
19/05/2025
Uma metanálise publicada em GeroScience examinou 79 coortes e mostrou que dormir menos de 7 h/noite eleva o risco de morte em 14%, enquanto exceder 9h aumenta em 34% - evidências robustas de que a quantidade média de
7-8h protege o corpo e, sobretudo, o cérebro.
Laboratórios de neuroimagem já detectaram as cicatrizes microscópicas desse déficit: após apenas uma noite sem dormir, a “idade cerebral” estimada salta de forma reversível, simulando anos extras de envelhecimento neuronal. Esse fenômeno envolve inflamação, estresse oxidativo e falhas no sistema glinfático, comprometendo memória, regulação emocional e imunidade.
Não se trata apenas da duração, mas também da trajetória. Acompanhando quase 47 mil adultos de baixa renda por cinco anos, pesquisadores constataram que padrões irregulares ou cronicamente curtos de sono aumentam em até 29% o risco de mortalidade por todas as causas. Manter horas constantes ao longo da vida é, portanto, um marcador de saúde tão crítico quanto pressão arterial ou colesterol.
Próximo passo? Estabeleça um horário fixo para deitar, minimize luz azul à noite e crie um ritual calmante antes de dormir - seu cérebro (e sua expectativa de vida) agradecerão.
Para aprofundar sobre o tema, leia esses artigos disponíveis no site Meu Cérebro:
•Sono e “lavagem” cerebral: por que o cérebro se limpa enquanto você dorme - https://meucerebro.com/o-sono-e-lavagem-cerebral/
• Sono e neuroplasticidade: como dormir bem remodela a estrutura cerebral - https://meucerebro.com/sono-e-neuroplasticidade/