver se gosta ou não do que comeu e, caso não tenha gostado poderá imediatamente parar e deliciar-se com outra iguaria. Porém esse tempo de "provação" das "comidas" é delicado e precisa ser feito com muita atenção; atenção plana! Tem comidas extremamente deliciosas e que são altamente infecciosas, já outras que são menos saborosas mas que são extremamente necessárias para nosso fortalecimento. Para saber o que comer deste banquete é preciso três características simples:
1.perguntar-se o que se quer ter ao comer deste banquete (mais magro ou mais gordo? Mais saudável ou menos saudável? Mais vida, saúde, dinheiro?);
2.observar em si os efeitos "digestivos" desta alimentação (por exemplo, as vezes mesmo que alguma experiência tenha sido muito boa em tal momento, no silêncio de seu íntimo você se arrepende, se culpa e se sente mal por ter feito, essa é a digestão da comida e;
3.ver e ter exemplos de pessoas que são ou estão como você gostaria de ser e estar e perceber quais especiarias essas pessoas estão comendo deste banquete, o que bebem, o que rejeitam e como se comportam à mesa.

Na vida são nos dadas oportunidades diversas e nos cabe analisar, experimentar e atestar, feito os te**es cabe-nos por em prática e aproveitar sem medo mas com responsabilidade do banquete da Vida!

Texto: Daniel Miranda

15/09/2022

CUIDE DAS SUAS PALAVRAS antes mesmo que elas saltem para fora da boca.

Se pegarmos os homens e as mulheres mais fortes da humanidade, seres reais ou mitológicos, veremos que eles/elas nada signif**am diante das potências que são meias palavras direcionadas à alguém.

Eu trabalho ouvindo relatos que muitos dirão: "mentira que isso acontece" e lhes posso afirmar (assim como todo colega que trabalha neste ofício tal como eu): UMA palavra dita a uma criança é o suficiente para torná-lo um adulto traumatizado;

UMA frase à uma mulher é o suficiente para torná-la fria amorosamente;

POUCAS palavras são necessárias para fazer um adolescente perder a crença em em si e desistir de buscar seus sonhos.

Então senhores e , e , e , , , ; tomem cuidado e sejam responsáveis pelas suas falas!

Evitem inutilizar o outro ser (Você é inútil mesmo, não serve pra nada!). Isso na adolescência é um tiro fatal na capacidade desse jovem de criar o futuro.

Evitem brincar com seus pequeninos e chama-los de "ihh é burrinho, burrinho. Não sabe nada!". Os vovôs e vovós amam brincar assim. Até compreendo que é um brincadeira sem maldade, reflexo da forma de como se tratava um menor de idade (criança/adolescente) em tempos passados - mas não tão longe assim - porém, imagina que isso se repita três, quatro vezes por dia ou por semana, a mente da criança começa a criar um sistema de crenças que inconsciente lhes faz crer que "sou b***o mesmo, não vou nem aprender porque não sei mesmo" e ai pronto, estrago mental instalado.

Cuidem de vossas palavras, por favor. Ou teremos - mais - um longo e árduo trabalho pela frente.

Daniel Miranda
Psicólogo - 05.56959

14/09/2022

A depressão tem - indiretamente - uma forte ligação com a falta de uma motivação em viver, uma deficiência em responder a pergunta: "qual o sentido da minha vida?".

Note que a pergunta está na primeira pessoa do singular justamente por que responder a essa interrogação no plural é muito confortável.

O que é mistério é se essa falta é algo que sempre esteve presente na vida do indivíduo e aos poucos foi tomando forma e com isso foi-se instalando um estado depressivo ou, se o contrário, primeiro se f**a depressivo (por M motivos que variam de pessoa para pessoa) e com isso, perde-se a "graça" da vida e de estar vivo.

Particularmente acredito que uma pessoa depressiva, bem antes da doença se fazer notória, já perdeu o "sentido do porquê e para quê viver", e podemos notar as pessoas que vivem ou cheias de luxos que não enchem uma sacola de mercado de sentimentos verdadeiros; são coleções de carros, relógios, chapéus.

São gastos incalculáveis; saídas para boates, bailes e sociais todo o final de semana. São anos em horas extras e dedicação exclusiva ao trabalho. São dr**as, álcool e toda sorte de prazer barato e fácil. Enfim, são muitos os sinais de uma vida vazia e sem cor que são levados como normais e saudáveis até que se faça A pergunta:

"Este estilo de vida te faz feliz?"
"Isso tudo pra quê?"
"Por que viver assim?"
"No que isso afeta sua vida e muda ela?"

Se as respostas a essas perguntas forem convincentes e verdadeiras, conta fechada e de fato não se tem nada de errado em viver e ter uma vida dessa forma, cada um caminha nesta estrada a seu bel prazer, desde que haja prazer!

Porém, estamos vendo pessoas anônimas e celebridades, ricos e pobres f**arem mudas diante de tais interrogativas. E é nessa hora que repito um dos ditados dos meus ancestrais: "todo excesso é lixo".

E isso tudo sem a depressão dar as caras, e sabe quando ela se revela?

Quanto a pessoa percebe que tudo que fez, viveu e experimentou não foi capaz de lhe acrescentar nada de signif**ativo na vida. Quanto se percebe que cada pessoa que encontrou no caminho, cada pessoa que amou, cada festa que foi, cada item de sua coleção, não foram nada mais que números a serem catalogados numa lista de uma folha de caderno que tão logo também vai parar no lixo. Neste momento o mundo começa a tomar tons de cinza, as comidas f**am sem sabor, as comédias sem graça e a depressão se instala.

Não deixe sua vida sem sentido!

Ria, brinque, namore, se declare, coma, viaje, colecione sim! Mas, faça tudo isso com consciência e sem pressa, saiba que todo movimento seu irá deixar uma marca nas pessoas que estiverem contigo e que, toda pessoa que lhe cruzar o caminho irá lhe deixar uma marca. Então quando lhe perguntarem "qual o sentido da SUA vida?", se souber e tiver certo(a), responda claro e firme. Mas se não souber, não se sabote, não minta pra ti mesmo. Responda sem medo: NÃO SEI, MAS ESTOU DISPOSTO(A) A DESCOBRIR!

Daniel Miranda
Psicólogo - 05.56959

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