Milena Aragão Psicologia

Milena Aragão Psicologia ❤️Psicóloga. Doutora em Educação
❤️ Pós -Doutorado Psicologia. Escritora
❤️ Perdas e luto
♥️ Atendimento online
❤️ Workshops, palestras.

Escrever é a arte de sentir através das palavras.
18/06/2024

Escrever é a arte de sentir através das palavras.

18/06/2024

Além desses exemplos, há diversos outros que infelizmente não são reconhecidos como luto. Com isso, as pessoas não recebem o apoio adequado, o que dificulta a elaboração desse processo tão potente

Você sabia que o luto vai além da morte de um ente querido? Qual luto você vivenciou na sua vida?

Falamos em família multiespécie, quando reconhecemos os animais como membros da família, tanto quanto outro membro human...
18/06/2024

Falamos em família multiespécie, quando reconhecemos os animais como membros da família, tanto quanto outro membro humano.

Tem como principal característica a presença do vínculo afetivo, havendo a inclusão dos pets na rotina diária e nas atividades familiares, como: viagens, aniversários, fotos, compra de presentes e organização de festas, entre outras ações que demonstram forte vínculo do tutor com o animal de estimação.

Com eles é possível vivenciar intensa troca emocional, nutrindo sentimentos de segurança e bem-estar.

Assim, quando o animal de estimação morre, desaparece ou o tutor não pode viver no mesmo lugar que ele, pode desencadear um processo de luto, tendo em vista haver rompimento de vínculo, provocando profunda dor, afinal, o tutor realmente perdeu um membro importante de sua família, aquele que dava segurança emocional, companhia nos momentos bons e difíceis, promovia risadas e enchia de sentido a vida do tutor.

Desmerecer essa dor é negar a vivência de uma das tarefas fundamentais quando falamos sobre luto: a expressão de sentimentos com o adequado acolhimento.

Não é incomum tutores dizerem que se sentem culpados em sofrer, pois costumam ser invalidados com frases como: “é só um cachorro, compra outro”, “bobagem, tanta gente sofrendo por filho e você sofre por gato”...entre outras frases que soam como uma mordaça bastante dolorosa para quem escuta.

Assim, ao ver uma pessoa que perdeu seu amado bichinho de estimação, seja ele considerado como melhor amigo, filho ou outra designação com a qual o tutor se identifique, valide a dor e acolha com todo o coração!❤️

Quando um ente querido morre, (seja humano ou animal) f**a uma lacuna que ninguém nem nada pode preencher. Os sentimento...
18/06/2024

Quando um ente querido morre, (seja humano ou animal) f**a uma lacuna que ninguém nem nada pode preencher. Os sentimentos intensos e confusos de luto podem levar à separação e ao isolamento. É aquela sensação desconfortável de estar sozinha/o no meio da multidão, sentindo-se invisível e com dor.

Qualquer pessoa que perdeu um ente querido conhece aquela dor familiar de sentir falta de quem se foi, f**ando a solidão e também a saudade da presença, da companhia, do cheiro e de quem eles eram.

Há também uma sensação de solidão que advém de estar no mundo, desolado. Aqueles que estão de luto podem sentir que tudo está fora de sincronia. As pessoas parecem seguir em frente, como se nada estivesse errado. Para quem perdeu alguém querido, está tudo errado. A diferença entre eles e aqueles que os rodeiam parece ainda mais solitária.

Outro aspecto da solidão, sobre o qual muitas vezes é difícil falar, é a sensação de ter sido abandonado por quem morreu, independentemente das circunstâncias reais.

Contudo, a melhor forma de lidar com a solidão é permitir ser ajudada/o. Faça um telefonema, compartilhe seus sentimentos com alguém em quem você confia, deixe outra pessoa entrar em seu mundo privado.

As pessoas ao seu redor – família, amigos, colegas, profissionais atenciosos –podem fazer parte do seu sistema de apoio, se você permitir.

E lembre-se : se perceber que está difícil lidar com o luto, busque ajuda de um profissional da psicologia. ❤️

O luto pelo filho idealizado ocorre quando o filho desejado não corresponde às expectativas criadas pelos pais, seja por...
18/06/2024

O luto pelo filho idealizado ocorre quando o filho desejado não corresponde às expectativas criadas pelos pais, seja por algum diagnóstico recebido, por comportamentos que desviem do que os pais acreditam ser o correto, por escolhas que se afastem do que os pais desejavam para o futuro dele ou dela, enfim têm relação com expectativas não alcançadas.

