Alfeu Figueredo Do Prado. Psicólogo e Psicanalista

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O Solo Firme do Amor Maduro> *"Para que tenhamos um relacionamento maduro precisamos ser capazes de dizer: ‘Ninguém pode...
20/07/2025

O Solo Firme do Amor Maduro

> *"Para que tenhamos um relacionamento maduro precisamos ser capazes de dizer: ‘Ninguém pode me dar o que eu quero ou preciso mais profundamente. Somente eu posso fazer isso. Mas eu posso festejar e investir no relacionamento pelo que ele tem a oferecer’. O que ele geralmente oferece é companheirismo, respeito e apoio mútuo, e a dialética dos opostos."*
> **— James Hollis, "A Passagem do Meio"**

A citação de Hollis ilumina o cerne da maturidade afetiva: **a renúncia à fantasia de que o outro nos completará. ** Relações maduras não vem da obediência cega, mas da compreensão do que chamo de "divergência construtiva" - um processo que **exige aceitar*" que só nós mesmos podemos preencher nossas carências essenciais, **liberando assim** o parceiro do fardo impossível de ser nossa única fonte de felicidade.

Aqui reside a beleza da "dialética dos opostos". Como observado, uma relação madura não é um mar de consenso. **Frustrações e antagonismos são inevitáveis e até saudáveis**, pois nascem das diferenças naturais entre duas pessoas inteiras. Um não existe para agradar incondicionalmente ao outro.

Porém, essa tensão criativa só floresce num solo bem temperado. As divergências precisam ser permeadas pelo **respeito mútuo**, pela noção de que cada um está **apoiando** genuinamente mesmo nos desacordos, pela **compreensão** ativa das perspectivas diferentes e pelo **companheirismo** que mantém a conexão apesar dos conflito naturais.

É crucial a **crença na boa intenção** do outro, a **confiança** de que não há exploração ou manipulação, mas sim o desejo sincero de caminhar juntos, cada um em sua integralidade. É nesse equilíbrio entre autonomia individual e compromisso generoso, entre o confronto de ideias e o abraço do apoio, que o amor verdadeiramente amadurece e frutifica.

Não Confunda Bombas com FloresUma função essencial da psicoterapia é instrumentalizar o paciente – transformando-o em um...
19/07/2025

Não Confunda Bombas com Flores

Uma função essencial da psicoterapia é instrumentalizar o paciente – transformando-o em um soldado hábil – para o delicado e perigoso trabalho de desarmar bombas internas e externas.

Esses dispositivos explosivos são os traumas profundos, padrões autodestrutivos, dores psíquicas adormecidas e pessoas que se travestem de parceiros para usar nossas vulnerabilidades para dominar na base do disfarce.

O grande engano inicial, e muitas vezes persistente, é confundir essas bombas com flores inofensivas. Elas são mestras do disfarce: apresentam-se com a aparente fragilidade de uma pétala, encobrem intenções destrutivas com promessas falsas de conforto, ou mimetizam formas familiares que não despertam alarme. Reconhecer o artefato explosivo sob o disfarce floral é o primeiro passo crítico, uma iluminação dolorosa, porém libertadora.

O processo de desarme é complexo e intrincado. O terapeuta atua como instrutor técnico, fornecendo ferramentas (insight, autoestima, clareza no olhar) e orientação. O soldado-paciente, munido desses recursos, enfrenta os fios intricados do dispositivo: memórias, crenças, emoções contidas, vitimização e mentiras. É um trabalho de precisão, onde o risco de detonação existe. Sim, bomba *pode* explodir no processo – um rompimento ou o confronto com a dor plena, aquilo que seria o maior medo pode acontecer.

Mas aqui reside uma verdade crucial, como bem observou Nietzsche: **"O que não me destrói me fortalece"**. Mesmo na explosão, o soldado sobrevive. Ferido, talvez, mas vivo, conhecedor do mecanismo, e incrivelmente mais resiliente.

A jornada começa e se sustenta nesse discernimento vital: não confundir bombas com flores. É a coragem de ver a falsa fragilidade e enfrentar o perigo real que conduz à verdadeira desativação do embuste e, finalmente, à paz conquistada.

Aqui falamos de algo simples: INTEGRIDADE!É possível sim ser um líder que traga lucro e crescimento sem usar artimanhas ...
18/07/2025

Aqui falamos de algo simples: INTEGRIDADE!

