Psicóloga Sophia Sahd

04/07/2025

Esqueci minha chave, deve ser TDAH! Frase que parece inofensiva, né? Com uma baita desinformação por trás 🥲🥲🥲

TDAH não é esquecer uma coisa ou outra de vez em quando. É viver num cérebro que tem dificuldade de organizar, focar, manter o ritmo, lembrar de tarefas básicas, controlar impulsos… E tudo isso na maior parte dos dias, em vários contextos da vida.
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Não é só distração, é um atraso que vira vergonha ou bagunça que vira culpa. É uma tentativa de melhorar sozinho o tempo todo e cair sempre na mesma frustração.
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Tem gente vivendo isso há anos achando que é “sem noção”, “relaxado” ou “ansioso demais”, porque nunca ninguém explicou que pode ter um motivo pra esse padrão tão repetitivo.
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Esse post não é pra te colocar numa caixinha. É pra te fazer pensar. Se você se viu ali, busca um profissional! Se não, respeita quem vive isso de verdade. Mas, por favor, não transforma TDAH em desinformação. Isso só atrasa quem já passa a vida tentando acompanhar.

Psicóloga Sophia Sahd
2025 CRP 12/22507

01/07/2025

Você já sabe como é viver com medo, né? Sabe o que é acordar com o peito apertado, viver com o freio de mão puxado, andar com os ombros tensos como se estivesse SEMPRE esperando o pior. Sabe como é engolir palavras, adiar decisões, se encolher nos próprios sonhos pra caber nas expectativas dos outros. Você já aprendeu a sobreviver.

Aprendeu a evitar conflito, esconder sentimento, fingir que está tudo bem só pra não parecer fraca. Já fez escolhas com medo, permaneceu em lugares por medo, e aceitou menos do que merece… Adivinha? Também por medo.

Mas e se você decidisse experimentar outra coisa? E se, você se desse a chance de viver com coragem? Não tô falando de ausência de medo, essa não existe. Tô falando de fazer mesmo com medo. De escolher a si mesma mesmo sem garantia… De ir com o coração tremendo, mas ir.

Talvez assumir que a vida que você quer exige movimento e posicionamento. E talvez, se esconder atrás do perfeccionismo, da desculpa do “não é o momento” ou da ideia de que você precisa estar mais pronta, esteja te brecando. 😶😶😶

Você já viveu demais tentando se proteger. Agora, se dá a chance de viver de verdade. De sentir orgulho da pessoa que você está se tornando. De ser inteira, não perfeita, mas honesta consigo. Viver com coragem não é confortável. Mas é bom dimaaaaiiii, e a liberdade é um preço que o medo nunca vai pagar, pode ter certeza.

Psicóloga Sophia Sahd
2025 CRP 12/22507

30/06/2025

⚠ O CURSO DSM-5-TR ESTÁ NO AR!

Que estudar é necessário e se atualizar também, vocês já sabem, né? Mas, com a e , você vai além da teoria! Vai entender o DSM-5-TR na prática, com quem sabe ensinar de forma clara, ética e atualizada.

Pra quem quer mais segurança na escuta, mais precisão na clínica e menos dúvida na hora de nomear o que o paciente sente. Tá d+++++! Já estou com o meu acesso e começo a estudar hoje 💙

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Psicóloga Sophia Sahd
2025 CRP 12/22507

27/06/2025

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23/06/2025

Parece que em algum momento a gente entendeu que, todo fim precisa ser barulhento. Que quando algo não serve mais, precisa ter briga, mágoa, rompimento, justif**ativas longas ou portas batendo. Creio que a vida, com sua BRILHANTE and MAGNÍFICA sabedoria silenciosa, ensina que nem sempre é assim. Alguns ciclos não se encerram no grito, mas no silêncio de quem amadureceu.

Às vezes, não é alguém te machucando, não é uma decepção específ**a, nem um episódio que transbordou o copo. É só sobre perceber que… ✨você✨ não é mais a mesma pessoa. Que aquilo que antes parecia lar, agora te prende. Que aquilo que te fazia feliz, hoje te pesa. Que aquilo que te completava, hoje te limita.

E, nesse momento, vem um tipo de dor que não faz estardalhaço, mas que tem que ter culhão, viu? A dor de reconhecer que cresceu. Que ficou maior do que aquele espaço. Que não cabe mais no que, por tanto tempo, te pareceu confortável.

E nem sempre as pessoas entendem. Nem sempre quem ficou e vê você se afastar em silêncio, vai compreender que não se trata de orgulho, frieza ou ingratidão. Mas, você precisa se respeitar e quem sabe entender que insistir seria desonesto DEMAIS contigo.

Não é justo se apertar pra caber onde não cabe mais. Nem tentar se encaixar num molde antigo, sendo que hoje você se tornou alguém completamente diferente. Tudo certissímo não ter uma grande explicação, não fazer escândalo ou não dramatizar.

