Psicóloga Bruna Martins

Psicóloga Bruna Martins • Formada em Psicologia pela Unesp/Assis
• CRP 06/171353
• Mestra em Educação pela Unesp

Pedi pro ChatGpt criar uma imagem baseada nas nossas conversas.Muitos elementos que estão aí me representam, mas muitos ...
26/06/2025

Pedi pro ChatGpt criar uma imagem baseada nas nossas conversas.
Muitos elementos que estão aí me representam, mas muitos deles se devem aos últimos tempos e últimos estudos para esse concurso.
Enfim, voltando pra casinha. Mas agora como professora substituta.
Viva a universidade pública 😊

Sustentar os nossos nãos diários é tarefa muito difícil. Dizer não, apesar de muito importante, muitas vezes não basta; ...
16/04/2025

Sustentar os nossos nãos diários é tarefa muito difícil. Dizer não, apesar de muito importante, muitas vezes não basta; precisamos sustentar os nossos limites, e pra isso, é preciso estar diariamente em contato e respeitando as nossas necessidades e sentimentos. Dentre diversas preocupações que passam pela cabeça, temos a clássica: mas o que o outro vai pensar de mim? Vai pensar que eu sou uma pessoa ruim, vai me deixar só, vai brigar comigo, vai ficar frustrado...e aí parece muito mais confortável no momento ficarmos frustrados, ao invés de frustrarmos o outro.

A longo prazo, percebemos que não. Pode ter parecido uma decisão mais confortável naquele momento, mas que abriu ainda mais espaço pro outro fazer o que bem entender dos nossos limites, e não se responsabilizar pelas próprias frustrações. Acabamos por nos colocar em um ciclo que parece não ter fim...mas o fim, é exatamente o início. Delimitar os limites. De novo. E tentar sustentá-los.

mental

No nosso cantinho de (quase) todo dia ⚘️
11/10/2024

No nosso cantinho de (quase) todo dia ⚘️

Ouvi essa frase em uma vídeo-aula de psicanálise. O professor falava do que chamamos na teoria de "ego ideal", uma instâ...
08/08/2024

Ouvi essa frase em uma vídeo-aula de psicanálise. O professor falava do que chamamos na teoria de "ego ideal", uma instância psíquica que decorre dos ideais de perfeição dos pais que introjetamos, e tanto buscamos com o objetivo de corresponder às expectativas. Acho curioso o quanto parece que essa frase foi retirada de algum poema ou conto.

Essa frase conversa comigo; eu presumo que ela pode conversar com você também. A gente adoece psiquicamente quando ficamos presos em alguma idealização; "se não for assim, eu nem quero". Adoecemos quando não admitimos outra ideia a não ser àquela perfeita de si mesmo, que pode ter origem lá na infância, mas que permanece até hoje. Contribuímos para que ela permaneça. Temos responsabilidade nesta prisão; porque, afinal, quem nos tirará dela a não ser nós mesmos?

É de se apaixonar mesmo esse eu perfeito, que não falha nenhum dia, que se alimenta bem, que estuda bem, que trabalha bem, que compra bem, que se relaciona bem, que vive bem. Só que o apaixonamento, como diria Ana Suy, não pressupõe a existência do outro, da alteridade, do que eu odeio. Quando nos apaixonamos, idealizamos o que vemos de nós nos outros. Quando nos apaixonamos pela idealização de uma ideia de si mesmo, podemos não ver o que é mais autêntico do nosso mundo interno, o eu real.

E o eu real falha. O eu real, por mais que procure negar a raiva, inveja e ciúme, sente dor de cabeça. Toda vez que explode, que se esquece, se frustra. Toda vez que se alimenta mal, que estuda mal, que trabalha mal, que compra mal, que se relaciona mal, que vive mal. Mas é o eu real que é capaz de amar; porque quando amamos, também odiamos. Quando amamos, nos aproximamos do que tem dos outros nos outros. Quando amamos o eu real, também o odiamos; aí o eu perfeito pode até sentar pra conversar, mas logo enxergamos o quanto nos faz bem permitir que o eu real tenha cada vez mais espaço dentro de nós.

Por mais que não pareça: precisar de ajuda não é ser fraco. É ser humano.
26/06/2024

Por mais que não pareça: precisar de ajuda não é ser fraco. É ser humano.

Sobre o que mais ansiamos em termos de psicoterapia: mudança.
18/06/2024

Sobre o que mais ansiamos em termos de psicoterapia: mudança.