É bastante comum aparecem sentimentos e emoções como angústia, desespero, ansiedade, medo, tristeza, culpa, raiva e tantos outros que, quando não verbalizados e adequadamente trabalhados, convertem-se em muita dor, impactando o relacionamento com o filho e com o contexto em geral.

Este é um tipo de luto denominado: “não autorizado” ou “não reconhecido”, pois a pessoa não tem a compreensão e o acolhimento necessários para que possa expressar sua dor e elaborar seu processo..

Este luto pode ocorrer em qualquer etapa da vida e precisamos f**ar muito atentos e atentas aos sintomas dele.

Quanto antes compreendermos e tratarmos dessa dimensão, melhor lidaremos com os desafios e possibilidades da vida!❤️

Muitas vezes, deparamos com  situações onde não sabemos o que fazer para acolher o outro em sua dor e isso nos faz senti...
18/06/2024

Muitas vezes, deparamos com situações onde não sabemos o que fazer para acolher o outro em sua dor e isso nos faz sentir frustrados, inúteis, como se não conseguíssemos ajudar em nada. ⠀

Venho com essa postagem propor uma reflexão e um caminho.⠀

Nossa cultura lida muito mal com a tristeza! Este é um sentimento que não aprendemos a lidar de maneira saudável! Ele assusta, dói, é como se nos consumisse por dentro! Assim, nossa primeira reação é a negação, especialmente não se permitindo entrar em contato com ele.

O mesmo fazemos na tentativa de apoiar alguém ao dizer: “não chore, não fique triste, jogue essa tristeza fora!”⠀

Contudo, proponho o contrário: escute a tristeza! Sente com ela, bata um papo, que mensagem ela traz? A tristeza, ao chegar, vem acompanhada da introspecção, da reflexão, tão necessárias para o autoconhecimento.⠀

Deixe que ela venha, respire, chore, escreva, desenhe, chore mais, escute a si – sem culpa - e busque terapia quando perceber que o apoio será bem vindo.⠀

E, se você está ao lado de uma pessoa que esteja triste, deixe ela vivenciar esse sentimento e (aí vai a dica) pergunte: “como posso te ajudar agora”? Ou “o que eu poderia dizer/fazer, que faria com que você se sentisse melhor?”⠀

A ansiedade em suprimir a dor do outro (muitas vezes por ela ser um gatilho para nós), tira dele a capacidade de olhar para si e se conectar com as necessidades daquele momento.⠀

Parece que ao “só” escutar, estamos a fazer nada! Mas quantas pessoas têm o privilégio de ter alguém que “apenas” a escute, sem críticas, julgamentos, rótulos, opiniões? ⠀
Aquela escuta límpida, acompanhada do olhar atencioso e de um abraço com os dizeres: “estou aqui, conte comigo”.⠀

Em suma: converse com a tristeza, permita que o outro a sinta e deixe que ele escolha a maneira como gostaria de ser ajudado por você.⠀

Fazemos muito ao permitir que o outro sinta, a escutar e ser presença, mesmo que no silêncio de um abraço!❤️

18/06/2024

O luto é um processo...

Isso signif**a que envolve um conjunto não linear de atividades, um percurso a seguir permeado por sentimentos, pensamentos, decisões, apoio e mudanças.

Dói...mas precisamos seguir para que sua elaboração ocorra da melhor maneira possível.

Envolve aprendizagem sobre nós e o mundo.

Somos instados a olhar para o vazio interno e entender como lidar com ele.

E nesse processo, viva um dia de cada vez.

Receba meu abraço afetuoso ❤️

25/11/2023

Inspirada pelas aulas que tenho ministrado na UFS sobre Perdas e luto, bem como pelos atendimentos clínicos, fui motivada a conversar um pouco com vocês sobre esse processo tão presente em nossas vidas.

Assim, esse será o primeiro de diversos vídeos nos quais compartilharei algumas reflexões e possibilidades de ação frente às vivências de luto.

Sim, dói! Mas é possível trilhar esse caminho com respeito, amorosidade e transformação.