Algumas saídas são autocuidado. Alguns afastamentos não são rejeição, são só amor-próprio. Sei lá, amadurecer é entender que nem todo ciclo se fecha no barulho… É isso.

Psicóloga Sophia Sahd
2025 CRP 12/22507

18/06/2025

É muito fácil olhar de fora e pensar, “se fosse eu, faria diferente”, ou “se fosse eu, jamais aceitaria isso”. Fácil falar, né? Difícil é sustentar o próprio caminho. Difícil é fazer bem feito na própria vida, enfrentar os próprios medos, encarar as próprias incoerências e se manter firme nas escolhas que diz acreditar.

Muita gente gasta um tempo absurdo observando, julgando e analisando a vida dos outros… Enquanto deixa a própria vida estacionada, largada, esquecida. E talvez, esse movimento até seja inconsciente. Quando eu olho pra vida do outro, eu tiro o foco de mim. Eu evito encarar o desconforto que é perceber que talvez… Eu não tô fazendo o meu melhor por mim.

Porque fazer no outro é hipotético, é leve, é seguro, é fácil. Agora… Fazer no meu? Na minha vida? Aí envolve coragem, comprometimento, disciplina e MUITA autorresponsabilidade.

E se eu te falasse que talvez, no fundo, esse tempo que você perde julgando como os outros conduzem suas escolhas, é só um jeito de não olhar pro quanto você tem evitado conduzir as suas? 😶😶😶

Ao invés de gastar o seu tempo apontando o que faria no lugar dos outros, experimenta se dedicar a fazer no seu. É só isso que te leva pra frente. Ninguém vence a vida vivendo a vida dos outros.

Psicóloga Sophia Sahd
2025 CRP 12/22507

16/06/2025

Ninguém ensina a gente a perder! Ninguém prepara para o silêncio que f**a e o vazio que não se preenche.

E, de verdade, nem deveria ter que preparar. Porque o luto não é um erro da vida. Ele faz parte dela 😶 A gente só sente tanto porque amou, porque se importou, porque aquele pedaço fazia sentido no nosso mundo. E perder é como se o mundo, por alguns instantes (ou muitos), perdesse o próprio sentido também.

O luto não é sobre esquecer, nem sobre fingir que não doeu, muito menos sobre ser forte o tempo todo. É sobre abrir espaço pra dor… Pra saudade, pra confusão ou para o nó que às vezes nem tem nome.

E entender que não existe um jeito bonito, organizado ou linear de atravessar isso.
Tem dia que parece que você superou… No outro, é como se tudo desmoronasse de novo. E tudo certo. Porque faz parte.

O luto é o jeito que sua alma encontrou de te ensinar a continuar. De outro jeito! De um jeito que, agora, inclui a ausência.

E, olha… Isso não signif**a esquecer. Signif**a, aos poucos, construir um novo signif**ado. Um novo jeito de viver com aquilo que ficou.

Se hoje tá pesado, respira. Isso não é fracasso. Não é fraqueza. É “só” o seu coração tentando entender como é viver depois daquilo que te mudou pra sempre. E sim! Vais conseguir. Mas, primeiro, pode doer. E tudo bem doer. ❤️‍🩹

Psicóloga Sophia Sahd
2025 CRP 12/22507

09/06/2025

É bom saber que ainda existem tantas primeiras vezes guardadas pela vida. Tantos começos possíveis, mesmo quando achamos que tudo já chegou ao fim. GOSTOSO demaissss, pensar que a vida não esgotou sua criatividade com nossas vidas.

Ainda existem manhãs que vão nascer de um jeito completamente novo, mesmo que o sol continue sendo o mesmo. Tem cheiro de café em alguma padaria que ainda vai nos fazer parar no tempo. Tem música que ainda vai tocar no exato momento em que o coração estiver precisando de colo e tem abraços que ainda nem demos (essa é minha parte preferida), que vai curar alguma dor que a gente nem sabia que estava ali.

O mais bonito é saber que essas primeiras vezes não são privilégio de quem está começando agora. Elas são um direito de quem permanece com o coração curioso. De quem não se fecha. De quem, mesmo depois das quedas, ainda escolhe levantar e perguntar: O QUE MAIS A VIDA TEM PARA ME MOSTRAR? 🥹

Mas… Será que você tem se permitido encontrá-las? Ou está vivendo num modo automático, como se já tivesse visto o melhor da festa, como se não valesse mais a pena dançar?

Às vezes a gente se protege tanto das decepções que acaba se blindando também das descobertas. Diz “tanto faz” pra não se frustrar. F**a onde é seguro pra não se perder. Mas no fundo… A vida acontece mesmo é quando a gente arrisca se emocionar de novo. Quando diz “sim” pra um convite inesperado, quando não foge daquilo que sente, quando troca o controle pela confiança de que ainda tem beleza no inesperado.

