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A análise é o momento em que o sujeito pode fazer eco em si mesmo,  é um resgate a si mesmo o momento de se escutar e de...
23/07/2025

A análise é o momento em que o sujeito pode fazer eco em si mesmo, é um resgate a si mesmo o momento de se escutar e de se haver com o que é preciso, onde ele pode ser ele mesmo sem precisar se polir com medo do que vão pensar.

A análise é onde o sujeito na tentativa de lidar com suas repetições pode também fazer ruptura, onde a angústia atua, criando novas formas de ser.

A análise é livre de julgamentos e garantida de sigilo para que o sujeito associe livremente e fale sobre o que for necessário, ao seu modo, sem certos e errados, afinal de contas, o que é certo e o que é errado?

Karine Murara
Psicanalista

Para onde aponta a escuta?Em sua neurose o sujeito questiona ao analista se ele compreendeu o que ele disse, mas por vez...
03/07/2025

Para onde aponta a escuta?

Em sua neurose o sujeito questiona ao analista se ele compreendeu o que ele disse, mas por vezes não cabe ao analista a compreensão, às vezes resta a dolta e ignorância como dizia Lacan.

Não se trata de não saber, mas do eco que o não saber ressoa, porque dele retornam os resquícios de uma não compreensão, aonde é o próprio sujeito que se movimenta na busca de se fazer compreender é ele mesmo quem pode compreender uma parte incompreensível ou incompreendida de sua história, daquilo que por vezes ele esforça que o outro compreenda, aqui não cabe ao outro compreender, mas a ele mesmo que ele se escute, que o que o sujeito fale possa ser ouvido por ele mesmo e talvez não seja nem tanto compreender a questão, mas sim de poder elaborar e atravessar, aquilo que provoca tanta angústia, que ele possa passar a viver de um outro modo.

Karine Murara
Psicanalista

Somos partes, a parte de um um todo, o que é esse todo? o corpo? Talvez? Mas o que dá borda a esse corpo? As palavras. M...
26/06/2025

Somos partes, a parte de um um todo, o que é esse todo? o corpo? Talvez?
Mas o que dá borda a esse corpo?
As palavras.
Mas e quando fogem, escapam, escorregam essas palavras?
O que sou?
Sou um fragmento, o tempo, um espaço, eu sou, àquilo que habito meu próprio corpo, eu o sou.

O corpo, uma boca, olhos, braços, cabelo, coração, eu sinto, não tem como negar, tento omitir, mas eu sei está ali, e vejo em mim, o que ninguém mais vê, existem partes de mim, as vezes não é tudo, são fragmentos, mas fazem parte de mim, me completam.
Não é tudo, é uma parte.

Eu sou, parte de mim, parte daquilo e daquilo outro, do que gosto e do que desgosto, do que detesto e até do que não sou, sou cheia e sou vazia, sou certa ou errada, mas sou o que sou.

Karine Murara
Psicanalista

É na análise que se encontra um lugar para nomear, um espaço para pensar naquilo que geralmente não se pensa, é o lugar ...
09/06/2025

É na análise que se encontra um lugar para nomear, um espaço para pensar naquilo que geralmente não se pensa, é o lugar para ecoar, questionar e escoar os sentidos...

Karine Murara
Psicanalista

Em alguns momentos é preciso abrir mão de coisas que possuímos para ter outras, escolher às vezes nos implica perder alg...
06/06/2025

Em alguns momentos é preciso abrir mão de coisas que possuímos para ter outras, escolher às vezes nos implica perder algo, para ganhar em outro campo.

Recentemente fiz uma cirurgia, um enxerto, onde tirei pele de um lugar para por em outro e isso me fez pensar, como isso me soou contraditório, tive que perder para ganhar e evitar um dano maior a minha saúde, fiz uma questão sobre isso e levei para minha análise, a imagem desse vaso quebrado e reconstruído me veio a mente, fui pesquisar sobre e vi que é uma tradição japonesa de reconstrução de cerâmica.

Fiquei pensando que em nós existem tantas marcas e as preenchemos de diversas formas, uma fresta que representa uma falta, na minha pele foi feita uma sutura, ficou uma cicatriz, em nosso psiquismo essas marcas se revelam por meio de traumas, sintomas ou o que também chamamos de sofrimento, por vezes tentamos eliminar o sofrimento, mesmo que ele faça parte do processo, tem momentos que não é possível evitar, mas atravessar de uma outra forma, talvez essa reconstrução seja uma delas.

Estar diante do real, da falta escancarada é extremamente angustiante, porque nos coloca diante de nossa castração, da nossa incapacidade, mas nós não queremos saber disso, tentamos fazer de conta que somos completos e buscamos diversas formas de nos fazer sentir completos e algo do corpo, do real que desafia, tanto que é difícil nomear, extrapola as palavras é de uma extrema angústia e assim seguimos buscando contornar, adornando ou enfeitando essas rachaduras, essa falta, mas que vale dizer, não dá para negá-la, ela está lá.

