24/02/2025
Por muitos anos, a medicina tradicional dividiu a saúde em duas áreas distintas: a mental e a física. Essa divisão levou à criação de especialistas e estruturas separadas para tratar cada aspecto do organismo. No entanto, o crescente número de tratamentos integrados sugere que essa divisão pode não ser mais sustentável.
Estudos recentes têm mostrado que a separação entre saúde física e mental é inadequada. Pacientes com problemas físicos podem apresentar alterações em seu comportamento psíquico, como indivíduos com câncer de cérebro que sofrem mudanças de personalidade. Da mesma forma, pessoas com dores físicas podem ter origem em problemas mentais, como a fibromialgia, que pode estar relacionada a traumas e estresse crônico.
Diante dessa realidade, muitos profissionais da saúde defendem que a divisão entre saúde física e mental não se aplica ao organismo humano. O anestesiologista Carlos Marcelo de Barros, presidente da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED), destaca que mesmo em casos de problemas físicos, o bem-estar mental do paciente é afetado.
Os médicos também questionam a existência de doenças exclusivamente mentais, já que condições como a depressão envolvem mudanças neurobiológicas no cérebro. Mesmo um evento aparentemente psíquico, como o luto, pode desencadear manifestações psicossomáticas no organismo.
A crescente integração entre as áreas da saúde mental e física é fundamental para garantir um tratamento completo e eficaz. Afinal, corpo e mente estão interligados, e a saúde de um depende do equilíbrio do outro.
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