É possível sim ser um líder que traga lucro e crescimento sem usar artimanhas para iludir e enganar.
Porém é impossível ser íntegro nos negócios e desonesto na vida pessoal. A integridade é justamente esta condição individual universal.
A questão é que o oportunista conta com a Ingenuidade alheia ou acordos de gaveta, no entanto este castelo é frágil e sujeito a muitas variáveis.
Isto vale pra tudo na vida, a escolha pela integridade sempre é a mais segura e consistente, apesar de exigir preparo e esforço , mas estamos neste mundo para que além de amar e nos tornarmos melhores?

"C'est la vie"

"Se uma pessoa trai a própria família, o que ela não faria com a sua empresa?
Era pra ser só mais um show do Coldplay. Luzes, música e multidão emocionada.
Mas no dia 16 de julho, as câmeras captaram algo a mais.
Na famosa "cena do beijo", um casal aparece. Mas algo chama atenção: os dois se escondem. Tentam escapar da lente.
Minutos depois, o vídeo explode na internet. Milhões de views.
E vem o baque: o homem é CEO de uma empresa tech. A mulher, diretora de RH da mesma companhia. Ambos casados. Com filhos.
O silêncio inicial virou nota oficial:
"Isso não representa quem eu sou... Peço privacidade."
E ainda citou Coldplay: "As luzes te guiarão para casa..."
Ironia das ironias.
Quem expôs tudo foi ele mesmo, ao viver algo escondido em plena multidão.
Mas não é sobre fofoca. É sobre confiança.
Se alguém trai quem deveria proteger, o que essa pessoa faz com seus sócios? Com seus times? Com seus clientes?
Porque o problema não é o erro. Todos somos falhos.
O problema é a incoerência. A narrativa pública que não sustenta a prática privada.
Líderes que discursam sobre valores, mas vivem no improviso moral.
Empresas que estampam cultura na parede, mas se calam quando o caráter é testado.
E aqueles que criam histórias super faturadas, cenários de ostentação fake, só pra vender para quem ainda cai na armadilha do sucesso de palco, são os mesmos que apagam as luzes nos bastidores quando a verdade começa a vazar.
Cultura não é o que está escrito. É o que você tolera.
Se você lidera uma empresa e sabe de desvios, não apenas
morais, mas éticos, profissionais, pequenos abusos, mentiras internas, saiba:
O que hoje parece invisível, amanhã pode ser viral.
E mais: se a pessoa mente pra si mesma, quem garante que está dizendo a verdade pra você?
Talvez a sua empresa não precise de um novo "manual de cultura".
Precise só de líderes que não mintam pra si mesmos".

(Texto entre aspas Carlos Busch, Advisory Empresarial, Escritor e TEDX, comentário inicial meu)

O jeito que você faz as pessoas se sentirem diz muito sobre você."Aquele que luta com monstros deve acautelar-se para nã...
18/07/2025

O jeito que você faz as pessoas se sentirem diz muito sobre você.

"Aquele que luta com monstros deve acautelar-se para não tornar-se também um monstro. Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você". (Friedrich Nietzsche, *Além do bem e do mal*)

Reconhecer a hostilidade inerente aos ambientes sociais, familiares e, sobretudo, profissionais, é um realismo necessário. O mundo, em sua crueza, pode ser injusto, abusivo e explorador – uma realidade que atinge a todos indiscriminadamente. Essa constatação, porém, não serve de álibi para infligir sofrimento ou prejuízo alheio. **O modo como escolhemos reagir a essa hostilidade revela a essência do nosso caráter.**

Nutrir a expectativa de relações idealizadas, semelhantes ao amor incondicional de uma mãe ou à proteção absoluta de um pai, é uma receita certa para a decepção. Insistir nessa ingenuidade vivendo nesta "selva" que exige autopreservação é padecer de uma ilusão perigosa. O desafio existencial reside justamente aqui: **como navegar essa complexidade sem nos perdermos nela?** Como nos proteger sem sucumbir à reatividade maldosa, sem nos transmutar naquilo que combatemos ou tememos?

É neste ponto que o aviso de Nietzsche ressoa com força psicológica e filosófica. O "abismo" da crueldade, da desconfiança ou do cinismo alheio exerce uma atração perversa. Olhá-lo fixamente, justificar nossas ações mesquinhas pela mesquinharia do mundo, é o primeiro passo para que *ele* nos observe de volta – e nos transforme. Tornamo-nos, então, monstros não por acidente, mas **por opção**, cedendo à corrosão ética que o ambiente está promovendo.

