Deborah Lemos - Psicóloga Clínica Infanto Juvenil

20/07/2025

A adolescência é uma fase marcada por intensas transformações — no corpo, nas emoções, nas relações e, principalmente, na forma como o jovem se enxerga. Em meio a tantas mudanças, é comum que a autoestima oscile, se fragilize ou se construa com base em comparações, exigências e validações externas.

A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) oferece ferramentas práticas e reflexivas para que o adolescente aprenda a identificar pensamentos distorcidos sobre si mesmo, desafiar crenças negativas e desenvolver um olhar mais realista, compassivo e fortalecido sobre quem é.

Com apoio terapêutico, o jovem aprende que não precisa ser perfeito, nem se encaixar em padrões para se sentir valioso — ele pode construir uma autoestima sólida, baseada em quem é de verdade, e não apenas no que o espelho ou os outros dizem.

17/07/2025

Em breve, um projeto especial vai nascer aqui…

Um espaço pensado com muito carinho, onde vamos usar a magia da imaginação, dos personagens e das histórias para transformar emoções em aprendizados e comportamentos em possibilidades.
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Em Agosto, as portas se abrem para essa nova jornada.
Por enquanto… vamos apenas sentir o cheirinho encantado no ar!

Em breve, mais detalhes.

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05/07/2025

A orientação de pais é uma parte essencial do tratamento psicológico de crianças e adolescentes na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC).

O comportamento da criança e do adolescente ocorre dentro de um contexto ambiental específico, sendo amplamente influenciado pelas interações familiares, padrões de educação, estilo parental e contingências reforçadoras presentes no ambiente doméstico.

Esse trabalho busca fortalecer a parceria terapêutica, ampliar a compreensão dos cuidadores sobre os fatores que mantêm e desencadeiam os comportamentos dos filhos, e instrumentalizá-los com estratégias baseadas em evidências para promover mudanças consistentes no ambiente familiar.

A Pixar é rica em personagens parentais com diferentes estilos, e eles podem ser ótimas metáforas para trabalhar modelos de educação parental na TCC infantil.

Você já parou para pensar qual pai/mãe da Disney mais se parece com você?

03/07/2025

Você já percebeu que os comportamentos do seu filho mudam nas férias escolares?

Aqui em casa, sinto várias mudanças — tanto no meu comportamento como mãe, quanto no do meu filho!

E isso tem tudo a ver com as contingências ambientais. Mas o que isso significa?
Bom, se nas férias os pais também estão de folga, há uma viagem planejada ou a casa está cheia de amigos e primos, as chances são grandes de as férias serem mais divertidas e agradáveis.

Mas sabemos que a realidade de muitas famílias é diferente: os pais continuam na rotina de trabalho, e os filhos, sem tantas atividades estruturadas, podem acabar vivenciando tédio, frustração ou comportamentos mais desafiadores.

🎯 O importante é lembrar que comportamento tem contexto, e ajustar as expectativas e rotinas pode ajudar a atravessar esse período de forma mais leve. Você também percebe essas mudanças por aí?

17/06/2025

Hoje vamos de Ursinho Pooh é um personagem riquíssimo para uso simbólico na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), especialmente com crianças, por seu jeito de SER. Ele é um excelente exemplo para abordar o respeito ao tempo e ao estilo de desenvolvimento individual, algo essencial quando falamos de crianças com dificuldades de aprendizagem ou necessidades específicas.

14/06/2025

O Pato Donald é um personagem clássico da Disney conhecido por seu temperamento explosivo, mas também por sua lealdade e afeto com os amigos e familiares.

Na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) infantil, ele pode ser um excelente recurso para trabalhar temas como impulsividade, regulação emocional, resolução de conflitos e reestruturação de pensamentos.

Essas observações são educativas e lúdicas. Não se deve diagnosticar personagens fictícios, mas sim usá-los como recurso simbólico para facilitar o entendimento da criança sobre si mesma.

O Donald tem um traço de irritabilidade, mas é o ambiente que o mantém preso no mesmo padrão emocional e comportamental.

O Donald não é só bravo — ele só aprendeu a se defender gritando. Mas ele pode aprender outro jeito! O Pato Donald não “é” nervoso — ele reage de forma impulsiva, provavelmente porque foi reforçado a fazer isso e não aprendeu estratégias melhores.

07/06/2025

31/05/2025

A mudança comportamental do personagem Stitch, da animação Lilo & Stitch, pode ser uma metáfora muito interessante para trabalhar conceitos da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), especialmente com crianças. Veja acima explico como o arco de transformação do Stitch se encaixa nos princípios da Terapia Cognitiva Comportamental.

10/05/2025

Na infância, comportamentos alimentares como comer em excesso ou recusar alimentos com frequência podem ser manifestações de processos emocionais e cognitivos internos.

A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) oferece uma lente valiosa para compreender e intervir nesses padrões, ao considerar a interação entre pensamentos, sentimentos e comportamentos.

Crianças que comem demais, muitas vezes, estão tentando regular emoções desconfortáveis como ansiedade, tédio, tristeza ou frustração.

