Instituto Sinapsis - Neuro&Psicologia

21/09/2023

De vez em quase nunca, esse perfil faz um . Dessa vez: casamento dos amigos queridos e ❤️

30/08/2023

11/08/2023

Sempre que recebo uma pessoa para a AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA ou para ACOMPANHAMENTO PSICOTERAPÊUTICO, explico a importância da avaliação. Isso mesmo, até no contexto de acompanhamento, em que muitas vezes o paciente não está procurando um diagnóstico, mas psicoterapia, é NECESSÁRIO AVALIAR. Mesmo não sendo uma avaliação formal como a avaliação neuropsicológica ou psicológica, o paciente é avaliado no período inicial e ao longo do processo psicoterapêutico.

“Eu não aprendo”; “sou muito impulsivo”; “sempre fui nervoso assim” e por aí vai.

Essas falas remetem a SINTOMAS e, portanto, precisamos entender a causa para assim saber qual a melhor intervenção. Vamos pensar que o paciente nos diz “tenho febre”. Febre é um sintoma e pode signif**ar algo simples ou pode indicar a ocorrência de um problema mais grave.

Assim como tratar a febre que surge recorrentemente com o antitérmico não resolve o REAL problema, fazer intervenção sem saber o diagnóstico ou saber quais funções cognitivas estão sendo alteradas vai resultar num tratamento inef**az.

Dificilmente vamos acertar o tratamento se não avaliarmos corretamente nosso paciente. Deste modo, conseguiremos escolher as melhores estratégias e, assim, também ter condições de saber a hora de muda-las.

25/07/2023

Adultos com diagnóstico de TEA!

Não temos dados concretos sobre a prevalência do TEA nessa população, mas nos EUA, em 2021, estimou-se que 2,21% da população adulta geral tenha o diagnóstico (Fonte: CDC).

Quando um adulto recebe a notícia de fazer parte do Espectro Autista tardiamente, em maior parte das vezes, estamos nos referindo sobre adultos com um ‘alto funcionamento’: são pessoas que apesar das dificuldades, conseguiram avançar em várias áreas de vida com nenhum auxílio especializado. Por conta das dificuldades, é comum a busca de ajuda devido ao desenvolvimento (ou existência prévia associada) de comorbidades – que inclusive, podem mascarar as características do TEA (TDAH, depressão, ansiedade).

Muitos desses adultos têm um bom desenvolvimento tanto na capacidade de comunicação quanto na aprendizagem, mas quando as demandas são maiores e com foco no social os prejuízos são observados. Mulheres tendem a ser menos diagnosticadas por ‘mascarar’ comportamentos que possam parecer diferentes.

O comum é que, sendo homem ou mulher, suas dificuldades frequentemente são mal interpretadas e com isso, exista a falta de apoio dos familiares e muitos profissionais.

Precisamos de mais estudos na área, além da divulgação continua sobre o tema. Por ser diagnóstico comum na infância, f**a a impressão de ser algo característico APENAS em crianças.

Ressalto que por ser um transtorno do neurodesenvolvimento, o segue por toda a vida do indivíduo. Dessa forma, adultos autistas também precisam de acompanhamento para o desenvolvimento de melhores estratégias em suas dificuldades.