Portanto, a forma como fazemos os outros se sentirem transcende a mera cortesia; é um testemunho do nosso compromisso ético em meio à adversidade. É a afirmação diante do abismo de que, embora reconheçamos sua existência, recusamo-nos a refletir sua escuridão. É sim possível resistir e enfrentar a tentativa de prejuízo, os falsos sorrisos e as más intenções se mantendo seguro, sem retribuir o mal e ainda mostrando ao outro que não somos presas fáceis de forma elegante, íntegra e ética, um leão não precisa jogar sujo e nem levar uma tabuleta dizendo que é um leão e uma hiena sorrateira não engana mais com seu sorriso, mas na savana continuarão a existir leões e hienas convivendo pacificamente.

“Memória seletiva para lembrar o que foi bom, prudência lógica para não arruinar o presente e otimismo desafiador para e...
17/07/2025

“Memória seletiva para lembrar o que foi bom, prudência lógica para não arruinar o presente e otimismo desafiador para encarar o futuro.”
― Isabel Allende, A Soma dos Dias

Numa sociedade que se fundamenta na exploração, o "normal" pode ser o maior veneno.*"Normal... é aquilo a que você se ac...
16/07/2025

Numa sociedade que se fundamenta na exploração, o "normal" pode ser o maior veneno.

*"Normal... é aquilo a que você se acostuma. Pode não parecer normal, mas depois de um tempo você se acostuma. E se tornará normal."*
— Margaret Atwood, *O Conto da Aia* (2017-2025)

A naturalização da violência e a amnésia traumática da criança são mecanismos psicológicos insidiosos que colaboram para perpetuar injustiças, preconceitos e abusos em larga escala. Como ilustrado na série de Atwood, *O Conto da Aia*, sociedades podem normalizar até mesmo a escravidão reprodutiva sob um véu de religião e ordem, transformando o absurdo em rotina aceita pelo Estado e pela coletividade.

Essa não é, porém, ficção distante. Nossa realidade repete padrões onde condutas segregacionistas, opressivas ou criminosas são toleradas pelo simples hábito e ainda são validadas por instituições de defesa se direitos. A psicologia revela como distorções involuntárias — como a Síndrome de Estocolmo ou a dinâmica perversa de abuso/recompensa — surgem como defesas infelizes para suportar um mundo cruel. O indivíduo, imerso em estruturas tóxicas, deixa de percebê-las como anormais, internalizando a opressão como "natural".

O silêncio e a inação que se seguem são sintomas dessa normalização. Medo, conformismo ou a crença de que "sempre foi assim" paralisam a reação. O perigo é palpável: essa adaptação patológica tem custos concretos. Na clínica psicoterapêutica, é comum descobrir que pacientes sofrem de doenças físicas crônicas ou transtornos mentais (como depressão ou ansiedade severa) vinculados a relações exploratórias ou ambientes abusivos dos quais sequer tinham consciência.

O insight terapêutico age como antídoto, rompendo a lente distorcida da normalidade imposta. Ao identificar e nomear a violência mascarada de 'usual', o sujeito rompe o feitiço da resignação – e reconquista a linguagem da indignação e reação. Combater a tirania do normalizado exige, portanto, vigilância constante contra a acomodação e contra a *normalização* — pois o maior aliado da injustiça não é o ódio declarado, mas a perigosa resignação de quem já nem enxerga suas correntes.

 # # A "famosa" Intencionalidade Oculta  > "Quando o machado chegou na floresta, as árvores sussurraram umas para as out...
15/07/2025

# # A "famosa" Intencionalidade Oculta

> "Quando o machado chegou na floresta, as árvores sussurraram umas para as outras: 'Estamos seguras, o cabo é um de nós.' Mas, elas estavam erradas..."
> *Provérbio Turco*

Encarar a real intenção por trás do apoio alheio é um tabu. Destrói o romantismo em nome da clareza, forçando uma escolha: ser um romântico cego ou um realista desperto. O mundo está carregado de relações exploradoras, onde agentes agem com desrespeito, sem culpa ou hesitação.

Assim, você encontra quem oferece apoio, atenção e acolhimento exatamente quando você mais precisa. **Transforma rapidamente essa pessoa em amigo, companheiro ou protetor, e essa será sua desgraça**, pois a intenção raramente é genuína: querem s**o, seu empenho em um trabalho árduo, usar você como escravo ou **como** bode expiatório para ações impopulares. Você é apenas um instrumento, uma ferramenta para ser usada e descartada **– ou explorada até sua destruição, exaustão e adoecimento**.

A sensação de acolhimento se transforma em descarte súbito. O reconhecimento desaparece. Frequentemente, a verdade só emerge no fim, quando o "maldoso" se revela como parte do plano de descarte.

Buscar a intencionalidade desde o início poupa essa dor. Torna o mundo mais frio, menos romântico? Talvez. Mas uma vida saudável exige perceber os sinais cedo e posicionar-se, de forma leve e firme, contra o uso. Quando você enxerga o outro com clareza e aprende a se defender, o mundo passa a te respeitar de forma não declarada – enquanto continua a explorar os que dormem ao seu redor.

