Verediana M. Dias - Psicóloga Clínica

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Quantas coisas você diz não querer viver, sentir? E quantas dessas coisas você termina vivenciando ou gostaria de experi...
29/12/2024

Quantas coisas você diz não querer viver, sentir? E quantas dessas coisas você termina vivenciando ou gostaria de experienciá-las?

Muitas pessoas dizem não querer viver certos contextos, contudo, suas ações, as levam exatamente para aquele lugar negado.

É preciso integrar o que se deseja viver, ou seja, fala e ação. Adultos podem sustentar seus queres.

Dar conta de viver o que se deseja, sem negar os desejos, por medo do ridículo ou do que os outros irão pensar, é sustentar a própria vida.

Olhe aí dentro de você e se conecte com o que quer viver e viva, sinta com autenticidade. Sustente suas escolhas. Você pode e deve viver seus sonhos, desejos, e experiências de forma genuína.

E você, o que tem negado a si mesmo, mas, na verdade, gostaria de vivenciar, sentir?

Psicóloga Verediana Moreira Dias | CRP-24/02018

Li este poema pela primeira vez em 2003, e chorei.À época, meu pai comprou uma coleção de livros (daqueles que passavam ...
16/11/2024

Li este poema pela primeira vez em 2003, e chorei.

À época, meu pai comprou uma coleção de livros (daqueles que passavam vendendo nas escolas) e entre os livros, tinha um dos poetas brasileiros (abordando os estilos de época da nossa literatura).

Passava horas lendo e sentindo aqueles poemas.
O bicho foi um daqueles que me atravessou a alma. Ainda muito imatura para nomear o que senti, mas com uma sensibilidade aguçada para dar conta de compreender o desconforto trazido pelo que Manuel Bandeira denunciava.

Enquanto lia, criava a cena em minha cabeça e quando me deparei com "O bicho, meu Deus, era um homem", desabei. Era uma realidade e ainda continua sendo.
Por vezes, vemos pessoas "catando comida entre os detritos". Esta é uma realidade que chega forte, que dilacera, que perturba e desassossega.

Ficou em mim, o impacto do primeiro contato com este poema e até hoje quando o leio, me sinto inquieta, indignada e impotente.

Manuel Bandeira conseguiu em poucas linhas nos fazer olhar e se angustiar diante de uma realidade que, de tão comum, se tornou um cenário naturalizado (não vista).

O bicho nos faz lembrar da nossa humanidade, e nos faz sentir envergonhados, constrangidos e impotentes diante das realidades desumanas, não distantes da nossa realidade protegida e segura.
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Psicóloga Verediana Moreira Dias | CRP-24/02018

Viver o luto é viver dias de muita escuridão. É difícil trazer cor novamente, é um processo que exige muito de nós. O lu...
03/11/2024

Viver o luto é viver dias de muita escuridão. É difícil trazer cor novamente, é um processo que exige muito de nós. O luto traz muitas dores e medos. É preciso lidar com uma parte nossa que nem sabíamos que existia.

É difícil lidar com o quão pequenos somos e ao mesmo tempo buscar forças, sabe-se lá de onde para lidar com a falta que o outro deixa em nós.

Amar sempre será um risco necessário. O risco de perder e lidar com a dor de perder e saber que é este risco que movimenta a vida e nos faz humanos.

Que possamos descobrir no dia a dia a riqueza dos afetos para que possamos viver todo o potencial que o amor nos oportuniza.

Se é para viver a dor do luto, que seja então, de muita entrega e envolvimento do amor genuíno.

A dor não passa, mas aprendemos a lidar com ela. A dor só existe, porque amamos, amamos verdadeiramente alguém. Fomos envolvidos, amamos e fomos amados.

Para você que vive a dor do luto, eu apenas desejo que você sinta, é sentindo-a que você encontrará luz e cor.

É sentindo tudo que precisa sentir que conseguirá dar sentido a sua dor e continuar existindo. Somos capazes de nos reinventar em meio a tantas dores!

Confie em mim, essa dor eu conheço de perto!
Então, sinta e viva, você deve isso aos seus amores (os que estão presentes em vida e os que estão presentes em seu coração)!

Viver é honrar todo o amor experienciado!

Como diz a música: "Só enquanto eu respirar | Vou me lembrar de você", quem vai não deixa de existir em nós. Os afetos construídos ultrapassam barreiras do tempo e espaço, são eternos em nós.

