08/09/2025
Muita gente olha para os resultados do exame acreditando que, se está “dentro da faixa de referência”, está tudo bem. Mas nem sempre é assim. E o mais preocupante: nem todo profissional sabe interpretar esses números de forma integrada, enxergando os sinais que o corpo dá antes da doença aparecer. A ferritina, por exemplo, é muito mais do que um simples número no seu exame. Ela é um biomarcador silencioso de inflamação crônica, envelhecimento precoce e risco metabólico oculto — sinais que muitas vezes passam despercebidos.
⚠ Quando está elevada, pode estar relacionada a anemia, hemocromatose ou a processos inflamatórios que o corpo vem tentando sinalizar há anos. Ignorar isso traz consequências.
🔥 O excesso de ferritina libera ferro livre, que reage com o oxigênio e forma radicais livres altamente reativos. Essas moléculas destroem membranas, proteínas, lipídios e mitocôndrias — nosso centro de energia celular.
🧠 No cérebro, esse acúmulo está associado a processos de neurodegeneração, especialmente no hipocampo, região responsável pela memória e pela aprendizagem.
❤ No coração, a inflamação persistente favorece a oxidação do colesterol LDL, contribuindo para a formação de placas ateroscleróticas e aumentando o risco de doenças cardiovasculares.
⚡ Além disso, a ferritina elevada pode comprometer a produção de energia, desregular hormônios, afetar a função renal, tornar o controle glicêmico instável, enfraquecer a imunidade e prejudicar cognição e memória.
🚨 O mais assustador: isoladamente, a ferritina pode passar batida nos exames se não houver uma análise clínica estratégica e integrada. O perigo está em não investigar o porquê de ela estar alta.
👉 Seu corpo fala antes da doença aparecer. Escute os sinais!