Rafael Bueno Psicologia

Rafael Bueno Psicologia Página destinada à divulgação do meu trabalho na área de Psicologia. Esta página destina-se à divulgação do meu trabalho na área de Psicologia.

Sou psicólogo formado pela UNESP/Assis-SP e pós graduado em docência do Ensino Superior pela UNAR. Tenho experiência nas áreas de Psicologia Clínica, Psicanálise, Saúde Mental e Assitência Social.

"Só a grande dor, essa longa e lenta dor na qual queimamos como madeira verde, nos obriga, a nós, filósofos, a descer em...
26/10/2019

"Só a grande dor, essa longa e lenta dor na qual queimamos como madeira verde, nos obriga, a nós, filósofos, a descer em nossas profundezas e nos desfazer de toda confiança. [...] Duvido que tal dor nos deixe melhor, mas eu sei que ela nos aprofunda."

Nietzsche, em "A Gaia Ciência".

MEDO O medo é um dos afetos mais primitivos e inseparáveis da nossa construção subjetiva. Seja desde os primórdios, do h...
28/01/2019

MEDO

O medo é um dos afetos mais primitivos e inseparáveis da nossa construção subjetiva. Seja desde os primórdios, do homem pré-histórico, sendo um elemento fundamental na nossa sobrevivência, seja no medo em nossa sociedade atual. Medo este, o da sociedade atual, um afeto já derivativo de uma constante invasão tecnológica, uma constante exposição digital; ou, até mesmo o medo de “nunca estar à altura” das demandas da nossa forma social. Como por exemplo: Não ser tão bem-sucedido financeiramente, não ter o “corpo perfeito”, não “maximizar o cérebro” para os estudos, etc. O medo, na nossa contemporaneidade, é um medo que gera insatisfações permanentes, pautado e ancorado nesse grande ideal coletivo do corpo e da mente da “alta performance a todo momento”.
Baruch de Espinoza (1632-1677), grande pensador holandês, nos traz uma grande ponderação acerca deste afeto tão indispensável. Ele o faz comparando o medo a um outro afeto fundamental da vida social, a esperança.
Para Espinoza, medo e esperança são faces de uma mesma moeda. O que os conecta é o conceito de temporalidade. O medo, em suma, nada mais é do que a expectativa (categoria temporal) de que um mal ocorra. A esperança, por sua vez, é a expectativa de que um bem ocorra.
Uma das características de um processo de escuta analítico, é tentar deslocar o afeto do medo (muitas vezes decorrente de estados depressivos, ansiosos, Síndromes do pânico, etc) em sentido à esperança.
Não se trata de negar o medo, quanto afeto demasiadamente humano, muito menos de tentar erradicá-lo da vida psíquica. Trata-se de estilizar (dar estilo) ao sintoma rumo a uma criação. A uma existência que contemple o medo, sem fazer dele seu único refúgio.

Rafael Bueno Psicologia

Psicologia e Psicanálise
(19) 98145-5404

12/12/2018
21/09/2018

O quadro Falando nIsso propõe uma conversa entre os diversos inscritos do canal Christian Dunker e o próprio sobre temas escolhidos através de comentários. P...

https://www.youtube.com/watch?v=SoPToMkgv7M
10/09/2018

https://www.youtube.com/watch?v=SoPToMkgv7M

O quadro Falando nIsso propõe uma conversa entre os diversos inscritos do canal Christian Dunker e o próprio sobre temas escolhidos através de comentários. P...

https://www.youtube.com/watch?v=w-8xWZbmLbU
27/05/2018

https://www.youtube.com/watch?v=w-8xWZbmLbU

Lacan revolucionou todos os pontos da psicanálise: da formação à pratica. Lacan responde a pergunta óbvia e importante: onde está o inconsciente? Está no fun...

" [...] é nocivo (diminui nossa potência de agir e de pensar) ridicularizar ou reprovar alguém dominado pelas paixões, p...
15/05/2017

" [...] é nocivo (diminui nossa potência de agir e de pensar) ridicularizar ou reprovar alguém dominado pelas paixões, porque isso não depende da livre decisão da mente. O único modo do homem que se guia pela razão ajudar os outros é nas palavras."

Baruch Espinoza (1632 - 1677), filósofo holandês.

30/03/2017

"A angústia surge do momento em que o sujeito está suspenso entre um tempo em que ele não sabe mais onde está, em direção a um tempo onde ele será alguma coisa na qual jamais se poderá reencontrar."
(Jacques Lacan, psicanalista francês)

Ótima entrevistaRecomendo a leitura.
17/07/2015

Ótima entrevista

Recomendo a leitura.

Em seu novo livro, Mal-estar, Sofrimento e Sintoma, o psicanalista brasileiro Christian Ingo Lenz Dunker elabora que os condomínios zuaram a mente da sociedade toda.

22/06/2015

"Você quer o que deseja?

