Carla Nascimento Terapia Online

Carla Nascimento Terapia Online Narcisismo, Borderline e seus relacionamentos.

*Você conhece a Terapia Dialética Comportamental (DBT) que utilizo com meus pacientes con TPB?*A DBT é um tipo de psicot...
23/06/2025

*Você conhece a Terapia Dialética Comportamental (DBT) que utilizo com meus pacientes con TPB?*

A DBT é um tipo de psicoterapia criada especialmente para ajudar pessoas que sentem emoções muito intensas e difíceis de controlar. É muito usada no tratamento do Transtorno de Personalidade Borderline, mas também ajuda quem enfrenta depressão, ansiedade, automutilação, vícios ou dificuldades em relacionamentos.

🌻 *O que significa “Dialética”?*

"Dialética" é a ideia de que duas coisas opostas podem ser verdadeiras ao mesmo tempo. Por exemplo:

Aceitar quem você é hoje

E, ao mesmo tempo, trabalhar para mudar aquilo que te causa sofrimento

Ou seja, não é tudo “ou isso ou aquilo”. A DBT ensina a encontrar um meio-termo e a lidar com os extremos emocionais.

🔎 *Como a DBT funciona na prática?*

A DBT combina psicoterapia individual com treinamento em grupo de habilidades emocionais. Ela se baseia em 4 pilares principais:

1. Atenção Plena (Mindfulness)

Aprender a estar presente no momento, observando pensamentos e sentimentos sem se deixar dominar por eles.

2. Regulação Emocional

Entender melhor as emoções, nomeá-las e encontrar formas saudáveis de lidar com elas.

3. Tolerância ao Mal-Estar

Desenvolver estratégias para enfrentar crises e situações difíceis sem agir impulsivamente ou se machucar.

4. Habilidades de Relacionamento Interpessoal

Aprender a se comunicar com firmeza e respeito, dizer “não”, pedir ajuda e manter relações mais saudáveis.

🎯 *Qual o objetivo da DBT?*

Ajudar a pessoa a:

Sofrer menos com as próprias emoções

Agir com mais consciência e equilíbrio

Construir uma vida que faça sentido e tenha mais estabilidade

🥇 *Por que a DBT é tão eficaz?*

Porque ela não julga nem rotula. Em vez disso, acolhe a dor da pessoa e ensina ferramentas reais para mudar comportamentos destrutivos. É uma abordagem que combina empatia, validação e disciplina emocional.

✨ Se você se identifica ou conhece alguém que vive assim, envie esse post ou marque nos comentários.

💬 Quer aprender mais? Me chama no direct.

A expressão "febre emocional" não é um termo técnico oficial da psicologia ou da psiquiatria, mas vem sendo usada de for...
10/06/2025

A expressão "febre emocional" não é um termo técnico oficial da psicologia ou da psiquiatria, mas vem sendo usada de forma metafórica ou em algumas abordagens terapêuticas específicas para descrever um estado intenso e temporário de desregulação emocional.

O que seria uma “febre emocional”?

Assim como a febre fisiológica indica que algo no corpo não está bem e precisa de atenção, a “febre emocional” é um sinal de que o sistema emocional está em alerta, sobrecarregado ou tentando lidar com algo que não está processado. Pode se manifestar como:

Irritabilidade súbita

Crises de choro ou raiva

Ansiedade intensa

Pensamentos acelerados

Mudanças bruscas de humor

Embasamento teórico

Embora o termo não seja técnico, ele pode ser relacionado a conceitos científicos consolidados, como:

Desregulação emocional
É um conceito da psicologia clínica e da neurociência, especialmente presente em transtornos como o borderline e o transtorno de ansiedade generalizada. Envolve a dificuldade de modular emoções intensas.

Cérebro emocional e límbico
A neurociência mostra que, em situações de estresse ou trauma, a amígdala (região do cérebro responsável pela reação emocional) pode ser hiperativada, enquanto o córtex pré-frontal (responsável pela regulação racional) perde temporariamente o controle. Isso gera uma "tomada emocional" que se assemelha à ideia de uma “febre”.

Teoria Polivagal (Stephen Porges)
Essa teoria mostra como o sistema nervoso autônomo reage ao perigo real ou percebido. Durante uma crise emocional, o corpo entra em modo de defesa (luta, fuga ou congelamento), gerando sintomas que lembram a febre emocional.

Constelações Familiares e Psicologia Sistêmica
Em abordagens mais fenomenológicas, como a de Bert Hellinger, o termo “febre emocional” pode surgir como um sintoma de algo maior, como uma lealdade invisível ao sistema familiar ou uma emoção herdada que precisa ser reconhecida e processada.

Se quiser, posso te ajudar a escrever um texto com base nessa ideia para seu público, explicando o que é a febre emocional de forma acessível e acolhedora. Você quer isso?