Receba meu carinho!❤️

Crônicas de um Cuidado no ar!E hoje quem abriu o coração pra gente foi o Vitor, que ao perceber que sua escolha profissi...
27/10/2022

Crônicas de um Cuidado no ar!

E hoje quem abriu o coração pra gente foi o Vitor, que ao perceber que sua escolha profissional não mais o alimentava e nem fazia mais sentido, decidiu recalcular a rota, olhar pra si, enxergar o que realmente gostava e seguir em frente com o seu novo caminho, novos encontros.

Ao conversarmos com a psicóloga e doutora em Educação, Milena Aragão (.milenaaragao) , percebemos o quanto a rede de apoio é fundamental para nos entendermos, e principalmente, para mudanças tão signif**ativas, que mudam uma construção pré-estabelecida. Importante entender que estas mudanças são erroneamente ligadas ao fracasso ou desistência.

🎙Ouça no globoplay ou na sua plataforma de áudio preferida.

Link da entrevista:

https://open.spotify.com/episode/1npXxkkmuLYfovBi4xHC4X?si=MA2ivU4ERGey0Wc2NUV_Dg&nd=1

Peço que pense na sua infância! Você se recorda de alguma vez em que foi comparado/a com alguém? Caso não se lembre, voc...
26/10/2022

Peço que pense na sua infância! Você se recorda de alguma vez em que foi comparado/a com alguém? Caso não se lembre, você é um/a privilegiado/a!⠀

“ Olha o seu amiguinho, ele está quieto! Olha a sua amiguinha, ela estuda direitinho! Olha como seu amigo desenhou certinho, faz assim como ele! Olha o seu amigo, ele já passou na faculdade!”⠀

Comparamos o tempo todo na intenção de motivar o outro a seguir um determinado caminho.⠀

Contudo, a principal aprendizagem que f**a é a de que não somos bons o bastante! Nosso olhar desloca-se do autoconhecimento para a busca pela valorização externa, a qual pode ser perigosa! ⠀

Quando seremos autorizados a sermos autênticos, a olharmos para o nosso jeito, a valorizar nossas habilidades, nosso tempo, nossos desejos?⠀

Pois bem, na esteira das comparações, não somos autorizados sequer a olhar para a nossa dor, senti-la e escutar a mensagem que ela traz, pois até ela nós comparamos com a do outro!⠀

Assim, não respeitamos nosso caminho, nossa autenticidade! Como se a dor do outro diminuísse a nossa! ⠀

Soa um tanto absurdo: “dói menos em mim, quando vejo o outro pior”. Já pensaram nisso?

A dor é singular, é única, é sua!⠀

Não diminua a sua dor, não desrespeite o seu caminho, não se compare com o outro! ⠀

Permita-se olhar para o seu universo e apenas sentir! Investigue o seu mundo íntimo, observe os gatilhos que desencadeiam essa dor e os sentimentos que a acompanham. Acolha, reflita sobre todo esse processo, pois assim você conseguirá tomar melhores decisões, afinal, ela estará conectada ao seu contexto de vida!⠀

Da mesma forma, cuide para que você não esteja diminuindo a dor do outro.⠀

Será que é justo eu medir o sofrimento alheio pela minha régua? Ou seria melhor apenas ouvir, ser apoio, ombro, abraço, presença e simplesmente perguntar: “como eu poderia te ajudar? O que eu poderia falar agora que a faria se sentir melhor?”⠀

Meu convite é: perceba como você se relaciona com as dificuldades que se apresentam em sua vida e verifique se está permitindo-se viver sua autenticidade, respeitando o seu processo. E busque ajuda se necessário!😊

17/10/2022

Parentalidade é um conjunto de valores, condutas e atividades envolvidas na criação de uma criança/adolescente, a qual pode ser exercida por mães, pais ou qualquer pessoa que tenha responsabilidade sobre seus cuidados cotidianos, como, por exemplo, avós, tios, padrasto ou madrasta.

Assim, falar em Educação Parental signif**a olhar para as pessoas que participam do desenvolvimento das crianças e jovens e perguntar: como você educa?

Tão logo a entrevista vá ao ar, eu divulgarei aqui e postarei no meu site! Link na Bio😊

Quero agradecer a parceria da Edjane, do canal 😊

16/10/2022

Os depoimentos revelam a transformação que o livro oportuniza na vida de quem o lê!

www.milenaaragao.com.br

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