Clinica Terapêutica de Psicologia Valdenise BarbosaΨ Psicóloga Ψ

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A infidelidade é uma ferida que corta mais fundo do que as palavras podem expressar. Quando a confiança se transforma em...
07/02/2025

A infidelidade é uma ferida que corta mais fundo do que as palavras podem expressar. Quando a confiança se transforma em traição, a dor sentida é um eco constante na mente e no coração. Lembro-me do momento em que descobri a verdade, aquela revelação que parecia me abalar até os alicerces.
Tudo o que eu pensava conhecer, tudo o que construí, desmoronou-se diante de mim como um castelo de cartas.

A dor foi imediata, um nó no estômago que nunca desaparecia.
Lágrimas escorrevam pelo meu rosto enquanto tentava entender como alguém que eu amava poderia fazer isso comigo.
Senti o mundo parando por um instante, e nesse vazio me perdi em uma espiral de perguntas:
O que eu fiz de errado?
Não fui o suficiente?
Como pôde isso acontecer?

A traição não só fere, mas também semeia a semente da dúvida.
Comecei a questionar tudo.
As risadas compartilhadas, as promessas, aqueles momentos que pareciam ser apenas nossos; tudo era tingido de um novo significado em que a desconfiança parava como uma sombra.
A ilusão da relação desvanecia-se, e com ela, a imagem da pessoa que eu pensava conhecer.

À medida que o tempo avançava, a mistura de raiva e tristeza se tornava esmagadora. Lembrei das vezes que ignorei meus instintos, dos sinais que ignorei em nome do amor. Senti-me presa em uma teia de enganos, não só por ele, mas também por mim mesma, por não querer ver o que era tão claro.
A culpa estava envolvida em meus pensamentos: eu deveria ter previsto isso?

A infidelidade não dói apenas pela traição em si, mas pelo golpe na autoestima, pela perda da imagem que tínhamos de nós mesmos nessa relação.
Fiquei me perguntando se eu seria digna de amor, se meu valor dependia da lealdade de outra pessoa.
Mas, no meio desse mar de confusão, uma faísca de clareza começou a surgir.

A dor da infidelidade também pode ser um ponto de viragem.
Com o tempo, entendi que traição não define quem eu sou.
Cada lágrima derramada tornou-se um lembrete da minha força.
Aprendi que mereço amor autêntico, e que a lealdade é um pilar fundamental em qualquer relacionamento.

Embora ainda haja cicatrizes, também há crescimento.
A infidelidade me ensinou a valorizar as relações que construo a partir da confiança e da comunicação.
Percebi que o amor não tem que ser perfeito, mas tem que ser sincero.
E assim, aqui estou eu, com o coração um pouco mais sábio, aprendendo a soltar o que não me serve mais e abraçando novas possibilidades.

A infidelidade doeu, e vai acontecer por um tempo, mas nessa dor há espaço para reconstrução e para definir o que eu realmente quero na vida.
Decidi que não vou deixar que uma traição defina meu futuro; em vez disso, escolho aprender, crescer e amar de novo, com a certeza de que mereço o melhor.....

29/01/2025
A ligação e suas consequências.Bert HellingerAgora, quando o homem toma a mulher como sua esposa, e a mulher toma o home...
29/01/2025

A ligação e suas consequências.
Bert Hellinger

Agora, quando o homem toma a mulher como sua esposa, e a mulher toma o homem como seu homem, o casal consome o amor como homem e como mulher. Essa consumação do amor tem efeitos profundos na alma. Através dela, homem e mulher se ligam de forma indissolúvel. Depois, eles não estão mais livres, mesmo que quisessem.

Vou explicar isso através de alguns exemplos:
Por que é doloroso quando um casal se separa? Por que, em uma separação, ocorrem esses confrontos tão violentos? E por que esses sentimentos dolorosos de fracasso e culpa ocorrem em uma separação?

Tudo isso acontece porque existe um vínculo. Quando um homem e uma mulher, ligados pela consumação do amor, se separam e, posteriormente, procuram e encontram novos parceiros, logo perceberão que o vínculo com um segundo companheiro não é o mesmo que com o primeiro, porque o primeiro vínculo continua agindo.
Assim, também o sentimento de dor e de culpa na separação de um segundo companheiro é menor do que com o primeiro, e com um terceiro casal ainda é menor, e a partir do quarto, quase não dói.

Uma vez, um homem me disse que estava procurando um relacionamento estável e duradouro.
Perguntei-lhe: Quantas relações sérias você já teve?

Ele respondeu: - Sete. - Então, podes esquecer. Você não pode mais estabelecer relações duradouras.

Ele me perguntou: - Não há solução?
Eu respondi: - Sim, há uma. Se respeitares e reconheceres essas sete mulheres; se pegares com amor aquilo que te deram e honrares, e se dentro de ti recolheres tudo o que te foi dado para depois trazeres para a nova relação, então terá a possibilidade de ser alcançado.

O facto de existirem laços anteriores não significa que nenhuma relação posterior possa ser alcançada. Ora, só se consegue se a relação anterior for respeitada e reconhecida. Quando trabalho com pessoas que se encontram nesta situação, peço, por exemplo, ao homem que diga à sua primeira mulher: "O meu amor dura".

Esta é uma linda frase. Assim, a primeira mulher é respeitada e reconhecida e, regra geral, reconciliada.
Onde isso não acontece, surgem problemas estranhos, pois o casal anterior é geralmente representado na nova relação por um dos filhos, sem que este filho ou ninguém mais tenha consciência disso.

Livro: Alcançando o amor no casal. Bert Hellinger

Endereço

Bagé, RS

Telefone

+555399523621

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