Nem toda manipulação vem com gritos ou imposições. Às vezes, ela vem disfarçada de “carinho exagerado”.A avó narcisista ...
10/06/2025

Nem toda manipulação vem com gritos ou imposições. Às vezes, ela vem disfarçada de “carinho exagerado”.

A avó narcisista muitas vezes mina a autoridade dos pais de forma sutil:
✨ desautoriza regras
✨ oferece privilégios para "ganhar" o neto
✨ planta dúvidas na criança sobre quem está certo
✨ se coloca como vítima quando os pais impõem limites

Por trás disso, está a necessidade de controle e de ser o centro da atenção familiar — mesmo que às custas do bem-estar emocional dos netos e da harmonia familiar.

💬 Se você é pai ou mãe e sente que está sempre sendo “corrigido” ou “trocado” pela avó, preste atenção: pode ser um ciclo de manipulação emocional.

👉 Proteger seus filhos também é colocar limites — mesmo com quem você ama.
Você não está sendo “duro demais”. Está sendo responsável.



🔁 Compartilhe este post com alguém que precisa ouvir isso.
✍️ Nos comentários: você já viveu algo parecido? Como percebeu essa dinâmica?

A desinformação sobre o Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) alimenta o estigma e a vergonha. Conhecimento gera ...
31/05/2025

A desinformação sobre o Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) alimenta o estigma e a vergonha.
Conhecimento gera empatia. Informação salva vidas.
Compartilhe esse carrossel e ajude a acabar com o estigma sobre o TPB.

O sentimento de vazio existencial no Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é uma das experiências mais angustiant...
23/05/2025

O sentimento de vazio existencial no Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é uma das experiências mais angustiantes e comuns relatadas por quem convive com esse diagnóstico. Há várias explicações psicológicas e neurobiológicas para esse fenômeno:

1. Falta de identidade estável

Pessoas com TPB costumam ter dificuldade em construir e manter uma noção clara e coerente de si mesmas.
Resultado:

Sentem que não sabem quem são.

Mudam frequentemente de gostos, valores, objetivos ou aparência.

Isso gera uma sensação de "nada me preenche" ou "não sei o que me move".

2. Desconexão emocional

Muitos borderline enfrentam períodos de dissociação ou desligamento emocional.
Consequência:

Sentem-se "vazios por dentro", como se não tivessem emoções ou vínculos reais.

Isso pode ser um mecanismo de defesa contra sentimentos dolorosos, como abandono ou rejeição.

3. Carência afetiva primária

Muitas vezes, houve rupturas importantes nos vínculos afetivos na infância, como:

Invalidação emocional constante,

Negligência ou abuso,

Falta de um ambiente seguro para expressar sentimentos.
Esse histórico pode deixar uma "lacuna interna" difícil de preencher.

4. Dificuldade em tolerar o tédio e a solidão

O borderline muitas vezes busca estímulos intensos para fugir da dor psíquica.
Sem estímulos ou relações intensas, a vida parece sem cor, sem graça, sem sentido.

5. Crises existenciais pós-regulação

Após a estabilização dos comportamentos impulsivos (como automutilação ou abuso de substâncias), muitos pacientes se deparam com um "espaço interno" silencioso e vazio — que antes era ocupado por crises.
Nesse momento, surgem perguntas existenciais:

“Quem sou eu sem o caos?”

“O que faz a vida valer a pena?”





































Eu, você e seus outros: como ter uma relação mais leve com o Borderline revela o caminho para entender e se relacionar m...
23/05/2025

Eu, você e seus outros: como ter uma relação mais leve com o Borderline revela o caminho para entender e se relacionar melhor com quem vive as intensas oscilações emocionais do Transtorno de Personalidade Borderline (TPB). Com base na Psicologia Sistêmica, na Neurociência e na Terapia Dialética Comportamental, o livro oferece orientações práticas para proteger sua saúde emocional e construir vínculos mais saudáveis. Entre explicações claras e exercícios de reflexão, esta obra é um convite para transformar a convivência marcada pela instabilidade em relações mais conscientes, respeitosas e leves.

Compreender o outro é importante. Mas aprender a se proteger é essencial.

Carla Nascimento
Psicóloga
CRP 05/19760

Conviver com alguém que tem Transtorno Borderline pode ser desafiador. "Eu, você e seus outros" é um guia prático e acolhedor para quem busca compreender as...

"Quando você confronta o(a) narcisista com algo que ele(ela) fez de errado"– Refere-se a situações em que alguém tenta r...
22/05/2025

"Quando você confronta o(a) narcisista com algo que ele(ela) fez de errado"
– Refere-se a situações em que alguém tenta responsabilizar o narcisista por atitudes ou comportamentos prejudiciais.

"você não está discutindo com um adulto"
– Aqui, a metáfora indica que, apesar da aparência adulta, o narcisista pode reagir emocionalmente como uma criança imatura: com negação, raiva, vitimização ou ataque. A maturidade emocional costuma ser baixa.

