Psicólogo - Thiago Soares Campoli

25/03/2019

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04/10/2017

Na última quarta-feira (27/09) eu e a psiquiatra Gisele de Souza Teixeira falamos sobre suicídio na palestra "Suicídio: mitos e verdades, da abordagem ao tratamento" realizado pelo Centro Acadêmico Samuel Pessoa.
Foi um encontro muito valioso à saúde mental! Agradeço ao C.A de Medicina, aos participantes e, especialmente, a Gisele pela oportunidade de esclarecermos sobre este tema, que afeta milhões no mundo inteiro! A interação entre cada área do conhecimento humano mostra-se importante para alcançar um melhor tratamento alvo; nesse caso, a saúde mental.

04/09/2017

RELAÇÕES ENTRE ESCLEROSE MÚLTIPLA E PSICOLOGIA
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Uma tempestade acontecia fora da casa do Alex. A chuva era tão intensa que portas e janelas balançavam. Luzes apagadas, velas acesas. Alex encarava a janela, franzindo a testa, com a esperança de que suas emoções fizessem a chuva parar.
- Alex, está irritado? - Perguntou sua mãe
- Estou fazendo a chuva parar. - Respondeu.
- Alex, a chuva não irá parar porque você está bravo. A chuva acontece. Há dias de sol e há dias de chuva. Não podemos controlá-la...
Alex interromepeu dizendo:
- Quero que a chuva pare! Estou com medo!
- Sei que está. A tempestade está forte. Quero que entenda que não podemos controlá-la, mas podemos vivê-la. Este medo é normal, mas é passageiro. O medo vai passar. Amanhã, o sol vai vir. Vivencie esta chuva como uma oportunidade de aprender algo a mais, algo que o sol não pode nos dar. Sempre aprendemos...
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De fato, não podemos controlar a esclerose múltipla e, por isso, esta condição se assemelha com a situação vivenciada pelo Alex. Existem eventos em nossas vidas que não temos controle, mas podemos controlar como vamos reagir a eles, como as nossas emoções, pensamentos e comportamentos. A raiva do Alex não mudará a chuva, porém, Alex pode aceitar que a chuva caia.
A ciência ainda não desenvolveu a cura da esclerose múltipla, mas há fármacos que conseguem interromper o avanço da doença, possibilitando que algumas funções do corpo sejam preservadas. Apesar das limitações, há muito que pode ser feito!
Aceitar não significa desistir, se render, desligar-se das coisas. Aceitar é voltar-se para situação e ser amigável com ela, mesmo quando não gostamos dela. Aceitar é abraçar a compreensão de como as coisas são.
A EM é uma condição complicada e cultivar a compaixão parece ser um caminho adequado do que sentir raiva. A compaixão nos faz ver a vida com outros olhos, tornando a doença menos agressiva.
A Psicologia pode contribuir de diversas formas utilizando na terapia técnica de:
*ACT (Terapia de Aceitação e Compromisso)
*Mindfulness
*FAP (Psicoterapia Analítico Funcional)
*TCR (Terapia por Contingências de Reforçamento)
*Entre outras.

19/08/2017

Para entender a Esclerose Múltipla (EM) é necessário dar um passo para atrás. Vamos entender primeiro sobre os neurônios. Os neurônios são células que formam o tecido nervoso. Por elas passam os impulsos elétricos que as células utilizam para se comunicarem. A velocidade de um impulso pode chegar a 200 m/s (720 km/h)!! Como os neurônios conseguem? Não estão sozinhos. Nós, assim como outros organismos, possuímos células que facilitam os impulsos elétricos, as mielinas. Pelo fato das mielinas não serem contínuas nos neurônios, elas são capazes de fazer com que os impulsos elétricos saltem, aumentando, assim, sua velocidade. Por isso que quando colocamos a mão no fogo, rapidamente temos um reflexo.
Muitos estudiosos definem a EM como uma doença que afeta o sistema nervoso, outros, preferem definir como uma desordem desmielinizante. Apesar de pontos de vistas diferentes, a EM afeta o sistema nervoso, tanto neurônio quanto mielina. A sua causa ainda não está clara, mas há estudos que focam nos mecanismos genéticos e ambientais para explicar a etiologia.
A destruição da mielina e a degeneração axonal resultam em lesões no sistema nervoso, principalmente em nervos ópticos, tronco cerebral, medula espinhal e substância branca periventricular. Por isso que quando uma pessoa afetada pela EM diz que não consegue aguentar para ir ao banheiro, de fato não consegue. A comunicação das funções internas são prejudicadas, fazendo que pessoa não consiga entender se quer ou não ir ao banheiro.
O que é importante até agora sobre a EM? A EM não tem uma causa definida; ela afeta o sistema nervoso; a comunicação dos neurônios é prejudicada.
Mas como a Psicologia pode ajudar? Como uma ciência do comportamento pode ajudar uma condição biológica, até então, irreversível? Na segunda postagem irei explicar sobre esta relação! :)
Referência
http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/BUOS-8VVNRK/disserta__o_vers_o_final.pdf?sequence=2

Nesta animação, a Esclerose Múltipla (EM) e os seus sintomas são explicados. Também lhe mostra o que você pode fazer em relação aos sintomas.

16/08/2017

16/08/2017