
23/04/2025
Amar é, muitas vezes, tocar feridas que nem sabíamos que ainda doíam.
Em dois meses, compreendi que os relacionamentos não vêm para nos completar mas para nos revelar.
Cada troca, cada silêncio, cada gesto de afeto me ensinou mais sobre mim mesma do que anos de estudo.
Como psicanalista, vejo com ainda mais nitidez o quanto os vínculos conscientes são espelhos e também pontes.
Eles mostram, ampliam, rasgam velhos véus... e nos convidam à coragem de permanecer.
Quando o encontro é verdadeiro, ele não só acolhe ele cura.
E quando há presença, mesmo diante dos medos, o amor não estagna: ele transforma.
Viver isso tem sido um mergulho íntimo e intenso.
Sigo aprendendo: comigo, com o outro, com a vida.