Psicóloga Verediana Moreira Dias | CRP-24/02018

Na vida adulta somos atravessados por uma realidade totalmente diferente daquela outrora pensada. O sentimento de descon...
29/10/2024

Na vida adulta somos atravessados por uma realidade totalmente diferente daquela outrora pensada. O sentimento de descontinuidade traz consigo a realidade de tudo aquilo que não seremos/teremos, mas desejamos ser/ter.

O medo passa a ocupar o lugar de todas as coragens. As certezas se tornam incertas. As respostas para tudo são ocupadas por muitas dúvidas.

Descobrimos, muito tarde, que ser responsável pela própria vida não é tão bom quanto pensávamos que seria (a culpa passa a ser nossa).

Nos deparamos com a nossa maior prisão: a liberdade de escolher.

Ser adulto é sustentar o lugar de incertezas, medos e muitas consequências. É lidar com as próprias dúvidas e com as dúvidas dos outros. É saber compartilhar a própria bagagem emocional, sem deixar que se misture com a bagagem do outro.

São tantas nuances que a vida adulta nos traz: medo e coragem, erros e acertos, escolhas, consequências e arrependimentos.

Contudo, se olharmos bem, é um lugar privilegiado. Podemos escolher! Talvez, a questão esteja em não termos aprendido a fazer escolhas assertivas, pois, muitas vezes, nos tornamos prisioneiros das consequências daquilo que julgamos ser a melhor decisão.

Com o tempo, passei a perceber que nenhum adulto é tão adulto quanto mostra ser. E foi libertador enxergar essa realidade (eu não estou sozinha!). Estamos todos tentando fazer alguma coisa daquilo que ficou em nós.

Chegamos na vida adulta com muito mais dúvidas que respostas e, talvez, seja a partir de então, que começamos a trilhar nossa caminhada enquanto adultos desbravadores de tantas experiências únicas, genuínas, profundas e, por vezes, doídas.

A fase adulta é uma das fases mais difíceis da vida, não temos manual, não temos a quem pedir e muito menos a quem culpar. Somos responsáveis pelos caminhos que seguimos. Lidar com as consequências de nossa decisões é nossa maior liberdade e, ao mesmo tempo, nossa maior prisão.

Viver a adultez é um eterno equilíbrio entre o confronto do que poderia ter sido e o que dá para ser feito.

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Psicóloga Verediana Moreira Dias | CRP-24/02018

O apego seguro, oportuniza a criança explorar o ambiente, a conhecê-lo, a arriscar, porque sabe que está segura, caso ha...
09/10/2024

O apego seguro, oportuniza a criança explorar o ambiente, a conhecê-lo, a arriscar, porque sabe que está segura, caso haja algum imprevisto. Tem em quem confiar para conhecer seus limites.

Quando adultos, a confiança que tínhamos em alguém, passa a ser em nós, justamente, porque tivemos um modelo de base afetiva segura.
Explorar o ambiente na vida adulta, signif**a viver as relações, a profissão, as amizades, fazer escolhas e, mesmo o medo se fazendo presente, ele não paralisa, porque aprendemos a confiar em nós e na nossa capacidade de se reinventar, porque um dia, alguém (pais, curadores) validou nossos esforços e nossas quedas.

Muitas vezes, a confiança em si será aprendida em um processo de psicoterapia, um lugar seguro para que o cliente/paciente possa explorar o mundo, construir seus limites e conhecer a si mesmo (muitas vezes, se conhecer é desafiador).

A falta de autoconfiança pode nos trazer prejuízos signif**ativos para nossas vidas, nos paralisando em momentos em que a ação se faz necessária. O mundo é sentido como um lugar perigoso, deixando a pessoa sempre em alerta, como se a qualquer momento, fosse acontecer alguma coisa ruim.

Apesar dos prejuízos, é possível desenvolver formas de se enxergar e ocupar seu lugar no mundo.

Psicóloga Verediana Moreira Dias | CRP-24/02018

Já parou para pensar sobre o quanto de respostas nos são apresentadas a todo instante sobre nós, sobre o outro, sobre a ...
19/09/2024

Já parou para pensar sobre o quanto de respostas nos são apresentadas a todo instante sobre nós, sobre o outro, sobre a vida, mas não temos condições de compreender, entender, enxergar?

Me questiono com frequência: "O que ainda não consigo ver dentro deste contexto/situação?".

É um exercício incrível! Experimente se questionar também.

Dentro do que você tem vivenciado, o que ainda não conseguiu ver? Provavelmente, as respostas já estão aí, só falta o tempo certo para as perguntas.

É incrível que quando você aprende a se permitir vivenciar o processo e dar conta de sustentá-lo, tudo passa a fluir, tudo f**a mais leve.