O homem só se reconheceu como tal, quando constatou que, para viver, tinha o árduo encargo de pensar. Dada a máxima do cogito cartesiano “Penso. Logo, existo”.
Desde então o homem não pára de se fazer perguntas. E são essas perguntas, repetidas em suas diferentes formas pela história da humanidade, que nos trazem aos dias de hoje.
Depressão, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), Transtorno Bipolar, Transtorno de Personalidade Dissociativa, Transtorno de Personalidade Antissocial, entre todas as outras formas que encontramos de nos rotular e calar as incessantes perguntas: “Quem realmente somos?” “O que queremos?”
A vida se torna insuportável quando estas questões batem à porta, pois sofrer deste mal é o que faz de nós demasiadamente humanos. Tudo que existe na natureza não padece desse fardo, que é ser livre.
Veja seu jardim, ou sua planta que tenta preencher algum (in)cômodo do que é seu.
Veja a flor. A flor não tem escolhas. A natureza a fez flor, e a mesma está condenada a germinar, crescer, se reproduzir, fazer fotossíntese e morrer. Uma flor não escolhe entre ficar em casa ou sair com os amigos, entre fazer Engenharia ou fazer Gastronomia. Tudo aquilo que a flor é e que virá a ser, está em seu código genético e obedece a esse script instintual que a natureza lhe reservou.
Seu cachorro é assim, seu gato é assim. Apenas você, eu, nós, seres humanos, estamos condenados a ser livres, como diria o filósofo Jean-Paul Sartre (1905 – 1980 d.C.)
Eis nossa indelével marca crucial. A angústia. É nesse momento em que você chega em casa do trabalho, e inveja seu cachorro, inveja seu gato. É nesse momento em que você, ao entrar em casa, se depara com o in-cômodo da vida. Fazer escolhas.
Para fazer escolhas é preciso atribuir valor, para atribuir valor é preciso referências e assim vai. Assim, a angústia vai nos movendo a mais e mais questões.
E aquilo que tentamos calar é justamente o que nos move. E vejam que infortúnio, talvez seja, nossa única fonte de criação, segundo o psicanalista Jacques Lacan (1901 – 1981 d.C.)
Pois bem, eis que estamos sempre a protelar o nosso desejo, a escutar nossa angústia. Vivemos querendo e morremos, muitas vezes, sem desejar.
“Se eu tivesse aquela casa, eu seria mais feliz”. “Se eu tivesse aquele carro, eu estaria bem”.
Sempre o melhor carro, a melhor casa, é aquela que ainda vamos ter. E aí o tempo passa e você compra aquela casa, você compra aquele carro, e você não se completou. E é neste momento, em que ficamos órfãos de nossas próprias queixas, que a angústia mais nos toca. “Com o que me desculparei agora? Eu já tenho o carro. Eu já tenho a casa.”
É nessa hora que um bom psicólogo pode interceder. Para oferecer aquilo que, talvez, haja de mais caro nesse mundo frenético do time is money que vivemos: a escuta.
O psicólogo é (ou ao menos deveria ser) aquele que, diferentemente da maioria das pessoas no seu cotidiano, quando você diz o sintoma: “Eu estou com uma dor de cabeça...”, ele não te diga “Eu também.”. Pois ele sabe que sua dor de cabeça só você sabe como é, e não te rouba o direito de sentí-la.
E é aí, onde a aspirina é paliativa, onde aquele livro dos gurus da auto-ajuda como “Os 7 passos pra felicidade”, que você comprou (já desatualizado, pois agora lançaram “Os 8 passos para a felicidade”). É aí que você tem a percepção de que o caminho é você quem deverá achar por si só, e fazendo suas próprias escolhas.
Em psicanálise, dizemos que uma pessoa não procura análise pra acabar com o seu sintoma, mas sim porque ele parou de funcionar. Ele já não dá conta da angústia. Ele precisa falar.
Ora, se estamos condenados a ser livres, uma boa escuta do psicólogo não quebrará estas amarras, mas talvez nos ajude a encontrar uma maneira menos dolorosa de viver com elas."

por, Rafael Roso Bueno

Texto publicado no jornal da ACIA (Associação comercial ararense) em setembro de 2014.

"Penso. Logo, sou" (Descartes)"Sou, onde não penso" (Lacan)A despeito dos ideais da nossa modernidade, que benefícios um...
15/06/2015

"Penso. Logo, sou" (Descartes)
"Sou, onde não penso" (Lacan)

A despeito dos ideais da nossa modernidade, que benefícios uma abordagem ao sofrimento psíquico, para além de uma auto-ajuda, podemos observar?

Segue uma breve reflexão do tema e, logo mais, um texto de minha autoria.

https://www.youtube.com/watch?v=jQV9LfHvPwg

Qual a consequência de só pensar positivo, em acreditar que tudo vai dar certo? Será que isso funciona? Nesse vídeo, Pedro de Santi, psicanalista e professor...

10/06/2015

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Sou psicólogo formado pela UNESP/Assis-SP.
Com ênfase e experiência nas áreas de Psicologia Clínica, Psicanálise, Saúde Mental e Assistência Social.

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09/06/2015

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09/06/2015

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