"você está interrompendo um delírio"
– Isso quer dizer que o narcisista vive dentro de uma autoimagem inflada e ilusória (o “delírio”), onde ele está sempre certo, é especial e perfeito. Quando essa ilusão é confrontada com a realidade, ele reage como se estivesse sendo ameaçado ou humilhado — porque aquilo fere a imagem grandiosa que construiu de si mesmo.

Resumo:
Confrontar um narcisista não é como ter um diálogo racional com um adulto emocionalmente saudável. É como tentar puxar alguém para fora de uma fantasia que sustenta o ego dele — e isso geralmente gera resistência intensa e irracional.


Video novo no canal 🎉 🎉 🎉
21/05/2025

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Você já teve dificuldade para dizer “não” sem culpa? Ou para se expressar com firmeza sem parecer agressivo?Neste vídeo, eu te apresento a estratégia DEAR MA...

Susan David uma psicóloga pesquisadora em Harvard, diz que as emoções ditas “negativas” podem nos ajudar a ter uma vida ...
19/05/2025

Susan David uma psicóloga pesquisadora em Harvard, diz que as emoções ditas “negativas” podem nos ajudar a ter uma vida mais plena e feliz. Em seu livro Emotional Agility, 2016, ela relata o estudo em que entrevistou cerca de 70 mil pessoas e, um terço delas disse que procura evitar sentimentos como raiva, medo, luto. Temos uma ideia errônea de que, ser positivo o tempo todo indica que somos mais fortes e saudáveis emocionalmente. Mas essas emoções nos atingem o tempo todo e escondemos e repudiamos o tempo todo, como se não fossem legítimas, fazemos isso com nós mesmos e com aqueles que amamos. Quantas vezes a mãe nega que o filho tenha raiva do irmão, o obriga a fazer as pazes depois de uma briga, sem deixá-lo falar sobre a raiva ou mesmo senti-la como algo legítimo e verdadeiro? Da mesma forma fazemos isso em relação a morte, encontrando os mais diversos motivos para torná-la positiva e aceitável. Para pessoas com Transtorno Borderline, isso se intensifica: elas aprendem desde cedo que suas emoções são “demais”.
Então passam a escondê-las. Mas por dentro, essas emoções crescem, se acumulam e, muitas vezes, explodem — não por fraqueza, mas por falta de espaço seguro para existirem.

Essa tirania da positividade é cruel e ineficaz. A negação rígida da dor simplesmente não funciona. Quanto mais reprimimos as emoções negativas, mais fortes elas se tornam. Parece até que você consegue controlar a emoção quando a ignora, mas na verdade ela controla você. O que precisamos fazer é olhar nossas emoções e lidar com o mundo através delas como ele realmente é, algumas vezes bom outras vezes ruim. Ao aceitar incondicionalmente suas emoções você se abre para o autoconhecimento, ao sentir uma emoção negativa, não camufle, olhe para ela e se pergunte, o que essa emoção diz sobre mim?
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A estratégia DEAR MAN é uma técnica da Terapia Comportamental Dialética (DBT), criada por Marsha Linehan, para comunicar...
15/05/2025

A estratégia DEAR MAN é uma técnica da Terapia Comportamental Dialética (DBT), criada por Marsha Linehan, para comunicar-se de forma assertiva e eficaz, especialmente quando você precisa fazer um pedido, dizer "não", negociar ou defender seus limites.

Cada letra do acrônimo representa uma etapa:

D – Descrever

Descreva os fatos da situação, sem julgamentos ou interpretações. Seja objetivo.
Exemplo: “Você me interrompeu três vezes durante a reunião.”

E – Expressar

Expresse como você se sente e o que pensa sobre a situação, com clareza.
Exemplo: “Isso me faz sentir frustrado e desrespeitado.”

A – Afirmar

Diga claramente o que você precisa ou quer, sem rodeios.
Exemplo: “Gostaria que você me deixasse terminar de falar.”

R – Reforçar

Mostre os benefícios da mudança ou da colaboração.
Exemplo: “Se puder me ouvir até o fim, teremos uma conversa mais produtiva.”

M – Manter postura

Mantenha-se firme e calmo, mesmo diante de resistência. Não ceda à pressão.
Use linguagem corporal segura e contato visual.

A – Atenção plena

Foque na conversa, evite distrações. Ignore provocações e traga o foco de volta ao que é importante.

N – Não desistir/nem ser agressivo

Persista com firmeza, mas sem se tornar hostil. Defenda-se com respeito.

Resumo visual da técnica:

> DEAR = O que você diz
MAN = Como você diz

Essa técnica é especialmente útil para quem tem dificuldades com conflitos, culpa por dizer “não” ou tendência à submissão ou explosões.






















Endereço

Araruama, RJ

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 08:00 - 20:00
Terça-feira 08:00 - 20:00
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