Você pode se surpreender com o quanto ainda tem para viver. O 🌎 ainda tem mil versões de você, que você nem conheceu. Versões que só aparecem quando você se dá a chance de tentar mais uma vez, diferente dessa vez.

Então… Se permita. Cada primeira vez, ao meu ver, é um lembrete. Lembrete de que você tá vivooo! E viver (viver mesmo) é um privilégio de quem se abre para o novo, mesmo sem garantias. A vida ainda tem muitas primeiras vezes te esperando. E talvez, elas estejam mais perto do que você imagina. Você só precisa ir!

Psicóloga Sophia Sahd
2025 CRP 12/22507

03/06/2025

03/06/2025

Você não precisa de mais um sinal. Não precisa de carta, mapa astral, tarô, nem de alguém vindo de fora te dizer o que, no fundo, você já sabe. O que você precisa… É de coragem 😦😦😦

Coragem pra olhar de frente para TUDO aquilo que você vem empurrando, fingindo que não vê, tentando convencer a si mesmo que não é tão sério assim. O problema não some só porque você ignora. Ele só se esconde atrás das desculpas que você criou pra não ter que lidar com ele.

“Não é o momento”, “Quem sabe depois”, “Talvez eu esteja exagerando”… Quantas vezes você já se contou essa história?
Sério mesmo, quantas?

Sei que dói encarar. Dói admitir que aquele ciclo já não te faz mais bem. Que aquela relação não te nutre mais. Que aquele lugar não te cabe mais. Dói aceitar que, talvez, você tenha se traído várias vezes só pra caber onde já não existe espaço pra quem você se tornou.

Mas, por mais desconfortável que seja, existe uma força gigantesca do outro lado da honestidade. Existe leveza em parar de se enganar. Existe liberdade em simplesmente se escutar de verdade, sem enganações, sem máscaras e sem tentar justif**ar o que sente.

O universo não precisa te responder. A vida não precisa te dar mais pistas. O desconforto que você sente já é o sinal. O cansaço, a ansiedade, a irritação, aquela sensação de não se encaixar mais… TUDO isso é sua própria alma te pedindo mudança.

No fim das contas, não é para f**ar sentado esperando respostas mágicas. É para criar (ou tentar) coragem pra fazer o que você já sabe que precisa ser feito. A vida não muda quando você entende. Ela muda quando você escolhe. Pensa nisso!!!

Psicóloga Sophia Sahd
2025 CRP 12/22507

30/05/2025

Sabe aquele momento em que você tá ali… De frente pra geladeira, abrindo e fechando sem nem saber exatamente o que tá procurando? Ou quando se vê, de repente, comendo rápido, sem pensar, sem fome… Só vai colocando pra dentro, como se aquilo fosse acalmar alguma coisa dentro de você?

Pois é. Isso tem nome. E não… Não tem absolutamente nada a ver com falta de força de vontade. 🥴🥴🥴

A compulsão alimentar não é só sobre “gostar muito de comer”, não é sobre exagerar de vez em quando, nem sobre ser preguiçosa ou descontrolada. Ela acontece quando a comida vira uma tentativa (muitas vezes desesperada) de preencher um espaço que não tem nada a ver com fome.

Às vezes é pra aliviar uma angústia que ninguém vê. Às vezes é pra se distrair do próprio pensamento. Às vezes é pra se anestesiar de um sentimento que pesa demais. Só que depois… Vem aquele outro peso. O da culpa, da vergonha, daquela pergunta que dói: “por que eu faço isso comigo?”.

E eu te entendo. Sei que não é simples. Ninguém acorda querendo comer até passar mal. Ninguém escolhe viver nessa guerra interna, onde parece que uma parte quer te proteger e a outra te machuca.

A questão é que, quando a comida vira refúgio, ela também vira prisão. E talvez você já tenha tentado de tudo: dieta, jejum, lista de alimentos proibidos, promessa que “segunda eu começo”. Mas no fundo… Você sabe. Não resolve. Porque nunca foi sobre comida.

É sobre como você aprendeu a lidar (ou a não lidar) com suas emoções. É sobre tudo aquilo que você sente e não sabe exatamente o que fazer com isso. É sobre querer sumir… E, ao mesmo tempo, querer se sentir viva de algum jeito.

Existe um caminho que não envolve dieta, culpa ou autopunição. Um caminho de cuidado, de escuta e de compreensão. Porque comida não é o problema. E você, definitivamente, também não. Se fez sentido… Pensa! E, quem sabe, esse pode ser o primeiro passo pra você se olhar de um jeito diferente. 💌

Psicóloga Sophia Sahd
2025 CRP 12/22507