
29/07/2025
Quando o sujeito precisa se adaptar à um ambiente que não lhe deu muito espaço, à uma história de intrusão, ele tenta se defender 𝐝𝐚 𝐝𝐨𝐫 𝐝𝐞 𝐞𝐱𝐢𝐬𝐭𝐢𝐫 𝐞𝐦 𝐮𝐦 𝐜𝐨𝐫𝐩𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐟𝐨𝐢 𝐢𝐧𝐯𝐚𝐝𝐢𝐝𝐨 𝐝𝐞𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐞 𝐚𝐜𝐨𝐥𝐡𝐢𝐝𝐨 𝐝𝐞 𝐦𝐞𝐧𝐨𝐬; e para não desaparecer de vez, o ego se organiza para sobreviver e acaba pagando um preço alto por isso.
Para Winnicott, o “falso self” não é uma mentira e sim uma questão de sobrevivência, uma defesa frente ao abuso que sequestra o contorno do eu, o obrigando à criar um falso eu, onde 𝗼 𝘀𝘂𝗷𝗲𝗶𝘁𝗼 𝗮𝗽𝗿𝗲𝗻𝗱𝗲 𝗮𝗽𝗲𝗻𝗮𝘀 à 𝘀𝗼𝗯𝗿𝗲𝘃𝗶𝘃𝗲𝗿 𝗲 𝗻ã𝗼 “𝗮 𝘀𝗲𝗿”!
É preciso que o sujeito tenha a chance de viver uma história que lhe traga de fato um sentido, e que mesmo diante de um ambiente que falhe, que ele se implique nesse espaço de incertezas que é a vida, vivendo seus processos com acolhimento e amorosidade, 𝗰𝘂𝗹𝘁𝗶𝘃𝗮𝗻𝗱𝗼 𝘂𝗺𝗮 𝘃𝗶𝗱𝗮 𝗱𝗮 𝗾𝘂𝗮𝗹 𝗲𝗹𝗲 𝗻ã𝗼 𝗽𝗿𝗲𝗰𝗶𝘀𝗲 𝗳𝘂𝗴𝗶𝗿 𝗰𝗼𝗺 𝗳𝗿𝗲𝗾𝘂ê𝗻𝗰𝗶𝗮.
Luciana Silva Maiola
Psicóloga Clínica
CRP 08/06088
📍Clínica Psiquê
Rua Rene Camargo de Azambuja, 35 - Centro Apucarana
📞 43 99657 2202