05/05/2018
Bom dia amados, é tanta correria que não está dando tempo de vim aqui, escrever para vcs, mas hoje deu... rsrs então vamos lá falar de um assunto que vivemos muito dentro de casa...
Aos pais...
É muito comum ouvir pais dizendo aos filhos: "Só isso? Coma mais um pouquinho... Só mais uma colherada... Só mais esse restinho...". Isso acontece em todas as casas e em todos os restaurantes, pelo menos de vez em quando. Muitas vezes, tal ocorrência se dá porque a criança não quer comer, porque ela não se alimenta bem. Mas outras - e são essas as preocupantes -, porque a criança não quer comer a quantidade que os pais acham que ela deva comer. As crianças são diferentes e tem necessidades diferentes no que diz respeito ás quantidades e aos horários em que comem. Algumas comem mais pela manhã, outras, mais tarde... mas para nós, os pais, essas variações acabam gerando muita preocupação. A consequência? Enchemos os pratos de comida e f**amos desesperados, tentando faze-las comer muito. Nossos avós fizeram isso. nossos pais também e nós repetimos... Gosto de dizer aos pais que todos os sabores devem ser apresentados ás crianças... Algumas pessoas dizem: até seis vezes a cada alimento, até termos certeza que, de fato, a criança não se adaptou a ele. Porém, também gosto de dizer que as crianças tem uma espécie de "reloginho" dentro do estômago. Esse "reloginho" marca o quanto elas comeram e se estão satisfeitas ou não. Muitas vezes, ele as avisa de que já é o bastante e elas param de comer e dizem: "Obrigado. Estou satisfeito!". Mas nós não acreditamos e insistimos: "Só mais um pedacinho! Só mais cinco colheradas!. A consequência disso é que as crianças acabam como nós. Perdem a capacidade de notar quando estão saciadas. E comem, comem, comem, comem, sem perceber que o limite já foi ultrapassado faz tempo. Essa é a porta aberta para a obesidade e outros problemas ligados á alimentação. O corpo é sábio, mas nós nos esquecemos de ouvir sua voz. O ideal, tanto para elas quanto para nós, é terminar a refeição e ainda sentir aquela "fomezinha", a mesma fomezinha que nos diz: "Hummmmm, e se eu comesse mais um pedacinho?. Você já sentiu isso. Você já comeu esse pedacinho e ficou com o estômago pesado, "embuchado" como se diz em alguns estados. É isso que não pode acontecer com as crianças (e nem com voce). Com o tempo, começamos a achar normal esse "embuchamento". Junte isso e a ansiedade tão comum hoje em dia, e veremos crianças e adultos como aqueles que nos assustam em festas atacando furiosamente as bandejas de salgados e doces... Pense nisso pais!!!
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