Contra isso, nada se pode fazer: infelizmente, o despertar é um processo individual e intransferível. Tentar transformar-se em justiceiro neste ambiente explorador e sorrateiro pode facilmente te transformar num novo "maldoso" – ou num louco aos olhos dos outros.

**Como Reconhecer o Que É Nosso e o Que Devemos Deixar Passar**> "Se o trem não parou em sua estação, então não era seu ...
14/07/2025

**Como Reconhecer o Que É Nosso e o Que Devemos Deixar Passar**

> "Se o trem não parou em sua estação, então não era seu trem."
> – Marianne Williamson

Essa citação encerra uma poderosa verdade, mas também um risco sutil. O insight é libertador: nem tudo que passa diante de nós é destinado a ser nosso. Nem toda oportunidade perdida foi uma falha; pode ter sido simplesmente algo alheio ao nosso caminho. A aceitação disso traz paz.

No entanto, o perigo reside na origem daquilo que consideramos "nosso trem". Desde a infância, somos inundados por imperativos externos – pais, professores, sociedade – que definem rigidamente o que *deveria* ser nosso: qual carreira seguir, onde morar, quando constituir família. **Inicialmente explícitas, essas expectativas tornam-se implícitas após a adolescência:** introjetamos as ordens e passamos a defendê-las como se fossem nossas, moldando escolhas que nos fazem correr atrás de trens designados *para* nós, não *por* nós. Desta forma o trem que esperamos pode ser o trem errado, o que escolheram pra nós.

O outro lado da armadilha são nossas próprias expectativas inflexíveis. Insistimos em perseguir um trem que já partiu – um amor perdido, um emprego sonhado, um momento irrepetível – gerando frustração ao tentar controlar o incontrolável. Neste caso queremos um trem que já partiu ou para o qual não temos passagem.

Portanto, a verdadeira sabedoria está no **discernimento ativo**. É preciso aprender a definir nosso propósito, filtrando as influências tendenciosas (externas *e* internas) que nos desviam. E também devemos descartar expectativas irreais e modelos alheios.

Só assim, com autoconhecimento e coragem para abrir mão do que não ressoa com nosso propósito genuíno, conseguiremos reconhecer as oportunidades verdadeiramente nossas quando pararem em nossa estação – e **resistir ao impulso de embarcar no trem errado, mesmo que ele insista em nos chamar.** É nessa clareza que reconheceremos, enfim, qual trem esperar e qual deixar partir.

**O Preço da Libertação** "Quem come do fruto do conhecimento é sempre expulso de algum paraíso."  *Melanie Klein* Essa ...
13/07/2025

**O Preço da Libertação**

"Quem come do fruto do conhecimento é sempre expulso de algum paraíso."
*Melanie Klein*

Essa expulsão, porém, pode ser o caminho para uma liberdade autêntica. Como observou até mesmo o papa Leão XIV, da ordem de Santo Agostinho – cuja tradição filosófica e educadora transcende o mero ritual –, a verdadeira missão da Igreja seria ajudar os fiéis a decifrar as narrativas tendenciosas, revelando os interesses e manipulações ocultas. Somente esse entendimento crítico proporciona a libertação real. Vale notar que, por vezes, o discurso manipulatorio emerge até mesmo de dentro das religiões.

O dominador, contudo, não cede espaço facilmente. Seu mecanismo é claro: estimula a obediência passiva através de recompensas (promessas de salvação, aceitação, vantagens) e desestimula veementemente qualquer reação crítica ou questionadora, aplicando punições e infligindo prejuízos (exclusão, condenação, perdas materiais ou sociais).

É aqui que a psicologia se alia à fé quando ela é exercida de forma não alienante. Esta aliança não busca um conforto ilusório, mas provoca um salto transformador. Ela canaliza a energia explosiva do impacto entre a reação libertadora e a energia contrária do dominador que reage à libertação (muitas vezes percebida como ódio), que agora foi desmascarado.

O preço **desse confronto decisivo** – a rejeição e os prejuízos imediatos – é, paradoxalmente, um ótimo investimento. É um pagamento único que compra uma vida livre dali em diante.

Importante lembrar: este processo de questionar e libertar-se não é um evento único. Para quem foi iniciado nessa arte da libertação pessoal, ele se torna um ciclo vitalício, repetido quantas vezes forem necessárias contra novos "paraísos" ilusórios ou formas renovadas de dominação. A expulsão é o preço, mas a liberdade conquistada é a recompensa derradeira.

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