Consulta Psicologica

20/11/2015

Podemos negar a dor; podemos nos isolar para não sofrer, podemos recordar sem que sintamos o que estamos contando; podemos vigiar compulsivamente para impedir que a dor se repita. Nenhuma dessas estratégias, entretanto, nos torna capazes de transformar dor em histórias, sofrimento em aprendizado, construção do presente, futuro. Não sofrer pode significar abrir mão de grande parte de nós mesmos. (Evelin Pestana, www.casaaberta.art.br, Psicanalise e Arte, Vila Mariana/SP)
Ilustração: autor desconhecido

12/11/2015

09/11/2015

Boa dia

Somos fortemente regidos pelo julgar, ao outro, a nós mesmos. O julgar não é um pensamento verdadeiro; é uma forma de agir impulsivamente. Quando estamos diante do que excede nossa capacidade de sentir, pensar; quando nos sentimos chocados, feridos, facilmente nos colocamos ou colocamos o outro no lugar de cúmplice, de agressor ou réu do destino. Não consideramos o quão fácil para o humano é metamorfosear seus sofrimentos ao invés de fazer deles uma obra humana. O grande desafio é nos tornarmos menos moralistas, menos violentos, mais humanos. O verdadeiro pensar, diferentemente do julgar, instala o novo, nos abre para uma nova realidade. Julgar nada constrói; o verdadeiro pensar é feito para humanizar. (Evelin Pestana, Casa Aberta - Página, Psicanálise, Artes, Educação)
Ilustração: Andrius Kovelinas

05/10/2015

Diante de uma situação de crise, podemos assumir uma posição ativa ou passiva. Em qualquer uma dessas posições, entretanto, nossas idealizações a respeito de nós mesmos e dos outros determinam o quanto - e como - estamos envolvidos no sofrimento do qual nos queixamos. Podemos persistir no sofrimento como forma de não vermos as nossas, as limitações do outro. Nas crises dos relacionamentos, quaisquer que sejam eles, o mais primário em nós se impõe: toda crise revela o que em nós pede para ser reconhecido, lido, sentido, reescrito. (Evelin Pestana, Casa Aberta - Página, Psicanálise, Artes, Educação)
Ilustração: Alexey Terenin

30/09/2015

30/09/2015

• Emoções Infantis
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• Emoções infantis são excessivamente intensas ou contidas.
• Emoções infantis são seguidas por um conflito interno, geralmente entre culpa e vergonha de um lado, e da raiva do outro, acompanhadas por sensações corporais desagradáveis. Este conflito pode persistir por muito tempo depois que a situação desagradável acaba. Mesmo se você estiver objetivamente certo, tais emoções podem lhe mostrar que há uma parte de você que se sente ameaçada ou culpada. Algumas emoções infantis podem se sentir bem temporariamente, mas o conflito interno permanece.
• Emoções infantis minam a sua energia e, se prolongada, resultam em estresse e fadiga.
• Emoções infantis o convencem de que você está indubitavelmente certo e que a outra pessoa está indubitavelmente errada.
• Emoções infantis fazem você se sentir desconfortável e duvidar de si mesmo, o que pode motivá-lo a criticar e encontrar mais falhas em outras pessoas.

Às vezes, os detalhes no comportamento de outras pessoas provocam emoções fortes. Podemos nos tornar facilmente convencidos de que essas emoções fortes são justificadas, mesmo que o nosso senso comum nos diga o contrário. Isso geralmente acontece em relacionamentos íntimos, uma vez que despertam nossas emoções mais profundas. Nesses momentos, é difícil parar de pensar sobre o comportamento da outra pessoa e assumir a responsabilidade por nossas emoções - mas em muitos momentos, isso é o mais importante a ser feito e traz muitos benefícios.

30/09/2015

"A mudança não é algo que devemos temer... Pelo contrário, é algo que devemos saudar. Pois, sem a mudança, nada neste mundo jamais iria crescer ou florir, e ninguém neste mundo jamais iria avançar para se tornar a pessoa que está destinada a ser."