Dr. Murilo Rezende - PSIQUIATRA

09/07/2025

Aula Aberta no dia 15 de julho!

18/05/2025

OPINIÃO.

Hoje é o Dia da Luta Antimanicomial aqui no Brasil. Então, o que ganhamos? O que perdemos?
Ganhamos um modelo centrado na assistência psicossocial. Perdemos locais para internamento de pacientes mentais graves. Ganhamos liberdade e voz para debater junto com eles o que eles queriam. Perdemos pacientes mentais para a violência das ruas. Ganhamos os CAPS. Perdemos os leitos de internação psiquiátrica. Ganhamos novas terapias e psicofármacos de última geração. Perdemos a Eletroconvulsoterapia (ECT). Valeu a pena? Colocando na balança, acredito que sim, embora não tenham aberto leitos psiquiátricos em hospitais gerais, como fora prometido. Adoecimento mental é coisa séria e qualquer um pode precisar de internação psiquiátrica temporária em algum momento da vida. Ninguém está imune à depressão com ideação suicida, por exemplo. Portanto, precisamos refletir sobre o que ganhamos, o que perdemos...
Em que podemos melhorar?
Vale a pena nos atualizarmos quanto às pesquisas científicas e até aprendermos com as experiências internacionais que tiveram êxito. Vale a pena uma discussão ampla com os setores da sociedade, pacientes/usuários, familiares, terapeutas e médicos.
Vale a pena!



O que você acha da Luta Antimanicomial na realidade brasileira?

29/04/2025

Este certificado é fruto de muita dedicação minha, estudo, autocontrole e confiança, sendo esta por mim mesmo (autoconfiança) e por algumas pessoas importantes na minha vida (heteroconfiança). Tais características foram fundamentais para o êxito do resultado final. Apesar de algumas provações pelas quais eu tenho passado, eu me engajei há alguns dias na pesquisa e no estudo da temática sobre TDAH (que incluiu neuroanatomia, neurofisiologia, fisiopatogenia, psicopatologia, semiologia mental, neuropsicologia, psicofarmacologia, psicoterapias etc.). O público-alvo foi servidor@s da UFS. E, pelo jeito, parece que o resultado foi muito bom, já que mais de cem pessoas assistiram à palestra, tiraram dúvidas e elogiaram o meu trabalho.
Fico feliz e com a sensação de gratidão e dever cumprido.
Agradecimentos especiais a: Rose e Jessica do DDRH/PROGEP; Luana, Nelly e Edjanaria da DIPAI/PROAE; meu companheiro Antonio Júnior; e minhas amigas Leila Taise, Maria José (Nem) e Gleice. Se eu esqueci de citar alguém que tenha me ajudado e apoiado, direta ou indiretamente, peço-lhe(s) desculpa.

E assim a vida segue, sempre com provas, problemas diversos e desafios da “vidinha de adulto”.



Você já passou por um período de dificuldades pessoais no qual precisou trabalhar duro, superando assim os seus próprios medos e suas inseguranças?

15/04/2025

Olá! Como vocês estão?
A agenda está aberta, mas atenção para o período de recesso: 17 a 22 de abril.

05/03/2025

Estabilizadores de Humor (EH) são medicamentos utilizados para a regulação do humor e do nível de energia. Idealmente, eles devem apresentar efeitos antidepressivos e também antimaníacos, ou seja, reduzindo sintomas de tristeza e de euforia (alegria excessiva) ou disforia (irritação excessiva). O efeito 'estabilizador de humor' é necessário à pessoa que vive com Transtorno Bipolar porque ela pode apresentar crises distintas de humor ao longo da vida.
Os EH clássicos são o Lítio e alguns anticonvulsivantes, como a Carbamazepina e o Ácido Valproico (Valproato). Até o momento, o Lítio ainda é o EH padrão-ouro e o único destes com efeito antissuicida intrínseco. Recentemente, outras moléculas passaram a ser consideradas EH, em especial os antipsicóticos atípicos Olanzapina e Quetiapina.
Esses medicamentos são usados para tratar os transtornos de humor mais graves, com destaque para o Transtorno Bipolar. Vale dizer que alguns EH possuem maior efeito antidepressivo enquanto outros possuem maior potência antimaníaca.
Se você é pessoa que vive com transtorno de humor grave, como o próprio Transtorno Bipolar, provavelmente utiliza, utilizou ou utilizará algum(ns) desses psicofármacos. Seu médico saberá escolher e prescrever o melhor para o seu caso.

25/02/2025

Serviço em estruturação.
Instagram: .ufs

02/04/2024

29/02/2024

Da época da pandemia!

17/02/2024

Prevenção da dengue: evitar água parada, usar repelente, tomar vacina, consultar um profissional de saúde.

Tratamento da dengue: beber bastante água (hidratação oral), não tomar anti-inflamatórios, usar dipirona ou paracetamol para dor e febre, consultar um médico.

PS: Eu paguei para tomar a vacina Qdenga em 2023. São duas doses com intervalo de três meses entre elas. O efeito colateral (dor no local da aplicação) foi leve e passageiro.

26/12/2023

26/09/2023

Leve a sério qualquer ameaça de suicídio, seja ela direta ou indireta. Chame a pessoa para conversar, seja empático e acolhedor. Ofereça-se a ir com ela ao psiquiatra e ao psicólogo.

Não é drama! Devemos cultivar o amor ao próximo e o amor próprio.

04/12/2022

A Bulimia Nervosa (BN) é um transtorno alimentar caracterizado por episódios recorrentes de compulsão alimentar seguidos por comportamentos compensatórios. O episódio de consumo excessivo é acompanhado pela percepção de falta de controle e seguido pela purgação.
Os(as) pacientes com BN empregam diferentes métodos para compensar tal descontrole alimentar. Induzir o vômito é o comportamento purgativo mais comum. Outros são o uso indevido de laxantes, diuréticos e até hormônios da tireoide. Alguns(mas) pacientes recorrem, ainda, ao jejum prolongado ou a exercícios físicos extenuantes.

Preocupações com o peso, baixa autoestima, sintomas depressivos e fobia social estão associados a um risco maior de desenvolver BN. Ademais, a internalização de um ideal de corpo magro aumenta esse risco.
A maioria dos casos se dá em garotas adolescentes e em mulheres, que em geral têm um corpo normal (isto é, IMC normal) ou estão com sobrepeso (contrastando com a anorexia nervosa).

Na grande maioria dos casos, o(a) paciente com BN tem comorbidade psiquiátrica, sendo as mais comuns a depressão e os transtornos de ansiedade.

Em casos graves de BN, complicações raras, porém fatais, podem ocorrer, incluindo lacerações no esôfago, ruptura do estômago e arritmias cardíacas.

Idealmente a equipe de tratamento é multiprofissional, com psiquiatra, psicólogo(a) e nutricionista. A equipe também pode contar com a colaboração de outros profissionais, como gastroenterologista, dentista e profissional de educação física.