01/05/2024
🚨ALERTA🚨
O que é Pseudoterapias ?
Moriana & Gálvez-Lara (2020) definem pseudoterapias como uma substância, produto, atividade ou serviço que supostamente objetiva promover uma melhora da saúde, mas que na verdade não conta com o respaldo adequado de conhecimentos científicos ou evidências que garantam sua eficácia e segurança.
Alguns exemplos de terapias, que não tem eficácia comprovada cientificamente, como homeopatia, reiki, florais, parapsicologia(mediunidade, espiritismo científico), micro fisioterapia, cristaloterapia, radiestesia, cromoterapia, reflexologia, geoterapia.
Quais são os riscos da pseudociência?
Os riscos das pseudociências ultrapassam a simples desinformação. Hoje, segundo pesquisas, o Sistema Único de Saúde brasileiro oferece 29 práticas integrativas baseadas em teorias que não podem ser cientificamente comprovadas, o que coloca em risco o paciente, além de representar desperdício de dinheiro público.
As três principais consequências que o uso de pseudoterapias pode ter sobre os pacientes e sobre a própria psicoterapia:
Em primeiro lugar, técnicas pseudoterapicas são potencialmente prejudiciais por si só, pois não possuem comprovação empírica, são potencialmente manipulativas e/ou sugestivas e frequentemente não avaliam seus riscos de forma adequada.
Em segundo lugar, mesmo intervenções inofensivas acabam causando prejuízos aos pacientes de forma indireta, já que estes acabam gastando tempo e dinheiro em intervenções que não lhes trarão retorno algum, ao invés de estarem investindo esses recursos em intervenções realmente eficazes.
Por fim, o uso de técnicas pseudocientíficas acaba deteriorando os fundamentos científicos da psicoterapia clínica, o que pode levar a uma diminuição na qualidade das produções subsequentes e prejudicar a credibilidade da psicoterapia e a confiança do grande público nos pesquisadores e profissionais.
E acreditem, a coisa só piora, aqui embaixo eu deixei um link de 12 terapias malucas, confiram....🤣😱🫨🤯😵💫
A ciência tem levado a inúmeros avanços na medicina e na saúde, de transplantes de órgãos a tratamentos com hormônios. No entanto, é preciso ter cuidado com o que chamamos de medicina, já que, do outro lado do espectro, há a pseudociência