Uma sutura, um remendo, um laço, uma cola, um abraço, uma escuta podem ser, trazer, ou fazer formas novas, podem dar novas formas a algo fraturado, mesmo que ali reste uma marca, pois sempre há um resto e é do resto que se faz algo.

A marca do que já foi, do que passou, e a nova marca, do que pode ser daqui em diante.

Karine Murara
Psicanalista

O psicanalista dispõe da escuta flutuante, ela é um recurso precioso na condução dias casos, pois é a partir do discurso...
28/05/2025

O psicanalista dispõe da escuta flutuante, ela é um recurso precioso na condução dias casos, pois é a partir do discurso de seus analisante que se constata análise por análise, cada inconsciente, que é único.

A psicanálise dispõe de um não saber, para saber e ouvir o que o sujeito sabe sobre si, e até mesmo o que não sabe, o que duvida, o que esquece, aí também se constata o inconsciente.

O laboratório do psicalista é feito encontro após encontro, entre os não saberes, é nessa fenda!

Karine Murara
Psicanalista

Negar suas verdades é negar sua posição, a dificuldade em assumir uma posição leva a negação dela, não quer dizer que el...
22/05/2025

Negar suas verdades é negar sua posição, a dificuldade em assumir uma posição leva a negação dela, não quer dizer que ela não exista, mas por vezes se acredita que negando o sofrimento ou a dificuldade que eles não estarão ali, mas eles seguem ali e em algum momento será o tempo de se haver com eles.
Sim é isso mesmo, sofremos duplamente, pelo próprio sofrimento e tentando evitar o sofrimento.

É claro que a análise possibilita ao sujeito se conhecer melhor, mas é muito além disso, leva o sujeito a também reconhecer as verdades ocultas a si mesmo, não de forma consciente, mas como um mecanismo de defesa, que ocorre muitas vezes para lidar com o sofrimento, mas que também causa sofrimento, então a análise vem como um meio de poder produzir algo novo, para assumir uma nova posição que cause menos sofrimento e permita ao sujeito assumir quem se é.

Karine Murara
Psicanalista

No seminário V Lacan diz que, "É justamente porque alguma coisa foi atada a alguma coisa semelhante à fala que o discurs...
07/05/2025

No seminário V Lacan diz que, "É justamente porque alguma coisa foi atada a alguma coisa semelhante à fala que o discurso pode desatá-la"

É a partir do discurso, daquilo que já estava posto, pronto, que o sujeito pode revisitar sua fala e falar diferente, com outros verbos e assim significar algo novo.

Ressignificar!

Karine Murara
Psicanalista

Para deixar registrado, os recortes das coisas que amo.❤️
03/05/2025

Para deixar registrado, os recortes das coisas que amo.

❤️

Existem traços/características do sujeito que só poderão se modificar se ele, o sujeito puder fazer uma questão sobre àq...
02/05/2025

Existem traços/características do sujeito que só poderão se modificar se ele, o sujeito puder fazer uma questão sobre àquilo, sobre o seu sintoma, é na media que o sujeito se interroga que algo novo pode surgir.

Karine Murara
Psicanalista

O ideal é algo que vai sempre escapar, pois afinal de contas ele não existe.Só o sujeito pode saber pelo o que ele está ...
29/04/2025

O ideal é algo que vai sempre escapar, pois afinal de contas ele não existe.

Só o sujeito pode saber pelo o que ele está passando, apenas cada um sabe sobre suas verdades e pelo que deseja e o quanto se cobra por suas conquistas, mas há uma angústia na neurose, sobre: "o que os outros vão pensar? o que vão falar de mim?" quando o que dosa essas questões são suas próprias exigências.

Em resumo, não se trata do outro, mas de você mesmo, então: ser menos exigente com si mesmo pode ser libertador!

Karine Murara
Psicanalista

O analista é um escutador, ele escuta a dor!Em análise o sujeito se depara com sua dor e esse é um dos processos mais di...
17/04/2025

O analista é um escutador, ele escuta a dor!
Em análise o sujeito se depara com sua dor e esse é um dos processos mais difíceis, porque o coloca frente às suas angústias, mas àquele que se dispõe ao trabalho analítico também se coloca a serviço dela.

No manejo pode se fazer apostas dessa relação da dor para algo possível de sustentar, o que é que dói e como dói? Pois não é só o analista quem escuta, o mais importante é o que analisante escuta.
Que ecos isso tem?
O que provoca no sujeito?

Pois há de se considerar um outro lado, de que a escuta analítica ela não é passiva nem omissa, não é "só" uma escuta, ela convoca o sujeito a escutar-se e além disso, a assumir uma posição frente ao seu desejo.

Portanto, para além da dor, o analista escuta as possibilidades que o sujeito tem de criar novos significantes a partir de um som, uma palavra, que cause dor, o que ela transforma nele? Que mudança ela convoca nele?

Karine Murara
Psicanalista


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