
16/07/2025
Já dizia Freud e Jung, o que a gente vive na infância impacta o resto dos nossos dias. É tão importante olharmos pra isso! Não basta sabermos, racionalmente, que nossos pais deram o seu melhor, que estavam em desequilíbrio, que não sabiam o que estavam fazendo quando te trataram de uma determinada forma. Por alguma razão (que nem Freud explica!), essa criança que fomos, principalmente dos 0 aos 7 anos, continua com sua energia viva e atuante em nosso subconsciente.
Sendo assim, se você por alguma razão não se sentiu vista, se sentiu rejeitada, abandonada, criticada, cobrada, essas dores permanecem aí dentro, no seu nível subconsciente. E você, quando adulta, passa a atrair diversas situações pra continuar sendo…rejeitada, cobrada, abandonada, criticada.
Pode parecer loucura tudo isso, mas fato é que a gente atrai aquilo que emana. Então, se a ferida ainda não foi completamente curada, emanamos a energia dessa dor. E pela lei da atração que a física quântica explica passamos a atrair situações energeticamente compatíveis com nossas dores. Aí existe uma oportunidade maravilhosa: a de enxergar o que o universo estampa bem na nossa cara. “Ei, tem essa dor aqui, olha pra ela”.
Quando olhamos pra dor, saímos da lama, da areia movediça, da zona de conforto, e enfrentamos o desconforto de nos depararmos com lembranças que podem nos fazer chorar, sentir tristeza, vazio, raiva. Mas sabe o que? Esse é o caminho para a nossa libertação, amigos. Passamos a enxergar e a acolher esses momentos com mais carinho e compaixão por nós mesmos.
Fonte: Karina Miotto