Sobre a importância de tolerar a tamanha frustração de quando nos deparamos com as incertezas                           ...
06/06/2024

Sobre a importância de tolerar a tamanha frustração de quando nos deparamos com as incertezas

Encontrei esse trecho no livro "Tudo é Rio" de Carla Madeira. Literatura real, esta, que nos faz ir ao encontro com a no...
04/04/2024

Encontrei esse trecho no livro "Tudo é Rio" de Carla Madeira. Literatura real, esta, que nos faz ir ao encontro com a nossa humanidade. Eu gosto muito das palavras que, juntas, nos fazem sentir um baita alívio de, por vezes, descobrirmos coisas horríveis sobre nós mesmos.

Estamos sempre em busca da tal felicidade; essa busca, pulsão de vida, procura pela satisfação, pelo prazer. É uma busca necessária; afinal, sem ela, qual o sentido de viver? O que nos moveria, se não, a felicidade?

Mas a vida....ahhh, ela não é só feita disso. É preciso navegar, e o oceano, em diversos momentos, é água brava. "A vida cobra"; seu contraponto, a morte, está à espreita. Podemos tentar nos defender dela, a todo custo, mas ela está ali, logo em frente; inclusive, dentro de nós, nas nossas limitações, nos nossos defeitos, nas nossas crueldades.

Quando estamos com raiva, sentimos muita vontade de explodir, de agir com agressividade. Conforme vamos amadurecendo, pe...
03/02/2024

Quando estamos com raiva, sentimos muita vontade de explodir, de agir com agressividade. Conforme vamos amadurecendo, percebemos que em algumas situações não devemos e nem podemos explodir, principalmente não toda hora. Temos que "engolir sapo".

Engolir sapo pode ser uma reação mais saudável do que ter uma reação explosiva e agressiva, especialmente em situações específicas, como no ambiente de trabalho por exemplo, ou até mesmo no trânsito. Pode ser menos perigoso. Mas pode haver um sofrimento ao engolir sapo: ficamos remoendo e remoendo, o sapo vai voltando, ele precisa de algum destino, precisamos, de alguma forma, por o sapo pra fora.

Há formas de digerir o sapo. Precisamos entender o porquê aquela situação específica nos deu tanta raiva, e o mais importante: em que lugar interno aquele sapo ficou intalado. Até para, em situações semelhantes, o sapo se torne mais fácil de ser digerido.

Claro que, a depender do sapo, esse processo é mais fácil ou mais difícil. Até a depender do nosso humor no momento, do que a gente vem pensando. Mas a partir da psicoterapia, por exemplo, podemos ter auxílio ao identificar, compreender e até digerir os diversos sapos que precisamos engolir, regurgitar e até mesmo rejeitar durante a vida.

Quantas vezes não penso ou não escuto na clínica o quão difícil é tomar uma decisão. Isto porque, ao escolher, nós renun...
26/01/2024

Quantas vezes não penso ou não escuto na clínica o quão difícil é tomar uma decisão. Isto porque, ao escolher, nós renunciamos algo, ou algumas outras possibilidades. Nos sentimos como naqueles jogos ou filmes interativos da Netflix: dependendo do que escolhemos, nosso futuro pode mudar drasticamente.

Nos questionamos: "será que estou tomando a melhor decisão? Será que vou me arrepender dela no futuro? E se eu optasse por algo diferente, meu futuro seria melhor?" Ah....os "E Se's"...Os "E Se's" visam antecipar o futuro, para nos protegermos do que consideramos ser um sofrimento possível, para tentarmos ter controle sobre o mundo e não nos sentirmos tão submetidos ao outro, à vida, à mortalidade.

Mas eu tenho más notícias. Dificilmente não nos sentiremos assim. Inclusive, quando tentamos controlar o mundo (de forma inconsciente, claro), acabamos tomando decisões pensando em um nós do futuro, e não em um nós do presente. E o nós do futuro não existe. Ele é apenas um sinal da existência de uma ilusão de imortalidade [por vezes, necessária para continuarmos vivendo].

E você vai me perguntar: "então como paro de tentar pensar sobre e controlar o futuro? Como vivo mais o presente?". Acredito que vivemos mais o presente quando nos sentimos assim, submetidos e vulneráveis diante do mundo, do futuro. Quando acontecem situações, boas ou ruins, que nem pudemos sequer imaginar ou supor em um passado remoto. Quando precisamos, com urgência, do outro pra desabar, pra comemorar ou pra nos ajudar a tomar uma decisão.

Nunca cessará de ser difícil essa coisa de renunciar pra poder escolher. Mas é necessário para conseguirmos dar conta da vida (e da nossa própria mortalidade).

Disponibilizando alguns horários para a agenda 2024 💫Ofereço atendimentos psicológicos online de abordagem psicanalítica...
16/01/2024

Disponibilizando alguns horários para a agenda 2024 💫

Ofereço atendimentos psicológicos online de abordagem psicanalítica. Para saber mais, é só enviar uma mensagem por aqui ou pelo WhatsApp, disponível na minha biografia 😊

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