A psicoterapia é um espaço seguro que pode auxiliar você a se questionar e refletir sobre as respostas e, a partir de então, buscar caminhos alternativos, caso necessário.

Psicóloga Verediana Moreira Dias | CRP-24/02018

Sugestão de leitura: Tudo é rio de Carla Madeira. Contudo, esteja preparado (a) para lê-lo, pois mexe com todos os nosso...
16/09/2024

Sugestão de leitura: Tudo é rio de Carla Madeira. Contudo, esteja preparado (a) para lê-lo, pois mexe com todos os nossos sentidos.

São vários personagens em que as histórias se entrelaçam, nos levando a entender como nossa construção ao longo da vida se esbarra em nosso presente. E o quanto de tudo aquilo que negamos, determina muitas de nossas ações, sem que tenhamos controle disso.
Tudo é rio nos mostra que todos nós temos lá nossas questões, nossas dores e nossas sombras.

A autora coloca em palavras, conseguindo nomear muitos sentimentos que nos atravessam e que, por vezes, não somos capazes de fazê-lo, mostrando assim, sua sensibilidade e a profundidade, a qual cada personagem foi pensado e construído.
Somos envolvidos por cada página, cada capítulo.
É fascinante como cada personagem tem algo a nos ensinar!

Venâncio, meu personagem favorito, nos faz refletir sobre vários pontos do que é ser homem e o lugar que vão ocupando ao longo da vida. Também nos faz pensar na quantidade de "Venâncios" que encontramos pela vida.
Homens machucados, feridos pela falta de afeto e quanto essas lacunas os impedem de viver todo o potencial dos relacionamentos.

Enfim, não irei dar mais spoilers. Leiam e tirem suas próprias conclusões.
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Psicóloga Verediana Moreira Dias

Não aceite passar pela vida sem saber sobre você. Seja curioso(a) sobre quem você é.Se permita compreender mais sobre o ...
04/09/2024

Não aceite passar pela vida sem saber sobre você. Seja curioso(a) sobre quem você é.

Se permita compreender mais sobre o porquê de suas escolhas, o porquê dos seus medos, o porquê de suas ações.

Se aprofunde em você!

Seja um especialista quando o assunto for você para que o outro não fale, não decida por si e, principalmente, para que possa se levantar em sua defesa quando for necessário.

Conhecer a si mesmo, oportuniza ao indivíduo ter clareza de suas próprias prisões e, assim, buscar possíveis saídas de maneira mais consciente.

Não dê ao outro o direito de falar sobre si e de si, sem conhecimento sobre quem você é. Se especialize em você!
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Psicóloga Verediana Moreira Dias | CRP-24/02018

No processo de psicoterapia, o cliente se desnuda emocionalmente, tendo a possibilidade de lidar consigo mesmo, olhar pa...
03/09/2024

No processo de psicoterapia, o cliente se desnuda emocionalmente, tendo a possibilidade de lidar consigo mesmo, olhar para o que dói e entender a dimensão de sua dor sentida e o porquê dói.

A psicoterapia é um lugar de diálogo aberto, no qual, os medos, resistências, negações se fazem presente e aos poucos, vão dando espaço para a confiança, segurança e entrega.

A psicoterapia é modelo de afeto, diálogo, escuta ativa, no qual há a possibilidade de aprender mais sobre si e os impactos de suas vivências ao longo da vida, oportunizando buscar a autorresponsabilidade ao invés de culpados.

Para saber mais sobre você e seu funcionamento no mundo e entender o porquê de alguns comportamentos se fazerem presentes, mesmo trazendo prejuízos emocionais, busque o autoconhecimento por meio da psicoterapia.

É preciso conhecer para transformar!
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Psicóloga Verediana Moreira Dias | CRP-24/02018

"A forma como aprendemos a falar sobre nós e a nos perceber tem  a ver com nossa comunidade verbal, tem a ver com o inve...
01/09/2024

"A forma como aprendemos a falar sobre nós e a nos perceber tem  a ver com nossa comunidade verbal, tem a ver com o investimento parental e afetivo disponível no ambiente durante nosso processo de desenvolvimento.

As interações mais íntimas e profundas da vida adulta, nos possibilita colocar em prática o que aprendemos ao longo do nosso desenvolvimento sobre afetos, cuidados, respeito e vulnerabilidade.

São também nessas interações que nos esbarramos no desrespeito, no medo da solidão, da rejeição, do abandono; são nas relações que somos atravessados ou atravessamos o outro.

