22/03/2023
De modo diverso ao que muitos pensam, não tem relação com misticismo, não é religião, e também não está associada à astrologia,
muito pelo contrário, é uma terapia complementar, reconhecida pela Organização Mundial da Saúde, integrada ao Sistema Único de Saúde e aplicada em vários Tribunais de Justiça em nosso país e no mundo, o que espelha a seriedade e importância do método.
A técnica da Constelação Sistêmica Familiar, na verdade, se trata de uma terapia integrativa, um olhar afetuoso para as memórias que carregamos, e que estão correlacionadas aos nossos antepassados, ou, à
pessoas que nos foram, de algum modo, importantes, buscando, com simplicidade e ao mesmo tempo
profundidade, onde estão as raízes de variados problemas que podem ser facilmente em nossas vidas
encontrados.
Como uma terapia complementar, ela pode ser adotada em conjunto, com o acompanhamento psicológico e apoiar um tratamento médicos contudo nunca os substituindo. Pode ainda servir de amparo em situações não alcançadas pela medicina, como em casos que se busca olhar para dificuldades recorrentes com o relacionamento, para a profissão, para a prosperidade que reluta em ser encontrada, ou para o estudo que se mostra tão difícil.
De modo diferente, a constelação encontra naquele que a busca, a força para a solução de suas próprias dificuldades, afinal, o primeiro passo para a libertação é a vontade de encontrar a liberdade.
Quando se trata de Constelação Sistêmica Familiar, não se fala em sessões.
A técnica em si consiste em materializar uma dinâmica de representação do sistema familiar, montada com as informações trazidas consciente e inconsciente pelo Constelado, onde, com amor, deixamos de focar o aparente, e vislumbramos o que existe por detrás dele.
Assim, ao olhar para o não resolvido, para aquilo que ainda dói, restabelecer, na situação hoje enfrentada, o pertencimento à compensação e a ordem,
compreendendo que não existem culpados, e assim deixar de tentar encontrar explicações e teorias
complexas para justificar nossas falhas, justificativas que mais nos ajudam a regredir do que progredir.
(Continua nos comentários)