A comida passa a funcionar como uma estratégia de alívio emocional – um “recurso rápido” para acalmar o que elas ainda não conseguem nomear ou lidar de outra forma.

Por outro lado, crianças que comem de menos podem estar reagindo a emoções como medo, ansiedade ou repulsa, muitas vezes associadas a experiências anteriores negativas com a comida (engasgos, rejeições, críticas ou pressão para comer).

A TCC, ao oferecer recursos lúdicos e concretos para explorar emoções e pensamentos, torna-se especialmente eficaz no atendimento infantil. Com empatia, escuta ativa e ferramentas adaptadas à linguagem da criança, é possível ajudá-la a desenvolver uma relação mais equilibrada com a comida — baseada não em medo ou compulsão, mas em consciência e cuidado com o próprio corpo. Siga

05/05/2025

Quem conhece minha trajetória profissional sabe o quanto sou empenhada e dedicada à minha profissão.

Atuo em São João da Boa Vista há mais de seis anos, e ao longo desse tempo uma necessidade foi se tornando cada vez mais evidente nos meus atendimentos com crianças e adolescentes: muitas delas enfrentam desafios com a alimentação. Algumas comem de menos, outras de forma compulsiva, e muitas vezes isso está ligado a algo que vai muito além do prato — está ligado às emoções.

Foi a partir dessa percepção e da vontade de oferecer um cuidado mais completo que me especializei na área dos transtornos alimentares e que nasceu o Clube das Emoções na Alimentação. Um projeto construído com muita dedicação e estudo em parceria com uma nutricionista especializada, que compartilha da mesma missão: ajudar crianças e adolescentes a desenvolverem uma relação mais equilibrada e consciente com a comida.

Aqui, entendemos que comer não é só uma necessidade física — é também um ato emocional. Por isso, unimos os conhecimentos da psicologia e da nutrição para acolher a criança de forma integral.

No Clube, a criança e o adolescente é orientada de forma lúdica e respeitosa. Trabalhamos questões como:
• Ansiedade relacionada à alimentação
• Compulsão alimentar
• Rejeição de alimentos
• Autoconhecimento emocional
• Criação de hábitos saudáveis
• Conexão com os sinais do corpo

Tudo isso em um ambiente acolhedor, pensado para que a criança se sinta segura e motivada a desenvolver uma nova forma de se relacionar com os alimentos — com mais equilíbrio, autonomia e bem-estar.

Porque quando a emoção encontra espaço para ser cuidada, o corpo responde com mais leveza e saúde.

Estamos prontas para acolher e transformar!
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25/04/2025

Psicólogos não têm varinha de condão, poções secretas ou palavras mágicas que resolvem tudo em um passe de mágica. Nosso trabalho é baseado em ciência, escuta, empatia e técnica.

Muitos pais chegam com o coração apertado, desejando que o filho “melhore logo”, “pare de fazer birra”, “obedeça mais” ou “fique menos ansioso”.
É compreensível. Ver uma criança sofrendo ou tendo dificuldades é doloroso.

Mas é importante lembrar: não existe solução rápida quando falamos de comportamento, emoções e desenvolvimento infantil.

O psicólogo não vem com fórmulas prontas.
Não há truques. Não há varinha mágica.
Há escuta. Há construção.
Há um processo que envolve a criança, o terapeuta e — essencialmente — a família.

Mudar um comportamento é também olhar o que está por trás dele.
Entender o que a criança está tentando comunicar.
Apoiar, nomear sentimentos, criar estratégias, oferecer segurança.

Psicologia infantil é afeto, ciência e paciência.
É plantar hoje o que florescerá com o tempo.

E embora não seja mágica, pode ser uma das jornadas mais bonitas de transformação que existem.

Nosso trabalho não é feito de truques ou soluções instantâneas. É ciência, escuta e parceria.

O psicólogo não entrega respostas prontas. Ele te ajuda a enxergar caminhos, entender seus padrões, lidar com suas emoções e desenvolver estratégias para enfrentar os desafios.

Se fosse mágica, seria fácil. Mas é real. E o real pode ser transformador.

17/03/2025

As emoções me acompanham…

Nestes 44 anos de vida as Emoções sempre me acompanharam e com elas aprendo sobre a resiliência e o verdadeiro sentido em SER e ESTAR.

As perdas me fizeram Triste mas ao mesmo tempo forte. Ela nos transforma. Temos que permitir experimentar certas dores para crescer.

As ALEGRIAS me trazem sentidos e grandes memórias afetivas.

A RAIVA me faz me tornar mais resiliente.

O Medo um aprendiz, me capacita e me faz crescer com muita paciência e sabedoria.

E dentro de muitas EMOÇÕES que crescemos e a cada ano me transformo. Sou uma eterna aprendiz.

Carrego no meu coração e no meu viver todas as Emoções. E como Psicóloga elas se tornam mais significativas. Como sou realizada e feliz por exercer essa profissão que tocam os corações e as emoções:

“O segredo, querida Alice, é rodear-se de pessoas que te façam sorrir o coração. É então, e só então, que você estará no País das Maravilhas”