Se você vem de um lugar, no qual, o investimento afetivo era pobre ou limitado, enquanto adulto, você pode buscar formas de desenvolver um novo olhar sobre si e sua forma de ser com o outro. É possível desenvolver um olhar amoroso, cuidadoso e respeitoso para si mesmo, de forma genuina.

O amor próprio diz sobre uma percepção que construímos sobre nós na relação com o outro, por isso, é muito difícil se amar genuinamente quando não tivemos modelos e/ou nossas relações foram pobres ou limitadas afetivamente; essa ideia vendida de que você tem de ter amor próprio é falaciosa e pode gerar muito sofrimento, quando o sentimento de insuficiência se faz presente.

Se é no se relacionar que aprendemos sobre nós, por meio do olhar do outro, logo, suas relações atuais dizem muito sobre como você aprendeu a se ver e se sentir no mundo.

E, aí, como estão suas relações? Como o outro se relaciona com você e como você se relaciona com o outro? Olhar para as possíveis respostas, acalma ou gera desconfortos?

A psicoterapia oportuniza o autoconhecimento para que você possa compreender sua forma de ser, e assim, buscar construir caminhos mais leves, genuínos, sem a necessidade de agradar para se sentir aceito.
É necessário entender o que signif**a ter amor próprio e o que signif**a amar a si mesmo.

O autoconhecimento liberta!"

Obs.: continuarei a falar sobre este tema em outro post.
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Psicóloga Verediana Moreira Dias | CRP-24/02018

Vamos pensar um pouquinho sobre essa frase?A ideia vendida de que o amor suporta tudo tem feito muitas pessoas confundir...
22/08/2024

Vamos pensar um pouquinho sobre essa frase?

A ideia vendida de que o amor suporta tudo tem feito muitas pessoas confundirem falta de respeito, cuidado, atenção e afeto com o amor.

Quando você aceita tudo e não limita o outro, você o autoriza a fazer o que e como quiser no relacionamento (seja lá qual for: família, amigos, cônjuges e etc.).

Cuidado: amor não tem a ver com desrespeito, desaparecimento de si na relação (na qual só você cede para tentar caber no mundo do outro).

Então, se aceitar tudo não é amor, o que te mantém em relacionamentos que o adoecem?
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Psicóloga Verediana Moreira Dias | CRP-24/02018

Oi, pessoal!!!Vim aqui para falar um pouquinho sobre mim no contexto profissional. Percebi que tem novas pessoas chegand...
29/01/2024

Oi, pessoal!!!

Vim aqui para falar um pouquinho sobre mim no contexto profissional. Percebi que tem novas pessoas chegando, então, é justo que saibam um pouquinho de minha atuação.

Sou Bacharel em Psicologia há nove anos.
Após a graduação, estudei alguns temas e sempre que tenho oportunidade, busco aperfeiçoamento.

Fiz vários cursos de formação na área clínica e social, grupo de estudos, minicursos, congressos, imersões e etc..

Sou especialista em Psicologia Organizacional e do Trabalho (Instituto Cotemar) e especializanda em Terapia Comportamental (FASA), Metodologia e Didática do Ensino Superior (FAROL), Psicoterapia Analítico Funcional - FAP (CECONTE) e Neuropsicologia (FABEX).
Também sou mestranda em Saúde e Educação (UNAERP).

Sou encantada pela Orientação Parental (por sentir necessidade e não ter tido contato com a temática na época da graduação, é uma das áreas que estudos desde então). Fiz vários cursos tudo para compreender cada vez mais este universo.

Outra área que me faz brilhar os olhos é a Psicologia do Desenvolvimento, quanto mais estudo, mais quero compreender.

Atualmente, estou como coordenadora e professora universitária do curso de Psicologia da Faculdades Associadas de Ariquemes - FAAr.
Atuo como psicóloga clínica no Centro Especializado em Reabilitação - CER.
E faço atendimento clínico no particular, apenas online.
Faço supervisão individual e em grupo para psicólogos.
Além disso, faço atendimentos a mães, pais e responsáveis que têm interesse em conhecer sobre o seu papel no desenvolvimento emocional de seus filhos.

Enfim, tem muito mais, mas, por enquanto, é isso.
Em outro momento, volto com mais informações e falo sobre meu lado pessoal. Rsrs.

Caso tenha interesse, dúvida, curiosidade sobre meu trabalho, envie um direct, escreva nos comentários ou envie uma mensagem WhatsApp, o link de acesso está na bio.

Até,

Psicóloga Verediana Moreira Dias | CRP-24/02018

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